135 resultados para Croton cajucara. Inibidor. Corrosão. Biocorrosão. DCTN.Pseudomonas.
Resumo:
FUNDAMENTO: A disfunção erétil afeta um grande número de homens no mundo e os inibidores de PDE 5 (iPDE5) estão entre os principais métodos de tratamento desses pacientes. O consumo social de álcool e o ato sexual apresentam uma relação considerável. Portanto, a associação entre álcool e iPDE5 pode ocorrer. O carbonato de lodenafila é um novo iPDE5 desenvolvido por uma empresa brasileira. OBJETIVO: Avaliar a repercussão cardiovascular do carbonato de lodenafila, associado ou não ao álcool, assim como as alterações na farmacocinética que esta associação possa determinar. MÉTODOS: Estudo realizado com 15 voluntários sadios que receberam em momentos diferentes o carbonato de lodenafila (CL) na dose de 160 mg em jejum, CL (160 mg) com álcool, ou somente placebo. Esses pacientes foram monitorados por 24 horas, sendo avaliado o quadro clínico, a pressão arterial (PA), a frequência cardíaca (FC), o intervalo QT e também os dados de farmacocinética. RESULTADOS: O carbonato de lodenafila, isoladamente ou associado com álcool, não determinou alterações clínicas significativas na PA ou FC, embora tenha ocorrido diminuição da PA estatisticamente significativa após 4 horas, nos voluntários que receberam medicamento e álcool, assim como um aumento da FC após 6 horas nos pacientes que receberam o CL. A análise do intervalo QT corrigido não mostrou alteração significativa. O álcool aumentou a biodisponibilidade do medicamento em 74%. Houve somente 2 queixas de cefaleia leve, possivelmente associada ao medicamento. CONCLUSÃO: O carbonato de lodenafila, mesmo associado ao álcool, não determinou repercussões clínicas importantes na PA, FC, ou alterações no intervalo QTc; a ingestão com álcool, por sua vez, aumentou significativamente sua biodisponibilidade.
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FUNDAMENTO: O efeito renoprotetor dos inibidores da ECA vem sendo questionado no caso de diminuição do volume circulante efetivo, como na insuficiência cardíaca crônica direita ou biventricular. Objetivo: Detectar os preditores clínicos de agravamento renal na população de pacientes com ICC, caracterizado por dois tipos de regime de dosagem de inibidores da ECA. MÉTODOS: De acordo com um desenho de coorte retrospectiva, seguimos dois grupos de pacientes com ICC - tanto direita quanto biventricular -, todos na classe III da NYHA, tratados com inibidores da ECA (enalapril ou lisinopril), e com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 50%, por meio de distinção em sua dosagem de inibidor da ECA: média-baixa (< 10 mg por dia) ou dosagem "alta" (> 10 mg por dia) de enalapril ou lisinopril. A disfunção renal agravada (ARD) foi definida pelo aumento de Cr > 30% com relação ao segmento basal. O modelo de risco proporcional de Cox foi utilizado para identificar os preditores da ARD entre as seguintes variáveis: os inibidores da ECA com "alta" dosagem, idade, FEVE basal, histórico de repetidas terapias intensivas com diuréticos de alça por via intravenosa (diurético intravenoso), diabete, Cr basal, histórico de hipertensão, pressão arterial sistólica < 100 mmHg. RESULTADOS: Cinquenta e sete pacientes foram recrutados, dos quais 15 foram tratados com inibidor da ECA com dosagem "alta". Durante um seguimento médio de 718 dias, a ARD ocorreu em 17 pacientes (29,8%). Apenas o inibidor da ECA com "alta" dosagem (RR: 12,4681 IC: 2,1614 - 71,9239 p = 0,0050) e Cr basal (RR:1,2344 IC: 1,0414 - 1,4632 p = 0,0157) foi demonstrado ser preditor da ARD. Além disso, demonstrou-se que o inibidor da ECA com dosagens "altas" não previu ARD em ICC sem diurético intravenoso e ICC com diabete. CONCLUSÃO: Na ICC de classe III da NYHA, o inibidor da ECA com "altas" dosagens e um maior Cr basal foi preditor da ARD. A nefrotoxicidade relacionada com inibidores da ECA em "altas" dosagens foi aumentada com o diurético intravenoso, ao passo que, em pacientes com ICC com diabete, aquela não foi detectada.
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Para estudos da bioquímica da desnitrificação os desnitrificadores são cultivados em meio parcialmente sintético, com extrato de levedura ou de carne ou ainda peptona. Procurou-se então um meio de cultura completamente sintético no qual P. denitrificans pudesse desenvolver-se e fazer desnitrificação. Para tanto, células de um "strain" dessa bactéria foram crescidas durantes, 24 e 48 horas em tubos de ensaio contendo 10 ml de meio de cultura consistindo de succinato de sódio, nitrato de potássio, extrato de levedura o tampão de fosfato 1M, valôr pH 6,8. Dêsse meio (controle) 0,1 ml foi inoculado em 10 ml do meio de cultura em estudo, mantido então em condições parcialmente anaeróbicas. Após 24 horas uma alíquota foi retirada e suspensa em água destilada e a turbidês lida em espectrofotômetro Beckman, a 420 my. Os dados obtidos após longa série de ensaios permitiram concluir que a fim de se obter em 48 horas um crescimento da mesma ordem que o obtido com o meio controle, o meio de cultura sintético deve conter micronutrientes (Zn, Fe, Mn, Cu, Co, B e Mo, em EDTA), sulfato de sódio, sulfato de magnésio e ácido glutâmico, além de KNO3, succinato e tampão de fosfato.
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Utilizou-se o inibidor de nitrificação "AM" em quatro solos diferentes do Estado de São Paulo, a fim de se determinar a dose efetiva de inibição da nitrificação em cada solo. As doses usadas (0,12, 24, 36, 48 e 60 ppm) de "AM" não foram suficientes para atuarem significativamente no Latossol Roxo e no Podzolizado de Lins e Miarília, var. Marília; porém resultados positivos foram obtidos com os solos Podzolizado de Piracicaba e Regossol Intergrade, para os quais,, doses de 24 a 60 ppm foram suficientes para atuarem por um período de 60 dias.
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O presente experimento, conduzido em casa de vegetação, teve como objetivo verificar o efeito das formas 15NH4 e 15NO3 em presença ou ausência de matéria orgânica e de um inibidor da nitrificação "AM" (2-amino-4-cloro-6-metil-pirimidina) na produção de massa e no teor de nitrogênio na planta proveniente do solo e do fertilizante. A planta indicadora, foi o milho híbrido Centralmex. Os adubos (15NH4)2SO4 e Na15NO3, foram adicionados em dois níveis: 40 e 120 kg N/ha, sendo o primeiro com 1,02% de 15N em excesso e o segundo com 1,48% de 15N em excesso. Três solos de características físicas e químicas diferentes foram usados: Regossol "intergrade", Latossol Roxo e Podzolizado de Lins e Marília var. Marília. Pelos resultados obtidos, a forma nítrica apresentou melhor efeito na absorção de nitrogênio do que a forma amoniacal, quando ambas as formas estavam em presença da matéria orgânica. A presença da matéria orgânica contribui para aumentar o aproveitamento do fertilizante nos solos Regossol e Podzolizado, não apresentando porém efeito significativo no Latossol Roxo. O inibidor da nitrificação "AM" não foi efetivo nem para a produção de matéria seca, nem aumentou a eficiência do fertilizante. Há evidências também de que a presença da matéria orgânica contribui para um aumento no Valor "A" do Latossol Roxo e Podzolizado, não acontecendo porém para o Regossol, pois o uso apenas do nitrato superou os tratamentos com matéria orgânica e "AM". A forma amoniacal do fertilizante foi superior à nítrica somente no Latossol Roxo, no aumento da disponibilidade do nitrogênio existente no solo. Os altos Valores "A" obtidos no experimento podem ser atribuídos, em parte, ao curto período do experimento. Ele pode pois, não exprimir o potencial nutritivo real do nitrogênio do solo.
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O caolim adsorve a atividade inibitória mais ràpidamente que o nitrogênio total da clara de ôvo bruta e menos ràpidamente que o nitrogênio total das preparações semipurificadas de inibidor. A adsorção do inibidor é reversível. O tratamento de preparações semipurificadas pelo vírus ativo da influenza suína causa um ligeiro aumento da adsorção da atividade e do nitrogênio total. O vírus ativo combina-se no frigorífico com o caolim que adsorveu o inibidor e pode ser em grande parte recuperado à temperatura ambiente. Uma quantidade menor de vírus é fixada pelo caolim não tratado. O aquecimento do vírus durante 30 minutos a 53°C aumenta sua adorção pelo caolim.
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Os autores estudaram as propriedades morfo-bioquímicas e a sensibilidade às substâncias antimicrobianas, de uma nova e rara espécie de Pseudomonas, a Pseudomonas maltophilia (Hugh & Ryschenkow, 1960), isolada de secração vaginal. Como características marcantes, dentre mais de 65 testadas, as amostras estudadas mostraram ser: oxidase negativa e lisina descarboxilase positiva; produziram desoxiribonuclease e um pigmento escuro que se difunde no meio; atacaram oxidativamente a maltose tanto em meio complexo nitrogenado como em meio de Hugh & Leifson e hidrolisaram a esculina. As amostras foram sensíveis ao cloranfenicol, gentamicina, kanamicina, colistin e gabromicina.
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Human nasal polyps outgrowth culture were used to study the adhesion of Pseudomonas aeruginosa to respiratory cells. By transmission electron microscopy, bacteria associated with ciliated cells were identified trapped at the extremities of cilia, usually as aggregates of several bacterial cells. They were never seen at the interciliary spaces or attached along cilia. Bacteria were also seen to adhere to migrating cells of the periphery of the outgrowth culture. Using a model of repair of wounded respiratory epithelial cells in culture, we observed that the adhesion of P. aeruginosa to migrating cells of the edges of the repairing wounds was significantly higher than the adhesion to non-migrating cells and that adherent bacteria were surrounded by a fibrocnectin-containing fibrillar material The secretion of extracellular matrix components is involved in the process of epithelium repair following injury. To investigate the molecular basis of P. aeruginosa adhesion to migrating cells, bacteria were treated with a fibronectin solution before their incubation with the respiratory cells. P. aeruginosa treatment by fibronectin significantly increased their adhesion to migrating cells. Accordingly, we hypothesize that during cell migration, fibronectin secreted by epithelial cells may favour P. aeruginosa adhesion by establishing a bridge between the bacteria and the epithelial cell receptors. Such a mechanism may represent a critical step for P. aeruginosa infection of healing injured epithelium.
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Pulmonary infection on cystic fibrosis (CF) patients are associated with a limited qualitative number of microorganisms. During the colonization process, Staphylococcus aureus usually preceedes Pseudomonas aeruginosa. This latter is at first non-mucoid, being replaced or associated to a mucoid morphotype which is rare in other diseases. In 1980, Pseudomonas cepacia appeared as an important agent in CF pulmonary infections with a mean frequency of about 6.1% isolations in different parts of the world. The primus colonization mainly occurs in the presence of pre-existent tissue lesions and the clinical progress of the disease is variable. In some patients it can be fulminant; in others it can cause a gradual and slow decrease in their pulmonary functions. The concern with this germ isolation is justified by its antibiotic multiple resistence and the possibility of direct transmission from a colonized patient to a non-colonized one. We reported the first case of P. cepacia infection in a CF patient in our area. The microbiological attendance to this patient had been made from 1986 to 1991 and the first positive culture appeared in 1988. The sensitivity profile showed that the primus colonization strain was sensitive to 9 of 17 tested antibiotics, however in the last culture the strain was resistent to all antibiotics. These data corroborate the need for monitoring the bacterial flora on CF patients respiratory system.
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This study had the objective of to analyze the demographic and bacteriologic data of 32 hospitalized newborns in an neonatal intensive care unit of a public maternity hospital in Rio de Janeiro city, Brazil, seized by Pseudomonas aeruginosa sepsis during a period ranged from July 1997 to July 1999, and to determine the antimicrobial resistance percentage, serotypes and pulsed field gel electrophoresis (PFGE) patterns of 32 strains isolated during this period. The study group presented mean age of 12.5 days, with higher prevalence of hospital infection in males (59.4%) and vaginal delivery (81.2%), than females (40.6%) and cesarean delivery (18.8%), respectively. In this group, 20 (62.5%) patients received antimicrobials before positive blood cultures presentation. A total of 87.5% of the patients were premature, 62.5% presented very low birth weight and 40.6% had asphyxia. We detected high antimicrobial resistance percentage to b-lactams, chloramphenicol, trimethoprim/sulfamethoxazole and tetracycline among the isolated strains. All isolated strains were classified as multi-drug resistant. Most strains presented serotype O11 while PFGE analysis revealed seven distinct clones with isolation predominance of a single clone (75%) isolated from July 1997 to June 1998.
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The aim of this study was to evaluate the susceptibility of 35 resistant Pseudomonas aeruginosa clinical isolates to a quaternary ammonium hospital disinfectant. The methodology was the AOAC Use-Dilution Test, with disinfectant at its use-concentration. In addition, the chromosomal DNA profile of the isolates were determined by macro-restriction pulsed field gel electrophoresis (PFGE) method aiming to verify the relatedness among them and the behavior of isolates from the same group regarding the susceptibility to the disinfectant. Seventy one percent of the isolates were multiresistant to antibiotics and 43% showed a reduced susceptibility to the disinfectant. The PFGE methodology detected 18 major clonal groups. We found isolates with reduced susceptibility to the disinfectant and we think that these are worrying data that should be further investigated including different organisms and chemical agents in order to demonstrate that microorganisms can be destroyed by biocide as necessary. We also found strains of the same clonal groups showing different susceptibility to the disinfectant. This is an interesting observation considering that only few works are available about this subject. PFGE profile seems not to be a reliable marker for resistance to disinfectants.
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Integrons play a role in horizontal acquisition and expression of genes, as well as gene reservoir, contributing for the resistance phenotype, particularly relevant to bacteria of clinical importance. We aimed to determine the composition and the organization of the class 1 integron variable region present in Pseudomonas aeruginosa clinical isolates from Brazil. Strains carrying class 1 integrons were resistant to the majority of antibiotics tested, except to imipenem and ceftazidime. Sequence analysis of the integron variable region revealed the presence of the blaCARB-4 gene into two distinct cassette arrays: aacA4-dhfrXVb-blaCARB-4 and aadB-aacA4-blaCARB-4 . dhfrXVb gene cassette, which is rare in Brazil and in P. aeruginosa species, was found in one isolate. PFGE analysis showed the spread of blaCARB-4 among P. aeruginosa clones. The occurrence of blaCARB-4 and dhfrXVb in Brazil may contribute for developing resistance to clinically important antibiotics, and shows a diversified scenarium of these elements occurring in Amazon clinical settings, where no study about integron dinamycs was performed to date.
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Bacteria isolated from marine sponges found off the coast of Rio de Janeiro, Brazil, were screened for the production of antimicrobial substances. We report a new Pseudomonas putida strain (designated P. putida Mm3) isolated from the sponge Mycale microsigmatosa that produces a powerful antimicrobial substance active against multidrug-resistant bacteria. P. putida Mm3 was identified on the basis of 16S rRNA gene sequencing and phenotypic tests. Molecular typing for Mm3 was performed by RAPD-PCR and comparison of the results to other Pseudomonas strains. Our results contribute to the search for new antimicrobial agents, an important strategy for developing alternative therapies to treat infections caused by multidrug-resistant bacteria.
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In Brazil, carbapenem-resistant Pseudomonas aeruginosa isolates are closely related to the São Paulo metallo-β-lactamase (SPM) Brazilian clone. In this study, imipenem-resistant isolates were divided in two sets, 2002/2003 and 2008/2009, analysed by pulsed field gel electrophoresis and tested for the Ambler class B metallo-β-lactamase (MBL) genes blaSPM-1, blaIMP and blaVIM. The results show a prevalence of one clone related to the SPM Brazilian clone in 2002/2003. In 2008/2009, P. aeruginosa isolates were mostly MBL negative, genetically diverse and unrelated to those that had been detected earlier. These findings suggest that the resistance to carbapenems by these recent P. aeruginosa isolates was not due to the spread of MBL-positive SPM-related clones, as often observed in Brazilian hospitals.
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An increased plasma concentration of von Willebrand factor (vWF) is detected in individuals with many infectious diseases and is accepted as a marker of endothelium activation and prothrombotic condition. To determine whether ExoU, a Pseudomonas aeruginosa cytotoxin with proinflammatory activity, enhances the release of vWF, microvascular endothelial cells were infected with the ExoU-producing PA103 P. aeruginosa strain or an exoU-deficient mutant. Significantly increased vWF concentrations were detected in conditioned medium and subendothelial extracellular matrix from cultures infected with the wild-type bacteria, as determined by enzyme-linked immunoassays. PA103-infected cells also released higher concentrations of procoagulant microparticles containing increased amounts of membrane-associated vWF, as determined by flow cytometric analyses of cell culture supernatants. Both flow cytometry and confocal microscopy showed that increased amounts of vWF were associated with cytoplasmic membranes from cells infected with the ExoU-producing bacteria. PA103-infected cultures exposed to platelet suspensions exhibited increased percentages of cells with platelet adhesion. Because no modulation of the vWF mRNA levels was detected by reverse transcription-polymerase chain reaction assays in PA103-infected cells, ExoU is likely to have induced the release of vWF from cytoplasmic stores rather than vWF gene transcription. Such release is likely to modify the thromboresistance of microvascular endothelial cells.