56 resultados para Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (1992). Protocolos, etc., 1997 dez. 11.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de estudo numrico, a existncia de impacto da possvel mudança climtica sobre o rendimento das culturas do trigo, soja e milho, em Santa Maria, RS. Foram criados cenrios de mudança climtica, dobrando-se a quantidade de CO2, com diferentes aumentos de temperatura do ar, com aumento e sem aumento de precipitao pluvial. O rendimento das trs culturas foi simulado com modelos matemticos disponveis na literatura. Concluiu-se que a mudança climtica, projetada pela simulao, influenciar o rendimento de gros de trigo, soja e milho, em Santa Maria, RS. O aumento de 2, 3 e 6C na temperatura do ar pode anular os efeitos benficos do aumento de CO2 no rendimento de trigo, soja e milho, respectivamente.
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Este artigo discute a integrao de currculos para formao profissional em sade a partir de um relato de experincia. Trata-se do movimento de mudança curricular dos Cursos de Medicina, Enfermagem e Odontologia do Centro Universitrio Serra dos rgos (Unifeso), Terespolis - RJ. Apresenta-se a construo de eixos transversais para os trs cursos a partir de uma oficina de imerso, realizada na instituio no primeiro semestre de 2007. Como produto desse encontro, surgiu uma proposta de quatro eixos transversais em comum, compondo as dimenses curriculares dos cursos: Semiologia Ampliada do Sujeito e da Coletividade; tica e Humanismo; Construo e Produo do Conhecimento; e Poltica e Gesto em Sade. Esses eixos perpassam toda a formao dos profissionais de sade e se articulam. Tal proposta vem ganhando vida no exerccio prtico do cotidiano dos currculos na instituio. Com a divulgao desta experincia pretende se apresentar a possibilidade de uma formao integrada entre as diferentes profisses da sade como um fator potencializador do trabalho em equipe.
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Este estudo de abordagem qualitativa foi realizado com o objetivo de avaliar a percepo de estudantes sobre a aprendizagem da relao mdico-paciente (RMP) aps reforma curricular no curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, por meio de entrevistas semiestruturadas com 25 dos 46 alunos do dcimo segundo semestre do curso, selecionados aleatoriamente. Os resultados mostraram uma RMP valorizada por todos, e empatia, respeito, no julgamento, escuta ativa e linguagem acessvel apontados como elementos fundamentais. Foi reportada dificuldade de interao com pessoas portadoras de doenas graves, incurveis e/ou terminais e tambm no contexto de emergncia. Os recursos para a aprendizagem da RMP mais citados foram os modelos, os estgios nas Unidades Locais de Sade desde o incio do curso e a educao familiar. Sugeriu-se ampliar a abordagem da RMP, superviso e troca de experincias durante o curso. Concluiu-se que a reflexo dos estudantes sobre a necessidade de aprendizagem da RMP est em processo de desenvolvimento e que cenrios como o da integrao ensino-servios de sade tm significativa importncia para a apreenso de habilidades comunicacionais.
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It is discussed the recent Irish experience of sustained economic growth, in which a social pact, the entry in the European Union and the opening of the economy have all played a paramount role. Some remarks on the sustainability of such an experience are also made.
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Habermas pensa a questo da individuao e da socializao a partir dos estudos de George Hebert Mead, que, na sua concepo, foi o primeiro a refletir substancialmente sobre um modelo de eu produzido socialmente. Mead oferece todo subsdio terico para o desenvolvimento de uma teoria da evoluo humana que envolve o processo de individuao e de socializao. Pelo paradigma de intercompreenso, ou seja, da relao intersubjetiva de indivduos que se socializam por meio da comunicao e se reconhecem mutuamente, Mead permite a mudança de paradigma da conscincia de si, da autorreferncia de um sujeito que age isoladamente para o indivduo que processa trocas sociais mediante a linguagem. Portanto, um dos principais componentes da teoria de Mead, em que Habermas busca contribuio para sua Teoria da Ao Comunicativa, o processo de constituio do "eu", sua identidade. Mead acredita ser a individuao representada como um processo que linguisticamente mediador da socializao e da construo de uma histria de vida, na qual os sujeitos so conscientes de si. esse meio lingustico estabelecido entre os sujeitos e o meio do entendimento intrassubjetivo e histrico vital que possibilita a formao de uma identidade de sujeitos socializados. o reconhecimento intersubjetivo e autoentendimento mediado intersubjetivamente que propicia a formao da identidade. Esse quadro conceitual ser fundamental a Habermas, na sua acepo de eu ps-convencional.
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A Sndrome de Alport uma desordem hereditria, caracterizada por hematria, freqentemente levando falncia renal. Pode ser acompanhada de alteraes extra-renais, tais como: perda auditiva (PA) sensrio-neural e alteraes oculares. So descritas formas dominantes ligadas ao X, devidas s mutaes no lcus COL4A5 e uma forma autossmica recessiva resultando de mutaes no lcus COL4A3 ou COL4A4. Ainda foi sugerido um tipo autossmico dominante de SA. A doena decorre de alteraes nas cadeias de colgeno tipo IV e os sintomas refletem o comprometimento da membrana basal de vrios rgos. As redes alfa3.alfa4.alfa5(IV) ocorrem no rim, na cclea e no olho. O objetivo foi caracterizar a PA neste grupo de pacientes. Quando o quadro progride para o estgio final de falncia renal, o melhor mtodo de tratamento o transplante, que tem contribudo para o aumento da sobrevida. Nesta reviso bibliogrfica, observamos que: 1. A SA caracteriza-se por hematria, que evolui para falncia renal e pode ser acompanhada de manifestaes extra-renais. A PA um achado extra-renal freqente e um dos primeiros sintomas na SA, sendo um fator relevante para o prognstico da evoluo da doena renal; 2. A SA gentica e decorre da alterao das cadeias do colgeno tipo IV nas membranas basais; 3. A perda auditiva na SA sensrio-neural, de intensidade varivel, progressiva e simtrica. Acomete as freqncias mdias e altas; 4. Na investigao das perdas auditivas, o otorrinolaringologista deve incluir um exame de urina. fundamental que o otologista atue no acompanhamento deste grupo de pacientes.
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A variao da permeabilidade nasal tem sido demonstrada usando-se vrias tcnicas de exame. As estruturas nasais geram uma resistncia que representa cerca de 50% da resistncia respiratria total. O exerccio fsico um dos fatores que pode causar um efeito vasoconstritor sobre a mucosa nasal. OBJETIVO: O objetivo deste estudo avaliar o grau de mudança do volume nasal aps exerccio fsico e o tempo de retorno aos nveis basais. MATERIAIS E MTODOS: Dezenove indivduos foram submetidos realizao de teste fsico em bicicleta ergomtrica. O volume nasal foi obtido atravs da rinometria acstica, realizada em repouso, aps o fim do exerccio fsico, e nos minutos dcimo e vigsimo de seu final. RESULTADOS: Os resultados rinomtricos mostram um aumento estatisticamente significativo do volume nasal (p < 0,001). No vigsimo minuto o volume nasal estava prximo aos nveis de repouso. CONCLUSO: O exerccio fsico de modo geral aumenta significativamente o volume nasal. Entretanto, o aumento do volume nasal foi transitrio, ocorrendo uma maior reduo deste aumento nos primeiros dez minutos aps o final do exerccio. No vigsimo minuto aps o fim do exerccio fsico, os valores do volume nasal retornam prximos aos valores de repouso.
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O artigo demonstra que as relaes regionais na frica Austral sofreram uma mudança dramtica que transformou esta regio de conflito, a partir de 1989, em uma zona de relativa paz e segurana entre os Estados. O abandono da poltica sul-africana de desestabilizao foi instrumental neste processo. Dentro do novo clima de paz e consenso poltico, surgiram outras frices, principalmente de carcter econmico, que deixam a regio pendular entre um grande compromisso para integrao e "guerras comerciais". De novo, a poltica regional da frica do Sul o fator decisivo para o surgimento desta constelao. Ela oscila entre forte retrica moral e puro racionalismo econmico.
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Esse artigo apresenta uma proposta de anlise da influncia de idias sobre a formulao da poltica externa brasileira contempornea focalizada em nossa atuao na Liga das Nações e na ONU. Em ambos os organismos, o pas desenvolveu aspiraes a um papel internacional protagnico, o que acreditamos ser indicador da recorrncia, no discurso diplomtico, de certas crenas a respeito de quais devam ser o nosso papel, status e pertencimento a nvel internacional. Destacamos, ao mesmo tempo, que uma anlise desse tipo no pode se limitar a reconstruir o discurso diplomtico, mas deve tambm procurar desvendar os mecanismos causais que explicam o impacto daquelas crenas sobre a formao de polticas. Nesse sentido, a literatura acadmica internacional j desenvolveu uma srie de abordagens que podem se revelar teis para um estudo da diplomacia brasileira.
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O grau de juridicidade do direito internacional econmico tem crescido nos ltimos anos, ocasionando alteraes na lgica de soluo das controvrsias econmicas internacionais. Este adensamento da juridicidade do sistema confere maior legitimidade e importncia aos mecanismos de soluo de controvrsias, em especial o presente na Organizao Mundial do Comrcio (OMC), principal instituio reguladora do comrcio internacional. De acordo com a nova lgica, os pases mais fortes economicamente passaram a aceitar perdas relativas a setores especficos, buscando ganhos com o estabelecimento do sistema como um todo. A nova sistemtica guiada por normas pr-definidas e especificamente traadas para a soluo de conflitos internacionais (rule-oriented) veio substituir a soluo destes conflitos pelo uso da fora, via sanes unilaterais ou presses sobre setores sensveis (power-oriented). Alm disso, a anlise desta mudança de orientao evidencia que a OMC e seu rgo de Soluo de Controvrsias vm ganhando maior credibilidade e respeito por parte de seus usurios, visto que casos concretos envolvendo setores como o agrcola e pases desenvolvidos e em desenvolvimento demonstram a real possibilidade de utilizao de mecanismos de retaliao mesmo quando se trata de pases mais fracos contra pases muito mais fortes.
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O objetivo deste artigo o estudo das interaes regionais e desafios internacionais sobre a Pan-Amaznia, uma regio considerada estratgica para o Brasil. Sua importncia se verifica em mltiplos campos, com destaque para o ambiental e para o econmico - alis, duas perspectivas que, mesmo no sendo excludentes, revelam-se de difcil compatibilizao, sobretudo quando o assunto converge para a explorao dos diversos recursos naturais existentes na Pan-Amaznia e para o exerccio da soberania nacional sobre os seus territrios. Mas o escopo temtico do artigo ainda mais amplo, haja vista que um dos principais objetivos do estudo tentar articular as questes ambientais e econmicas conexas Pan-Amaznia com aspectos polticos relacionados segurana regional e nacional em torno da hileia, partindo do pressuposto que estamos diante de um quadro complexo apreendido em sua dimenso regional. Por fim, realiza-se um exerccio sobre provveis cenrios envolvendo a Pan-Amaznia, tanto na perspectiva regional como na internacional.