87 resultados para Competências em Liderança
Resumo:
Este trabalho foi desenvolvido com ojetivo de compreender a influência de uma liderança consultiva nas relações de confiança e comprometimento dentro de uma unidade de operações especiais, mais especificamente no Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Apresentam-se os resultados de um estudo em que se utilizaram métodos quantitativos e qualitativos, com entrevistas em profundidade e questionários estruturados. A amostra é composta por 128 respondentes, de um total de 400 policiais. Os resultados apontam para uma relação direta entre um estilo de liderança consultivo e as confianças pessoal e profissional no líder. Conclui-se que liderança e confiança explicam parcialmente a qualidade da coordenação informal nas equipes da unidade, e são esses mesmos fatores que explicam a propensão ao risco extremo para as operações e o foco em resultados.
Resumo:
RESUMOO objetivo neste estudo foi identificar, na percepção de alunos, em que medida as práticas de alguns cursos de bacharelado em Ad ministração encontram-se alinhadas às competências demandadas pela atual sociedade do conhecimento. A pesquisa partiu de uma abordagem quantitativa, por meio de técnicas estatísticas descritivas e multivariadas, abrangendo um total de 376 alunos concluintes dos cursos de bacharelado em Administração de seis instituições de ensino superior de Minas Gerais (Brasil). Dentre os principais resul tados, constatou-se que as competências de investigação científica e as competências empreendedoras têm sido as competências gerais menos desenvolvidas. Em relação às competências específicas à formação do administrador, identificou-se que as legal-tecnológicas representam as competências menos desenvolvidas, principalmente no que se refere à capacidade de gerir sistemas de informação e ao conhecimento do marco jurídico aplicado à gestão. Ademais, foram identificadas diferenças significativas entre as percepções de alunos de instituições públicas e privadas, indicando perfis de formação diferentes. Os resultados obtidos permitem concluir que as práticas evidenciadas nos cursos de Administração pesquisados não têm acompanhado as exigências das competências destacadas na literatura, surgindo novas reflexões para a melhoria na formação de administradores.
Resumo:
O presente estudo foi realizado em duas etapas, sendo a primeira a partir das descrições de oito enfermeiras, chefes de serviços, e a segunda a partir dos depoimentos de oito auxiliares e um atendente de enfermagem que vivenciam a liderança, na realidade hospitalar. O estudo teve por finalidade, desvelar a liderança segundo a percepção das enfermeiras, auxiliares e atendentes de enfermagem e repensar o ensino, desse tema, no curso de graduação em enfermagem. A investigação buscou apoio no enfoque fenomenológico que resgata o ser-que-lidera e o ser-liderado como ser-no-mundo com suas experiências e interesses considerados acima de conteúdos, métodos e estilos de liderança. Os depoimentos, dos sujeitos da pesquisa, foram registrados e interpretados na busca de convergências e de invariantes do fenômeno, visando ao seu des-velamento. Assim na primeira etapa emergiram, das descrições das enfermeiras, os temas:"Concebendo a liderança"; "Caracterizando o líder"; "O poder na liderança"; "As diferentes formas de liderar"; e "As condições para a liderança" Na segunda etapa emergiram, dos depoimentos dos auxiliares e do atendente de enfermagem as categorias "O poder do líder"; "O significado da liderança"; "As características do líder"; e "Os sentimentos do ser-liderado".
Resumo:
A liderança constitui uma temática de suma importância para o gerenciamento da assistência de enfermagem prestada ao paciente/cliente. A proposta deste estudo consiste em apresentar os conceitos-chave do modelo de liderança desenvolvido por Hersey e Blanchard, denominado Liderança Situacional. Acreditamos que este modelo poderá trazer contribuições importantes no que tange a habilidade de liderar do enfermeiro.
Resumo:
O presente artigo aborda a temática liderança em seus aspectos essenciais, tendo em vista as transformações que as organizações contemporâneas estão vivenciando. Fundamentadas na literatura, tecemos considerações acerca do papel do enfermeiro-líder do futuro, da importância do pessoal auxiliar-liderado para a eficácia do processo de liderar e da necessidade do aprendizado em liderança.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo identificar as competências gerais do médico e do enfermeiro que atuam em atenção primária de saúde em Marília, estado de São Paulo. A técnica Delphi foi utilizada para identificação destas competências. Foram identificadas oito (8) competências comunicação, trabalho em equipe, gerência, orientada à comunidade, valores profissionais, tomada de decisão, resolver problemas e habilidades educacionais. A competência referente à gerência foi a única a não apresentar consenso entre os médicos que não a consideram necessária para atuar m medicina.
Resumo:
No cenário da enfermagem atual, ao nosso ver, a liderança e a comunicação consistem em estratégias essenciais para a prática profissional do enfermeiro. O presente estudo teve como objetivo identificar a opinião dos enfermeiros responsáveis pelos serviços de enfermagem de um hospital governamental sobre o tema liderança e comunicação. Os dados foram obtidos em fevereiro e março de 1999 através de entrevista estruturada com doze enfermeiros. Pela análise dos dados concluímos que as opiniões relatadas, na sua grande maioria, coincide com os conceitos encontrados na literatura sobre a temática investigada. O estudo não teve como propósito esgotar o assunto, mas possibilitar subsídios para a realização de outras investigações pois, acreditamos na necessidade de investirmos esforços visando a melhor formação do enfermeiro-líder do futuro.
Resumo:
Tomando como objeto de estudo a prática educativa - ensino e avaliação - operada no Estágio Rural Integrado da Universidade Federal da Paraíba, os autores discutem sobre a centralidade dos conhecimentos nesta prática educativa e consideram a possibilidade de se implantar processos de ensino e avaliação transformadores, ancorados na abordagem pedagógica por Competências. Propõem a utilização desta abordagem e da metodologia da TIPESC - Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva como orientadores dos processos de formação de força de trabalho em saúde e, em particular de enfermagem, visando à constituição de sujeitos críticos e reflexivos que atendam aos requerimentos do Sistema Único de Saúde.
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A liderança é uma das ferramentas imprescindível no processo de trabalho do enfermeiro. Este estudo teve como objetivos fazer um levantamento bibliográfico sobre liderança no contexto da enfermagem e caracterizar tal produção científica encontrada, com base nas variáveis: ano, local de publicação e categorização dos temas. Tratou-se de uma revisão de literatura realizada on-line na base de dados LILACS, considerando periódicos, dissertações e teses disponíveis em língua portuguesa e espanhola, nos últimos vinte anos. Dos 31 trabalhos selecionados, 17 (54,8%) em revista de enfermagem internacional, 10 artigos (32,2%) foram publicados em periódicos de enfermagem nacional, 3 dissertações de mestrado (9,8%) e 1 tese de livre-docência (3,2%), com maior predomínio de divulgação entre 1997 e 1998 (22,6%). Ao categorizar as referências teve-se: 14 trabalhos (45,2%) sobre estilo de liderança exercido pelos enfermeiros, 15 (48,4%) reflexões sobre liderança e 2 publicações (6,4%) discorrendo a respeito de liderança e comunicação.
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O presente estudo teve como objetivos identificar a correspondência de opiniões entre o enfermeiro de centro cirúrgico e a equipe de enfermagem em relação ao estilo de liderança exercido pelo enfermeiro, e o estilo de liderança que este profissional deveria adotar em relação ao nível de maturidade do liderado. Para alcançar os objetivos propostos, selecionamos a Liderança Situacional como referencial teórico e elaboramos instrumentos que foram submetidos a validações, aparente e de conteúdo. Os instrumentos foram aplicados em quinze enfermeiros, dois técnicos e treze auxiliares de enfermagem. Os resultados evidenciaram que o estilo de liderança mais exercido pelo enfermeiro foi o E3 (compartilhar). Quanto ao estilo de liderança que o enfermeiro deveria adotar em relação ao nível de maturidade do liderado, diante de atividades desenvolvidas na sala de operações, houve predomínio do estilo E4 (delegar), sugerindo que os liderados pesquisados apresentavam nível de maturidade alto (M4).
Resumo:
O artigo descreve uma investigação realizada para conhecer o perfil de competências dos gestores de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e verificar se favorecem a implementação dos novos modelos assistenciais e gerenciais propostos. A modalidade pesquisa-ação foi utilizada por se tratar de estudo social com base empírica, na qual os investigadores e sujeitos do estudo interagiam no cenário onde foi realizado. Participaram dezenove gestores de uma Supervisão Técnica de Área da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Foram realizadas entrevistas e grupo focal. Os temas disparadores do grupo foram gerados pela análise das entrevistas visando à problematização. As evidências mostraram que a percepção dos gestores em relação às competências para gerir uma UBS baseia-se em uma visão simplista que influencia diretamente o modo de operacionalização das estratégias e na dinâmica das equipes, dificultando a implementação de propostas mais eficazes.
Resumo:
Trata-se de um estudo qualitativo com o objetivo de descrever a metodologia do processo de construção coletiva de um perfil de competências para a ação educativa da enfermeira. A categoria conceitual utilizada foi a competência, ancorada nas concepções de trabalho em saúde e saber operante. Foram coletados discursos de docentes e estudantes do curso de bacharelado em enfermagem da EEUSP; enfermeiras, gestores e usuários dos serviços de saúde vinculados à Universidade de São Paulo, analisados com a técnica de análise de discurso. Houve similaridades em relação a conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desenvolvimento de práticas educativas mais dialógicas e participativas. Foi possível a construção de um perfil de competências para a ação educativa da enfermeira, numa perspectiva coletiva e das necessidades de saúde.