118 resultados para Censoring. Dairy cattle. Kaplan-Meier estimator. Proportional hazards model


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OBJETIVO Analisar os fatores associados à persistência à hormonioterapia para câncer de mama visando à melhoria da qualidade do cuidado prestado. MÉTODOS Estudo longitudinal a partir de dados secundários. Foi analisada uma coorte de 5.861 mulheres com câncer de mama registradas em diferentes bancos de dados do Instituto Nacional de Câncer e do Sistema Único de Saúde. Todas as pacientes foram tratadas nesse hospital, que dispensa a medicação gratuitamente, e o período de seguimento foi de janeiro de 2004 a outubro de 2010. Variáveis sociodemográficas, comportamentais, clínicas, de estilos de vida e de aspectos do serviço de saúde integraram-se à análise para testar associação com a persistência ao tratamento hormonal, pelo método de Kaplan-Meier e Riscos Proporcionais de Cox. RESULTADOS A persistência geral à hormonioterapia foi de 79,0% ao final do primeiro ano e 31,0% em cinco anos de tratamento. O risco de descontinuidade à hormonioterapia mostrou-se maior entre mulheres com idade inferior a 35 anos, com estadiamento mais grave (III e IV), usuárias de álcool, que realizaram quimioterapia, e para cada hospitalização, cada exame e cada mês, entre o diagnóstico e o início do tratamento adicional. Na direção oposta, o risco de descontinuidade mostrou-se menor entre as mulheres com nível médio e superior de escolaridade, com companheiro, com história familiar de câncer, submetidas à cirurgia e que tiveram consultas com mastologista e com oncologista clínico. CONCLUSÕES Das mulheres com câncer de mama, 69,0% não persistiram ao término de cinco anos do tratamento hormonal, aumentando o risco de uma resposta clínica inadequada. Os resultados mostram aspectos do cuidado que podem conduzir a melhores respostas ao tratamento.

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Opportunistic diseases (OD) are the most common cause of death in AIDS patients. To access the incidence of OD and survival in advanced immunodeficiency, we included 79 patients with AIDS treated at Hospital Evandro Chagas (FIOCRUZ) from September 1997 to December 1999 with at least one CD4 count <=100 cells/mm³. The incidence of OD was analyzed by Poisson's regression, and survival by Kaplan Meier and Cox analysis, considering a retrospective (before CD4 <=100 cells/mm³) and a prospective (after CD4 <=100 cells/mm³) period, and controlling for demographic, clinical and laboratory characteristics. The confidence interval estipulated was 95%. Mean follow-up period was 733 days (CI = 683-782). During the study 9 (11.4%) patients died. Survival from AIDS diagnosis was a mean of 2589 days (CI = 2363-2816) and from the date of the CD4 count CD4 <=100 cells/mm³ was a mean of 1376 (CI = 1181-1572) days. Incidence of OD was 0.51 pp/y before CD4 <= 100 cells/mm³ and 0.29 pp/y after CD4 <= 100 cells/mm³. A lower number of ODs before CD4 < 100 cells/mm³ was associated with lower incidence rates after CD4 <= 100 cells/mm³. AIDS diagnosis based on CD4+ counts <= 200 cells/mm³ was associated with lower incidence rates after CD4 <= 100 cells/mm³. Baseline CD4 counts above 50 cells/mm³ (HR = 0.13) and restoration of baseline CD4+ counts above 100 cells/mm³ (HR = 0.16) were associated with a lower risk of death. Controling both variables, only restoration of baseline counts was statistically significant (HR = 0.22, p = 0.04). We found a very low incidence of OD and long survival after CD4 < 100 cells/mm³. Survival was significantly associated with restoration of baseline CD4 counts above 100 cells/mm³.

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The identification of predictors for the progression of chronic Chagas cardiomyopathy (CCC) is essential to ensure adequate patient management. This study looked into a non-concurrent cohort of 165 CCC patients between 1985 and 2010 for independent predictors for CCC progression. The outcomes were worsening of the CCC scores and the onset of left ventricular dysfunction assessed by means of echo-Doppler cardiography. Patients were analyzed for social, demographic, epidemiologic, clinical and workup-related variables. A descriptive analysis was conducted, followed by survival curves based on univariate (Kaplan-Meier and Cox’s univariate model) and multivariate (Cox regression model) analysis. Patients were followed from two to 20 years (mean: 8.2). Their mean age was 44.8 years (20-77). Comparing both iterations of the study, in the second there was a statistically significant increase in the PR interval and in the QRS duration, despite a reduction in heart rates (Wilcoxon < 0.01). The predictors for CCC progression in the final regression model were male gender (HR = 2.81), Holter monitoring showing pauses equal to or greater than two seconds (HR = 3.02) increased cardiothoracic ratio (HR = 7.87) and time of use of digitalis (HR = 1.41). Patients with multiple predictive factors require stricter follow-up and treatment.

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A neurite na hanseníase é responsável pelas deformidades e incapacidades. O objetivo desta coorte histórica foi investigar os fatores de risco associados ao tempo até a ocorrência da neurite. Foram acompanhados 595 pacientes, no período de 1993 a 2003. Empregou-se a técnica de tabela de vida e o método de Kaplan-Meier para a curva de sobrevida. Para testar diferenças entre os grupos quanto ao tempo até a ocorrência de neurite, foi usado o log-rank e para estimar as razões de risco, o modelo de regressão de Cox. Pouco mais da metade (54%) da amostra teve neurite, sendo o principal intervalo de tempo de zero a 11,9 meses. O grau de incapacidade na admissão e o índice baciloscópico associaram-se fortemente à ocorrência de neurite, confirmando a necessidade do diagnóstico precoce da hanseníase, bem como do acompanhamento neurológico regular e intervenções adequadas.

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A morte por suicídio em pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) em diálise tem sido reportada há décadas. No Brasil, raros são os estudos que têm mensurado sua prevalência, evolução e mortalidade. OBJETIVO: Identificar a presença de risco de suicídio, em duas unidades de diálise e analisar a evolução e a mortalidade por três anos. MÉTODO: O MINI foi utilizado em três etapas. Foram obtidas as freqüências do transtorno e sua evolução foi acompanhada. A curva de Kaplan-Meier e a regressão de Cox foram aplicadas para estudar a mortalidade. RESULTADOS: Participaram 244 pacientes na primeira etapa, 200, na segunda etapa e 110, na terceira etapa. O risco de suicídio foi diagnosticado em 40 pacientes na primeira etapa, 49, na segunda etapa e sete na terceira etapa. Da primeira para a segunda etapa, nove pacientes morreram, 29 continuaram e 20 outros pacientes passaram a apresentar a condição. Da segunda para a terceira etapa, 13 deles morreram, sete continuaram a apresentar e 29 evoluíram para outro transtorno. A incidência de óbitos naqueles sem o transtorno foi de 3,35 e naqueles com risco de suicídio, 9,91 (RR = 2,87; IC 95% [1,69-4,87]). CONCLUSÕES: O risco de suicídio teve alta prevalência, e a mortalidade associada a esta condição é elevada.

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OBJECTIVE: The aim of this study is to evaluate the survival rate in a cohort of Parkinson's disease patients with and without depression. METHODS: A total of 53 Parkinson's disease subjects were followed up from 2003-2008 and 21 were diagnosed as depressed. Mean time of follow up was 3.8 (SD 95% = 1.5) years for all the sample and there was no significant difference in mean time of follow up between depressed and nondepressed Parkinson's disease patients. Survival curves rates were fitted using the Kaplan-Meier method. In order to compare survival probabilities according to the selected covariables the Log-Rank test was used. Multivariate analysis with Cox regression was performed aiming at estimating the effect of predictive covariables on the survival. RESULTS: The cumulative global survival of this sample was 83% with nine deaths at the end of the study - five in the depressed and four in the nondepressed group, and 55.6% died in the first year of observation, and none died at the fourth and fifth year of follow up. CONCLUSION: Our finding point toward incremental death risk in depressed Parkinson's disease patients.

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OBJECTIVE: Evaluate early and late evolution of patients submitted to primary coronary angioplasty for acute myocardial infarction. METHODS: A prospective study of 135 patients with acute myocardial infarction submitted to primary transcutaneous coronary angioplasty (PTCA). Success was defined as TIMI 3 flow and residual lesion <50%. We performed statistical analyses by univariated, multivariated methods and survival analyze by Kaplan-Meier. RESULTS: PTCA success rate was 78% and early mortality 18,5%. Killip classes III and IV was associated to higher mortality, odds ratio 22.9 (95% CI: 5,7 to 91,8) and inversely related to age <75 years (OR = 0,93; 95% CI: 0.88 to 0.98). If we had chosen success flow as TIMI 2 and had excluded patients in Killip III/IV classes, success rate would be 86% and mortality 8%. The survival probability at the end or study, follow-up time 142 ± 114 days, was 80% and event free survival 35%. Greater survival was associated to stenting (OR = 0.09; 0.01 to 0.75) and univessel disease (OR = 0.21; 0.07 to 0.61). CONCLUSION: The success rate was lower and mortality was higher than randomized trials, however similar to that of non randomized studies. This demonstrated the efficacy of primary PTCA in our local conditions.

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OBJECTIVE: To detect factors associated with cardiovascular mortality in the elderly of Botucatu. METHODS: We evaluated 29 variables of interest in a cohort of patients aged ³60 using data from a survey conducted between 1983/84. The elderly cohort was analyzed in 1992 to detect the occurrence of cardiovascular deaths. Survival analysis was performed using the Kaplan-Meier method, the log-rank test, and Cox regression analysis. Three models were adapted for each group of variables, and a final model was chosen from those variables selected from each group. RESULTS: We identified predictor for cardiovascular death according to age for elderly males not supporting the family, not possessing a vehicle, and previous cardiovascular disease. In elderly females, the predictor variables were previous cardiovascular disease and diabetes mellitus. CONCLUSION: Socioeconomic indicators (family heading and vehicle ownerrship) may be added to well stabilished medical factors (diabete mellitus and hypertension to select target groups for programs intended to reduce deaths due to cardiovascular diseases in elderly people.

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PURPOSE: Upright tilt-table testing (UTT) is an useful method for identifying patients with neurocardiogenic syncope, but its role in the evaluation of therapeutic efficacy is controversial. The aim of this study was to determine the correlation between negative UTT after therapy introduction (acute efficacy) and symptom recurrence during follow-up (chronic efficacy). METHODS: We studied 56 severely symptomatic patients (age 27±19 years) with recurrent (7±12 episodes) neurocardiogenic syncope (positive UTT). Once empirical pharmacological therapy was initiated, all patients underwent another UTT (therapeutic evaluation test - TET). Therapy was not modified after TET results. The probability of symptom recurrence was analyzed with the Kaplan-Meier method and compared by log-rank test in patients with negative and positive TET. RESULTS: Negative UTT after therapy was related to a significantly lower probability of recurrence during follow-up (4.9 versus 52.4% in 12 months, P<0.0001). CONCLUSION: A good correlation exists between acute and long-term efficacy of pharmacological therapy for neurocardiogenic syncope, so that serial UTT may be considered a good method for identifying an effective therapeutic strategy.

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OBJECTIVE: To investigate preoperative predictive factors of severe perioperative intercurrent events and in-hospital mortality in coronary artery bypass graft (CABG) surgery and to develop specific models of risk prediction for these events, mainly those that can undergo changes in the preoperative period. METHODS: We prospectively studied 453 patients who had undergone CABG. Factors independently associated with the events of interest were determined with multiple logistic regression and Cox proportional hazards regression model. RESULTS: The mortality rate was 11.3% (51/453), and 21.2% of the patients had 1 or more perioperative intercurrent events. In the final model, the following variables remained associated with the risk of intercurrent events: age ³ 70 years, female sex, hospitalization via SUS (Sistema Único de Saúde - the Brazilian public health system), cardiogenic shock, ischemia, and dependence on dialysis. Using multiple logistic regression for in-hospital mortality, the following variables participated in the model of risk prediction: age ³ 70 years, female sex, hospitalization via SUS, diabetes, renal dysfunction, and cardiogenic shock. According to the Cox regression model for death within the 7 days following surgery, the following variables remained associated with mortality: age ³ 70 years, female sex, cardiogenic shock, and hospitalization via SUS. CONCLUSION: The aspects linked to the structure of the Brazilian health system, such as factors of great impact on the results obtained, indicate that the events investigated also depend on factors that do not relate to the patient's intrinsic condition.

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OBJETIVO: Analisar a influência de dissecções coronarianas não complicadas na incidência de revascularização do vaso alvo e eventos cardiovasculares maiores, em um ano. MÉTODO: Pacientes tratados de junho/1996 a dezembro/2000, sendo os dados coletados, prospectivamente, e comparadas dissecções não complicadas (G1, n=36) às sem dissecções (G2, n=871). Os dados foram analisados com programa estatístico SPSS 8,0, os desfechos comparados com curvas de Kaplan-Meier e o nível de significância avaliado pelo teste do log rank. RESULTADOS: As características clínicas foram semelhantes nos dois grupos: O G1 apresentou diâmetro de referência médio menor (p<0,0001), mais pacientes com lesões tipo C (p=0,01), menores diâmetros luminais ao final do procedimento (p=0,003) e maiores relações balão/artéria (p<0,0001). Por análise multivariada, somente diâmetro de referência e relação balão-artéria foram independentemente associados à presença de dissecções residuais. Não houve diferença estatisticamente significativa nas incidências de revascularização do vaso alvo e eventos cardiovasculares maiores, no seguimento clínico em um ano, entre os grupos de pacientes com ou sem dissecções. Os preditores de eventos clínicos adversos em um ano foram diâmetro de referência, extensão da lesão e estenose residual, mas não a presença de dissecção residual. CONCLUSÃO: Dissecções residuais não complicadas após o implante de "stents" coronarianos estão associadas a artérias de menor calibre e maiores relações balão/artéria, mas não com piores desfechos no seguimento clínico em um ano.

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OBJETIVO: Analisar a sobrevida e fatores prognósticos associados à mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica acompanhados desde o início de seus sintomas. MÉTODOS: Coorte de 204 pacientes consecutivos com insuficiência cardíaca sistólica, identificada com início dos sintomas até seis semanas do primeiro atendimento e seguida por 46 meses. As variáveis prognósticas analisadas foram coletadas à inclusão e correlacionadas com a mortalidade cardiovascular. A Fração de Ejeção (FE) < 40% ao ecocardiograma caracterizava a disfunção sistólica ventricular. RESULTADOS: A taxa geral de sobrevida pela técnica de Kaplan-Meier foi de 98,0%, 90,6% e de 70,2% aos três, 12 e 48 meses de seguimento, respectivamente. A análise multivariada identificou o efeito independente de seis variáveis sobre o risco de morte cardiovascular. As classes funcionais III e IV aumentou em 2,7 vezes o risco em relação à classe II; incrementos de 10 mmHg na pressão arterial sistólica reduziram em 25% o risco de morte; cada aumento de 10 bpm na freqüência cardíaca elevava o risco de morte em 1,6 vezes e cada incremento de 0,25 mg/dL na creatinina sérica acarretava um aumento de risco de 60%. A presença de 3ª bulha aumentou em 3,0 vezes o risco de morte e a etiologia chagásica também se associou à mortalidade cardiovascular (P<0,0001). CONCLUSÃO: Estas evidências mostram que a mortalidade na fase inicial não é elevada e que a etiologia, classe funcional avançada, hipotensão arterial, taquicardia, presença de 3ª bulha e creatinina sérica elevada, conferem um pior prognóstico.

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OBJETIVO: Analisar as características clínicas e demográficas dos pacientes que receberam reanimação cardiorrespiratória e detectar fatores prognósticos de sobrevivência a curto e longo prazo. MÉTODOS: Analisamos, prospectivamente, 452 pacientes que receberam reanimação em hospitais gerais de Salvador. Utilizou-se análise uni, bivariada e estratificada nas associações entre as variáveis e a curva de sobrevida de Kaplan-Meier e a regressão de Cox para análise de nove anos de evolução. RESULTADOS: A idade variou de 14 a 93 anos, media de 54,11 anos; predominou o sexo masculino; metade dos pacientes tinha ao menos uma doença de base, enfermidade cardiovascular foi etiologia responsável em metade dos casos. Parada cardíaca foi testemunhada em 77% dos casos e em apenas 69% dos pacientes foi iniciada imediatamente a reanimação. O ritmo cardíaco inicial não foi diagnosticado em 59% dos pacientes. Assistolia foi o ritmo mais freqüente (42%), seguida de arritmia ventricular (35%). A sobrevida imediata foi de 24% e sobrevida à alta hospitalar de 5%. Foram identificados como fatores prognósticos em curto prazo: etiologia da parada; diagnóstico do ritmo cardíaco inicial; fibrilação ou taquicardia ventricular como mecanismo de parada; tempo estimado préreanimação menor ou igual a 5 minutos e, tempo de reanimação menor ou igual a 15 minutos. Os fatores prognósticos de sobrevivência em nove anos de evolução foram: não ter recebido epinefrina; ser reanimado em hospital privado e tempo de reanimação menor ou igual a 15 minutos. CONCLUSÃO: Os dados observados podem servir de subsídios para os profissionais de saúde decidir quando iniciar ou parar uma reanimação no ambiente hospitalar.

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OBJETIVO: Determinar a sensibilidade, a especificidade e o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com Duke-escore (DE) baixo, intermediário e alto risco, em comparação com a presença (ou não) de defeitos de perfusão à cintilografia do miocárdio. MÉTODOS: Estudo prospectivo, consecutivo, com 173 pacientes com 2 ou mais fatores de risco para doença arterial coronariana (DAC), que foram submetidos à cintilografia de perfusão do miocárdio com tetrofosmin marcado com tecnécio-Tc 99m (CPM) e ao teste ergométrico (aplicando-se o DE), de um bairro de Curitiba, entre janeiro de 2003 a fevereiro de 2004. Os pacientes tiveram seguimento de 13±1 meses e 162 completaram o acompanhamento. Foi avaliada a presença de morte, angina, infarto agudo do miocárdio, angioplastia coronariana e revascularização do miocárdio. RESULTADOS: A média do DE dos pacientes que apresentaram eventos (18) foi de -0,27 (95% IC= -3,97 a +3,91) e daqueles livres de eventos (144) foi de +4,92 (95% IC= +4,03 a +5,81), com p<0,00069. A sensibilidade do DE foi de 72,22% e da CPM foi de 77,78%, sem diferença estatística, com p=0,21. A especificidade do DE foi de 54,17% e a da CPM foi de 88,19%, com p<0,0001. A curva de Kaplan-Meier demonstrou que 94% dos pacientes com DE baixo risco permaneceram livres de eventos em 01 ano. Em contraste, todos os de alto risco apresentaram eventos no mesmo período. Os que apresentaram DE de intermediário risco apresentaram 15% de eventos em 01 ano. CONCLUSÃO: O DE foi tão sensível quanto CPM em determinar o risco para DAC em um ano. Os pacientes com DE <-0,27 tiveram maior risco de eventos cardíacos.

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OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de morte e infarto do miocárdio em portadores de obstruções coronarianas hemodinamicamente significativas, participantes de programa de reabilitação cardiovascular, considerados mais graves por: a) não terem sido submetidos a tratamento intervencionista; b) apresentarem sinais de isquemia miocárdica; e c) apresentarem doença obstrutiva multiarterial. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 381 pacientes, com cinecoronariografia evidenciando obstruções hemodinamicamente significativas, o que, pelo viés anatômico, justificaria tratamento intervencionista. Os pacientes foram categorizados pela presença ou ausência de tratamento intervencionista, presença ou ausência de isquemia no teste ergométrico, e número de obstruções coronarianas críticas. A análise estatística foi feita pelos métodos de Kaplan-Meier e regressão logística. RESULTADOS: A probabilidade de sobrevida não diferiu quando foram comparados os pacientes submetidos a tratamento clínico com os submetidos a tratamento intervencionista prévio (odds ratio [OR] = 0,813; intervalo de confiança [IC] 95% = 0,366-1,809), com evidência de isquemia e sem evidência de isquemia no teste de esforço (OR = 0,785; IC 95% = 0,366-1,684), e os com obstrução em uma artéria coronária em relação aos com obstruções em mais de uma artéria coronária (OR = 0,824; IC 95% = 0,377-1,798). CONCLUSÃO: Nesta coorte, não ocorreu evolução desfavorável nos subgrupos formados por pacientes mantidos em tratamento clínico, com evidência de isquemia miocárdica e com doença coronariana multiarterial.