Recobrimento de laranja 'P��ra' com filme de concentrado prot��ico de soro de leite associado a plastificantes

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de coberturas �� base de concentrado prot��ico de soro de leite (CPSL), associadas a dois tipos de plastificantes (glicerol e sorbitol), em laranja 'P��ra'. As frutas foram lavadas e higienizadas de acordo com os padr��es comerciais e submetidas �� aplica����o das coberturas. As coberturas �� base de CPSL n��o foram eficientes na redu����o da perda de massa fresca da laranja 'Pera', independentemente do plastificante utilizado. Depois de 11 dias de armazenagem, as laranjas cobertas com solu����o filmog��nica de 6% de prote��na e 6% de glicerol, e laranjas cobertas com solu����o de 4% de prote��na e 8% de sorbitol perderam menos massa, quando comparadas ��s outras combina����es de prote��na e plastificante. As coberturas n��o interferiram nas caracter��sticas f��sico-qu��micas das laranjas.

Sensibilidade de laranjeiras-doces ao deficit h��drico

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade ao deficit h��drico de 17 sele����es de laranja-doce enxertadas sobre tangerineira 'Sunki', ao longo de cinco safras. Empregou-se um modelo agrometeorol��gico de penaliza����o da produtividade pelo deficit h��drico, tendo-se avaliado a rela����o entre os valores estimados e observados. As sele����es podem ser classificadas como de alta, m��dia e baixa sensibilidade ao deficit h��drico, classifica����o que �� in��dita para as condi����es brasileiras. A sensibilidade ao deficit h��drico foi classificada como alta nas sele����es de laranja-doce 'Pera Milton Teixeira', 'Pera IAC', 'IAC 2000', Pera 2, 'IAC 420 Seleta Rio' e Pera 3, e baixa nas sele����es 'Bidwells Bar', 'IPR Jaffa', 'Torregrosa' e 'Sangu��nea'.

Variaci��n morfol��gica de tres especies de curubas (Passiflora tripartita var. mollissima, P. tarminiana y P. mixta) y sus h��bridos en el Valle del Cauca (Colombia)

Se estudi�� la variaci��n morfol��gica entre ocho accesiones de las tres principales especies de curubas cultivadas y silvestres del Valle del Cauca, Passiflora tripartita var. mollissima (curuba de Castilla), Passiflora tarminiana (curuba india) y Passiflora mixta (curuba de monte) y 11 de sus h��bridos, usando el an��lisis de componentes principales y el m��todo de clasificaci��n del vecino m��s pr��ximo en 105 caracteres cualitativos y cuantitativos. Siete componentes principales explican 84% de la varianza total. Las clasificaciones sobre los caracteres cualitativos y cuantitativos muestran una clara agrupaci��n por especie. Dentro de P. mixta, se distinguen un tipo poco pubescente, representativo de las plantas silvestres m��s comunes, y un tipo muy pubescente, con caracteres de domesticaci��n como frutos amarillentos de pulpa colorida, y con una mayor variaci��n morfol��gica. La clasificaci��n de estos ��ltimos individuos sugiere una introgresi��n entre P. mixta y Passiflora tripartita var. mollissima. Los h��bridos ocupan una posici��n intermedia entre las especies parentales, pero se diferencian claramente seg��n la direcci��n del cruzamiento, revelando un efecto maternal sobre la herencia de los caracteres vegetativos y florales. Los primeros an��lisis del fruto muestran caracter��sticas intermedias en cuanto a forma, color y tolerancia a la antracnosis.

Seletividade de produtos fitossanit��rios sobre o ��caro predador Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae)

Os ��caros predadores das fam��lias Phytoseiidae e Stigmaeidae constituem-se nos principais inimigos naturais de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em citros. Este ��caro-praga causa s��rios preju��zos na produ����o, devido �� transmiss��o do v��rus da leprose dos citros (CiLV). Apesar do grande volume de informa����es sobre a sensibilidade de ��caros Phytoseiidae a agrot��xicos, praticamente n��o existem informa����es sobre o efeito desses compostos em ��caros Stigmaeidae no Brasil. Sendo assim, o trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos principais agrot��xicos utilizados em citros sobre o ��caro predador Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann &amp; Oliveira (Acari: Stigmaeidae), em condi����es de laborat��rio. Arenas de folhas de citros da variedade Pera, contendo 25 f��meas adultas de A. brasiliensis, foram pulverizadas em torre de Potter. Avaliaram-se as mortalidades dos ��caros 72 horas ap��s a aplica����o. O efeito dos produtos na reprodu����o do acarino e a viabilidade dos ovos tamb��m foram avaliados. Quanto �� seletividade, conforme proposta da "Organiza����o Internacional para o Controle Biol��gico" (IOBC), os produtos foram classificados como: classe 1 - in��cuo (E<30%), acrinathrin, bifenthrin, carbosulfan, deltamethrin; 2 - levemente nocivo (30%<E<79%), acefato, thiametoxam; 3 - moderadamente nocivo (80%<E<99%), abamectin, chlorfenapyr, chlorpyrifos, dicofol, dimetoato, dinocap; 4 - nocivo (E>99%), calda sulfoc��lcica, cyhexatin, flufenoxuron, hexythiazox, ��xido de fenbutatin, propargite, pyridaben e spirodiclofen. Estudos conduzidos em condi����es de campo ainda s��o necess��rios para se compreender melhor o efeito desses agrot��xicos sobre o ��caro predador.

��ndice de qualidade em um latossolo amarelo coeso cultivado com citros

O Brasil �� o maior produtor mundial de citros e exportador de suco concentrado de laranja. Na regi��o Nordeste, a citricultura tem grande import��ncia social, onde �� cultivada predominantemente por produtores com ��reas menores do que 10 hectares, em solos como car��ter coeso. Na Bahia, a citricultura �� explorada sobre diversas condi����es tecnol��gicas, e especialmente nos Tabuleiros Costeiros os pomares t��m baixa longevidade e produtividade em fun����o das limita����es dos solos coesos �� produ����o agr��cola. Este trabalho tem como objetivo determinar a qualidade f��sica e qu��mica de um Latossolo Amarelo Coeso cultivado com citros. O estudo foi realizado na regi��o do Rec��ncavo Baiano, em um pomar comercial de laranja "Pera" (Citrus sinensis L. Osb.) sob porta-enxerto de lim��o-cravo (Citrus limonia L. Osb.). Para a determina����o do ��ndice de qualidade do solo (IQS), utilizou-se o m��todo proposto por Karlen &amp; Stott (1994), e amostras foram coletadas em duas camadas: 0,00 - 0,20 m e 0,20 - 0,40 m. Os resultados mostraram que o Latossolo Amarelo Coeso sob manejo tradicional para a cultura de citros apresentou ��ndice de qualidade regular, com limita����es determinadas pela elevada resist��ncia do solo �� penetra����o, baixa permeabilidade �� ��gua e baixo teor de mat��ria org��nica, o que resulta em limita����es para permitir o crescimento e o aprofundamento do sistema radicular e prover o fornecimento e a disponibilidade de ��gua para as plantas c��tricas.

Comunica����o cient��fica qualidade de frutos da pereira-japonesa colhidos em duas regi��es de Santa Catarina, Brasil

O trabalho foi desenvolvido em Ca��ador (1067 unidades de frio -UF- durante a vernaliza����o) e em S��o Joaquim (1999 UF), nas safras de 2006/07 e 2007/08, com objetivo de comparar a qualidade de frutos produzidos por diferentes cultivares de pereira-japonesa, nos dois locais, e colhidas em diferentes est��gios de matura����o. A defici��ncia na quantidade e na qualidade do frio durante a vernaliza����o ocasionou a brota����o de flores sem a presen��a de folhas at�� a fase "J" na cv. Kousui, afetando a fase inicial de desenvolvimento dos frutinhos. Tamb��m propiciou reduzido n��mero de gemas florais por planta e baixa quantidade de flores por gema. Regi��o com adequada quantidade de horas de frio durante a vernaliza����o exige raleio mais intenso devido ao maior n��mero de frutos por planta. A colheita de frutos antes de atingirem o ponto ideal de matura����o fisiol��gica implica a produ����o de frutos de menor peso, menor teor de s��lidos sol��veis totais, maior firmeza e menos saborosos. J�� os frutos colhidos ap��s o ponto de colheita ideal podem apresentar os dist��rbios fisiol��gicos "pingo-de-mel" e "degeneresc��ncia interna por senesc��ncia da polpa". O teor de SST foi definido mais pelo gen��tipo da cultivar, mas para algumas variou entre os anos. As cvs. Housui e Kousui tendem a apresentar maior ��Brix que a cv. Nijisseiki. Melhor qualidade comercial foi apresentado por frutos da cv. Housui. O n��mero de sementes por fruto variou entre cultivares e anos. A cv. Housui apresentou baixa fecundidade quando analisada pelo n��mero m��dio de sementes produzidas por fruto (<3,0); a cv. Kousui apresentou baixa fecundidade em S��o Joaquim, mas fecundidade intermedi��ria (3,1 a 5,0 sementes por fruto) em Ca��ador; a cv. Suisei apresentou fecundidade intermedi��ria, e a cv. Nijisseiki apresentou alta fecundidade (&gt;5,1 sementes por fruto),

Rea����o de laranjeiras-doces quanto �� resist��ncia a Guignardia citricarpa

O objetivo deste trabalho foi determinar o comportamento de variedades de laranjas-doces quanto �� resist��ncia a Guignardia citricarpa, agente causal da mancha preta dos citros (MPC). Os ensaios foram conduzidos em dois campos, nos munic��pios de Rinc��o e Tamba��, SP. As mudas foram formadas em viveiro localizado na Esta����o Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP. Para tal, foram utilizadas borbulhas de plantas c��tricas existentes no Banco Ativo de Germoplasma de Citros da Esta����o Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB), Bebedouro-SP. Avaliou-se a severidade da doen��a por meio de escala de notas, de zero (aus��ncia de sintomas) a seis (sintomas severos). A partir de tais dados, foi calculado o valor do ��ndice de doen��a (ID). Em 2007, no experimento de Rinc��o, dentre as 65 variedades avaliadas, apenas 59 produziram frutos, sendo constatada aus��ncia de sintomas da doen��a em Castellana, Ma���� e Olivelands. Nas demais variedades, os n��veis de severidade variaram de 0,35 para Grada a 3,0 para China SRA-547. Para Tamba��, os valores de severidade variaram de 0,40 para a variedade Cadenera a 2,46 para Pera. No ano de 2008, em Rinc��o, todas as variedades mostraram-se suscet��veis. Os n��veis de severidade verificados variaram de 0,18 para a variedade Belladona, e 3,92 para Vera 97. Em Tamba��, somente a variedade Navelina n��o apresentou sintomas da MPC. Foi observado que, dentre as plantas que frutificaram, e com exce����o daquelas cujos frutos mostraram-se assintom��ticos, os valores de severidade variaram de 0,11 para a variedade Tua Mamede a 3,57 para Amares.

Diversidade de abelhas visitantes das flores de Citrus em pomares de laranjeira e tangerineira

A presen��a de abelhas em culturas de valor comercial, no per��odo de florescimento, �� importante n��o apenas para garantir a poliniza����o cruzada, quando indispens��vel, mas tamb��m para incrementar a produ����o de frutos e sementes. Nessa perspectiva, o presente trabalho teve a finalidade de identificar as abelhas visitantes das flores em pomar de laranjeira (Citrus sinensis) e tangerineira (Citrus reticulata) em Salinas - MG. O trabalho foi conduzido na fazenda experimental Santa Isabel, da Escola Agrot��cnica Federal de Salinas - MG, em pomares de laranjeira com as variedades, pera, ba��a e baianinha, e de tangerineira, variedade ponc��. As coletas das abelhas visitantes das culturas da laranjeira e tangerineira foram feitas nas floradas principais, entre os meses de agosto e outubro. Foram coletadas as abelhas que visitaram as flores nos hor��rios entre 06 h e 18 h, totalizando 52 horas na laranjeira e 50 horas na tangerineira. No pomar de laranjeira, foram coletados 5.045 esp��cimes com riqueza de 12 esp��cies, e na tangerineira, 1.428 esp��cimes com 20 esp��cies. As esp��cies de abelhas de maior predomin��ncia e domin��ncia em todos os hor��rios amostrados foram Apis mellifera e Trigona spinipes na cultura da laranjeira e A. mellifera, T. spinipes e Tetragonisca angustula na cultura da tangerineira.

Efici��ncia de isolamento e de plaqueamento de protoplastos de laranja-doce

O isolamento e plaqueamento de protoplastos s��o fatores fundamentais para o sucesso no cultivo in vitro deste tipo de explante visando a manipula����es gen��ticas. A composi����o da solu����o enzim��tica no isolamento, a densidade de cultivo, bem como o pr��prio gen��tipo utilizado s��o vari��veis importantes nestas etapas. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar a efici��ncia de isolamento de protoplastos em fun����o de tr��s solu����es enzim��ticas e a efici��ncia de plaqueamento em fun����o de cinco densidades de protoplastos e diferentes composi����es de meio de cultura em cultivares de laranja-doce. As solu����es enzim��ticas avaliadas para o isolamento de protoplastos foram: 1. celulase Onozuka RS 1%, macerase R-10 1% e pectoliase 0,2%; 2. celulase Onozuka RS 1%, macerase R-10 1% ; 3. celulase Onozuka R-10 4%, macerase R-10 1%. O plaqueamento dos protoplastos foi realizado nas densidades de 2 x 10(4); 5 x 10(4); 10(5); 2x 10(5) e 3 x 10(5) protoplastos.mL-1, nos meios de cultura EME 0,7M, BH3 0,7M e BH3 + EME 0,7M em aus��ncia de luz, a 25 �� 1 ��C. A solu����o enzim��tica 2 proporcionou maior rendimento no isolamento de protoplastos das cultivares 'Hamlin', 'Natal' e 'Pera', e a solu����o enzim��tica 1 foi a mais adequada para a laranja 'Westin'. Para a cultivar 'Lima-Verde', a solu����o enzim��tica 3 foi a mais eficiente. A efici��ncia final de plaqueamento, avaliada aos 90 dias de cultivo, foi superior nas densidades de 3 x 10(5) e 2 x 10(5) protoplastos.mL-1 para as cultivares 'Hamlin', 'Natal' e 'Lima-Verde', e nas densidades de 2 x 10(5) e 10(5) protoplastos.mL-1 para a laranja 'Westin'.

Soil carbon and nitrogen mineralization under different tillage systems and Permanent Groundcover cultivation between Orange trees

The objective of this work was to evaluate the alterations in carbon and nitrogen mineralization due to different soil tillage systems and groundcover species for intercropped orange trees. The experiment was established in an Ultisol soil (Typic Paleudults) originated from Caiu�� sandstone in northwestern of the state of Paran��, Brazil, in an area previously cultivated with pasture (Brachiaria humidicola). Two soil tillage systems were evaluated: conventional tillage (CT) in the entire area and strip tillage (ST) with a 2-m width, each with different groundcover vegetation management systems. The citrus cultivar utilized was the 'Pera' orange (Citrus sinensis) grafted onto a 'Rangpur' lime rootstock. The soil samples were collected at a 0-15-cm depth after five years of experiment development. Samples were collected from under the tree canopy and from the inter-row space after the following treatments: (1) CT and annual cover crop with the leguminous Calopogonium mucunoides; (2) CT and perennial cover crop with the leguminous peanut Arachis pintoi; (3) CT and evergreen cover crop with Bahiagrass Paspalum notatum; (4) CT and cover crop with spontaneous B. humidicola grass vegetation; and (5) ST and maintenance of the remaining grass (pasture) of B. humidicola. The soil tillage systems and different groundcover vegetation influenced the C and N mineralization, both under the tree canopy and in the inter-row space. The cultivation of B. humidicola under strip tillage provided higher potential mineralization than the other treatments in the inter-row space. Strip tillage increased the C and N mineralization compared to conventional tillage. The grass cultivation increased the C and N mineralization when compared to the others treatments cultivated in the inter-row space.

Produ����o e atributos de qualidade de cultivares de marmeleiro na regi��o leste paulista

Considerando a baixa produ����o dos marmeleiros em regi��es de inverno ameno, o presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de selecionar cultivares produtivas para o Estado de S��o Paulo. Plantas de tr��s anos de idade dos marmeleiros 'Marmelo Pera', 'Smyrna', 'Cheldow', 'Van Deman', 'Meliforme', 'Portugal', 'Provence', 'Mendoza Inta-37', 'Rea��s Mamouth', 'Fuller', 'Meech Prolific', 'De Patras' e 'Pineapple', cultivadas no Centro APTA de Frutas do IAC (Jundia��-SP), em espa��amento 3 x 4 m, foram avaliadas nas safras 2008/09 e 2009/10. Durante as duas safras, foram avaliadas as fases fenol��gica, n��mero m��dio de frutos, produ����o m��dia e produtividade estimada, massa, di��metro e comprimento m��dio de frutos, colora����o da epiderme e polpa, firmeza da polpa, s��lidos sol��veis, acidez titul��vel e rela����o SS/AT. Concluiu-se que os marmeleiros 'Fuller', 'Smyrna', 'Portugal', 'Provence' e 'Mendoza Inta-37' apresentaram maior desempenho produtivo. A cultivar Mendoza Inta-37 apresentou atributos de qualidade mais adequados ao consumo in natura, com maior teor de s��lidos sol��veis, menor acidez titul��vel e firmeza de polpa e ratio mais elevado, seguida pelos marmeleiros 'Fuller', 'Provence' e 'Portugal'.

Situa����o e perspectivas da fruticultura de clima temperado no Brasil

A fruticultura est�� presente em todos os estados brasileiros e, como atividade econ��mica, envolve mais de cinco milh��es de pessoas que trabalham de forma direta e indireta no setor. O Brasil �� o terceiro maior produtor mundial de frutas, com colheita em torno de 40 milh��es de toneladas ao ano, mas participa com apenas 2% do com��rcio global do setor, o que demonstra o forte consumo interno (ANU��RIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2010). A ��rea plantada com plantas frut��feras no Brasil est�� distribu��da em 1.034.708 ha com frutas tropicais, 928.552 ha com frutas subtropicais e 151.732 ha com esp��cies de clima temperado. Dentre as frutas de clima temperado, destaca-se a produ����o de uvas de mesa e vin��feras (81.355 ha); ma����s (38.205 ha); p��ssegos, ameixas e nectarinas (19.043 ha); caqui (8.638 ha); morango, amora, framboesa, mirtilo (3.560 ha); figo (2.886 ha); pera (1.394 ha) e marmelo (211 ha). Mesmo com uma ��rea inferior em rela����o ��s esp��cies de clima tropical e subtropical, as frutas de clima temperado t��m uma import��ncia socioecon��mica destacada em diversas regi��es do Brasil, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran��, S��o Paulo, Minas Gerais e o Vale do S��o Francisco, seja como cultivo in natura, agroind��stria e/ou agroturismo. Para que ocorra a produ����o de frutas de qualidade nas regi��es de clima temperado no Brasil, �� necess��rio o desenvolvimento de programas de melhoramento gen��tico e/ou estudos de manejo e controles sobre a fisiologia das plantas para adapt��-las ��s condi����es de inverno ameno e com oscila����o de temperaturas, muito frequentes nas principais regi��es produtoras brasileiras. Os ver��es longos e excesso de precipita����o ocasionam muitas doen��as e pragas, obrigando muitas vezes ao excesso de tratamentos fitossanit��rios. O manejo dos pomares com a produ����o integrada de frutas est�� possibilitando a produ����o de qualidade e, ao mesmo tempo, reduzindo o impacto ambiental da atividade no setor. Os desafios est��o relacionados �� adapta����o das esp��cies ��s mudan��as clim��ticas, �� necessidade de se reduzir o uso de agrot��xicos e insumos, aos manejo pr�� e p��s-colheita realizados nas frutas, log��stica para atender aos diferentes mercados, controle de doen��as e pragas e aos programas de melhoramento gen��tico para atender ��s novas demandas de cada uma das esp��cies de clima temperado.

Respiraci��n y par��metros relacionados durante la maduraci��n del Chicozapote cosechado en la Pen��nsula de Yucat��n

El chicozapote es un fruto nativo de Am��rica, considerado originario de la Pen��nsula de Yucat��n. Este fruto es clasificado como climat��rico, dependiendo el momento del climaterio de factores externos que inducen la producci��n de etileno. En la ruta biosint��tica del etileno, la enzima ��cido 1-Aminocicloproano-1-Carbox��lico Oxidasa (ACC Oxidasa) es responsable de la oxidaci��n de ��cido 1-Aminocicloproano-1-Carbox��lico (ACC) a etileno, lo que constituye la ��ltima etapa de su bios��ntesis. Debido a que los procesos metab��licos relacionados con el proceso de respiraci��n de este fruto durante su maduraci��n poscosecha a��n no son claros, el objetivo de este trabajo fue estudiar los principales cambios de la respiraci��n y par��metros relacionados durante la maduraci��n. Se cosecharon frutos de chicozapote (Manilkhara achras) sazones en el campo experimental de la Universidad Nacional Aut��noma de Chapingo en Yucat��n y se dejaron madurar a temperatura ambiente (28��2��C), evaluando la velocidad de producci��n de CO2 y etileno en frutos enteros y destruyendo seis cada d��a, para realizar las determinaciones establecidas para la pulpa de este fruto. Los resultados indicaron que en el fruto chicozapote Selecci��n Campeche, cultivado en Yucat��n el pico climat��rico se presenta alrededor del quinto d��a despu��s de la cosecha y coincide con un pico de etileno y la m��xima actividad de la enzima ACC Oxidasa. La enzima Polifenol Oxidasa (PPO) utiliza como sustrato a las antocianinas y los taninos. El etanol aparece como un producto de descomposici��n y no como sustrato durante la s��ntesis de etileno. Antocianinas y acetaldeh��do durante la madurez comestible y la senescencia en la pulpa de este fruto, contribuyen al color de la misma.

Intensidade e ��pocas de poda verde em pereira 'Abate Fetel' sobre dois porta-enxertos

O Brasil �� um dos maiores importadores mundiais de pera europeias. A falta de material gen��tico adaptado e a defici��ncia de tecnologias de manejo, bem como o abortamento de gemas florais das cultivares europeias plantadas t��m desestimulado os produtores, ocasionando a redu����o de ��reas plantadas. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma metodologia de poda verde na cultivar Abate Fetel a fim de aumentar a frutifica����o e controlar o vigor das plantas. O trabalho foi desenvolvido nos pomares da Frutirol Agr��cola Ltda., em Vacaria-RS, nas safras de 2006/2007 e 2007/2008. Utilizou-se a cultivar Abate Fetel sobre dois porta enxertos: marmeleiros 'Adams' e 'EMC'. Foram avaliados os efeitos de dois n��veis de poda verde em tr��s diferentes ��pocas de realiza����o. Os tratamentos consistiram na poda verde, com retirada de 1/3 e 2/3 do comprimento dos ramos do ano, nas ��pocas de janeiro, fevereiro e mar��o, e uma testemunha, sem poda verde. O delineamento adotado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subsubdivididas, com cinco repeti����es e duas plantas por repeti����o. Conclui-se que o porta-enxerto 'EMC' induz melhor controle de vigor e aumenta os ��ndices de produtividade para a cv Abate Fetel, comparado com o marmeleiro 'Adams'. A poda verde, com intensidade de 2/3 de retirada dos ramos, independentemente do m��s de realiza����o, aumenta a produtividade da pereira cv Abate Fetel.

Desenvolvimento, produtividade e qualidade de peras sobre porta-enxertos de marmeleiro e Pyrus calleryana

A pera �� a fruta fresca mais importada pelo Brasil, constituindo-se em importante oportunidade de mercado para os produtores. No entanto, diversos problemas ainda limitam o cultivo da pereira, como a aus��ncia de porta-enxertos adequados. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento, a produtividade e a qualidade de peras cultivares (cvs.) Carrick enxertadas sobre 'Portugal', 'MC', 'BA29', 'D'Vranja' e 'Inta 267', e a cv. Packham's Triumph enxertadas sobre 'Adam's', 'D'Angers', 'Alongado' e 'Smyrna', e Pyrus calleryana. O experimento foi realizado durante as safras de 2009 e 2010, em pomar de pereiras de sete anos, conduzido em l��der central, em espa��amento de 1,0x5,0 m, localizado no Centro Agropecu��rio da Palma, FAEM/UFPel. O delineamento experimental utilizado foi o de casualiza����o por blocos, com tr��s repeti����es por tratamento. Avaliaram-se a ��rea da se����o transversal do tronco, a efici��ncia produtiva, a produtividade, a produtividade acumulada, o n��mero de frutas por planta, s��lidos sol��veis totais, firmeza de polpa, massa e di��metro de fruta. Foi poss��vel constatar que a produtividade das cvs. Carrick e Packham's Triumph �� maior com os porta-enxertos de marmeleiro 'Portugal' e 'MC'; 'Adam's' e 'D'Angers', respectivamente. A produtividade e a efici��ncia produtiva dessas cultivares, em geral, �� inversamente proporcional ao vigor induzido pelo porta-enxerto. Frutas das cvs. Carrick e Packham's Triumph acumulam maior quantidade de s��lidos sol��veis totais quando utilizados porta-enxertos menos vigorosos.