221 resultados para Blouin, F. X
Resumo:
Foi estudada a ação dos raios X sôbre a vÃrus sêco do mixoma dos coelhos. Ao atingir a incidência dos raios X a concentração de 294.000 r até 378.000, quando desapareceu tôda a atividade patogênica do vÃrus, nem todos os animais inoculados adquiriam a moléstia, passando a evoluir a mesma em alguns dêsses animais de forma muito mais lenta que a presente nas testemunhas. concordando com esta sintomatologia, o exame histopatológico do material colhido no ponto de lesão mais intensa de animais atacados com mixoma de evolução lenta, revelou a existência de lesões menos extensas e intesas que aquelas presentes nos animais inoculados com o vÃrus normal, o que mostra terem os raios X determinado uma diminuição da virulência do vÃrus do mixoma, mas não uma mutação. Os animais inoculados sucessivamente com vÃrus irradiado acima de 378.000 r, portanto inativados, foram, após 30 dias, inoculados com vÃrus de virulência Ãntegra, adquirindo, no entanto, a infecção mixomatosa com todos os caracteres tÃpicos, o que revelou não conservar o vÃrus do mixoma inativado pelos raios X as suas propriedades antigênicas, não conferindo, portanto, proteção contra inoculações ulteriores de vÃrus mixomatoso virulento.
Resumo:
No trabalho apresentado, descrevemos a evolução do espérmio maduro de triatoma infestans, iniciando-se a observação das transformações a partir dos espermÃdeos. Destacamos, em seguida, os principais resultados: 1. A histogênese dos espérmios é subdividida em 6 fases que se superpõem, parcialmente, a respeito do cronismo dos acontecimentos celulares: a) fase de translações (translações dos centrÃolos, mitocôndrios e do aparelho de GoLGI do pólo apical o pòlo basal da célula). b) Alongamento dos centrÃolos (formação do filamento axial). c) Alongamento da massa mitocondrial (formação dos fios periféricos). d) Formação do acrosoma (divisão do aparelho de GOLGI em acrosoma e corpo restante, que é eliminado da célula; além disto, translação do acrosoma para o pólo apical). e) Primeira fase de alongamento do núcleo (alongamento do núcleo e condensação da cromatina). f) Segunda fase de alongamento do núcleo (alongamento definitivo do núcleo para formar a cabeça do espérmio). 2. Os centrÃolos, em Triatoma infestans, podem ser observados, contînuamente, dos estádios da profase (estádio dos cromosomas difusos) até o fim da formação do espérmio. Para esta observação precisamos de cortes finos com, aproximadamente, um micron de espessura. 3. Os centrÃolos, depois da última divisão de maturação, ficam escondidos no interior do corpo dos restos dos fusos. 4. Não se pode distinguir o centrÃolo distal do proximal. os dois justapõem-se, um ao lado do outro, sôbre a parede do núcleo. 5. O fio axial tem origem dos dois centrÃolos, sendo êste um fio duplo. 6. Observamos a transformação dos mitocôndrios em microfibrilas da cauda bem como a de uma parte do aparelho de GOLGI em acrosoma. 7. Depois da condensação da cromatina sôbre a parede do núcleo, formam-se duas saliências longitudinais cromáticas, que são orientadas em espiral com torsão em sentido inverso do relógio. Por isso, o corte transversal do núcleo, fortemente alongado, tem o aspecto de ferradura. 8. O espérmio maduro é composto pelos seguintes elementos, cuja existência é provada, no microscópio eletrônico, por intermédio de cortes e dilacerações: a) Acrosoma (em forma de um cone, ligeiramente curvado). b) Núcleo, formado a "cabeça" do espérmio, sem qualquer estrutura vÃsivel no seu interior. c) Cone basal do núcleo, formado pelos centrÃolos. d) Fio axial, composto de duas microfibrilas dos centrÃolos. e) Oito fios longitudinais mitocondriais, unidos em dois grupos (corpos em forma de vÃrgula), e incluÃdos em uma massa homogênea. Cada um dos corpos em forma de vÃrgula...
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São estudados os grãos de pólen das Porteaceae que ocorrem na mata umbrófila subtropical do Sul do Brasil. É possÃvel distinguir os três gêneros através da sua morfologia polÃnica, mas quanto à separação das espécies, isto não é mais válido para o gênero Roupala, onde sòmente podem ser formados grupos de espécies.
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É relatado o encontro de infecção por parasitos do gênero Leishmania, em lesão cutânea de uma mula (Equus caballus x Equus asinus) procedente de uma localidade endêmica de leishmaniose tegumentar, no Estado do Rio de Janeiro.
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The distribution of the surface proteins of toxoplasma gondii radiodinated were studied using the phase separation technique and ability of binding in the phenyl-Sepharose column. Eight polypeptides with Mr 22 to 180 distributed exclusively in the detergent rich-phase, while six polypeptides with mol. wt. 15,000 to 76,000 distributed exclusively in the detergent poor-phase. Twopolypeptides with 15,000 and 70,000 distributed on both phase. All the polypeptides present in the detergent rich-phase binding in the phenyl-Sepharose column, and can be isolated in two peak according with their relative hydrophobicities.two polypeptides hydrophobic with Mr 60 and 66 recognized by human serum were isolated by the association of the two technique. Our result showed that the surface proteins of t. gondii present different degrees of hydrophobicity and that the use of hydrophobic interaction chromatography after Triton X-114 extraction may be an important isolation method of membrane proteins.
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A utilização de microcomputadores tem se tornado imprescindÃvel atualmente e o pessoal de enfermagem, de encontro a esse avanço tecnológico vem incorporando o em sua prática, a qual é iniciada no curso de graduação. Como usuários da seção de informática de uma escola de enfermagem passamos a observar queixas de alunos em relação a adequação dos mobiliários utilizados. Interessou-nos então, desenvolver este estudo que teve por objetivo analisar os mobiliários da, sala de informática com vistas à s recomendações ergonômicas e identificar as posturas corporais adotadas pelos alunos na realização da atividade de digitação. Os procedimentos utilizados foram executados em 3 fases, observação livre do ambiente fÃsico e mensuração dos mobiliários, observação das posturas corporais e entrevistas. Os resultados apontaram que o mobiliário utilizado é inadequado no que se refere a: bancada fixa, sem apoio para os pés, sem porta documentos; as cadeiras não são reguláveis, tem largura, do encosto fora dos padrões recomendados, não possuem braços e rodas, só tem quatro pés e tem, revestimento escorregadio e duro. Apenas em 18,6% do perÃodo observado foi adotada a postura considerada ideal para atividade de digitação, ou seja, coluna vertebral ereta,, cotovelos na altura do nÃvel da bancada, pernas fletidas e pés apoiados. Sugere-se o planejamento de postos de trabalho para digitação a partir de dados relativos as medidas antropométricas dos usuários e da utilização de mobiliários adequados, a fim de que se possa oh ter um conjunto harmonioso entre mobiliário, ambiente e usuário proporcionando conforto e evitando problemas de saúde.
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O trabalho em questão enfoca a importância do relacionamento existente entre a, equipe multiprofissional, a criança hospitalizada e o acompanhante. As autoras identificam e comentam os pontos positivos e negativos das unidades pediátricas estudadas, assim como as orientações fornecidas pela equipe e as assimiladas pelas crianças e acompanhantes.
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Estudo exploratório descritivo com os objetivos de: identificar os sentimentos dos formandos de uma Escola de Enfermagem em relação ao curso de graduação e sua percepção quanto à profissão de enfermagem. Após quatro anos de curso, 57,4% dos estudantes percebiam a enfermagem de maneira positiva, como profissão do futuro, valorizada, reconhecida, compensadora, mesmo que com algumas ressalvas, Entretanto, 25% dos formandos ainda a percebiam como profissão mecânica, sacrificada, braçal, com visão cientÃfica limitada e com um abismo entre teoria e prática e por isso mesmo pouco reconhecida pela sociedade, Mantidas as tendências atuais, a valorização do enfermeiro pela sociedade brasileira nas próximas décadas seria muito maior, conforme 61% dos respondentes,
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Este artigo busca provocar reflexões acerca do ensino de enfermagem à luz das Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação de Enfermagem e sua relação com as polÃticas de saúde e o mercado de trabalho atual. Os fatos relatados mostram que as mudanças curriculares, no ensino de enfermagem no Brasil, tiveram historicamente a preocupação com a adequação da formação do enfermeiro aos interesses do mercado de trabalho. Entretanto, o desafio na formação precisa transpor o foco desses interesses e inserir efetivamente o futuro enfermeiro no sistema de saúde, comprometido com as transformações exigidas pelo exercÃcio da cidadania.
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A new species of Xylocopa Latreille, 1802, and notes on Xylocopa transitoria Pérez and X. mordax Smith (Hymenoptera, Apoidea). Xylocopa (Neoxylocopa) orthogonaspis sp. nov. (Brazil, Amazonas) is described. It is a remarkable species from the Amazonian Region easily recognized by the strong and sharp right angle between upper and posterior portions of the scutellum; the wings are slightly brown with a brassy hue and a little vinaceous apex. Some notes to separate Xylocopa (N.) orthogonaspis sp. nov. from X. (N.) transitoria Pérez, 1901, and X. (N.) mordax Smith, 1874, are given. Xylocopa (N.) submordax Cockerell, 1935, on the other hand, is considered as a new synonym of X. (N.) transitoria Pérez, 1901.
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The genus Thalassa Mulsant, 1850 is revised. Its five species are redescribed: T. pentaspilota (Chevrolat, 1853), T. flaviceps Mulsant, 1850, T. similaris Mulsant, 1850, T. montezumae Mulsant, 1850, and T. glauca (Mulsant, 1850). A new species is proposed, Thalassa korschefskyi sp.nov., from Colombia. The species are illustrated and a key to species is also provided. Lectotype of Thalassa reyi Mulsant, 1850 is here designated.
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A Ciência do Solo procura compreender e modelar os fenômenos ocorridos no solo, principalmente na zona não saturada. Como o entendimento de muitos desses fenômenos exige determinações em escalas que permitam incorporar aos modelos a variabilidade de poros e agregados, desenvolveu-se, na Embrapa Instrumentação Agropecuária, um tomógrafo de raios-X, de resolução micrométrica, com o objetivo de se obterem imagens, de forma não-destrutiva, de amostras de solo, com resolução espacial igual ou inferior a 100 μm. Foi possÃvel projetar e construir um equipamento, de alta resolução, com baixo custo, comparativamente aos equipamentos comerciais disponÃveis, cujos preços são proibitivos para aplicações em solo. Obtiveram-se imagens de amostras de solos com estrutura deformada, compostos por agregados de 212 a 250 μm, nos quais foram identificados poros medindo 100 μm ou menos. Poros dessas dimensões foram visualizados, também, em tomografias de amostras compostas de grãos de areia de 1 mm e capilares de vidro com diâmetros internos de 100, 200 e 300 μm. Tomografias de amostras não deformadas de solos evidenciaram, além de poros de 200 a 800 μm, partÃculas de alta densidade não-detectáveis com a tomografia de resolução milimétrica.
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Além dos baixos teores normalmente encontrados na fração argila dos solos sob clima tropical e subtropical, o tamanho reduzido e a baixa cristalinidade dos minerais 2:1 secundários dificultam sua identificação por difratometria de raios X (DRX). Este estudo objetivou avaliar métodos quÃmicos e fÃsico de concentração de minerais 2:1 secundários na fração argila para facilitar a identificação por DRX, incluindo a natureza dos minerais quanto ao local de formação de cargas permanentes (lâmina tetraedral ou octaedral). Coletaram-se amostras de dois Cambissolos originados de argilito da Formação Guabirotuba na Bacia Sedimentar de Curitiba (PR): horizontes A, Bi, C1 (1,2 a 1,5 m), C2 (2,2 a 2,5 m), C3 (3,2 a 3,5 m) e C4 (4,2 a 4,5 m). Após remoção da matéria orgânica e dispersão da terra fina seca ao ar, a fração argila foi submetida a tratamentos sequenciais com ditionito-citratobicarbonato (DCB) (amostra desferrificada - remoção de óxidos de Fe pedogenéticos) e com soluções de NaOH a quente, em diferentes concentrações (0,5; 1,0; 1,5; 2,5; 3,5; 4,0; 4,5 e 5,0 mol L-1), para extração de gibbsita e caulinita, em diferentes graus. A fração argila desferrificada também foi submetida à separação fÃsica (centrifugação) em argila grossa (0,2 a 2 m) e fina (< 0,2 m). Foram realizados tratamentos auxiliares para identificar as espécies minerais 2:1 na fração argila: saturação com Mg e solvatação com etilenoglicol; saturação com K e secagem ao ar e aquecimento a 550 ºC; e saturação com Li (teste de Greene-Kelly). Os resultados mostraram que o método clássico de extração da caulinita, com solução de NaOH 5,0 mol L-1 a quente, não deve ser aplicado para concentração de minerais 2:1 secundários, pois também removeu grande parte desses minerais. O tratamento com DCB e com solução de NaOH 3,5 mol L-1 possibilitou, com maior eficiência, a concentração e identificação de minerais 2:1 secundários por DRX nas amostras dos horizontes A, Bi e C1. Nas amostras tomadas em maiores profundidades (horizontes C2, C3 e C4), devido aos maiores teores desses minerais e ao menor tamanho dos cristais (argila fina), a solução menos concentrada de NaOH (1,5 mol L-1) foi mais eficiente para esse propósito. No horizonte A, os minerais 2:1 concentraram-se na fração argila grossa, compatÃvel com o maior grau de intemperismo desse horizonte. Identificou-se esmectita com hidroxi-Al entrecamadas nos horizontes mais superficiais (A e Bi) e esmectita nas amostras do horizonte C. A saturação com Li permitiu a identificação das esmectitas dioctaedrais montmorilonita e beidelita/nontronita. As adaptações ao métodopadrão (NaOH 5 mol L-1) favoreceram a concentração de minerais 2:1 secundários na fração argila dos solos; a concentração da solução de NaOH deve ser maior para horizontes com menor teor do mineral.
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Ironstones or petroplinthites are common materials in soils under humid tropical climate, generally defined as the result of Fe oxide accumulation in areas where the water table oscillates, and may exhibit considerable morphological variability. The aim of this study was to examine the internal structure and porosity of an ironstone fragment from a Petroferric Acrudox in Minas Gerais, Brazil, by computed tomography (CT) and conventional techniques. The sample analyzed had total porosity of 59.5 %, with large macropores in the form of tubular channels and irregular vughs, the latter with variable degrees of infilling by material released from the ironstone walls or the soil matrix. The CT scan also showed that the ironstone has wide variation in the density of the solid phase, most likely due to higher concentrations or thick intergrowths of hematite and magnetite/maghemite, especially in its outer rims. The implications of these results for water retention and soil formation in ironstone environments are briefly discussed.