114 resultados para BCG recombinante
Resumo:
Através de um estudo tipo caso-controle, foi comparada uma amostra de óbitos pós-neonatais por pneumonia ocorridos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil (1986-1987) e controles sadios, moradores na vizinhança. Os fatores de risco investigados foram variáveis relacionadas à história gestacional da mãe e ao nascimento da criança, às condições sociais da família e à utilização de serviços de saúde. Na primeira etapa de análise, através de um modelo de regressão logística univariada, foram estimados os coeficientes de cada variável independente, o risco relativo e seus limites de confiança. O peso ao nascer e a idade do desmame mostraram-se das mais fortemente associadas com a variável dependente. Na segunda etapa, foi feito o ajuste pelo modelo de regressão logística múltipla e somente 4 variáveis permaneceram estatisticamente associadas com a mortalidade: idade do desmame, peso ao nascer, número de moradores da casa e aplicação da vacina BCG. Conclui-se que a mortalidade por pneumonia em menores de um ano está fortemente associada às condições sociais da família, em particular da mãe.
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Em 1991 avaliou-se a cobertura vacinal em crianças de 12 a 23 meses de idade no território de responsabilidade de um Posto de Atenção Primária à Saúde, na periferia da Zona Norte de Porto Alegre, RS, Brasil, cinco anos após sua implantação, com a finalidade de melhorar a qualidade das ações de saúde desenvolvidas no serviço. Foram investigadas todas as crianças através de um inquérito domiciliar, observando-se a carteira de vacinas e as informações da mãe. Em 1986, um inquérito inicial havia identificado uma cobertura vacinal inferior a 60% para cada uma das vacinas. A atual cobertura vacinal (doses comprovadas) para três doses da vacina DPT (Difteria, Pertussis e Tétano), três doses da Sabin (antipoliomielite), uma dose da anti-sarampo (VAS) e uma dose de BCG são, respectivamente 87, 89, 88 e 79%. Apesar das altas coberturas observadas por tipos de vacinas, quando se verificou para cada criança se o esquema básico do primeiro ano de vida estava completo (3 doses de DPT + 3 doses de Sabin + 1 dose de VAS + 1 dose de BCG), encontrou-se apenas 75% das crianças na citada situação. A cobertura vacinal é heterogênea dentro do território, sendo maior naquelas áreas caracterizadas por piores condições socioeconômicas, onde a equipe de saúde havia intensificado esforços. A comparação com o método administrativo de avaliação de cobertura, realizado mensalmente, mostrou a não-adequação desse, que subestimava a cobertura vacinal. Avaliou-se a situação vacinal das mães, para vacina antitetânica, e apenas 49% das crianças estavam protegidas contra o tétano neonatal. Os dados obtidos subsidiaram a imediata reestruturação das ações do programa, com vistas a atingir uma cobertura vacinal de 100%, e melhorar a qualidade das ações de saúde prestadas pela equipe.
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INTRODUÇÃO: A identificação da cobertura vacinal e dos fatores responsáveis pelo retardo ou pela falta de imunizações é fundamental para a adequada monitorização dos programas de vacinação e para se identificar e atingir as crianças que não são vacinadas adequadamente. MÉTODOS: Foi realizado inquérito domiciliar transversal, em amostra aleatória por conglomerados em múltiplos estágios de crianças de 12 a 59 meses de idade, no Município de São Luís, Maranhão, Brasil, em 1994. Utilizou-se questionário padronizado respondido pela mãe ou responsável pela criança. Foram visitados 50 setores censitários; em cada um foram amostrados 40 domicílios, onde foram encontradas, em média, 15 crianças. O efeito de desenho foi calculado para cada estimativa. A não-vacinação foi analisada em relação a indicadores socioeconômicos, demográficos e à morbidade referida pela regressão de Cox. RESULTADOS: A cobertura vacinal foi de 72,4% para BCG, 59,9% para 3 doses da vacina Sabin, 57% para 3 doses de vacina DPT (difteria, coqueluche e tétano) e 54,7% para a vacina anti-sarampo. A baixa escolaridade materna foi o principal fator de risco para a não-vacinação após o controle dos fatores de confusão. CONCLUSÃO: As coberturas vacinais foram baixas. Uma das estratégias sugeridas para o aumento das coberturas é o incremento das atividades de educação em saúde.
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OBJETIVO: Descrever a evolução da assistência materno-infantil, com base nas informações extraídas de dois inquéritos domiciliares realizados nos anos de 1984/85 e de 1995/96, na cidade de São Paulo, SP. MÉTODOS: Foram estudadas amostras probabilísticas da população entre zero e 59 meses de idade: 1.016 crianças em 1984/85 e 1.280 crianças em 1995/96. Três componentes da assistência materno-infantil foram investigados: assistência pré-natal, assistência ao parto e ao recém-nascido e assistência de puericultura. RESULTADOS: Aspectos favoráveis da evolução da assistência materno-infantil na cidade de São Paulo foram a manutenção da cobertura universal da assistência hospitalar ao parto, a expansão substancial do alojamento conjunto mãe-filho na maternidade, o aumento no número de consultas de puericultura no primeiro ano de vida e, sobretudo, a universalização da cobertura das vacinas BCG, tríplice e anti-sarampo. Aspectos desfavoráveis foram o progresso muito modesto e claramente insuficiente da assistência pré-natal, a manutenção de quase 50% de cesarianas e a não expansão da puericultura após o primeiro ano de vida. CONCLUSÕES: Estimativas sobre a evolução da assistência materno-infantil no conjunto das áreas urbanas do País em período semelhante confirma e acentua o desempenho insatisfatório da assistência pré-natal na cidade de São Paulo. Comparações favoráveis a São Paulo são registradas apenas quanto a cobertura vacinal. A influência que mudanças na assistência materno-infantil podem ter exercido sobre a evolução de diferentes indicadores do estado de saúde das crianças da cidade é examinada em artigos subseqüentes.
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OBJECTIVE: Before the Aids pandemic, demographic transition and control programs prompted a shift in the age of incidence of tuberculosis from adults to older people in many countries. The objective of the study is to evaluate this transition in Brazil. METHODS: Tuberculosis incidence and mortality data from the Ministry of Health and population data from the Brazilian Bureau of Statistics were used to calculate age-specific incidence and mortality rates and medians. RESULTS: Among reported cases, the proportion of older people increased from 10.5% to 12% and the median age from 38 to 41 years between the period of 1986 and 1996. The smallest decrease in the incidence rate occurred in the 30--49 and 60+ age groups. The median age of death increased from 53 to 55 years between 1980 and 1996. The general decline in mortality rates from 1986 to 1991 became less evident in the 30+ age group during the period of 1991 to 1996. A direct correlation between age and mortality rates was observed. The largest proportion of bacteriologically unconfirmed cases occurred in older individuals. CONCLUSIONS: The incidence of tuberculosis has begun to shift to the older population. This shift results from the decline in the annual risk of infection as well as the demographic transition. An increase in reactivation tuberculosis in older people is expected, since this population will grow from 5% to 14% of the Brazilian population over the next 50 years. A progressive reduction in HIV-related cases in adults will most likely occur. The difficulty in diagnosing tuberculosis in old age leads to increased mortality.
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OBJETIVO: Detectar doença ou infecção tuberculosa em comunicantes de pacientes com tuberculose pulmonar. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, realizado em centro municipal de saúde da cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 184 crianças e adolescentes, de 0 a 15 anos de idade, comunicantes de tuberculosos, no período de março de 1995 a março de 1997. Os comunicantes foram submetidos à avaliação clínico-radiológica, teste tuberculínico e baciloscopia de escarro, quando possível. Os doentes foram submetidos à quimioterapia anti-tuberculose e os infectados à quimioprofilaxia. Foi pesquisada a viragem tuberculínica nos comunicantes não reatores ao teste tuberculínico por meio de um segundo teste realizado após oito semanas e, quando presente, a quimioprofilaxia era instituída. RESULTADOS: A casuística foi composta por 98 meninos e 86 meninas, com idades variando entre 0 e 15 anos. Segundo o critério de Gomez, 26,9% das crianças eram desnutridas. Em relação à fonte de infecção, 170 (92,4%) foram intradomiciliares, das quais 66,5% eram os pais. A vacinação BCG foi constatada em 98,4% crianças e 14,7% haviam sido revacinadas. O teste tuberculínico foi reator forte em 110/181 crianças. Consideraram-se infectadas pelo M. tuberculosis 76 (41,3%) crianças e detectaram-se 25 (13,6%) casos de tuberculose pulmonar, dos quais sete (28%) estavam assintomáticos. Houve maior adoecimento quando o comunicante convivia com mais de uma fonte de infecção (p=0,02). CONCLUSÕES: A detecção de doença e de infecção tuberculosa foi elevada na população estudada. O controle de comunicantes deve ser enfatizado, pois permite o diagnóstico de tuberculose em crianças ainda assintomáticas e identifica infectados, os quais podem se beneficiar da quimioprofilaxia.
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O objetivo do trabalho foi fazer um retrospecto da ação das medidas de controle da tuberculose no Brasil, desde o final do século XIX, abrangendo a história das lutas sociais e destacando instituições e figuras humanas dedicadas a buscar soluções para esses problemas. As respostas brasileiras à tuberculose iniciaram-se na sociedade com as Ligas Contra a Tuberculose, difundindo avanços científicos, como a vacinação BCG, iniciada em 1927. Do poder público, a Inspetoria de Profilaxia da TB (1920), o Serviço Nacional de Tuberculose (1940), e a da Campanha Nacional Contra a Tuberculose (1946), coordenaram políticas nacionais como a da quimioterapia, iniciada com a descoberta da estreptomicina, em 1944. O surgimento da resistência bacteriana levou ao desenvolvimento de vários esquemas terapêuticos. O esquema I (rifampicina, hidrazida e pirazinamida), o principal de 1979 e ainda em uso, teve grande impacto epidemiológico. Em 1993, a OMS declarou a tuberculose em emergência mundial. Como resposta, o Brasil elaborou suas estratégias; a primeira foi o Plano Emergencial para Controle da Tuberculose (1994), com priorização de 230 municípios. Como perspectiva aponta-se a efetiva municipalização das ações e sua maior integração aos Programas de Agentes Comunitários e Saúde da Família.
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OBJETIVO: Analisar a eficácia e segurança de vacina recombinante contra hepatite B em recém-nascidos. MÉTODOS: O estudo foi conduzido em hospital geral do município de Guarulhos, SP, entre 2002 e 2005. A vacina recombinante contra hepatite B do Instituto Butantan (VrHB-IB) foi analisada em dois ensaios clínicos. Em ambos os ensaios, os recém-nascidos foram alocados aleatoriamente ao grupo experimental ou controle (vacina de referência). Os recém-nascidos receberam três doses das vacinas, uma em até 24 h após o nascimento e as subseqüentes 30 e 180 dias após. No primeiro ensaio 538 recém-nascidos completaram o protocolo e no segundo ensaio, 486. Considerou-se critério de equivalência a diferença na soroproteção inferior a 5%. RESULTADOS: A soroproteção no primeiro ensaio (anti HBs > 10mUI/ml) foi de 92,5% (247/267) no grupo experimental, comparada a 98,5% (267/271) no grupo controle (p = 0,001). Com este resultado, a VrHB-IB não atingiu o critério de equivalência estabelecido. Após o aumento da concentração de antígeno na vacina para 25¼g, a soroproteção no segundo ensaio foi de 100% no grupo experimental e 99,2% no grupo controle. Nenhum evento adverso grave foi registrado. CONCLUSÕES: A vacina VrHB-IB modificada foi considerada equivalente à vacina de referência e seu uso recomendado à vacinação de recém-nascidos.
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The hamster check pouch is an invagination of oral mucosa, characterized histologically as skin-like. In this paper we describe anatomical, histological and embriological features of the pouch and coment on the pouch as an immunologically privileged site since it lacks lymphatic drainage and has few Langerhans cells. We present the review from literature and our observations after inoculation in the pouch of mycobacteriae (BCG, Mycobacterium tuberculosis and Mycobacterium leprae) and a fungus (Paracoccidioides brasiliensis). Lesions in the pouch were granulomatous but smaller and long lasting; even granulomatous, the reaction was inefficient to control the proliferation of agents compared with inoculation in other sites, except for BCG. Appearance of immunity was also delayed or absent and, when it was detected, a sharp decrease in number of agents in pouch lesions was observed. These observations make the pouch an interesting site for the study of the role of immune system in infeccious diseases and in granuloma formation.
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In the search for Leishmania recombinant antigens that can be used as a vaccine against American Cutaneous Leishmaniasis, we identified a Leishmania (Leishmania) amazonensis recombinant protein of 33 kD (Larp33) which is recognized by antibodies and peripheral blood leukocytes (PBL) from subjects vaccinated with Leishvacin ®, Larp33 was expressed in Escherichia coli after cloning of a 2,2 kb Sau3A digested genomic fragment of L. (L.) amazonensis into the pDS56-6 His vector. Immunoblotting analysis indicated that Larp33 corresponds to an approximately 40-kD native protein expressed in promastigotes of L.(L.) amazonensis and L. (Viannia) braziliensis. Northern blots of total RNA also demonstrated that the gene coding for this protein is expressed in promastigotes of the major lineages of Leishmania causing American Cutaneous Leishmaniasis. Larp33 induced partial protection in susceptible mouse strains (BALB/c and C57BL/10) against L. (L.) amazonensis after vaccination using Bacille Calmette-Guerin (BCG) as adjuvant. In vitro stimulation of splenocytes from BALB/c protected mice with Larp33 elicited the secretion of IL-2 and IFN-g, suggesting that a Th1 cell-mediated protective response is associated with the resistance observed in these mice. As revealed by its immunogenic and antigenic properties, this novel recombinant antigen is a suitable candidate to compose a vaccine against cutaneous leishmaniasis
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In the past few years, induction of protective immunity to cutaneous leishmaniasis has been attempted by many researchers using a variety of antigenic preparations, such as living promastigotes or promastigote extracts, partially purified, or defined proteins. In this study, eleven proteins from Leishmania (Leishmania) amazonensis (LLa) with estimated molecular mass ranging from 97 to 13.5kDa were isolated by polyacrylamide gel electrophoresis and electro-elution. The proteins were associated as vaccine in different preparations with gp63 and BCG (Bacilli Calmette-Guérin). The antigenicity of these vaccines was measured by their ability to induce the production of IFN-g by lymphocyte from subjects vaccinated with Leishvacinâ . The immunogenicity was evaluated in vaccinated mice. C57BL/10 mice were vaccinated with three doses of each vaccine consisting of 30 mg of each protein at 15 days interval. One hundred mg of live BCG was only used in the first dose. Seven days after the last dose, they received a first challenge infection with 105 infective promastigotes and four months later, a second challenge was done. Two months after the second challenge, 42.86% of protection was obtained in the group of mice vaccinated with association of proteins of gp63+46+22kDa, gp63+13.5+25+42kDa, gp63+46+42kDa, gp63+66kDa, and gp63+97kDa; 57.14% of protection was demonstrated with gp63+46+97+13.5kDa, gp63+46+97kDa, gp63+46+33kDa, and 71.43% protection for gp63 plus all proteins. The vaccine of gp63+46+40kDa that did not protect the mice, despite the good specific stimulation of lymphocytes (LSI = 7.60) and 10.77UI/ml of IFN-g production. When crude extract of L. (L.) amazonensis was used with BCG a 57.14% of protection was found after the first challenge and 28.57% after the second, the same result was observed for gp63. The data obtained with the vaccines can suggest that the future vaccine probably have to contain, except the 40kDa, a cocktail of proteins that would protect mice against cutaneous leishmaniasis.
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Formalin-killed promastigotes (FKP) of Leishmania major, in combination with Montanide ISA 720 (MISA), BCG or alum were used in vaccination of an inbred murine model against cutaneous leishmaniasis (CL). Significant and specific increases in anti-FKP IgG responses were detected for both alum-FKP and BCG-FKP compared to MISA-FKP (p < 0.001). Significant increases in splenic lymphocyte recall proliferation was obtained in the MISA-FKP vaccinated mice compared to alum-FKP or BCG-FKP vaccinated groups (p < 0.01). The highest interferon-γ responses were observed in the BCG-FKP group followed by the MISA-FKP while the alum-FKP gave the least responses. Significantly reduced lesion sizes were obtained in the MISA-FKP group compared to the BCG/alum adjuvants-FKP vaccinated groups. Although the BCG-FKP group showed the highest IFN-γ responses, it failed to control cutaneous lesions. Significant reductions in parasite numbers were observed in the MISA-FKP and BCG-FKP vaccinated groups (p < 0.001). There was a good correlation between parasite burden and IFN-γ level indicating IFN-γ response as a sensitive parameter of the immune status. In conclusion, MISA-FKP is the most efficacious vaccine formulation against murine cutaneous leishmaniasis.
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In this study, we report on the safety and skin delayed-type hypersensitivity (DTH), responses of the Leishmania donovani whole cell sonicate antigen delivered in conjunction with alum-BCG (AlBCG), Montanide ISA 720 (MISA) or Monophosphoryl lipid A (MPLA) in groups of vervet monkeys. Following three intradermal injections of the inoculums on days 0, 28 and 42, safety and DTH responses were assessed. Preliminary tumor necrosis factor alpha (TNF-α) and interferon gamma (IFN-γ) levels were also measured and these were compared with DTH. Only those animals immunized with alum-BCG reacted adversely to the inoculum by producing ulcerative erythematous skin indurations. Non-parametric analysis of variance followed by a post-test showed significantly higher DTH responses in the MISA+Ag group compared with other immunized groups (p < 0.001). The MPLA+Ag group indicated significantly lower DTH responses to the sonicate antigen compared with the AlBCG+Ag group. There was a significant correlation between the DTH and cytokine responses (p < 0.0001). Based on this study we conclude that Leishmania donovani sonicate antigen containing MISA 720 is safe and is associated with a strong DTH reaction following immunization.
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Leprosy is a disease caused by Mycobacterium leprae that carries a high risk of disability, making early diagnosis mandatory. This study aimed to determine the applicability of anti-PGL-1 IgM antibody detection, using the ML FLOW technique, as an assistant tool for the detection of leprosy infection in asymptomatic household contacts (AHHC) of multibacillary leprosy index cases from Midwest Brazil. Serological changes induced by the prophylaxis of these household contacts with Bacillus Calmette-Guérin (BCG) were also verified. A total of 91 AHHC were assessed, among which, 18.68% (n = 17) presented both positive bacilloscopy and positive anti-PGL-1 IgM serology. Positivity concordance between these two laboratorial exams (Kappa Index = 1; p < 0.001) was indicated, however, one case did not demonstrate concordance between the semiquantitative assessment of anti-PGL-1 IgM and the bacilloscopy index (Kappa Index = 0.96; p < 0.001). Among the 17 AHHC with positive bacilloscopy, eight were reassessed after prophylaxis with BCG and two of them presented negative anti-PGL-1 IgM serology, being these patients who had presented a bacilloscopy index of < 2[+] in the initial assessment. This study shows that anti-PGL-1 IgM detection may be used as a tool to determine the bacillary load in AHHC and to detect immune changes related to prophylaxis by nonspecific vaccination.
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The antimicrobial activity of plant hidroethanolic extracts on bacteria Gram positive, Gram negative, yeasts, Mycobacterium tuberculosis H37 and Mycobacterium bovis was evaluated by using the technique of Agar diffusion and microdilution in broth. Among the extracts evaluated by Agar diffusion, the extract of Bidens pilosa leaf presented the most expressive average of haloes of growth inhibition to the microorganisms, followed by the extract of B. pilosa flower, of Eugenia pyriformis' leaf and seed, of Plinia cauliflora leaf which statistically presented the same average of haloes inhibitory formation on bacteria Gram positive, Gram negative and yeasts. The extracts of Heliconia rostrata did not present activity. Mycobacterium tuberculosis H37 and Mycobacterium bovis(BCG) appeared resistant to all the extracts. The susceptibility profile of Candida albicans and Saccharomyces cerevisiae fungi were compared to one another and to the Gram positive Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis and the Gram negative Salmonella typhimurium bacteria (p > 0.05). The evaluation of cytotoxicity was carried out on C6-36 larvae cells of the Aedes albopictus mosquito. The extracts of stem and flower of Heliconia rostrata, leaf and stem of Plinia cauliflora, seed of Anonna crassiflora and stem, flower and root of B. pilosa did not present toxicity in the analyzed concentrations. The highest rates of selectivity appeared in the extracts of stem of A. crassiflora and flower of B. pilosa to Staphylococcus aureus, presenting potential for future studies about a new drug development.