339 resultados para Avaliação de serviços de saúde


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OBJETIVO: Analisar o uso de serviços hospitalares no Brasil, incorporando informaes sobre a oferta de serviços de saúde. MTODOS: Foram analisados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) em 1998, e tambm de outras fontes. Foram utilizados modelos hierrquicos, sendo a pessoa o primeiro nvel e a unidade da federao de residncia, o segundo. Dois modelos foram ajustados separadamente para adultos e crianas: regresso logstica, para modelar ter ou no ter tido uma admisso, e regresso de Poisson, para modelar o nmero das admisses, sendo que o ltimo modelo considerou apenas pessoas que tiveram pelo menos uma admisso. RESULTADOS: O principal fator associado s admisses hospitalares foi necessidade da saúde. As pessoas de menor renda tiveram maior chance de serem internadas, quando controlado por necessidade de saúde e fatores capacitantes (cobertura por seguro da saúde e existncia de servio de saúde de uso regular). Somente de 1 a 3% da variao da utilizao das admisses hospitalares foi atribudo s diferenas na oferta de serviços de saúde no nvel da unidade da federao. Nos modelos logsticos, o nmero de leitos hospitalares foi positivamente associado e o de mdicos per capita negativamente associado chance de admisso. Nos modelos de Poisson, nenhuma das variveis de oferta foi associada chance de admisso. CONCLUSO: Os resultados sugerem a existncia de efeito de demanda induzida pela oferta no caso dos leitos hospitalares. A associao inversa das admisses hospitalares com o nmero de mdicos indica a influncia do cuidado ambulatorial no uso do hospital.

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Dados estatsticos nacionais mostram que, no Brasil, os estados de um modo geral, tm, em seus respectivos territrios, arrecadao de impostos mais elevada que a Unio. A arrecadao mais elevada do Govrno Central, apresentada nas estatsticas oficiais, motivada pelo excesso da arrecadao dos impostos federais sobre os estaduais, encontrado geralmente em cinco ou seis Estados, dos quais Guanabara e So Paulo so responsveis por 91% dessa diferena, em 1964. No se pode modificar o atual sistema de competncia em serviços de saúde pblica nos trs nveis - central, regional e local - sem que se modifique concomitantemente o atual sistema tributrio brasileiro, onde os governos municipais receberam, em 1962, apenas 5,6% da arrecadao geral dos impostos. Dados de 1955 mostram que o custo dos serviços de saúde pblica no Brasil, englobando-se os trs nveis, foram de Cr$ 123 per capita (US$ 1.82) e de 1962, Cr$ 827 per capita (US$ 2.30). sses trs nveis de govrno reservaram, em 1955, 5,6% do dinheiro gasto com suas despesas globais, para as atividades de saúde pblica, essa percentagem caiu para 4,5 em 1962. Em relao aos totais invertidos nas atividades estatais de saúde pblica, a Unio gastou, em 1962, 36,4% do total das despesas estatais, os estados 59,3% e os municpios apenas 5,5%. H uma disparidade grande na distribuio de gastos com saúde pblica entre os vrios Estados brasileiros, indo de uma percentagem mnima sobre o total geral das despesas pblicas, de 1,6% para Gois (1964), e mxima no mesmo ano, de 17,2% para o Par. O custo per capita varia muito, tambm, de Estado para Estado, oscilando, em 1964, de um limite inferior de Cr$ 70 (Maranho) a um superior de Cr$ 5.217 (Guanabara). Se estudarmos as despesas per capita de cada Estado, com atividades de saúde pblica em valres de 1964 e 1954, expressos stes em valres monetrios de 1964, verifica-se que a despesa dos 20 Estados caiu de 17,2%. No se pode saber, sem planejamento adequado, se essas despesas per capita, com serviços estatais de saúde pblica, devem ser aumentadas ou no. A comparao internacional desaconselhada; a falta de um sistema racional de contabilidade pblica tornam duvidosos, entre ns, os dados existentes.

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OBJETIVO: Apresentar um perfil de ocorrncia e co-ocorrncia de violncia fsica conjugal e contra filhos em uma populao atendida em servio de saúde, segundo diferentes caractersticas socioeconmicas e demogrficas. MTODOS: Estudo transversal sobre violncia familiar e prematuridade, realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 2000. Foram elegveis para a anlise os domiclios contendo mulheres vivendo com companheiro e nos quais coabitavam com pelo menos um filho (ou enteado) de at 18 anos (n=205). Condies socioeconmicas, demogrficas e relativas aos hbitos de vida da mulher e do companheiro foram consideradas como potenciais preditores de violncia. A varivel de desfecho foi analisada em quatro nveis: ausncia de violncia fsica no domiclio; ocorrncia de violncia fsica no casal; contra pelo menos um filho; e coocorrncia. Utilizou-se um modelo logito-multinomial para as projees de prevalncias desses matizes de violncia segundo os descritores selecionados. RESULTADOS: Os fatores associados ao maior risco do desfecho foram: idade materna >25 anos; companheiro com primeiro grau incompleto, presena de >2 crianas menores de cinco anos no domiclio; e abuso de lcool e drogas ilcitas pelo companheiro. Em domiclios com todas essas caractersticas, a estimativa conjunta de prevalncia projetada de violncia no casal e contra filhos chegou a 90,2%, sendo de 60,6% a de coocorrncia. Na ausncia desses fatores, as estimativas foram consideravelmente menores (18,9% e 0,2%, respectivamente). CONCLUSES: Profissionais de saúde no devem somente atentar presena de um gradiente situacional, mas tambm ao fato de que existe paulatinamente mais chance dos agravos violentos acontecerem como um fenmeno englobando todo o grupo familiar.

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OBJETIVO: Aplicar a metodologia de Anlise Envoltria de Dados na avaliação do desempenho de hospitais pblicos em termos das internaes em suas clnicas mdicas. MTODOS: A eficincia dos hospitais foi medida a partir do desempenho de unidades de deciso nas variveis estudadas para cada hospital, no ano 2000. Foram analisados dados referentes s internaes em clnica mdica dos hospitais SUS das capitais estaduais do Brasil e Distrito Federal (taxas de mortalidade e tempo mdio de internao, valor mdio da internao e perfil de doenas). A tcnica de anlise de correlao cannica foi introduzida na restrio do intervalo de variao das variveis. O modelo Constant Returns to Scale foi utilizado para gerar escores que permitissem avaliar a eficincia das unidades. A partir dos escores obtidos, os municpios foram classificados de acordo com seu desempenho relativo nas variveis analisadas. Procurou-se correlao entre os escores de classificao com variveis exgenas: despesas com programas de saúde bsica por habitante e ndice de desenvolvimento humano das capitais. RESULTADOS: Nos hospitais estudados se destacaram as doenas do aparelho circulatrio (23,6% das internaes); e a taxa de mortalidade foi de 10,3% das internaes. Das 27 capitais, quatro alcanaram 100% de eficincia (Palmas, Macap, Teresina e Goinia), sete ficaram entre 85% e 100%, dez entre 70% e 85% e dez com menos de 70%. CONCLUSES: A ferramenta utilizada mostrou ser aplicvel para a avaliação de desempenho de hospitais pblicos, revelando a grande variabilidade entre as capitais brasileiras, no que se refere s internaes em clnica mdica.

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OBJETIVO: Analisar o efeito do processo de estigmatizao e discriminao no ambiente de trabalho sobre os cuidados cotidianos saúde e o bem-estar de homens vivendo com HIV/Aids. MTODOS: Estudo qualitativo com 17 homens vivendo com HIV, realizado em 2002. Foram estudados os depoimentos em grupo para discutir as dificuldades sobre discriminao no ambiente de trabalho, utilizando anlise das prticas discursivas. O grupo, proveniente de centro especializado em HIV/Aids da cidade de So Paulo, representou segmento de pesquisa anterior. RESULTADOS: O debate entre os participantes indicou que o tratamento anti-retroviral exige idas freqentes aos serviços de assistncia mdica, que implicam em faltas ou atrasos no trabalho. A apresentao de atestados mdicos para justificar ausncia no trabalho, mesmo sem indicar Aids, pode resultar em demisso. Desempregados, muitos so barrados nos exames mdicos e tm o direito ao sigilo de sua condio violado. Como ltimo recurso, o pedido de aposentadoria implica em cenas de humilhao ou discriminao na percia mdica. CONCLUSES: A assistncia planejada com o envolvimento dos pacientes consegue ampliar a ateno psicossocial e considerar as necessidades do paciente trabalhador ou desempregado, reconhecendo que o estigma limita o cuidado, afetando a saúde mental e a evoluo da infeco. Mitigar o efeito do estigma e da discriminao requer articulao poltica intersetorial e contribuir para atingir metas globalmente reconhecidas como fundamentais para o controle da epidemia.

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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados determinao e s desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde por idosos. MTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivduos com 60 anos ou mais no municpio de So Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estgios, utilizando-se setores censitrios com reposio, probabilidade proporcional populao e complementao da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de serviços hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposio (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepo, sexo e idade). O mtodo estatstico utilizado foi regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internao hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em servio pblico, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em servio ambulatorial; dentre os que ocorreram em serviços privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clnicas. Pela anlise multivariada, observou-se associao entre a utilizao de serviços e sexo, presena de doenas, auto-percepo de saúde, interao da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A anlise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde e inadequao do modelo de ateno, indicando necessidade de polticas pblicas que levem em conta as especificidades dessa populao, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.

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OBJETIVO: Analisar os fatores determinantes do acesso de adolescentes gestantes a serviços de ateno primria saúde, anterior ocorrncia da gestao. MTODOS: Estudo transversal baseado em referencial terico. O acesso a serviços foi analisado em cinco dimenses: geogrfico, econmico, administrativo, psicossocial e de informao. Participaram 200 adolescentes primigestas (10 a 19 anos) atendidas em uma unidade bsica de saúde do municpio de Indaiatuba (SP), em 2003. Um questionrio com perguntas abertas e fechadas referentes ao acesso ao ltimo servio de saúde utilizado, anterior gestao, foi aplicado s participantes no momento de sua primeira consulta de pr-natal. Os dados foram analisados por meio do teste de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e por regresso logstica mltipla, considerando as cinco dimenses de acesso. RESULTADOS: Mais da metade (63,7%) das adolescentes utilizou algum servio de saúde para consulta ginecolgica. Entre as que nunca consultaram um ginecologista, as justificativas dadas foram falta de informao (43,8%) ou sentimento de medo ou vergonha (37,0%). A principal dificuldade de acesso ao servio esteve relacionada a barreiras psicossociais, identificadas por 77,0% das adolescentes. CONCLUSES: Entre as barreiras de acesso ao servio de saúde, foram significativas apenas as psicossociais. So necessrias novas estratgias para facilitar o acesso ao servio de saúde s adolescentes, incluindo aes que diminuam as barreiras de gnero e que se considerem suas caractersticas sociodemogrficas e o vnculo com seus parceiros.

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OBJETIVO: Descrever o padro de utilizao de serviços de saúde por adultos jovens. MTODOS: Estudo longitudinal em Pelotas (RS), em que os indivduos foram localizados no seu nascimento em 1982 e acompanhados at os 23 anos. O desfecho foi definido por informaes coletadas sobre consultas com profissionais de saúde realizadas no ano anterior entrevista entre 2004 e 2005. Os locais de consulta foram categorizados como pblicos, privados ou planos de saúde. Anlises descritivas foram realizadas para utilizao e tipo de servio de saúde. Regresso de Poisson foi utilizada na anlise ajustada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 72,0% tiveram consulta com profissionais de saúde no ano anterior entrevista; 86,2% (IC 95% 84,7;87,7) das mulheres e 59,3% (IC 95% 57,3;61,3) dos homens. Mesmo quando excludas as consultas com ginecologista, as mulheres continuavam tendo mais consultas do que os homens, 68,4% (IC 95% 66,4;70,4). A utilizao dos serviços de saúde foi mais freqente entre os entrevistados de melhor nvel socioeconmico. Diferena de menor uso em relao cor da pele no branca foi observada somente entre os jovens do sexo masculino. Houve diferenas em relao ao tipo de profissional consultado por homens e mulheres e tambm conforme a renda familiar. Homens e mulheres consultaram mais freqentemente o sistema pblico, os serviços conveniados e em menor proporo o sistema privado. CONCLUSES: A situao socioeconmica influenciou a utilizao e o tipo de servio de saúde, com homens e mulheres classificados como "pobres no momento", indicando menor utilizao de serviços. Tais diferenas socioeconmicas podem ser indicativas de dificuldades de acesso ao sistema de saúde.

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OBJETIVO: Caracterizar e analisar os perfis tecnolgicos dos centros de testagem e aconselhamento para HIV no Brasil. MTODOS: Utilizou-se questionrio estruturado e auto-aplicado com 78 questes, respondido por 320 (83,6%) dos 383 centros brasileiros, durante 2006. Foram analisadas respostas que caracterizam o perfil tecnolgico dos serviços mediante o uso da tcnica de agrupamento k-means. As associaes entre os perfis descritos e os contextos municipais foram analisadas usando-se qui-quadrado e anlise de resduo no caso de propores, Anova e Bonferroni para mdias. RESULTADOS: Os centros apresentaram deficincias significativas quanto garantia do atendimento adequado. Foram identificados quatro perfis tecnolgicos. O perfil "assistncia" (21,6%) foi predominante entre os serviços institudos antes de 1993, em regies com alta incidncia de Aids e municpios de grande porte. O perfil "preveno" (30,0%), prevalente entre 1994-1998, foi o que mais correspondeu s normas do Ministrio da Saúde, com melhores indicadores de resolubilidade e produtividade. O perfil "assistncia e preveno" (26,9%), inserido nos serviços de Aids, foi predominante entre 1999-2002 e desenvolvia o conjunto mais completo de atividades, incluindo tratamento de doenas sexualmente transmissveis. O perfil "oferta de diagnstico" (21,6%) foi o mais precrio e localizado onde a epidemia mais recente e com menor proporo de pessoas testadas. CONCLUSES: Os centros de testagem e aconselhamento constituem um conjunto de serviços heterogneos e as diretrizes que nortearam a implantao dos serviços no Brasil no esto plenamente incorporadas, influindo nos baixos indicadores de resolubilidade e produtividade e no desenvolvimento insuficiente de ao de preveno.

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OBJETIVO: Analisar os padres de utilizao dos serviços de saúde em comunidades cobertas pela Estratgia de Saúde da Famlia. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 2.988 indivduos, de todas as idades, residentes em reas de abrangncia da Estratgia de Saúde da Famlia, em Porto Alegre (RS), entre julho e setembro de 2003. Foram aplicados questionrios pr-codificados a todos os moradores dos domiclios sorteados sobre informaes demogrficas, socioeconmicas e de saúde. Nas anlises foram calculadas razes de prevalncias, intervalos com 95% de confiana e aplicados testes do qui-quadrado. Realizou-se regresso de Poisson na anlise multivarivel para possveis fatores de confuso. RESULTADOS: Pessoas do sexo feminino, com 60 anos ou mais, com cor da pele branca, com menor nvel socioeconmico, sem cobertura por plano de saúde e com autopercepo de saúde ruim tiveram maior probabilidade de utilizar a unidade de saúde da famlia local. Em relao aos usurios de outros serviços de saúde, o padro foi semelhante para as variveis sexo, idade e autopercepo de saúde, mas foi encontrada uma maior utilizao por pessoas com maior nvel socioeconmico e com cobertura por plano de saúde. CONCLUSES: A utilizao da unidade de saúde da famlia local foi maior entre as pessoas com menor nvel socioeconmico e sem cobertura por plano de saúde, indicando indivduos mais pobres como prioritrios das aes governamentais. A mudana do modelo assistencial e a implantao da Estratgia de Saúde da Famlia tendem a melhorar progressivamente as condies de saúde da populao mais pobre, minimizando as desigualdades em saúde.

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OBJETIVO: Analisar caractersticas relacionadas adeso ao tratamento dos casos de tuberculose em serviços de referncia para tuberculose. MTODOS: Trata-se de um estudo ecolgico nas unidades de referncia no tratamento dos casos de tuberculose dos distritos sanitrios de Salvador, BA, em 2006. A amostra foi composta pelas unidades de saúde municipais que atenderam 67,2% dos 2.283 casos notificados de tuberculose no ano. Foram analisadas as variveis: cura, abandono, exames realizados, equipe de saúde e benefcios aos pacientes. Para verificar associao entre as variveis, foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher, sendo consideradas estatisticamente significantes as associaes com p<0,05. RESULTADOS: Dos casos estudados, 78,4% resultaram em cura, 8,6% em abandono, 2,2% em bito e 8,1% em transferncia. As taxas de adeso por unidade de saúde apresentaram variabilidade entre 66,7% a 98,1%. As variveis cura e abandono mostraram associao estatisticamente significante com a adeso na comparao de propores. Todas as unidades com alta adeso possuam equipe de saúde completa. CONCLUSES: A adeso foi fator importante para o desfecho cura e abandono, mas foi baixo o ndice de unidades que alcanaram as metas de cura. A presena de equipe multidisciplinar completa no programa de tuberculose pode contribuir para a compreenso pelo paciente sobre a sua enfermidade e a adeso ao tratamento para a cura.

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OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos serviços de saúde vividas por pessoas com deficincia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de deficincia (paralisia ou amputao de membros; baixa viso, cegueira unilateral ou total; baixa audio, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indivduos (14 mulheres) na cidade de So Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos serviços de saúde. A metodologia utilizada para anlise foi o discurso do sujeito coletivo e as anlises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. ANLISE DOS RESULTADOS: A anlise dos discursos sobre o deslocamento ao servio de saúde mostrou diversidade quanto ao usurio ir ao servio sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p ou de ambulncia e demandar tempo variado para chegar ao servio. Com relao s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos serviços de saúde, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanitrios adaptados e de mdicos. CONCLUSES: As pessoas com algum tipo de deficincia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos serviços de saúde foram relatados pelos sujeitos com deficincias, contrariando o princpio da eqidade, preceito do Sistema nico de Saúde.