174 resultados para Adesão ao tratamento não farmacológico
Resumo:
OBJETIVO: Nosso objetivo foi determinar a taxa de pacientes hipertensos com a pressão arterial (PA) controlada (<140X90 mmHg) e estudar sua relação com a assiduidade às consultas ambulatórias. MÉTODOS: Foram analisados, de forma aleatória e retrospectiva, 245 prontuários de pacientes hipertensos seguidos na Unidade Clínica de Hipertensão Arterial do HCFMRP-USP no período de um ano. Os pacientes foram classificados como assíduos (A) e faltosos (F) definidos como atraso a consulta agendada em prazo maior que 30 dias. A média das três medidas anteriores a data do agendamento foi calculada para a determinação da taxa de pacientes com a PA controlada (<140x90 mmHg). A observância ao tratamento proposto foi inferida através de questionário aplicado durante a pré-consulta pela equipe de enfermagem. RESULTADOS: Dos 245 pacientes analisados, 220 foram classificados como A (89,7%) e 25 (10,3%) como F. Os pacientes do grupo A mostraram uma maior taxa de controle da PA quando comparados com F (30% vs 8%, p=0,02, teste exato de Fischer). A aderência relatada pelos pacientes ao tratamento farmacológico foi maior nos pacientes A que F (91% vs 56%, p<0,05) assim como para o tratamento não farmacológico (63% vs 44%, p<0,05). CONCLUSÃO: Embora a taxa de controle da pressão arterial seja baixa na população estudada, observa-se pior aderência ao tratamento e controle da PA em indivíduos com hábito de faltar às consultas agendadas.
Resumo:
OBJETIVOS: Estimar a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e identificar variáveis socioeconômicas, demográficas e antropométricas associadas. MÉTODOS: Estudo transversal com amostragem probabilística. População-alvo: pessoas com idade > 18 anos residentes na região urbana do município de Formiga, Minas Gerais, e cadastradas no Programa Saúde da Família (PSF), que tem cobertura de 94% da população total do município. Participaram do estudo 285 indivíduos (131 homens e 154 mulheres). Critério para diagnóstico de HAS: pressão arterial sistólica > 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica > 90 mmHg, ou uso de medicação anti-hipertensiva. Utilizou-se questionário padronizado, afim de obter informações socioeconômicas e demográficas, consumo de álcool, tabagismo e nível de atividades física. RESULTADOS: A estimativa da prevalência total de HAS na população-alvo foi de 32,7% (IC 95%: 28,2-37,2). Entre os homens foi de 31,7% e, entre as mulheres, 33,6%. Dentre os hipertensos com prescrição de anti-hipertensivos, 66,7% declararam fazer uso regular da medicação. A prevalência de HAS aumentou continuamente com a idade (OR = 1,07; IC 95%: 1,05-1,10) e esteve positivamente associada com a medida da circunferência da cintura (OR = 3,05; IC 95%: 1,49-6,22) e negativamente associada com o nível de atividade física (OR = 0,45; IC 95%: 0,25-0,82). CONCLUSÃO: A prevalência de HAS na população adulta e cadastrada no PSF, foi muito elevada em Formiga, representando um grave problema de saúde pública. É preciso que os programas de intervenção promovam a prática de atividades físicas, considerem a adesão ao tratamento medicamentoso e os hipertensos que desconhecem sua condição.
Resumo:
FUNDAMENTO: Em razão das controvérsias existentes na literatura quanto aos possíveis benefícios do treinamento resistido (TR) sobre a pressão arterial de repouso (PA) e por causa da escassez de estudos com indivíduos idosos e hipertensos, o TR é pouco recomendado como forma de tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial. OBJETIVO: Verificar os efeitos do TR progressivo sobre a pressão arterial de repouso (PA), a freqüência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) em idosas hipertensas controladas. MÉTODOS: Vinte mulheres idosas (66,8 ± 5,6 anos de idade) sedentárias, controladas com medicação anti-hipertensiva, realizaram 12 semanas de TR, compondo o grupo do treinamento resistido (GTR). Vinte e seis idosas (65,3 ± 3,4 anos de idade) hipertensas controladas não realizaram exercícios físicos durante a pesquisa, constituindo o grupo-controle. RESULTADOS: Houve redução significativa nos valores de repouso da pressão arterial sistólica (PAS), da pressão arterial média (PAM) e do DP após o TR. Não foram encontradas reduções significativas na pressão arterial diastólica (PAD) e na FC de repouso após o TR em ambos os grupos. A magnitude da queda no GTR foi de 10,5 mmHg, 6,2 mmHg e 2.218,6 mmHg x bpm para a PAS, PAM e o DP, respectivamente. CONCLUSÃO: O TR progressivo reduziu a PAS, PAM e o DP de repouso de idosas hipertensas, controladas com medicação anti-hipertensiva.
Resumo:
FUNDAMENTO: Dosagens inapropriadas e subterapêuticas anticoagulantes podem resultar em sérias complicações tromboembólicas. O uso dessa terapêutica requer especial atenção e precisa de um acompanhamento clínico e laboratorial rigoroso. OBJETIVO: Identificar fatores associados ao controle adequado dos níveis de anticoagulação oral, verificando o conhecimento e a percepção dos pacientes relacionados à terapêutica empregada. MÉTODOS: Estudo transversal que incluiu 140 pacientes acompanhados no ambulatório de anticoagulação oral, de novembro de 2005 a junho de 2006. Um questionário estruturado foi elaborado e aplicado para obtenção de características clínicas, conhecimento sobre a terapêutica, adesão ao tratamento (teste de Morisky) e percepção do paciente. RESULTADOS: As principais indicações para uso do anticoagulação oral foram fibrilação atrial (61,4%) e prótese metálica (55%). O tempo de uso variou entre 24 e 72 meses, e o femprocumona (58%) foi o mais empregado. Em relaçãoà percepção da terapêutica, 95% dos pacientes mencionaram preocupação com o uso diário dessa medicação. A realização periódica de exames de sangue (21,4%) e a tomada rigorosa de anticoagulação oral (12,8%) foram compreendidas como limitantes. Observou-se conhecimento adequado entre os pacientes com international normalized ratio (INR) fora da faixa (64%) e na aderência entre os pacientes com INR dentro da faixa terapêutica (54%), porém sem significância estatística. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo demonstraram uma prevalência de pacientes em uso de anticoagulação oral com o INR dentro dos valores ideais, embora tenha sido grande a porcentagem de pacientes não-aderentes à terapêutica. O conhecimento insatisfatório quanto à terapêutica empregada e ao autocuidado torna-se evidente nessa população.
Varfarina ou Aspirina na prevenção de fenômenos embólicos na valvopatia mitral com fibrilação atrial
Resumo:
FUNDAMENTO: A fibrilação atrial (FA) associada à doença valvar mitral reumatismal (DVMR) aumenta a incidência de tromboembolismo (TE), sendo a Varfarina a medicação padrão, apesar das dificuldades na adesão e no controle terapêutico. OBJETIVO: Comparar a eficácia da Aspirina contra a Varfarina na prevenção do TE em pacientes com FA e DVMR. MÉTODOS: Acompanhamos 229 pacientes (pts), portadores de FA e DVMR, em estudo prospectivo e randomizado. 110 pts receberam Aspirina 200 mg/dia, compondo o Grupo A (GA), e 119, a Varfarina, em doses ajustáveis individualmente, compondo o Grupo V (GV). RESULTADOS: Ocorreram 15 eventos embólicos no GA e 24 no GV (p = 0,187), dos quais 21 com o INR menor que 2,0. Assim, excluindo os pacientes com INR inadequado, houve maior número de eventos embólicos no GA (15 vs 3) (p < 0,0061). Houve menor adesão ao tratamento no GV (p = 0,001). Não houve sangramentos maiores em ambos os grupos. Pequenos sangramentos foram mais frequentes no GV (p < 0,01). O nível sérico de colesterol e triglicérides aumentados constituiu fator de risco para maior número de eventos tromboembólicos na população estudada, não havendo diferença entre os grupos. CONCLUSÃO: Na DVMR com FA há menos de um ano e sem embolia prévia, a Aspirina é uma opção pouco eficaz na prevenção do TE. Nos portadores de valvopatia mitral com menor risco (insuficiência mitral e prótese biológica mitral), sobretudo se houver contraindicação ou baixa aderência à Varfarina, a Aspirina pode ter algum benefício na prevenção do TE.
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FUNDAMENTO: Em face de definições de variáveis e critérios de amostragem, a real prevalência de hipertensão resistente em ambiente clínico é desconhecida. OBJETIVO: Investigar a prevalência de real hipertensão resistente em uma clínica de hipertensão arterial. MÉTODOS: Hipertensão resistente verdadeira foi diagnosticada quando fenômeno do jaleco branco, insuficiente adesão ao tratamento e hipertensão secundária foram excluídos em pacientes com Pressão Arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em duas visitas consecutivas, usando três de fármacos anti-hipertensivos, incluindo um diurético. RESULTADOS: No total, 606 pacientes, com 35 a 65 anos de idade, a maioria mulheres, com PA de 156,8 ± 23,8 mmHg por 91,9 ± 15,6 mmHg e IMC de 29,7 ± 5,9 Kg/m² foram sequencialmente avaliados. Cento e seis pacientes em uso de três agentes anti-hipertensivos estavam com pressão arterial não controlada (17,5% da amostra total) na primeira visita. Oitenta e seis pacientes (81% dos pacientes com PA não controlada na primeira avaliação) retornaram para a avaliação de confirmação: 25 estavam com PA controlada; 21 tinham evidência de baixa adesão ao tratamento; 13 tinham fenômeno do jaleco branco; e 9 tinham hipertensão secundária, restando 18 pacientes (20,9% dos não controlados na consulta de confirmação e 3% da amostra total) com verdadeira hipertensão resistente. Considerando pacientes com hipertensão secundária como casos de hipertensão refratária, a prevalência de hipertensão resistente aumentou para 4,5%. CONCLUSÃO: A frequência de hipertensão resistente verdadeira em pacientes não idosos é baixa em um ambiente clínico, e não é substancialmente aumentada com a inclusão de pacientes com hipertensão secundária. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
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FUNDAMENTO: A aspirina (Ácido Acetilsalicílico - AAS) é capaz de reduzir eventos adversos cardiovasculares em pacientes portadores de Doença Arterial Coronariana (DAC) através da inibição da atividade plaquetária. Alguns pacientes com DAC, apesar da terapia com AAS, apresentam Alta Reatividade Plaquetária (ARP), o que determina um maior risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de ARP em pacientes tratados com AAS e encaminhados para cinecoronariografia, além de avaliar se existe uma possível correlação entre a gravidade da DAC e o desenvolvimento de ARP. MÉTODOS: Estudo de centro único onde foram incluídos 115 pacientes consecutivos, tratados com AAS e portadores de DAC estável. A reatividade plaquetária induzida pelo ADP e colágeno foram avaliadas através da Agregometria de Transmitância Luminosa (ATL). Pacientes com agregação plaquetária maior que 70%, induzida por ambos os reagentes, foram classificados como tendo ARP e, neste grupo, a adesão ao tratamento com AAS foi avaliada através da dosagem dos níveis séricos de salicilato. RESULTADOS: A média de idade foi de 60,9 anos e a dose média de AAS foi de 164,2 mg. Tabagismo e diabetes melito estavam presentes em 28,7% e 31,5% dos pacientes, respectivamente. Foi encontrada ARP em 14 pacientes (13%), entretanto, em sete indivíduos (50%) com ARP observaram-se baixos níveis séricos de salicilato (< 2,0 µg/mL), sugerindo não adesão à terapia medicamentosa. Em 6,5% dos pacientes com ARP identificou-se níveis detectáveis de salicilato sérico, sugerindo uma eficácia reduzida do AAS. A ARP se correlacionou com o número e a gravidade das estenoses coronárias (p = 0,04). CONCLUSÃO: Em uma população de pacientes tratados com AAS e encaminhados para angiografia coronária, a reatividade plaquetária elevada é prevalente (13%), sendo 50% destes pacientes não aderentes à terapia farmacológica e 50% apresentam redução da efetividade da droga.
Resumo:
Existe um aumento no conjunto de pacientes que utilizam a internet em busca de informações que possam melhorar suas condições de saúde. Nele, distinguem-se pacientes que procuram ambientes virtuais para expor experiências, dúvidas, opiniões, emoções e inclusive criar relacionamentos visando dar ou receber apoio. Nesse sentido, há uma crescente necessidade de estudar como estes ambientes podem repercutir na saúde dos pacientes. Este artigo tem por objetivo identificar na literatura científica estudos sobre a proliferação e impacto das comunidades virtuais conhecidas como Redes Sociais de Saúde ou Grupos de Suporte Online, voltados para doenças cardiovasculares, que podem ser úteis aos pacientes com determinadas doenças, permitindo-lhes obter informação e apoio emocional. Para o levantamento bibliográfico, foi realizada revisão sistemática da literatura com artigos publicados entre 2007-2012, nas bases de dados PubMed, Association for Computing Machinery e Institute of Electrical and Electronic Engineer, que se encontram relacionados com o tema proposto, e foram selecionados quatro artigos, segundo os critérios de inclusão dos métodos. Os resultados encontrados revelam dados interessantes, relevantes segundo o aspecto de saúde, os quais podem trazer alguns benefícios terapêuticos, destacando: provisão de suporte emocional, maior adesão ao tratamento, compartilhamento de informação sobre as doenças e obtenção de experiências de vida.
Resumo:
A hipertensão arterial é um importante problema de saúde pública em virtude de sua alta prevalência e de suas complicações cardiovasculares. O tratamento da hipertensão tem como objetivo a redução da morbimortalidade cardiovascular e a meta de controle é de níveis inferiores a 140/90 mmHg. Considera-se que o controle da hipertensão no Brasil seja baixo, e índices de abrangência nacional são desconhecidos. O objetivo dessa revisão foi descrever o panorama do controle da hipertensão arterial no Brasil com base nas publicações existentes em uma base de dados. Foram identificadas 45 publicações. Nos estudos de base populacional, o índice mais elevado de controle (57,6%) foi de um estudo multicêntrico em 100 municípios e na cidade de São José do Rio Preto (52,4%), SP, e os menores percentuais, em torno de 10%, foram identificados em microrregiões do Rio Grande do Sul e no município de Tubarão, SC. Concluiu-se que os estudos analisados apontaram para uma ampla variação nas taxas de controle da hipertensão. Cabe destacar que a comparação entre os estudos foi um grande fator limitante em função dos diferentes métodos adotados.
Resumo:
Nesta revisão de literatura retoma-se a evolução da mortalidade cárdio-cerebrovascular e sua relação com os problemas da prática no controle da hipertensão arterial. Salienta-se a importância em dar continuidade a investigação das questões de acesso ao sistema de saúde, conhecimento do diagnóstico e adesão ao tratamento da hipertensão arterial.
Resumo:
Estudo de abordagem etnográfica, tipo estudo de caso. Descreve o acompanhamento de uma pessoa portadora de insuficiência renal crônica, com déficit de adesão ao tratamento. O embasamento teórico foi o modelo SUNRISE proposto por Leininger. Apresenta-se o Sr. Luz e descrevem-se os cenários. Observam-se influências sócio-econômicas, culturais, tecnológicas e educacionais no processo de cuidar. Após a identificação dos sistemas de saúde, decidiram-se as ações do cuidar através da manutenção, acomodação e reestruturação. O estudo possibilitou intervenções efetivas para os comportamentos de não aderência. O referencial é oportuno em processos contínuos de cuidado, favorecidos pela proximidade entre enfermeira e pessoa assistida.
Resumo:
Trata-se de um artigo de revisão sobre o assunto monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) com o objetivo de agregar a contribuição científica atual e apresentar a relevância desta abordagem na assistência ao paciente hipertenso em nosso meio. A técnica oferece vantagens em relação à medida casual, pois proporciona um maior número de medidas, melhor relação com lesão de órgãos-alvo, quantifica o efeito do avental branco, possui boa reprodutibilidade, boa aceitabilidade pelos pacientes, proporciona avaliação da pressão sem a influência do observador e do ambiente do consultório, diminui o número de visitas ao consultório e promove maior adesão ao tratamento. A importância da atuação do profissional enfermeiro na MRPA está ligada ao processo de educação, utilizando estratégias de ensino-aprendizagem, implementando a comunicação equipe-paciente e motivando o paciente a realizar o autocuidado.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo conhecer a relação e a troca de suporte entre o doente com AIDS e pessoas à sua volta. O estudo está baseado no modelo de comboio das relações sociais que tem como uma de suas características a representação da rede em três círculos concêntricos. Os participantes eram pessoas que estavam internadas e que falaram sobre o suporte relacionado ao cuidado em saúde proporcionado por pessoas próximas, ou seja, que pertenciam ao círculo interno do comboio. A maioria dos participantes descreveu o círculo como sendo composto por no máximo cinco integrantes, sendo que pessoas da família foram as mais citadas. Os profissionais de saúde precisam conhecer o paciente e seu comboio, reconhecendo-os no contexto psicossocial e cultural de forma a favorecer a aceitação da soropositividade, mudanças no estilo de vida, ajuda nos cuidados de saúde e adesão ao tratamento.
Resumo:
Há evidências crescentes de que o curso Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) pode ser modificado por abordagens psicoterápicas, tais como a Psicoeducação. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar as implicações do grupo de Psicoeducação no cotidiano dos portadores. Para tanto, optou-se pelo estudo qualitativo, do tipo Estudo de Caso. Foram incluídos doze portadores de TAB que tiveram pelo menos seis participações no Grupo de Psicoeducação desenvolvido na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, gravadas, transcritas e trabalhadas por meio da Análise Temática. Este estudo demonstrou que tal experiência grupal favoreceu a aquisição de conhecimento; a conscientização da doença e adesão ao tratamento; a realização de mudanças positivas na vida; a possibilidade de ajudar outros portadores a se beneficiarem do aprendizado construído no grupo; a descoberta de outras realidades e estratégias de enfrentamento, obtidas por meio da troca de experiências entre os participantes.
Resumo:
Pesquisa de natureza qualitativa que teve como objetivos caracterizar pessoas com Insuficiência Cardíaca (IC) segundo perfil sócio-demográfico, de saúde e de tratamento e analisar o conhecimento sobre a doença e tratamento. Foram entrevistados 42 pacientes com IC, em um hospital de cardiologia de São Paulo, foi utilizado questionário semiestruturado e análise de conteúdo dos dados. Predominou sexo masculino, idade maior que 45 anos, classe funcional II, comorbidades associadas e tratamento farmacológico. Da análise de conteúdo emergiram as categorias: conhecimento sobre a doença e conhecimento do tratamento. O conhecimento é ilustrativo, diagnóstico e explicativo, sendo atribuídos muitos significados à doença. A maioria desconhece nome, dose e frequência de uso dos medicamentos. O tratamento não farmacológico está relacionado às orientações dos profissionais de saúde sobre alimentação, sal e ingesta hídrica. Os resultados abrem perspectivas para intervenções educativas sistematizadas que possam contribuir para um melhor enfrentamento e manejo da doença.