146 resultados para Acumulação capitalista


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A planície costeira de Soure, na margem leste da ilha de Marajó (Pará), é constituída por áreas de acumulação lamosa e arenosa, de baixo gradiente, sujeitas a processos gerados por marés e ondas. Suas feições morfológicas são caracterizadas por planícies de maré, estuários, canais de maré e praias-barreiras. A análise faciológica e estratigráfica de seis testemunhos a vibração, com profundidade média de 4 m, e de afloramentos de campo permitiu a caracterização dos ambientes deposicionais, sua sucessão temporal e sua correlação lateral, a elaboração de seções estratigráficas e a definição de uma coluna estratigráfica. Foram identificadas cinco associações de facies: (1) facies de planície de maré, (2) facies de manguezal, (3) facies de barra de canal de maré, (4) facies de praia e (5) facies de duna. A história sedimentar da planície costeira de Soure é representada por duas sucessões estratigráficas: (1) a sucessão progradacional, constituída pelas associações de facies de planície de maré, manguezal e barra de canal de maré; e (2) a sucessão retrogradacional, formada pelas associações de facies de praia e de duna. Essas sucessões retratam uma fase de expansão das planícies de maré e manguezais, com progradação da linha de costa (Holoceno médio a superior), e uma posterior fase de retrogradação, com migração dos ambientes de praias e dunas sobre depósitos lamosos de manguezal e planície de maré, no Holoceno atual. A história deposicional da planície costeira de Soure é condizente com o modelo de evolução holocênica das planícies costeiras do nordeste paraense.

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São raros os estudos envolvendo o uso múltiplo de recursos naturais por populações amazônicas. Este trabalho apresenta um panorama de como os índios Deni, habitantes da região de interflúvio entre dois dos maiores afluentes de água branca da bacia amazônica, os rios Juruá e Purus, utilizam dos recursos disponíveis em seu território. Os Deni são, atualmente, índios que vivem da exploração de recursos da terra firme e de regiões alagadas. São um misto de horticultores e caçadores/coletores, que utilizam toda a sua área para a obtenção de recursos para subsistência. Como regra, deslocam periodicamente seus assentamentos, evitando o esgotamento local de recursos, e provocando a modificação local do ambiente. Esta alteração aumenta temporariamente a disponibilidade de alimento. Áreas com aldeias, pomares e roçados abandonados, por sua vez, tornam-se locais onde se concentram inúmeros recursos da flora e da fauna, posteriormente explorados. O impacto provocado por este sistema é aparentemente mínimo. Os Deni estão contextualizados na periferia de um sistema capitalista, onde a única fonte de renda para adquirir bens que são hoje considerados pelos índios como indispensáveis para sua sobrevivência são os recursos naturais. Estes são e continuarão sendo explorados de maneira a produzir um excedente a ser comercializado para a obtenção de uma série de produtos industrializados, independentemente das opiniões externas. É sobre este patamar que devemos avaliar a sustentabilidade do atual manejo da área.

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Estudos sobre aspectos silviculturais de espécies florestais nativas da Amazônia são escassos, principalmente aqueles que visam a identificar técnicas de cultivo para a produção de mudas. O trabalho foi realizado objetivando avaliar efeitos de doses crescentes de N no desenvolvimento de mudas de mogno. O estudo consistiu de sete tratamentos, correspondentes à doses crescentes e equivalentes a 0, 20, 40, 60, 80, 100 e 120 g N ton-1 de substrato, utilizando-se uréia como fonte de N. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento experimental de blocos casualizados, com oito repetições. Noventa dias após a repicagem foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, diâmetro do caule, matéria seca das raízes, do caule, das folhas e total. Também se avaliou o conteúdo de N, P, K, Ca e Mg nas folhas. Os resultados mostraram que a dose de máxima eficiência física correspondeu a 61,5 g N ton-1 de substrato; o nível crítico de N para a parte aérea é de 27 g kg-1 e a dose para atingí-lo de 57,5 g N ton-1 de substrato. Observou-se também que na dose de 120 g N ton-1 houve efeito negativo da adubação nitrogenada sobre as características de crescimento avaliadas. Estes resultados indicam que as características de desenvolvimento e de acumulação de nutrientes pelas mudas de mogno foram influenciadas positivamente por doses crescentes de N, contudo na dose máxima utilizada neste estudo 120 g N ton-1, houve efeito negativo; a adubação nitrogenada resultou em aumento no conteúdo de N, P e Ca nas folhas; a dose de N recomendada para a produção de mudas de mogno, em substratos com características semelhantes ao empregado neste estudo, é de 57,5 g N ton-1 de substrato.

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Coletas com iscas são amplamente utilizadas para investigar a atividade de formigas de solo e vegetação e também podem ser empregadas para estimar o número de espécies e a abundância de formigas. Apesar de ser barata e fácil de implementar, a riqueza e abundância das formigas estimadas por iscas podem ser enviesadas por alguns fatores, como a distância entre iscas. Neste trabalho, avaliamos se a distância entre iscas altera as estimativas de abundância e riqueza de formigas e qual distância entre iscas resulta na melhor relação entre custo financeiro e número de espécies amostradas, objetivo da maioria dos relatórios de impacto ambiental. Amostramos 30 transectos de 100 m com distância entre iscas diferentes (2,5; 3,4; 5; 6,7; 10 e 20 m), distribuídos em uma área de 1 km² em uma floresta de terra-firme ao norte de Manaus. Independente da distância entre iscas, o número de espécies coletado a cada cinco iscas, foi aproximadamente 8, e a abundância média foi maior que 50 indivíduos. No entanto o número de espécies por isca foi maior em transectos com maior distância entre iscas. Transectos com distância entre iscas de 10 e 20 m, coletaram 50% mais espécies por isca que transectos com iscas distantes a 2,5 e 3,4 m entre si. Nossos resultados sugerem que nesta área, a amostragem mais eficiente desse método de coleta seria distribuir 450 iscas a cada 10 m ou 20 m no solo da floresta.

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Este trabalho apresenta um inventário da fauna de Passalidae da região sudeste do Parque Nacional Natural La Paya, sendo a primeira coleta deste grupo de insetos para o Estado colombiano de Putumayo. As coletas, de indivíduos adultos, foram feitas durante os dias 9 a 16 de fevereiro de 2008, em percursos livres, nos quais foram revisados 80 troncos em decomposição. A porcentagem de troncos colonizados por passalídeos foi de 40%, nos quais foram coletados 225 indivíduos pertencentes a duas tribos, quatro gêneros e 16 espécies, representando entre 73-96% da riqueza estimada por curvas de acumulação de espécies. A tribo com maior riqueza foi Passalini, enquanto o gênero com maior diversidade foi Passalus Fabricius, 1792 com 12 espécies. A diversidade local do grupo estudado é alta, em comparação a outros registros obtidos na região neotropical.

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RESUMO O sedimento é um dos compartimentos mais importantes dos ecossistemas aquáticos, possui papel importante no transporte e acumulação de metais. Este estudo teve por objetivo determinar a concentração de metais nas frações geoquímicas de sedimentos do Rio Bento Gomes, Pantanal de Poconé (MT) por meio da extração seletiva e sequencial, a fim de avaliar a distribuição e mobilidade dos metais. Os sedimentos foram coletados nos períodos seco e chuvoso em oito pontos distintos, e os metais (Fe, Mn, Cr, Cu, Zn e Ni) extraídos dos sedimentos por procedimentos de extração sequencial (baseada no protocolo proposto por BCR -Community Bureau of Reference) e de extração seletiva (baseada no protocolo 3050B da Environmental Protection Agency of the United States), utilizando-se materiais de referência certificados para validação do método analítico. Todos os metais apresentaram teores abaixo do limite previsto na Resolução CONAMA nº 454/2012 no período seco, com exceção do Ni no período chuvoso (maior que 18 mg kg-1). Os estudos de fracionamento indicaram que os metais foram encontrados nas frações mobilizáveis do sedimento, especialmente associados aos óxidos de ferro. Os metais mais móveis e, consequentemente, mais biodisponíveis, foram o manganês, zinco e níquel, principalmente na época chuvosa. Maiores teores de cobre foram encontrados nas frações residuais do sedimento, indicando baixa mobilidade no meio aquático. A sequência de mobilidade dos metais estudados foi Mn > Zn > Ni > Cr > Cu > Fe.

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O trabalho teve como objetivo verificar as diferenças na acumulação da matéria seca, absorção e distribuição de nutrientes, entre os cultivares nacionais de batatinha: ARACY, ITAIQUARA, ABAETÊ, TEBERÊ, IAC - 5555 e IAC - 5603. O experimento foi conduzido em condições de campo, de outubro de 1974 a janeiro de 1975, na Estação Experimental de Capão Bonito, do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, em solo do grande grupo Latossol Vermelho Escuro fase orto. Utilizou-se uma adubação N - P2O5 - K6O de 70-300-105 kg/ha no plantio e 70 Kg/ha de nitrogênio em cobertura 45 dias após. As plantas foram amostradas durante o desenvolvimento da cultura em intervalos de 20 dias a partir da germinação até a seca das folhas e hastes. Analisou-se, na matéria seca, os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, cobre e ferro. As curvas da marcha de absorção dos nutrientes e produção de matéria seca foram obtidas a partir de dados calculados por equações de regressão ajustadas. Considerou-se como quantidades extraídas. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso. Detectou-se diferenças significativas na produção de matéria seca, absorção de nutrientes e na exportação de nutrientes. O cultivar IAC - 5603 foi o mais precoce na produção de tuberculos, tendo sido os cultivares mais tardios ABAETÊ e TEBERÊ.

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As leguminosas tropicais constituem opção como fonte de alimento para o gado, e como revestimento para proteger taludes e aterros contra a erosão. Com a finalidade de se conhecer o habito alimentar das leguminosas tropicais centrosema (Centrosema pubescens Benth.), siratro (Macroptilium atropurpureum cv. 'Siratro') e soja perene (Glycine wightii Willd.) instalou-se o presente ensaio no campo, em Piracicaba, SP, visando obter dados para estabelecer equações para o crescimento, para a concentração e extração dos macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S), e para a matéria seca digestível das folhas e caules, "in vivo", no bovino, em função da idade da planta. Da apreciação geral dos resultados obtidos, verificou-se diferenças entre as três espécies quanto aos fatores estudados, tais como: a. A máxima produção de matéria seca é da soja perene, seguida pela centrosema e siratro, ocorrendo entre 134 e 140 dias. A maior velocidade no crescimento ocorre entre 83 e 91 dias, para as três espécies. b. O caule apresenta as maiores concentrações de potássio; as folhas, todos os outros macronutrientes. Existem diferenças entre as espécies quanto aos teores de nitrogênio, potássio, cálcio, magnesio e enxofre. O enxofre é absorvido e acumulado continuamente pela centrosema. c. A maior velocidade de acumulação de nitrogênio, fósforo, magnesio e enxofre pelas folhas ocorre entre 80 e 95 dias para as três espécies; de potássio aos 83 e 90 dias para a centrosema e soja perene, respectivamente; de cálcio, aos 116 e 135 dias para a soja perene e siratro. A quantidade maxima e a idade em que ocorre são: d. Existem diferenças na digestibilidade da matéria seca das partes entre as leguminosas. Essa digestibilidade aumenta com a idade da centrosema e do siratro; na soja perene, a digestibilidade mínima ocorre aos 74 dias (39,2%) para o caule e 88 dias (30,2%) para a folha. A matéria seca digestível das folhas de centrosema é 29,8% e das do siratro, 20%, aos 42 dias de idade; aos 147 dias, a da soja perene e 58,8%, seguida do siratro, 56,5%, e da centrosema, 44,0%.

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Foram estudadas, em condições controladas, a acumulação de matéria seca e a acumulação de macronutrientes pela variedade de arroz IAC 25. Como regra verificou-se que a acumulação de matéria seca e de macronutrientes obedeceu a sigmoides típicas, ambos os processos ocorendo com maior velocidade no período aproximado de 5O-9O dias após a germinação.

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Foram estudadas, em condições controladas, a acumulação de matéria seca e a de macronutrientes na variedade de arroz IAC-47. Ambos os processos em geral são descritos por sigmóides típicas; picos para os valores totais de produção de matéria seca e de acumulação de elementos entre: 100 e 140 dias depois da germinação.

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Em condições controladas estudaram-se: acumulação de micronutrientes e produção de materia seca pela variedade de arroz IAC-25. A curva que descreve a produção de matéria seca total em função do tempo apresentou a tendência a sigmóide. Com respeito a acumulação global de micronutrientes, entretanto, o mesmo foi observado somente no caso do ferro.

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A produção de matéria seca e a absorção de micronutrientes (B, Cu, Fe, Mn e Zn) pelo arroz var. IAC-47 foram estudadas usando-se plantas cultivadas em solução nutritiva. Verificou-se que: enquanto as curvas que descrevem o crescimento e a acumulação de B e Fe mostram tendência sigmóide, as demais não o fazem, evidência de redistribuição foi observada somente nos casos do B (diminuição no conteúdo foliar) e no do Fe (diminuição no conteúdo da raiz).

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Numa plantação de macieira, constituída dos cultivares 'Ohio Beauty' e 'Brasil', localizada em um Latossol Vermelho Escuro Orto no município de Buri, SP, foram coletados frutos com a idade de 20 a 120 dias de arvores com 1,5; 3,5; 4,5 e 6,5 anos de idade. O material coletado após secagem a 80°C foi analisado para N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Os autores concluiram que os cultivares diferem na extração de nutrientes nos frutos coletados em diferentes estádios de desenvolvimento. Os acúmulos máximos de nutrientes nos frutos ocorrem entre 103 e 120 dias após o florescimento. As épocas de máxima velocidade de acumulação de nutrientes pelos frutos situan-se entre 59 e 100 dias após o florescimento.

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Com os objetivos de: - obter e analisar o crescimento dos cultivares; - determinar a concentração e extração de macronutrientes nas plantas em função da idade. Foi realizado um ensaio de campo no qual os dois cultivares foram plantados colhendo-se plantas aos 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias de idade após o transplante. Determinou-se a produção de matéria seca e as concentrações de macronutrientes. Observou-se que o crescimento e a extração de nutrientes foi lenta no ensaio sofrendo aceleração a partir dos 30 dias, mantendo-se intensos e não alcançando o ponto de máxima acumulação até a colheita. O crescimento expresso de produção de matéria seca, foi semelhante para os dois cultivares, 12,7 g/planta para o cultivar Brasil 48 e 12,5 g/planta para o cultuvar Clause's Aurélia. Porcentagens acima de 59 da matéria seca e entre 43% a 69% dos nutrientes foram acumuladas pelos dois cultivares durante os 20 dias que antecederam a colheita. Uma planta do cultivar Brasil 48 acumulou por ocasião da colheita 469 mg N, 100 mg P, 1017 mg K, 161 mg Ca, 47 mg Mg e 21 mg S. Quantidades semlehantes foram acumuladas por uma planta do cultivar Clause's Aurélia - 410 mg N, 100 mg P, 759 mg K, 200 mg Ca, 52 mg Mg e 21 mg S.

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Com os objetivos de: - Determinar a concentração e acumulação de B, Cu, Fe, Mn e Zn nos cultivares Brasil 48 e Clause's Aurélia em função da idade. Foi conduzido um ensaio de campo em Piracicaba, São Paulo sobre o solo Terra Roxa Estruturada, série "Luiz de Queiroz" que vem sendo cultivado com hortaliças há mais de 50 anos. Mudas com 20 dias foram transplantadas para um espaçamento de 0,30 x 0,25 m. A adubação constou em aplicação de 200 g por metro quadrado da fórmula 4-14-10. Aos 20 e 40 dias após o transplante foi aplicado 5 g de sulfato de amônio por planta. A cultura foi irrigada sempre que necessário. As amostragens foram feitas por ocasião do transplante e depois a intervalos de dez dias aproximadamente. As plantas foram cortadas rente ao solo, lavadas, secas e analisadas para B, Cu, Fe, Mn e Zn de acordo com as instruções contidas em SARRUGE & HAAG (1974). Houve diferenças na concentração de nutrientes, mostrando-se o cultivar Brasil 48 mais exigente. Os cultivares Brasil 48 e Clause's Aurélia acumularam ao final do ciclo respectivamente, 896 g e 958 µg de B, 196µg e 168 µg de Cu, 6800 µg de Fe, 3534 µg e 1025 µg de Mn, 4462 µg e 2425 µg de Zn.