108 resultados para Abscesso esplênico


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As faringotonsilites agudas são infecções das vias aéreas superiores comuns na infância. OBJETIVO: Analisar opiniões e condutas de pediatras e otorrinolaringologistas do Estado de São Paulo em relação ao diagnóstico, tratamento e prevenção das faringotonsilites e suas complicações em crianças. MATERIAL E MÉTODOS: Selecionamos aleatoriamente 1370 pediatras e 1000 otorrinolaringologistas do Estado de São Paulo. Aos especialistas foi enviado questionário por correio. DESENHO DO ESTUDO: Estudo transversal. RESULTADOS: 95,8% dos pediatras e 91,5% dos otorrinos não solicitam rotineiramente exames para diagnóstico laboratorial das faringotonsilites agudas na criança. Os antimicrobianos mais prescritos pelos pediatras nas faringotonsilites bacterianas foram: penicilina por via oral durante 10 dias (33,6%) e penicilina benzatina em dose única (19,7%). Os antimicrobianos mais prescritos pelos otorrinos para tratamento foram: penicilina por via oral durante 10 dias (35,4%) e penicilina por via oral durante 7 dias (25,7%). A medida de prevenção das faringotonsilites bacterianas considerada muito eficaz por mais da metade dos pediatras e otorrinos foi a cirurgia de tonsilectomia. A faringotonsilite de repetição foi o principal motivo para os otorrinos indicarem cirurgia de tonsilectomia aos escolares e adolescentes (49,3% e 53,4%, respectivamente). CONCLUSÕES: É necessário uniformizar condutas de pediatras e otorrinos para diagnóstico e tratamento das faringotonsilites em crianças.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito da administração intramuscular de artemether a camundongos infectados experimentalmente por Schistosoma mansoni no momento da infecção, durante a maturação dos esquistossômulos e após iniciada a oviposição. MÉTODOS: Oitenta camundongos Balb/c, fêmeas adultas, foram divididos em oito grupos com 10 animais cada. Sete grupos foram infectados por S. mansoni empregando-se 60 cercárias para cada animal, inoculadas por via subcutânea; o grupo restante foi mantido sem infecção. Entre os sete grupos infectados, seis foram tratados com artemether, segundo o seguinte esquema: três grupos receberam dose correspondente a 100 mg/kg no dia 0, 20 ou 60 após inoculação das cercárias; os demais receberam 50 mg/kg de artemether, no mesmo período que os lotes anteriores. Da 9ª, 10ª e 11ª semanas após infecção os camundongos infectados por S. mansoni foram submetidos a exames de fezes pela técnica de Kato-Katz. No 80º dia do experimento, os animais sobreviventes foram sacrificados e submetidos à perfusão do sistema porta para recuperação de vermes. Determinaram-se, nessa ocasião, os pesos corporal, hepático e esplênico de cada animal. RESULTADOS: Observou-se queda na oviposição e no número de vermes recuperados entre os camundongos tratados com artemether (50 ou 100 mg/kg) no 20º dia após infecção. A diminuição do número de vermes foi mais expressiva no caso de fêmeas de S. mansoni. Verificou-se, ainda, diminuição significativa nos pesos hepático e esplênico entre os animais tratados com 50 e 100 mg/kg de artemether no 20º dia e também entre os que receberam a droga na dose de 50 mg/kg 60 dias após infecção. CONCLUSÕES: Ficou evidenciada a atividade anti-Schistosoma do artemether, mesmo ao se empregar dose correspondente a 50 mg/kg, quando a droga foi administrada durante o período de maturação dos esquistossômulos no sistema porta do hospedeiro vertebrado.

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Os autores isolaram e estudaram morfologicamente Lagochilascaris minor Leiper 1909, material obtido na cirurgia de um abscesso cervical direito de um menino de cor branca, com cinco anos de idade, procedente da cidade de Colorado, no Município de Vilhena, em Rondonia-Brasil. É sugerida uma chave para o diagnóstico diferencial das espécies do gênero Lagochilascaris.

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São apresentados dois casos de paracoccidioidomicose, um em paciente com a síndrome da imunodeficiência adquirida e o outro em paciente com infecção pelo HIV. Trata-se dos primeiros relatos em que esta associação é descrita na literatura. No primeiro, a micose se evidenciou durante o acompanhamento de paciente com AIDS, que passou a apresentar hépato-esplenomegalia e febre elevada. A ecografia, radiografia simples e tomografia computadorizada do abdômen, demonstraram nódulos sólidos, alguns calcificados, no parênquima esplénico. A punção aspirativa da medula óssea confirmou o diagnóstico; o conjunto dos achados caracterizou a forma aguda disseminada da paracoccidioidomicose, a qual levou o paciente ao óbito. No segundo relato, em paciente com infecção pelo HIV, a propósito de investigação de tumoração na região inguinal e fossa ilíaca à direita, constatou-se a associação de doença de Hodgkin, tipo celularidade mista e paracoccidioidomicose. Avalia-se a importância destes relatos frente a expansão da infecção pelo HIV e estima-se que mais casos venham a ser relatados em pacientes com AIDS, procedentes de áreas endêmicas desta micose. Propõe-se a inclusão da paracoccidioidomicose como infecção oportunística potencial em pacientes HIV positivos nestas áreas.

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Foi analisada a flora bacteriana de 99 abscessos causados por picadas de serpentes do gênero Bothrops, correspondendo a 61,1% dos casos que ocorreram em 1030 acidentes ofídicos atendidos no Hospital de Doenças Tropiciais (HDT) de Goiânia, no período de janeiro de 1984 a abril de 1988. O exsudato dos abscessos foi estudado através de bacterioscopia, cultura e testes de sensibilidade para aeróbios. Os bacilos Gram negativos foram isolados em maior frequência, destacando-se a Morganella morganii, Escherichia coli e Providencia sp presentes respectivamente em 44,4%, 20,2% e 13,1% das amostras. Esta flora aeróbica foi semelhante à encontrada na cavidade oral e no veneno das serpentes em outros estudos, nos quais predominaram Morganella morganii. Foi sugerido o uso do cloranfenicol no tratamento dos abscessos que não respondam à simples drenagem, face à grande sensibilidade destes microorganismos demonstrada nos testes "in vitro".

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Quatrocentos e quinze casos de acidentes por Bothrops jararaca adulta (grupo A) atendidos no Hospital Vital Brazil - Instituto Butantan, no período de 1981 a 1987 foram comparados com 562 casos de acidentes pela mesma serpente porém filhote, atendidos no mesmo local e período (grupo B). Os pacientes do grupo A apresentaram maior freqüência de picada na perna, de uso de torniquete, de destruição tecidual na região da picada (bolha, necrose e abscesso) e, em média, receberam maior dose de soro e permaneceram internados por período mais longo. Quanto à sazonalidade, foram avaliados os acidentes por Bothrops jararaca atendidos no período de 1975 a 1988. Houve maior ocorrência no início e no final do ano, principalmente no início para picadas por serpentes adultas e no final para picadas por filhotes.

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Foi avaliado o emprego de metanosulfonato de hycanthone em dose única via intramuscular em pacientes esquistossomóticos crônicos, nas condições de ambulatório da Seção de Parasitoses da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Estudaram-se 790 pacientes submetidos ao tratamento com 2,5 mg/k peso corporal, quantificando-se as reações colaterais referidas em função da forma clínica da esquistossomose, ao sexo e à idade dos pacientes, bem como em relação ao tempo de surgimento e à duração de cada reação. Os pacientes foram tratados após exame clínico e, em alguns casos, provas laboratoriais, sendo vetados ao tratamento ambulatorial cerca de 4% dos pacientes que buscaram o tratamento. De modo geral esta rotina tem-se mostrado bastante simples e destituída de maiores riscos, com mais de 12.000 tratamentos realizados sem uma única reação grave evidenciada. Dos 790 pacientes avaliados, 37,8% não referiram nenhuma reação colateral. Dentre as reações detectadas, as mais freqüentes foram as náuseas, os vômitos e as tonturas, geralmente surgindo no mesmo dia da injeção e com desaparecimento espontâneo nas 24 ou 48 horas subseqüentes. Relativamente às formas clínicas, não houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo hépato-esplênico e os demais, talvez por problemas de ordem amostra. Foi significativamente maior a freqüência de reações colaterais entre o sexo feminino, acima dos 15 anos de idade. Com relação aos grupos etários, verificou-se a ocorrência significativamente maior de vômitos entre os pacientes de 5 a 14 anos, contrastando com a predominância de tonturas e anorexia nas faixas superiores.

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Os autores relatam o caso de um paciente masculino, de 24 anos, hépato-esplênico e com hipertensão pulmonar esquistossomótica (pressão média na artéria pulmonar de 27,5mm HG). Tratado com oxamniquine. Após 11 anos o exame mostrou reversão à hépato-intestinal, com persistência da hipertensão pulmonar, diagnosticada pelo cateterismo cardíaco (pressão média na artéria pulmonar de 20mm Hg) e ecocardiografia.

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Descreve-se um caso de calazar grave resistente a dez cursos de antimonial petitavalente (glucantime) à base de 20mg de Sb5/kg/dia, que respondeu favoravelmente ao sulfato de aminosidine intramuscular na dose de 20mg/kg/dia por 20 dias, repetido após 20 dias. O parasitismo esplénico passou de 50 parasitos por campo a 3 parasitos em 10 campos logo após a primeira série de sulfato de aminosidine, tornando-se negativo depois de sete meses. A melhora clínica foi imediata, com redução gradual da hepatoesplenomegalia, e desaparecimento 26 meses após. Neste período aumentou 13 kg. Após o uso de aminosidine a reação de Monténégro tornou-se positiva e as células mononucleares responderam quando estimuladas com antígenos de leishmânia.

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Em avaliação dos prontuários médicos de 3.139 pacientes picados por serpentes do gênero Bothrops atendidos no Hospital Vital Brazil (HVB), de 1981 a 1990, observou-se maior acometimento do sexo masculino (75,7%). Em 1.412 casos (45,0%) a serpente foi identificada, sendo 1.376 B. jararaca, 20 B. jararacussu, 11 B. neuwiedi, 2 B. moojeni, 2 B. alternatus e 1 B. pradoi. As regiões anatômicas mais comumente picadas foram: pé (47,5%) e mão (21,3%). O torniquete foi realizado em 38,2% dos casos e sua freqüência diminuiu durante esse período (p < 0,001). As manifestações clínicas mais freqüentes foram: dor (95,6%), edema (95,4%), equimose (56,1%), bolha (13,8%), necrose (16,5%), abscesso (11,0%), sangramento extratecidual (12,3%), insuficiência renal (1,6%) e choque (0,7%). A coagulação sanguínea foi avaliada em 2.990 casos e estava alterada em 1.730 (57,9%). Ocorreram 21 amputações (0,7%) e 9 óbitos (0,3%). A dose de soro administrada no HVB diminuiu ao longo desse período (p < 0,001).

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Os autores relatam caso de infecção cutânea disseminada pelo Sporothrix schenckii em paciente de 30 anos, previamente assintomático e portador de infecção pelo HIV. Observou-se comprometimento cutâneo extenso com coleções supurativas e ulcerações. O agente foi isolado em cultura de abscesso. O tratamento com anfotericina B forma lipossomal mostrou-se eficaz.

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A associação entre o abscesso hepático e a esquistosomose mansônica foi confirmada por estudos clínicos e experimentais. Outros parasitos, como a larva de Toxocara canis, podem causar alterações imunológicas sistêmicas e estruturais nos órgãos acometidos que favorecem a instalação e o crescimento da bactéria. A piomiosite tropical, o abscesso hepático piogênico e o abscesso renal são doenças freqüentes nos países tropicais e muitas vezes não se encontra doença de base que poderia explicá-las. A síndrome de larva migrans visceral é causada pela presença no organismo humano de larvas de vermes que têm outros animais como hospedeiro definitivo sendo a T. canis o agente mais comum. As larvas migram por vários órgãos causando reação inflamatória na forma de granuloma com necrose tecidual. Nesta revisão discutem-se os possíveis mecanismos de interação entre o hospedeiro, o parasito e a bactéria que podem favorecer a formação de abscessos nos órgãos acometidos pela larva de T. canis e resumem-se alguns resultados preliminares de trabalho clínico-experimental realizado durante os últimos quatro anos para definir o papel deste parasito na patogenia dos abscessos.

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Mais um caso de lagochilascariose em criança procedente do Município de Xinguara PA. No Hospital das Clínicas da UFG, foi feita drenagem do abscesso localizado na região cervical direita, constatando-se a presença de ovos e vermes adultos de Lagochilascaris minor. Instituída terapia com albendazol 400mg/dia (durante 30 dias) e antibioticoterapia, houve regressão do quadro clinico.

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O quadro clínico da toxoplasmose adquirida em pacientes imunocompetentes habitualmente não inclui manifestações neurológicas focais, o que é freqüente em pacientes imunodeprimidos, como aqueles com síndrome da imunodeficiência adquirida. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de uma paciente adulta que apresentou abscessos cerebrais por Toxoplasma gondii, sem evidência de qualquer fator causador de imunossupressão.

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Com o objetivo de conhecer fatores associados à incoagulabilidade sangüínea no envenenamento botrópico, foram obtidas informações de 2.991 prontuários médicos de pacientes atendidos no Instituto Butantan de 1981 a 1990. Associaram-se positivamente à incoagulabilidade sangüínea (p<0,05): picadas no final do ano e em extremidades dos membros inferiores; dor, edema e equimose local; hemorragia e choque; dose de antiveneno; tempo do acidente à chegada ao Instituto Butantan. Associaram-se negativamente à incoagulabilidade (p<0,05): tamanho de Bothrops jararaca; uso de torniquete; tempo entre a chegada ao Instituto Butantan e o início da administração do antiveneno. Não se associaram à incoagulabilidade (p>0,05): horário do acidente; presença de presa recém-deglutida no tubo digestivo da serpente; sexo e idade do paciente; ocorrência de bolha, necrose, abscesso e incisão local, amputação, insuficiência renal e óbito. Pode-se concluir que, embora a incoagulabilidade sangüínea apresente associação com manifestações precoces do envenenamento, não tem boa associação com a evolução clínica do paciente.