66 resultados para AK3-217
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Objetivo: avaliar a eficácia do diâmetro transverso do cerebelo (DTC), por meio da ultra-sonografia, na evolução do crescimento fetal e relacioná-lo com a idade gestacional, diâmetro biparietal (DBP), circunferência cefálica (CC), circunferência abdominal (CA) e comprimento do fêmur (CF). Métodos: foi realizado um estudo prospectivo e longitudinal com 254 gestantes consideradas de baixo risco, com idade gestacional de 20 a 40 semanas. Somente 55 gestantes foram incluídas no estudo, segurados os critérios de inclusão e exclusão. Todos os exames, ou seja, as 217 avaliações ultra-sonográficas foram realizadas pelo autor (LN), sendo no mínimo três e no máximo seis exames para cada gestante, com intervalo de uma a cinco semanas. Foram estabelecidos padrões de normalidade entre os percentis 10 e 90 para cada idade gestacional, com confirmação após o parto. Resultados: o diâmetro transverso do cerebelo apresentou uma boa correlação com a idade gestacional, tanto como variável dependente (R² = 0,90), como variável independente (R² = 0,92). Uma correlação significativa na avaliação do crescimento fetal foi encontrada entre o DTC e os vários parâmetros fetais: DBP e CC (R² = 0,92), CF (R² = 0,90) e CA (R² = 0,89). Conclusões: o diâmetro transverso do cerebelo é um parâmetro que deve ser utilizado no acompanhamento do desenvolvimento e do crescimento fetal devido a sua curva de crescimento de padrão ascendente. Qualquer alteração para mais ou menos na curva de crescimento pode ser útil na detecção dos desvios do crescimento fetal.
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Objetivos: estudar os efeitos da ciprofloxacina sobre a taxa de abortos, ganho de peso durante a gravidez, morte materna e fetal, malformações fetais grosseiras, número de recém-nascidos, peso dos filhotes e análise dos reflexos neurológicos dos filhotes. Métodos: foram utilizadas 30 ratas da linhagem Wistar, divididas em três grupos. Os grupos tratados receberam ciprofloxacina e o grupo controle soro fisiológico, uma vez ao dia, durante os primeiros 7 dias após o cruzamento. As doses para os grupos D50 e D100 foram, respectivamente, de 50 e 100 mg de ciprofloxacina por kg de peso corporal por dia. Os parâmetros avaliados foram: o ganho de peso durante a prenhez, a prevalência de abortamentos, mortes fetal e materna e malformações fetais grosseiras. Nos 217 filhotes nascidos analisamos o número, o peso e reflexos neurológicos (postural, preensão e orientação) no 1º, 3º, 5º e 10º dia de vida por ninhada. Resultados: não houve diferenças estatisticamente significativas no número de ratas que ficaram prenhes, na média de ganho de peso materno ou número de filhotes. Os filhotes apresentaram diferenças significativas nos pesos das observações do 3º, 5º e 10º dia (p = 0,006, 0,01 e 0,03, respectivamente), sendo a média menor no grupo D100. Observamos alteração significativa (p = 0,002) na positividade do reflexo de orientação no primeiro dia de vida, alteração que não se manteve nas outras observações. Não se observou caso de abortamento ou malformações grosseiras nos recém-nascidos. Conclusões: a ciprofloxacina alterou o peso ao nascimento e o reflexo dos filhotes nos primeiros dias de vida. Portanto, deve-se estudar a restrição ao seu uso durante a gravidez.
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OBJETIVO: Avaliar os efeitos da ipriflavona durante a fetogênese, já que não foram encontrados estudos visando avaliar seu efeito durante este período. MÉTODOS: Foram utilizadas 60 ratas prenhes, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos (n=15). G-controle (1 mL de água destilada) e três grupos tratados com ipriflavona, via intragástrica, do 16º ao 20º dia pós-coito (PC): G-300 (300 mg/kg), G-1500 (1.500 mg/kg) e G-3000 (3.000 mg/kg). Os animais foram pesados e sacrificados no 21º dia por exsanguinação total sob anestesia (xilazina (10 mg/kg) e quetamina (90 mg/kg) via intraperitoneal. Foi realizado hemograma completo e dosagens séricas de colesterol, triglicérides, AST, ALT, ureia, creatinina e glicose das ratas prenhes. Após laparotomia foram removidos e pesados fígado, rim, suprarrenais, baço e ovários; os fetos e placentas foram pesados obtendo-se o peso médio das ninhadas. Quatro fetos (dois machos e duas fêmeas) por mãe foram aleatoriamente designados para obter-se o comprimento e peso de cérebro, fígado, rins e pulmões. Para a análise estatística utilizou-se o teste ANOVA seguido do teste de Dunnet; para dados não homocedásticos e sem distribuição normal, foi usado o teste de Kruskal-Wallis, seguido de Mann-Whitney; as proporções foram analisadas pelo teste do χ² (p<0,05) RESULTADOS: Níveis de triglicérides (mg/dL): G-Controle (138,8±21,8); G-300 (211,2±63,9); G-1500 (251,5±65,2); G-3000 (217,7±49,6); p<0.05. Peso corporal dos fetos (g): G-Controle (machos 3,3±0,3; fêmeas 3,1±0,3); G-300 (machos 3,4±0,2; fêmeas 3,1±0,4); G-1500 (machos 3,5±0,3; fêmeas 3,2±0,3); G-3000 (machos 3,4±0,5; fêmeas 3,1±0,4). CONCLUSÃO: A ipriflavona não causou toxicidade materna, mas elevou níveis de triglicérides e reduziu o hematócrito em doses elevadas, o tamanho, peso corporal e de órgãos fetais não foram alterados. Não foram observadas malformações externas nem mortes fetais.
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A análise fenotípica de 246 amostras do gênero Listeria isolados de animais portadores e doentes, provenientes de três regiões do país, colecionadas no período de 1971 a 2000, permitiu caracterizar as espécies e sorovares prevalentes. Dentre os animais predominaram os espécimes fecais de bovinos normais (217 amostras, 88,2%), em contraposição aos 29 isolados (11,7%) de Listeria de animais doentes, apresentando comprometimento do sistema nervoso central (15 amostras, 6,0%) e outras localizações sistêmicas (14 amostras, 5,6%). Quanto às espécies e sorovares, predominaram L. innocua 6a e não tipável (140 amsotras, 56,9%) e L.monocytogenes 4a (37 amostras, 15,0) e 4b (22 amostras, 8,9%) principalmente nas fezes de bovinos hígidos e nos animais doentes, L. monocytogenes sorovares 4b (14 amostras, 5,6%) com destaque nos ruminantes e 1a (8 amostras, 3,2%) incidindo nas outras espécies animais (roedores e canídeos) e tendo localizações prevalentes em áreas distintas ao sistema nervoso central.
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Este trabalho teve por objetivo estabelecer padrões de normalidade para as características do fluído ruminal de ovinos da raça Santa Inês criados sob regime extensivo de pastagem no município de Garanhuns, Agreste Meridional de Pernambuco. Foram coletadas amostras de 50 animais, por meio de sonda esofágica, nos períodos de inverno (estação chuvosa) e verão (estação seca). As cores do fluído predominantes foram a verde oliva, no período chuvoso, e a castanha, no período seco. O odor aromático foi observado em todas as amostras, estando mais pronunciado no inverno. A consistência levemente viscosa predominou em ambas as estações, com maior freqüência desta no inverno. O tempo de sedimentação e flotação foi de 6,73min (±1,63) na estação chuvosa e 3,15min (±0.72) na estação seca. Nas provas bioquímicas os valores médios encontrados para o inverno e verão, respectivamente, foram: pH, 6,76±0,21 e 6,59±0,14; redução do azul de metileno, 3,20 min (±0,76) e 7,76min (±3.00); teor de cloretos, 28,14±4,16mEq/L e 24,97±5,65mEq/L; acidez total titulável, 21,90±4,38UC e 13,68±2.97UC. Observou-se densidade abundante (+++) de protozoários no inverno e moderada (++) no verão. A motilidade dos protozoários foi bastante ativa (+++) e havia aproximadamente 90% deles vivos em ambos os períodos experimentais. A contagem de protozoários no inverno foi de 425.373±217.258/mL e 155.375± 83.113/mL no verão. As bactérias Gram-negativas predominaram em ambas as estações.
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This article describes the expression of a truncated form of bovine herpesvirus 1 (BoHV-1) glycoprotein E (gE) for use as immunodiagnostic reagent. A 651 nucleotide fragment corresponding to the amino-terminal third (217 amino acids) of BoHV-1 gE - that shares a high identity with the homologous BoHV-5 counterpart - was cloned as a 6×His-tag fusion protein in an Escherichia coli expression vector. A soluble protein of approximately 25 kDa purified from lysates of transformed E. coli was recognized in Western blot (WB) by anti-6xHis-tag and anti-BoHV-1 gE monoclonal antibodies. In addition, the recombinant protein was specifically recognized in WB by antibodies present in the sera of cattle seropositive to BoHV-1 and BoHV-5. An indirect ELISA using the expressed protein as coating antigen performed comparably to a commercial anti-gE ELISA and was able to differentiate serologically calves vaccinated with a gE-deleted BoHV-5 strain from calves infected with BoHV-1. Thus, the truncated gE may be useful for serological tests designed to differentiate BoHV-1/BoHV-5 infected animals from those vaccinated with gE-negative marker vaccines.
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Determinações bioquímicas e físico-químicas são úteis para verificar o tipo de interação herbicida. Três experimentos foram conduzidos com dois herbicidas geradores de estresse oxidativo para demonstrar o possível sinergismo em sua associação. Plantas de girassol foram cultivadas em solução nutritiva até o estádio de dois pares de folhas, quando então os herbicidas foram aplicados. Os tratamentos consistiram de metribuzin a 0 e 0,28 µmol L-1 e clomazone a 0 e 80 µmol L-1, com quatro repetições, isolados e em mistura. No material coletado, três dias após a aplicação, determinou-se o malondialdeído (MDA), pelo método das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Em outro experimento, os herbicidas foram testados sobre 40 discos de 4 mm de folhas de girassol imersas em 5 mL de tampão MES-NaOH, em pH 6,5. Os tratamentos consistiram de metribuzin a 0 e 12 µmol L-1 e clomazone a 0 e 237 µmol L¹, com quatro repetições, isolados e em mistura. Os discos foliares tratados foram incubados por 24 h no escuro a 24 ºC e por 36 h sob luz, à mesma temperatura. A condutividade eletrolítica da solução foi então medida. Em relação ao metribuzin e clomazone aplicados isoladamente, a mistura dos dois herbicidas aumentou o equivalente MDA em 217 e 166%, e a condutividade eletrolítica, em 37 e 41%, respectivamente. Esses resultados demonstram, em nível bioquímico e físico-químico, a existência de sinergismo na mistura de metribuzin e clomazone, nas doses estudadas.
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Foram realizados dois experimentos, em casa de vegetação, no Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária da FCAV-UNESP de Jaboticabal, objetivando-se determinar o acúmulo de massa seca e a distribuição e acúmulo de macronutrientes em plantas de milho, no período de outubro de 2000 a fevereiro de 2001, e de capim-marmelada, no período de setembro de 2003 a fevereiro de 2004. Os estudos foram realizados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As plantas cresceram em vasos com capacidade de sete litros - preenchidos com areia de rio lavada e peneirada - e foram irrigadas diariamente com solução nutritiva. Os tratamentos foram representados pelas épocas de amostragem realizadas a intervalos de 14 dias, a saber: 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105, 119 e 133 dias após a emergência (DAE) das plantas de milho; e 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105, 119, 133 e 147 DAE das plantas de capim-marmelada. O ponto de máximo acúmulo teórico de massa seca deu-se aos 122 DAE para o milho (143,8 g por planta) e aos 143 DAE para o capim-marmelada (23,9 g por planta). A taxa de absorção diária dos macronutrientes atingiu maiores valores entre 71 e 104 DAE para o milho e entre 96 e 111 DAE para a planta daninha. Levando-se em conta a média dos valores de pontos de inflexão observados na cultura do milho, aos 85 DAE uma planta de milho acumula, teoricamente, 83,0 g de massa seca; 788,9 mg de N; 137,5 mg de P; 1.385,6 mg de K; 551,8 mg de Ca; 217,9 mg de Mg; e 92,5 mg de S. Enquanto que, no mesmo período, uma planta de B. plantaginea acumula, teoricamente, 9,6 g de massa seca; 127,8 mg de N; 15,9 mg de P; 217,3 mg de K; 43,9 mg de Ca; 58,3 mg de Mg; e 15,8 mg de S.
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Realizou-se o levantamento da comunidade arbórea de uma floresta semidecídua alto-montana situada na chapada das Perdizes, Carrancas, sul de Minas Gerais (21º36'S e 44º37'W), com o propósito de avaliar as correlações entre variações estruturais e variáveis ambientais relacionadas ao substrato e ao efeito borda. Foram analisados aspectos da estrutura fisionômica (densidade, área basal, e distribuição de tamanhos das árvores) e comunitária (composição, distribuição e diversidade de espécies). Foram alocadas 30 parcelas de 20 × 20 m para amostragem dos indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP) > 5 cm, onde também foram coletados dados topográficos e amostras de solo superficial para análises químicas e texturais. Foram registrados 2.565 indivíduos, 217 espécies, 116 gêneros e 55 famílias, em três subgrupos de solos: Neossolos Litólicos, Cambissolos Húmicos e Neossolos Regolíticos. A comunidade arbórea estudada corresponde ao perfil florístico e fisionômico das florestas alto-montanas do sudeste brasileiro, diferenciando-se daquelas de menores altitudes da mesma região. As variações da diversidade e composição de espécies e da estrutura fisionômica mostraram correlações com variações ambientais, compondo duas formações vegetais distintas: (a) uma comunidade arbórea menos diversa e de maior porte em áreas bem drenadas de Cambissolos Húmicos e Neossolos Regolíticos, formando o interior da floresta; e (b) uma comunidade arbórea mais diversa e de menor estatura em sítios fortemente drenados e declivosos da borda da floresta, os quais correspondem aos Neossolos Litólicos. Presume-se que a maior heterogeneidade ambiental das bordas seja responsável por sua maior diversidade de espécies.
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The purpose of the present study was to investigate the in vitro and in vivo effects of aluminum sulfate on delta-aminolevulinic acid dehydratase (ALA-D) activity from the brain, liver and kidney of adult mice (Swiss albine). In vitro experiments showed that the aluminum sulfate concentration needed to inhibit the enzyme activity was 1.0-5.0 mM (N = 3) in brain, 4.0-5.0 mM (N = 3) in liver and 0.0-5.0 mM (N = 3) in kidney. The in vivo experiments were performed on three groups for one month: 1) control animals (N = 8); 2) animals treated with 1 g% (34 mM) sodium citrate (N = 8) and 3) animals treated with 1 g% (34 mM) sodium citrate plus 3.3 g% (49.5 mM) aluminum sulfate (N = 8). Exposure to aluminum sulfate in drinking water inhibited ALA-D activity in kidney (23.3 ± 3.7%, mean ± SEM, P<0.05 compared to control), but enhanced it in liver (31.2 ± 15.0%, mean ± SEM, P<0.05). The concentrations of aluminum in the brain, liver and kidney of adult mice were determined by graphite furnace atomic absorption spectrometry. The aluminum concentrations increased significantly in the liver (527 ± 3.9%, mean ± SEM, P<0.05) and kidney (283 ± 1.7%, mean ± SEM, P<0.05) but did not change in the brain of aluminum-exposed mice. One of the most important and striking observations was the increase in hepatic aluminum concentration in the mice treated only with 1 g% sodium citrate (34 mM) (217 ± 1.5%, mean ± SEM, P<0.05 compared to control). These results show that aluminum interferes with delta-aminolevulinate dehydratase activity in vitro and in vivo. The accumulation of this element was in the order: liver > kidney > brain. Furthermore, aluminum had only inhibitory properties in vitro, while in vivo it inhibited or stimulated the enzyme depending on the organ studied.
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In a previous study we demonstrated that the incidence of fibroblast colony-forming units (CFU-F) was very low in bone marrow primary cultures from the majority of untreated advanced non-small lung cancer patients (LCP) compared to normal controls (NC). For this reason, we studied the ability of bone marrow stromal cells to achieve confluence in primary cultures and their proliferative capacity following four continuous subcultures in consecutive untreated LCP and NC. We also evaluated the production of interleukin-1ß (IL-1ß) and prostaglandin E2 (PGE2) by pure fibroblasts. Bone marrow was obtained from 20 LCP and 20 NC. A CFU-F assay was used to investigate the proliferative and confluence capacity. Levels of IL-1ß and PGE2 in conditioned medium (CM) of pure fibroblast cultures were measured with an ELISA kit and RIA kit, respectively. Only fibroblasts from 6/13 (46%) LCP confluent primary cultures had the capacity to proliferate following four subcultures (NC = 100%). Levels of spontaneously released IL-1ß were below 10 pg/ml in the CM of LCP, while NC had a mean value of 1,217 ± 74 pg/ml. In contrast, levels of PGE2 in these CM of LCP were higher (77.5 ± 23.6 pg/ml) compared to NC (18.5 ± 0.9 pg/ml). In conclusion, bone marrow fibroblasts from LCP presented a defective proliferative and confluence capacity, and this deficiency may be associated with the alteration of IL-1ß and PGE2 production.
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We determined the effects of losartan (40 nmol) and PD 123319 (40 nmol) (both non-peptides and selective antagonists of the AT1 and AT2 angiotensin receptors, respectively), and [Sar¹, Ala8] angiotensin II (ANG II) (40 nmol) (a non-selective peptide antagonist of angiotensin receptors) injected into the paraventricular nucleus (PVN) on the water and salt appetite, diuresis and natriuresis and mean arterial pressure (MAP) induced by administration of 10 nmol of ANG II into the medial septal area (MSA) of male Holtzman rats weighing 250-300 g. The volume of drug solution injected was 0.5 µl over a period of 10-15 s. The responses were measured over a period of 120 min. ANG II alone injected into the MSA induced an increase in all the above parameters (8.1 ± 1.2, 1.8 ± 0.3, and 17.1 ± 1.0 ml, 217 ± 25 µEq/120 min, and 24 ± 4 mmHg, respectively, N = 10-12) compared with vehicle-treated rats (1.4 ± 0.2, 0.6 ± 0.1, and 9.3 ± 0.5 ml, 47 ± 5 µEq/120 min, and 4.1 ± 0.8 mmHg, respectively, N = 10-14). Pretreatment with losartan and [Sar¹, Ala8] ANG II completely abolished the water and sodium intake, and the pressor increase (0.5 ± 0.2, 1.1 ± 0.2, 0.5 ± 0.2, and 0.8 ± 0.2 ml, and 1.2 ± 3.9, 31 ± 4.6 mmHg, respectively, N = 9-12), whereas losartan blunted the urinary and sodium excretion induced by ANG II (13.9 ± 1.0 ml and 187 ± 10 µEq/120 min, respectively, N = 9). Pretreatment with PD 123319 and [Sar¹, Ala8] ANG II blocked the urinary and sodium excretion (10.7 ± 0.8, 9.8 ± 0.7 ml, and 67 ± 13 and 57 ± 17 µEq/120 min, respectively, N = 9), whereas pretreatment with PD 123319 partially blocked the water and sodium intake, and the MAP induced by ANG II administration (2.3 ± 0.3, 1.1 ± 0.1 ml, and 12 ± 3 mmHg, respectively, N = 9-10). These results suggest the angiotensinergic effect of the MSA on the AT1 and AT2 receptors of the PVN in terms of water and sodium homeostasis and MAP modulation.
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Hormone replacement therapy (HRT) reduces cardiovascular risks, although the initiation of therapy may be associated with transient adverse ischemic and thrombotic events. Antibodies against heat shock protein (Hsp) and oxidized low density lipoprotein (LDL) have been found in atherosclerotic lesions and plasma of patients with coronary artery disease and may play an important role in the pathogenesis of atherosclerosis. The aim of the present study was to assess the effects of HRT on the immune response by measuring plasma levels of antibodies against Hsp 65 and LDL with a low and high degree of copper-mediated oxidative modification of 20 postmenopausal women before and 90 days after receiving orally 0.625 mg equine conjugate estrogen plus 2.5 mg medroxyprogesterone acetate per day. HRT significantly increased antibodies against Hsp 65 (0.316 ± 0.03 vs 0.558 ± 0.11) and against LDL with a low degree of oxidative modification (0.100 ± 0.01 vs 0.217 ± 0.02) (P<0.05 and P<0.001, respectively, ANOVA). The hormone-mediated immune response may trigger an inflammatory response within the vessel wall and potentially increase plaque burden. Whether or not this immune response is temporary or sustained and deleterious requires further investigation.
Effect of D-alpha-tocopherol on tubular nephron acidification by rats with induced diabetes mellitus
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The objective of the present study was to determine if treatment of diabetic rats with D-alpha-tocopherol could prevent the changes in glomerular and tubular function commonly observed in this disease. Sixty male Wistar rats divided into four groups were studied: control (C), control treated with D-alpha-tocopherol (C + T), diabetic (D), and diabetic treated with D-alpha-tocopherol (D + T). Treatment with D-alpha-tocopherol (40 mg/kg every other day, ip) was started three days after diabetes induction with streptozotocin (60 mg/kg, ip). Renal function studies and microperfusion measurements were performed 30 days after diabetes induction and the kidneys were removed for morphometric analyses. Data are reported as means ± SEM. Glomerular filtration rate increased in D rats but decreased in D + T rats (C: 6.43 ± 0.21; D: 7.74 ± 0.45; D + T: 3.86 ± 0.18 ml min-1 kg-1). Alterations of tubular acidification observed in bicarbonate absorption flux (JHCO3) and in acidification half-time (t/2) in group D were reversed in group D + T (JHCO3, C: 2.30 ± 0.10; D: 3.28 ± 0.22; D + T: 1.87 ± 0.08 nmol cm-2 s-1; t/2, C: 4.75 ± 0.20; D: 3.52 ± 0.15; D + T: 5.92 ± 0.19 s). Glomerular area was significantly increased in D, while D + T rats exhibited values similar to C, suggesting that the vitamin prevented the hypertrophic effect of hyperglycemia (C: 8334.21 ± 112.05; D: 10,217.55 ± 100.66; D + T: 8478.21 ± 119.81µm²). These results suggest that D-alpha-tocopherol is able to protect rats, at least in part, from the harmful effects of diabetes on renal function.
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The present study describes the main characteristics of the proteolytic activities of the velvetbean caterpillar, Anticarsia gemmatalis Hübner, and their sensitivity to proteinase inhibitors and activators. Midguts of last instar larvae reared on an artificial diet were homogenized in 0.15 M NaCl and centrifuged at 14,000 g for 10 min at 4ºC and the supernatants were used in enzymatic assays at 30ºC, pH 10.0. Basal total proteolytic activity (azocasein hydrolysis) was 1.14 ± 0.15 absorbance variation min-1 mg protein-1, at 420 nm; basal trypsin-like activity (N-benzoyl-L-arginine-p-nitroanilide, BApNA, hydrolysis) was 0.217 ± 0.02 mmol p-nitroaniline min-1 mg protein-1. The maximum proteolytic activities were observed at pH 10.5 using azocasein and at pH 10.0 using BApNA, this pH being identical to the midgut pH of 10.0. The maximum trypsin-like activity occurred at 50ºC, a temperature that reduces enzyme stability to 80 and 60% of the original, when pre-incubated for 5 and 30 min, respectively. Phenylmethylsulfonyl fluoride inhibited the proteolytic activities with an IC50 of 0.39 mM for azocasein hydrolysis and of 1.35 mM for BApNA hydrolysis. Benzamidine inhibited the hydrolysis with an IC50 of 0.69 and 0.076 mM for azocasein and BApNA, respectively. The absence of cysteine-proteinases is indicated by the fact that 2-mercaptoethanol and L-cysteine did not increase the rate of azocasein hydrolysis. These results demonstrate the presence of serine-proteinases and the predominance of trypsin-like activity in the midgut of Lepidoptera insects, now also detected in A. gemmatalis, and suggest this enzyme as a major target for pest control based on disruption of protein metabolism using proteinase inhibitors.