58 resultados para 7140-251
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os efeitos da ipriflavona durante a fetogênese, já que não foram encontrados estudos visando avaliar seu efeito durante este período. MÉTODOS: Foram utilizadas 60 ratas prenhes, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos (n=15). G-controle (1 mL de água destilada) e três grupos tratados com ipriflavona, via intragástrica, do 16º ao 20º dia pós-coito (PC): G-300 (300 mg/kg), G-1500 (1.500 mg/kg) e G-3000 (3.000 mg/kg). Os animais foram pesados e sacrificados no 21º dia por exsanguinação total sob anestesia (xilazina (10 mg/kg) e quetamina (90 mg/kg) via intraperitoneal. Foi realizado hemograma completo e dosagens séricas de colesterol, triglicérides, AST, ALT, ureia, creatinina e glicose das ratas prenhes. Após laparotomia foram removidos e pesados fígado, rim, suprarrenais, baço e ovários; os fetos e placentas foram pesados obtendo-se o peso médio das ninhadas. Quatro fetos (dois machos e duas fêmeas) por mãe foram aleatoriamente designados para obter-se o comprimento e peso de cérebro, fígado, rins e pulmões. Para a análise estatística utilizou-se o teste ANOVA seguido do teste de Dunnet; para dados não homocedásticos e sem distribuição normal, foi usado o teste de Kruskal-Wallis, seguido de Mann-Whitney; as proporções foram analisadas pelo teste do χ² (p<0,05) RESULTADOS: Níveis de triglicérides (mg/dL): G-Controle (138,8±21,8); G-300 (211,2±63,9); G-1500 (251,5±65,2); G-3000 (217,7±49,6); p<0.05. Peso corporal dos fetos (g): G-Controle (machos 3,3±0,3; fêmeas 3,1±0,3); G-300 (machos 3,4±0,2; fêmeas 3,1±0,4); G-1500 (machos 3,5±0,3; fêmeas 3,2±0,3); G-3000 (machos 3,4±0,5; fêmeas 3,1±0,4). CONCLUSÃO: A ipriflavona não causou toxicidade materna, mas elevou níveis de triglicérides e reduziu o hematócrito em doses elevadas, o tamanho, peso corporal e de órgãos fetais não foram alterados. Não foram observadas malformações externas nem mortes fetais.
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A mastite bovina é uma doença importante na bovinocultura de leite, devido à sua alta incidência e perdas econômicas associadas principalmente com a produção de leite reduzida e aos custos do tratamento. O uso de antimicrobianos para o tratamento de casos clínicos e no período seco tem levantado preocupações quanto à seleção de cepas bacterianas resistentes. Isso também pode refletir na saúde pública, uma vez que bactérias resistentes, como o Staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA), podem ser transmitidas aos seres humanos por contato direto com animais infectados ou produtos lácteos. A resistência das bactérias aos agentes antimicrobianos aumentou, em geral, devido a tratamentos ineficazes. Estudos realizados no Brasil com amostras não planejadas mostram aumento no padrão de resistência, principalmente em S. aureus. A exposição ao tratamento antimicrobiano repetido ao longo das lactações consecutivas de vacas pode ser um fator predisponente para o desenvolvimento da resistência antimicrobiana em bactérias que infectam o úbere. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar a possível associação causal entre resistência antimicrobiana em bactérias isoladas a partir do leite bovino e dados como idade e período de lactação. As amostras de leite foram coletadas de 21 rebanhos leiteiros do Rio Grande do Sul, Brasil, selecionados aleatoriamente a partir da população-alvo de 1.656 explorações leiteiras semi-intensivas, estratificada por tamanho do rebanho. A bactéria foi considerada a unidade amostral, e para a estimativa de prevalência foram utilizados os seguintes parâmetros: uma frequência de 35% de Staphylococcus sp. resistentes à penicilina; um nível de confiança de 90%; e uma precisão absoluta de 12%. As bactérias foram isoladas de amostras de leite compostas de todos os quartos mamários de cada vaca após descartar os primeiros três ou quatro jatos de leite. Para acessar os potenciais fatores de risco, características dos animais foram obtidas através de uma entrevista com os produtores. Os exames laboratoriais foram realizados de acordo com as recomendações do National Mastitis Council. Um total de 242 isolados foi obtido de 195 vacas a partir da amostra do rebanho total (251 vacas). A prevalência de infecções foi descrita em grupos de acordo com o perfil epidemiológico: bactérias ambientais, contagiosas e outras. Estas perfizeram 57,3%, 26,3% e 11,2%, respectivamente, dos animais amostrados. Testes de suscetibilidade antimicrobiana contra 12 diferentes antimicrobianos foram realizados em 159 isolados. No total, 30% dos isolados testados mostraram resistência a pelo menos três grupos diferentes de antimicrobianos e foram classificados como multirresistentes. Foram observadas as freqüências mais elevadas de resistência contra a ampicilina para os estafilococos coagulase-negativo, seguida de eritromicina para estafilococos coagulase-positivo e tetraciclina para estreptococos. A análise de regressão logística mostrou uma relação significativa entre a idade das vacas e a presença de estafilococos coagulase-positivo multirresistentes e distribuição de classes diferentes de bactérias nos diferentes estratos etários, o que sugere uma concorrência dinâmica ao longo do tempo (p < 0,05). Animais com três a quatro anos tiveram 13,7 vezes mais chances (IC95% 1,4 - 130,2, p = 0,02) de ter estafilococos coagulase-positivo multirresistentes em comparação com aqueles com dois ou três anos. O tempo de exposição a agentes infecciosos e consequentes terapias sugere uma maior chance de colonização do úbere por patógenos resistentes devido à pressão de seleção repetida durante a vida.
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A seletividade de 24 herbicidas registrados para a cultura do milho foi avaliada a Trichogramma pretiosum em condições de laboratório (temperatura de 25±1 ºC, umidade relativa de 70±10%, fotofase de 14 horas e luminosidade de 500 lux). Adultos de T. pretiosum foram colocados em contato com uma película seca dos herbicidas pulverizados sobre placas de vidro e avaliou-se a capacidade de parasitismo das fêmeas. A redução na capacidade de parasitismo dos tratamentos foi comparada com a da testemunha (água destilada) e utilizada para classificar os herbicidas em 1, inócuo (<30%); 2, levemente nocivo (30-79%); 3, moderadamente nocivo (80-99%); e 4, nocivo (>99%). Os herbicidas Callisto, Equip Plus, Extrazin SC, Primóleo, Provence 750 WG e Siptran 500 SC são inócuos (classe 1); Agrisato 480 SL, Gesaprim GrDA, Glifos, Glyphosate Nortox, Gliz 480 SL, Polaris, Primatop SC, Sanson 40 SC, Trop e Zapp Qi, levemente nocivos (classe 2); Finale, Herbadox, Poast, Roundup Original, Roundup Transorb e Roundup WG, moderadamente nocivos (classe 3); e Gramoxone 200 e Primestra Gold, nocivos (classe 4) aos adultos de T. pretiosum, nas dosagens utilizadas. Os herbicidas nocivos (classes 2, 3 e 4) deverão passar para as etapas seguintes, que envolverão testes sobre as fases imaturas do parasitóide em condições de laboratório e adultos a campo.
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A seletividade de oito formulações comerciais de glyphosate registradas no Brasil (Roundup®, Roundup® WG, Roundup® Transorb, Polaris®, Gliz® 480 CS, Glifosato Nortox®, Glifosato 480 Agripec® e Zapp® Qi) foi avaliada sobre os estádios imaturos do parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum, bem como seus efeitos sobre os adultos emergidos, em condições de laboratório (temperatura de 25±1 ºC, umidade relativa de 70±10%, fotofase de 14h e luminosidade de 500 lux). Os bioensaios consistiram na pulverização da calda herbicida, na concentração de 14,4 mg L-1 de equivalente ácido de glyphosate, sobre ovos de Anagasta kuehniella contendo em seu interior o parasitóide nos estádios imaturos de ovo-larva, pré-pupa e pupa. Reduções na emergência de adultos em relação à testemunha foram utilizadas para mensurar os efeitos dos tratamentos. Aos adultos do parasitóide emergidos de pupas pulverizadas foram ofertados ovos do hospedeiro A. kuehniella, sendo avaliado o parasitismo de T. pretiosum de cada tratamento em relação à testemunha. Não houve efeito deletério significativo para nenhum dos herbicidas avaliados quando pulverizados sobre os diferentes estádios imaturos de desenvolvimento de T. pretiosum, de acordo com a IOBC. De forma similar, o parasitismo de adultos emergidos de ovos pulverizados na fase de pupa também não foi afetado.
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O controle químico tem sido um dos métodos mais utilizados para o manejo de plantas daninhas na cultura do milho, no entanto o uso de herbicidas pode ocasionar efeitos adversos aos insetos benéficos, como os parasitoides de ovos. Nesse sentido, foi avaliada a seletividade de 12 herbicidas registrados para a cultura do milho para as fases imaturas de Trichogramma pretiosum em condições de laboratório (temperatura de 25±1 ºC, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 14 horas). Os herbicidas foram diluídos em um volume proporcional a 200 L de água por hectare e pulverizados sobre ovos de lepidóptero contendo formas imaturas do parasitoide em seu interior, nas fases de ovo-larva, pré-pupa e pupa. Avaliou-se, então, a porcentagem de emergência dos parasitoides e, em função da comparação com a testemunha, classificaram-se os herbicidas em inócuo (classe 1, <30% na redução da emergência), levemente nocivo (classe 2, 30-79%), moderadamente nocivo (classe 3, 80-99%) e nocivo (classe 4, >99%). Os herbicidas Agrisato 480 SL, Finale, Glifos, Glifosato Nortox, Gliz 480 SL, Polaris, Roundup Original, Roundup Transorb, Roundup WG, Trop e Zapp Qi foram inócuos (classe 1) às diferentes fases imaturas de T. pretiosum e são considerados seletivos ao parasitoide. Gramoxone 200, embora tenha sido inócuo para as fases de ovo-larva e pré-pupa, foi considerado levemente nocivo (classe 2) para a fase de pupa. Nesse sentido, para melhor compatibilização do manejo químico das plantas daninhas e controle biológico de insetos, sugere-se que sejam utilizados, sempre que possível, aqueles herbicidas que permitem maior sobrevivência de T. pretiosum.
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Secretion of the a-subunit of pituitary glycoprotein hormones usually follows the secretion of intact gonadotropins and is increased in gonadal failure and decreased in isolated gonadotropin deficiency. The aim of the present study was to determine the levels of the a-subunit in the serum of patients with cirrhosis of the liver and to compare the results obtained for eugonadal cirrhotic patients with those obtained for cirrhotic patients with hypogonadotropic hypogonadism. Forty-seven of 63 patients with cirrhosis (74.6%) presented hypogonadism (which was central in 45 cases and primary in 2), 7 were eugonadal, and 9 women were in normal menopause. The serum a-subunit was measured by the fluorimetric method using monoclonal antibodies. Cross-reactivity with LH, TSH, FSH and hCG was 6.5, 1.2, 4.3 and 1.1%, respectively, with an intra-assay coefficient of variation (CV) of less than 5% and an interassay CV of 5%, and sensitivity limit of 4 ng/l. The serum a-subunit concentration ranged from 36 to 6253 ng/l, with a median of 273 ng/l. The median was 251 ng/l for patients with central hypogonadism and 198 ng/l for eugonadal patients. The correlation between the a-subunit and basal LH levels was significant both in the total sample (r = 0.48, P<0.01) and in the cirrhotic patients with central hypogonadism (r = 0.33, P = 0.02). Among men with central hypogonadism there was a negative correlation between a-subunit levels and total testosterone levels (r = 0.54, P<0.01) as well as free testosterone levels (r = -0.53, P<0.01). In conclusion, although the a-subunit levels are correlated with LH levels, at present they cannot be used as markers for hypogonadism in patients with cirrhosis of the liver.
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The objective of the present study was to evaluate the expression of a cyclic alternating pattern (CAP) in slow wave sleep (SWS) in children with the well-defined chronic syndrome juvenile idiopathic arthritis (JIA). Twelve patients (9-17 years of age), 7 girls, with JIA were compared to matched controls by age, pubertal stage and gender. After one night of habituation in the sleep laboratory, sleep measurements were obtained by standard polysomnography with conventional sleep scoring and additional CAP analyses. The sleep parameters of the JIA and control groups were similar for sleep efficiency (91.1 ± 6.7 vs 95.8 ± 4.0), sleep stage in minutes: stage 1 (16.8 ± 8.5 vs 17.8 ± 4.0), stage 2 (251.9 ± 41 vs 262.8 ± 38.1), stage 3 (17.0 ± 6.0 vs 15.1 ± 5.7), stage 4 (61.0 ± 21.7 vs 77.1 ± 20.4), and rapid eye movement sleep (82.0 ± 27.6 vs 99.0 ± 23.9), respectively. JIA patients presented nocturnal disrupted sleep, with an increase in short awakenings, but CAP analyses showed that sleep disruption was present even during SWS, showing an increase in the overall CAP rate (P < 0.01). Overall CAP rate during non-rapid eye movement sleep was significantly higher in pediatric patients who were in chronic pain. This is the first study of CAP in pediatric patients with chronic arthritis showing that CAP analyses can be a powerful tool for the investigation of disturbance of SWS in children, based on sleep EEG visual analysis.
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Nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) have been used extensively to control inflammatory pain. Several peripheral antinociceptive mechanisms have been described, such as opioid system and NO/cGMP/KATP pathway activation. There is evidence that the cannabinoid system can also contribute to the in vivo pharmacological effects of ibuprofen and indomethacin. However, there is no evidence of the involvement of the endocannabinoid system in the peripheral antinociception induced by NSAIDs. Thus, the aim of this study was to investigate the participation of the endocannabinoid system in the peripheral antinociceptive effect of NSAIDs. All experiments were performed on male Wistar rats (160-200 g; N = 4 per group). Hyperalgesia was induced by a subcutaneous intraplantar (ipl) injection of prostaglandin E2 (PGE2, 2 μg/paw) in the rat’s hindpaw and measured by the paw pressure test 3 h after injection. The weight in grams required to elicit a nociceptive response, paw flexion, was determined as the nociceptive threshold. The hyperalgesia was calculated as the difference between the measurements made before and after PGE2, which induced hyperalgesia (mean = 83.3 ± 4.505 g). AM-251 (80 μg/paw) and AM-630 (100 μg/paw) were used as CB1 and CB2 cannabinoid receptor antagonists, respectively. Ipl injection of 40 μg dipyrone (mean = 5.825 ± 2.842 g), 20 μg diclofenac (mean = 4.825 ± 3.850 g) and 40 μg indomethacin (mean = 6.650 ± 3.611 g) elicited a local peripheral antinociceptive effect. This effect was not antagonized by ipl CB1 cannabinoid antagonist to dipyrone (mean = 5.00 ± 0.9815 g), diclofenac (mean = 2.50 ± 0.8337 g) and indomethacin (mean = 6.650 ± 4.069 g) or CB2 cannabinoid antagonist to dipyrone (mean = 1.050 ± 6.436 g), diclofenac (mean = 6.675 ± 1.368 g) and indomethacin (mean = 2.85 ± 5.01 g). Thus, cannabinoid receptors do not seem to be involved in the peripheral antinociceptive mechanism of the NSAIDs dipyrone, diclofenac and indomethacin.
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Esophageal cancer (EC) is a common malignancy worldwide. The X-ray repair cross-complementing 1 gene (XRCC1) is one of the most important candidate genes for influencing susceptibility to EC. This study aimed to investigate the effect of XRCC1 genetic variants on susceptibility to EC. A total of 383 EC patients (males: 239, females: 144, mean age: 56.62) and 387 cancer-free controls (males: 251, females: 136, mean age: 58.23) were enrolled in this study. The c.910A>G genetic variant of theXRCC1 gene was determined by polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism and DNA sequencing methods. The allele and genotype frequencies indicated statistical differences between EC patients and cancer-free controls. The c.910A>G genetic variant was statistically associated with increased susceptibility to EC [GGvs AA: odds ratio (OR)=1.79, 95% confidence interval (CI)=1.12-2.86, P=0.014; GG vs AG/AA: OR=1.76, 95%CI=1.13-2.75, P=0.013; G vs A: OR=1.25, 95%CI=1.01-1.55, P=0.041]. The allele G and genotype GG could contribute to the increased susceptibility to EC. Our findings suggest that the c.910A>G genetic variant is associated with susceptibility to EC in the Chinese Han population, and might be used as a molecular marker for detecting susceptibility to EC.
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We investigated the diagnostic value of the apparent diffusion coefficient (ADC) and fractional anisotropy (FA) of magnetic resonance diffusion tensor imaging (DTI) in patients with spinal cord compression (SCC) using a meta-analysis framework. Multiple scientific literature databases were exhaustively searched to identify articles relevant to this study. Mean values and standardized mean differences (SMDs) were calculated for the ADC and FA in normal and diseased tissues. The STATA version 12.0 software was used for statistical analysis. Of the 41 articles initially retrieved through database searches, 11 case-control studies were eligible for the meta-analysis and contained a combined total of 645 human subjects (394 patients with SCC and 251 healthy controls). All 11 studies reported data on FA, and 9 contained data related to the ADC. The combined SMDs of the ADC and FA showed that the ADC was significantly higher and the FA was lower in patients with SCC than in healthy controls. Subgroup analysis based on the b value showed higher ADCs in patients with SCC than in healthy controls at b values of both ≤500 and >500 s/mm2. In summary, the main findings of this meta-analysis revealed an increased ADC and decreased FA in patients with SCC, indicating that DTI is an important diagnostic imaging tool to assess patients suspected to have SCC.
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INTRODUÇÃO: As intercorrências do acesso vascular têm sido a maior causa de internação entre os pacientes com estágio V da doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD). Apesar de campanhas para a diminuição do uso de cateter venoso central (CVC) como via de acesso para HD, este ainda representa a principal via de acesso para crianças e adolescentes que iniciam HD. OBJETIVOS E MÉTODOS: Este estudo tem o objetivo de avaliar, por meio de um coorte retrospectivo, o tipo de acesso vascular inicial, a incidência de complicações dos acessos vasculares e as razões de falência dos acessos em crianças e adolescentes com idade entre 0 e 18 anos que iniciaram HD no período de 1997 a 2007. RESULTADOS: Foram estudados 251 acessos em 61 pacientes, sendo 97 fístulas arteriovenosas (FAV) e 154 CVC de curta permanência. Dos pacientes do estudo 51 % iniciaram HD pelo CVC. A média de idade dos pacientes no início da HD foi de 12,5 anos. A doença de base predominante foi glomerulopatia (46%). A principal causa de retirada de CVC foi infecção, em 35%. A sobrevida média do CVC foi de 40 dias. A falência primária da FAV foi detectada em 37,8% das FAV confeccionadas. Para as FAV funcionantes, a principal causa de falência foi a trombose (84%). A infecção não foi a causa de nenhuma falência de FAV. Comparando-se os tipos de acesso, constatou-se risco de infecção 34 vezes maior para os pacientes em uso de CVC em relação aos em uso de FAV. CONCLUSÃO: A infecção foi a maior causa de retirada de CVC temporário. Esse estudo sugere que o CVC temporário deve ser evitado, e, sempre que possível, substituído por FAV ou CVC de longa permanência. A trombose foi a principal causa de perda da FAV, reforçando a importância de um programa para a detecção precoce da disfunção do acesso.
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Soybeans grown under water stress associated with high temperatures during seed maturation and pre-harvest may produce green seed (GS) with expressive reduction in seed quality. The objectives of this study were to evaluate the response of different soybean cultivars grown under these stressful conditions regarding their susceptibility to GS production and to determine the chlorophyll retention levels and the chlorophyllase activity in the seeds. Seeds of four soybean cultivars [BRS 133, CD 206, MG/BR 46 (Conquista) and BRSMG 251 (Robusta)] were grown under greenhouse conditions until R5.5. At R6, the plants were transferred to phytotrons under temperature stress (from 28ºC to 36ºC) and with water stresses of 10% gravimetric moisture, no water and normal supply. Seeds were harvested at R9 when the percentage of GS and weight of 100 seeds were determined. The contents of a, b and total chlorophylls and the chlorophyllase activity were also determined. The expression of GS production under these conditions varied among cultivars: Conquista and Robusta were considered more susceptible to the production of GS compared to 'BRS 133' and 'CD 206'. These cultivars produced lower GS levels, lower chlorophyll retention and higher chlorophyllase activity compared to Robusta and Conquista. Soybean plants submitted to water and temperature stresses produced high levels of GS, which were small, light and had high chlorophyll contents and low chlorophyllase activity. The contents of a, b and total chlorophylls in GS were inversely proportional to the chlorophyllase activity.
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A deterioração é um dos grandes problemas do armazenamento de sementes, principalmente das oleaginosas. Estudos recentes têm evidenciado que a eficiência do teste de condutividade elétrica pode ser influenciada pela temperatura de armazenamento das sementes. Este fato sugere que a deterioração da semente, principalmente em baixas temperaturas de armazenamento, pode não estar relacionada diretamente com a perda da integridade das membranas celulares. Para investigar o efeito de diferentes temperaturas de armazenamento sobre os resultados do teste de condutividade elétrica em sementes de girassol (Helianthus annuus L.), sementes dos híbridos Helio 250 e Helio 251 foram embaladas em papel Kraft multifoliado e armazenadas nas temperaturas: 10 e 25 °C (constante) e 25 °C por seis meses e depois transferidas para 10 ºC até o final do período de armazenamento, sendo que a cada três meses, num total de doze meses, a qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, emergência de plântulas, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica. Também foi determinado o teor de água das sementes. O teste de condutividade elétrica não é eficiente na detecção do processo de deterioração em sementes de girassol armazenadas sob baixa temperatura.