53 resultados para 5.06(41.5)A
Resumo:
Foi estudado o efeito estimulante de nitrogênio e de subdoses de herbicidas na nutrição nitrogenada e na produ ção de tr igo, cultivado no campo, em dois experimentos (1977 e 1978). 0 nitrogênio na forma de sulfato de amônio foi aplicado nas doses de 0, 30 e 60 kg N/ha, no Experimento I, e nas doses de 0, 50 e 100 kg N/ha, no Experimento II, sendo 1/3 na semeadura e o restante no início do florescimento. Neste mesmo estádio de desenvolvimento das plantas foi efetuada a pulverização com herbicidas nas seguintes subdoses: simazine-280 g/ha, metribuzin-75 e 90 g/ha, bromacil-140 g/ha, e o tratamento testemunha sem herbicida. Os efeitos desses tratamentos foram aval iados at ravé s de : produção de grãos; porcentagens de N total e de S nas sementes; teor de N total da folha bandeira, amostrada em duas épocas (52 e 72 dias da semeadura); número e peso de matéria seca dos grãos de 20 espigas. A produção não foi influenciada pela aplicação de N nos dois experimentos realizados. Excetuando-se o metribuzin-75 g/ha, os demais herbicidas reduziram a produção, nos dois experimentos. A adubação nitrogenada aumentou significativamente os teores de N total da folha bandeira e os teores de N total e de S dos grãos produzidos. Esses mesmos parâmetros não foram influenciados pela aplicação dos herbicidas, com exceção do simazine e do bromacil, que provocaram decréscimo no teor de N total dos grãos, no Experimento II. Nos dois experimentos realizados, o número e o peso de matéria seca dos grãos de 20 espigas não foram alterados pelos tratamentos com níveis de N ou de herbicidas, a não ser o bromacil, que no experimento II , provocou decréscimos nesses parâmetros.
Resumo:
Três estudos foram conduzidos no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM) pertencente à UNESP/FCA - campus de Botucatu-SP, com o objetivo de avaliar a estabilidade dos corantes Azul Brilhante FDC-1 e Amarelo Tartrasina FDC-5 quanto a diferentes períodos de exposição à luz solar e contato com folhas de Eichhornia crassipes. No primeiro estudo, soluções de 0,3125, 0,625, 1,25, 2,5, 5, 10 e 20 ppm dos corantes Azul Brilhante FDC-1 e Amarelo Tartrasina FDC-5 foram acondicionadas em tubos de quartzo hermeticamente fechados e submetidos a 0, 0,5, 1, 2, 4, 6 e 10 horas de exposição à luz solar e ao escuro. Ao final de cada período, amostras de 10 mL foram retiradas dos tubos e analisadas. No segundo estudo, os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 2x7: duas condições luminosas (escuro e pleno sol) e sete períodos de exposição (0, 0,5, 1, 2, 4, 6 e 10 horas), com seis repetições. Com o auxílio de micropipeta, oito gotas de 5 µL das soluções Azul Brilhante e Amarelo Tartrasina a 4.000 ppm foram depositadas em placas de Petri de vidro. Após o término dos períodos de exposição, as placas foram lavadas com 50 mL de água destilada, com o objetivo de extrair o corante depositado sobre elas. No terceiro estudo, adotaram-se os mesmos tratamentos do segundo experimento, com quatro repetições, porém as soluções foram depositadas sobre as folhas de plantas de Eichhornia crassipes. Foram adotados também os mesmos procedimentos de extração dos corantes após o término dos períodos de exposição. As soluções finais obtidas nos três estudos foram submetidas à leitura óptica de absorbância em espectrofotômetro UV-visível nos comprimentos de onda de 630 e 427 nm, para os corantes Azul Brilhante FDC-1 e Amarelo Tartrasina FDC-5, respectivamente. As várias concentrações das soluções de ambos os corantes não sofreram degradação pela luz solar quando submetidas aos vários períodos de incidência luminosa nos tubos de quartzo (ambiente fechado), visto que as curvas de recuperação apresentaram equações semelhantes àquelas concentrações que foram mantidas no escuro. A mesma estabilidade também foi observada quando os corantes foram submetidos à luz solar em ambiente aberto, ou seja, nas placas de Petri. O corante Amarelo Tartrasina também se apresentou muito estável quando depositado sobre as folhas de E. crassipes, independentemente da exposição ou não à luz solar. Para o corante Azul Brilhante, ocorreram significativas perdas de 7,8 e 18,6% quando esteve depositado na superfície da folha de aguapé pelo período de 10 horas sob condições de escuro e plena luz solar, respectivamente.
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Torque teno virus (TTV) is a circular, single-stranded DNA virus that chronically infects healthy individuals of all ages worldwide. TTV has an extreme genetic heterogeneity which is reflected in its current classification into five main phylogenetic groups (1-5). Using specific PCR assays, it has been shown that many individuals are co-infected with TTV isolates belonging to different phylogenetic groups. Here, a multiplex PCR assay was developed, using five recombinant plasmids. Each plasmid carried an insert of different size issued from a TTV isolate belonging to a different group. The assay was able to simultaneously amplify DNAs of TTV isolates belonging to all five phylogenetic groups. Multiplex PCR was then tested satisfactorily on DNAs extracted from 55 serum samples (47 health care workers and 8 AIDS patients). All individuals but nine were infected with at least one TTV isolate. Co-infection with multiple isolates was found in 29/47 (62%) health care workers and in 8/8 (100%) AIDS patients. A number of discrepancies were observed when results obtained with three thermostable DNA polymerases were compared. For example, four TTV phylogenetic groups were detected in a particular serum sample by using one of the three DNA polymerases, whereas the other two enzymes were able to detect only three TTV groups. However, none of the three enzymes used could be broadly considered to be more efficient than the others. Despite its limitations, the assay described here constitutes a suitable tool to visualize the degree of co-infection of a given population, avoiding time-consuming experiments.
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Serotonin (5-HT1B) receptors play an essential role in the inhibition of aggressive behavior in rodents. CP-94,253, a 5-HT1B receptor agonist, can reduce aggression in male mice when administered directly into the ventro-orbitofrontal (VO) prefrontal cortex (PFC). The objective of the current study was to assess the effects of two selective 5-HT1B receptor agonists (CP-94,253 and CP-93,129), microinjected into the VO PFC, on maternal aggressive behavior after social instigation in rats. CP-94,253 (0.56 µg/0.2 µL, N = 8, and 1.0 µg/0.2 µL, N = 8) or CP-93,129 (1.0 µg/0.2 µL, N = 9) was microinjected into the VO PFC of Wistar rats on the 9th day postpartum and 15 min thereafter the aggressive behavior by the resident female against a male intruder was recorded for 10 min. The frequency and duration of aggressive and non-aggressive behaviors were analyzed using ANOVA and post hoc tests. CP-93,129 significantly decreased maternal aggression. The frequency of lateral attacks, bites and pinnings was reduced compared to control, while the non-aggressive behaviors and maternal care were largely unaffected by this treatment. CP-94,253 had no significant effects on aggressive or non-aggressive behaviors when microinjected into the same area of female rats. CP-93,129, a specific 5-HT1B receptor agonist, administered into the VO PFC reduced maternal aggressive behavior, while the CP-94,253 agonist did not significantly affect this behavior after social instigation in female rats. We conclude that only the 5-HT1B receptor agonist CP-93,129 administered into the VO PFC decreased aggression in female rats postpartum after social instigation.
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The mechanisms by which PM2.5 increases cardiovascular mortality are not fully identified. Autonomic alterations are the current main hypotheses. Our objective was to determine if PM2.5 induces acute cardiac polarization alterations in healthy Wistar rats. PM2.5 samples were collected on polycarbonate filters. Solutions containing 10, 20, and 50 µg PM2.5 were administered by tracheal instillation. P wave duration decreased significantly at 20 µg (0.99 ± 0.06, 0.95 ± 0.06, and 0.96 ± 0.07; P < 0.001), and 50 µg (0.98 ± 0.06, 0.98 ± 0.07, and 0.96 ± 0.08; 60, 90 and 120 min, respectively) compared to blank filter solution (P < 0.001). PR interval duration decreased significantly at 20 µg (0.99 ± 0.06, 0.98 ± 0.07, and 0.97 ± 0.08) and 50 µg (0.99 ± 0.05, 0.97 ± 0.0, and 0.95 ± 0.05; 60, 90, and 120 min, respectively) compared to blank filter and 10 µg (P < 0.001). QRS interval duration decreased at 20 and 50 µg in relation to blank filter solution and 10 µg (P < 0.001). QT interval duration decreased significantly (P < 0.001) with time in animals receiving 20 µg (0.94 ± 0.12, 0.88 ± 0.14, and 0.88 ± 0.11) and 50 µg (1.00 ± 0.13; 0.97 ± 0.11 and 0.98 ± 0.16; 60, 90 and 120 min, respectively) compared to blank filter solution and 10 µg (P < 0.001). PM2.5 induced reduced cardiac conduction time, within a short period, indicating that depolarization occurs more rapidly across ventricular tissue.
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INTRODUÇÃO/OBJETIVO: A doença óssea adinâmica (DOA) é um achado comum em diálise peritoneal (PD) e é considerada fator de risco para desenvolvimento de fraturas e doença cardiovascular. Dados do BRAZPD apontam as soluções de cálcio a 3,5 mEq/L presentes na maioria das prescrições no país, que possui quase 9.000 pacientes em PD. É comum o balanço positivo de cálcio com concentrações a 3,5 mEq/L contribuindo para o desenvolvimento de DOA. Diretrizes atuais recomendam um PTHi na DRC V em diálise entre 2 e 9 vezes (150-500 pg/mL) o valor máximo da normalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta em 6 meses do PTH-i após a conversão para solução de cálcio a 2,5 mEq/L de pacientes que usavam soluções com cálcio a 3,5 mEq/L e com PTH-i basal < 150 pg/mL. MÉTODOS: Coorte prospectiva, observacional, na qual todos pacientes prevalentes em PD entre janeiro de 2008 e janeiro de 2009 de um único centro foram incluídos. Critérios de inclusão foram:(1) estar em uso de solução de DP com cálcio a 3,5 mEq/L; (2)PTH sérico < 150 pg/mL. A critério médico, os pacientes poderiam ser convertidos ou não para soluções cálcio a 2,5 mEq/L. RESULTADOS: 35 pacientes (idade média 62 ± 17 anos) foram incluídos. Desses, 22 foram convertidos para solução de cálcio 2,5 mEq/L. Nefropatia diabética foi a principal doença de base (36%) seguido por HAS (25%) e GNC (14%). Os grupos apresentavam valores basais semelhantes de PTH, cálcio, fósforo e fosfatase alcalina. No grupo-intervenção, houve aumento significativamente maior de PTH em 6 meses comparado com o grupo-controle (Δ194 pg/dL versus Δ 92/dL; p < 0,05). Dos convertidos, 41% atingiram os valores alvo de PTH contra 14% (p < 0,05) do grupo-controle. Fósforo, cálcio e fosfatase alcalina foram semelhantes entre os grupos. CONCLUSÃO: O uso de soluções com cálcio a 2,5 mEq/L para pacientes com PTHi < 150 pg/dL comparado a soluções de cálcio 3,5 mEq/L parece uma estratégia simples e efetiva para trazer os valores de PTHi dentro da faixa atualmente sugerida nas diretrizes.
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ResumoIntroduçãoA terapêutica com varfarina pode provocar hematúria grave e lesão renal aguda pela formação de cilindros eritrocitários oclusivos. Estas alterações são sugestivas de uma doença recentemente conhecida como nefropatia relacionada pela varfarina.Caso Clínico:Apresentamos um doente de 74 anos de idade com doença renal crônica estádio 3 A, que progrediu com declínio na taxa de filtração glomerular (TFG) após o início de terapêutica com varfarina devido a um quadro fibrilação atrial. O diagnóstico foi confirmado pela histologia renal, que demonstrou a presença de oclusão tubular por cilindros eritrocitários, achados consistentes com este diagnóstico. O paciente não recuperou a TFG, tendo iniciado terapêutica substitutiva da função renal.Discussão:O objetivo da descrição deste caso clínico é alertar para a complicação associada a este fármaco e reforçar a necessidade de monitorização cuidada da função renal e dos parâmetros de coagulação em doentes tratados com a varfarina. A patogênese e o prognóstico desta entidade também serão discutidos.