62 resultados para 25-248
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a associação da expressão das proteínas p53 e Ki-67 no tumor com achados clínico-patológicos em pacientes com carcinoma invasor de colo uterino. MÉTODOS: foram estudadas amostras de tumor obtidas de 36 pacientes submetidas a histerectomia radical para tratamento de carcinoma invasor do colo uterino estádio IB (FIGO). Amostras do tumor foram fixadas em formol e incluídas em parafina. O material foi analisado pela histopatologia (hematoxilina e eosina) e processado para marcação imuno-histoquímica por anticorpos monoclonais contra as proteínas p53 e Ki-67. Os dados foram analisados pelo teste de chi2 para a avaliação das diferenças entre os grupos. RESULTADOS: a idade das pacientes variou de 27 a 73 anos (48,7±10,4 anos). O estadiamento clínico (FIGO) foi IB1 em 27 casos (75%) e IB2 em 9 casos (25%). A expressão tumoral da proteína p53 foi positiva em metade dos casos. Em relação à expressão do Ki-67, foi evidenciado alto grau de proliferação celular em 73,3% dos casos. Não houve associação da expressão das proteínas p53 e Ki-67 no tumor com idade (p=0,091 e 0,900), estadiamento (p=0,054 e 0,667), tipo histológico (p=0,674 e 0,674), grau de diferenciação (p=0,07 e 0,282), presença de invasão linfovascular (p=0,248 e 0,667), acometimento parametrial (p=0,729 e 0,763) e metástases para os linfonodos pélvicos (p=0,729 e 0,636, respectivamente). CONCLUSÕES: a expressão tumoral das proteínas p53 e Ki-67 não se associou com achados clínico-patológicos em pacientes com carcinoma invasor do colo uterino estádio IB.
Resumo:
OBJETIVO: comparar a efetividade de baixas doses de misoprostol vaginal (12,5 versus 25 mcg) para indução do trabalho de parto. MÉTODOS: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego, realizado entre maio de 2005 e abril de 2006. Foram incluídas 62 gestantes com gravidez a termo, membranas íntegras, que necessitaram de indução do parto. Foi administrado 25 mcg (32) ou 12,5 mcg de misoprostol (30), a cada quatro horas, até, no máximo, oito doses. Estudaram-se o tipo de parto, tempo entre o início da indução e o parto, complicações perinatais e efeitos maternos adversos. As variáveis de controle foram idades materna e gestacional, paridade e índice de Bishop. Os testes estatísticos utilizados foram cálculos de médias, desvios padrão e teste t de Student (variáveis numéricas contínuas), c² (variáveis categóricas) e Mann-Whitney (variáveis discretas). RESULTADOS: não houve diferença significante entre o Grupo de 12,5 e 25 mcg em relação ao intervalo de tempo entre a primeira dose e o parto (1.524 minutos versus 1.212 minutos, p=0,3), na freqüência de partos vaginais (70 versus 71,8%, p=0,7), no escore de Apgar inferior a sete ao quinto minuto (3,3 versus 6,25%, p=0,5) e na freqüência de taquissistolia (3,3 versus 6,2%, p=0,5). A média da dose total administrada de misoprostol foi significativamente maior no Grupo de 25 mcg (40 versus 61,2 mcg, p=0,03). CONCLUSÕES: misoprostol vaginal na dose de 12,5 mcg foi eficiente, com efeitos colaterais semelhante, à dose de 25 mcg de misoprostol vaginal, para indução do parto a termo.
Resumo:
Codornas do tipo carne e tipo ovos foram analisadas para determinar o desenvolvimento reprodutivo, a puberdade e o início da senilidade. Para tal, 288 codornas (144 codornas de corte e 144 de postura) foram acompanhadas desde a eclosão até os 360 dias de idade. As aves foram distribuídas por idade em 18 grupos, sendo 8 codornas/grupo/tipo de codorna. Após 35 dias as codornas foram mantidas em condições de fotoperíodo de dias longos (17luz: 7escuro). O peso vivo e os valores morfométricos e histológicos testiculares foram determinados em cada período. Os dados obtidos foram analisados para determinar a curva de crescimento e o comportamento dos parâmetros analisados. O modelo que mais se adequou aos dados foi o modelo não linear de Gompertz (Y=A exp [-B e (-kt)]). O peso vivo e as características testiculares macro e microscópicas apresentaram comportamento alométrico entre si, sendo que, aproximadamente aos 60 dias os machos apresentaram-se sexualmente desenvolvidos, e estabilizaram o peso corporal por volta dos 100 dias. O testículo direito é mais cranial que o esquerdo e diferem em relação a comprimento e largura, porém não foi observada diferenças (P>0,05) para peso testicular. As codornas de corte apresentaram peso corporal e peso testicular maiores que as codornas de postura, porém as codornas de postura apresentaram peso relativo testicular maior. Durante todo o período analisado os machos puderam ser considerados sexualmente aptos. Os reprodutores apresentaram características sexuais ativas até os 360 dias de idade, representadas pelo tamanho testicular e pela atividade celular nos túbulos seminíferos.
Resumo:
Machado-Joseph disease (MJD) is a form of autosomal dominant spinocerebellar ataxia first described in North-American patients originating from the Portuguese islands of the Azores. Clinically this disorder is characterized by late onset progressive ataxia with associated features, such as: ophthalmoplegia, pyramidal and extrapyramidal signs and distal muscular atrophies. The causative mutation is an expansion of a CAG repeat in the coding region of the MJD1 gene. We have identified 25 unrelated families segregating the MJD mutation during a large collaborative study of spinocerebellar ataxias in Brazil. In the present study a total of 62 family members were genotyped for the CAG repeat in the MJD1 gene, as well as 63 non-MJD individuals (126 normal chromosomes), used as normal controls. We observed a wide gap between the size range of the normal and expanded CAG repeats: the normal allele had from 12 to 33 CAGs (mean = 23 CAGs), whereas the expanded alleles ranged from 66 to 78 CAGs (mean = 71.5 CAGs). There were no differences in CAG tract length according to gender of affected individuals or transmitting parent. We observed a significant negative correlation between age at onset of the disease and length of the CAG tract in the expended allele (r = -0.6, P = 0.00006); however, the size of the expanded CAG repeat could explain only about 40% of the variability in age at onset (r2 = 0.4). There was instability of the expanded CAG tract during transmission from parent to offspring, both expansions and contractions were observed; however, there was an overall tendency for expansion, with a mean increase of +2.4 CAGs. The tendency for expansion appeared to the greater in paternal (mean increase of +3.5 CAGs) than in maternal transmissions (mean increase of +1.3 CAGs). Anticipation was observed in all transmissions in which ages at onset for parent and offspring were known; however, anticipation was not always associated with an increase in the expanded CAG repeat length. Our results indicate that the molecular diagnosis of MJD can be confirmed or excluded in all suspected individuals, since alleles of intermediary size were not observed.
Resumo:
Severe aplastic anemia (SAA) is probably an immune-mediated disorder, and immunosuppressive therapy is recommended for patients with no available donor for bone marrow transplant. Between October 1984 and November 1987, 25 consecutive children and adolescents with SAA with no HLA-compatible marrow donor received equine antithymocyte globulin (ATG) (15 mg kg-1 day-1) for 10 days. The patients were evaluated 6 weeks, 6 months, and 12 months after starting ATG treatment. Thereafter, patients were evaluated yearly until July 1998. Median age was 10 years (range, 1.5-20 years), granulocyte counts on referral ranged from 0.032 to 1.4 x 10(9)/l (median 0.256 x 10(9)/l), and 12 patients had granulocyte counts <0.2 x 10(9)/l. At a median follow-up of 9.6 years (range, 8.6-11.8 years), 10 patients (40%) remained alive with good marrow function. No morphologic evidence of hematological clonal disorders has been observed, although two patients probably have acquired clonal chromosomal abnormalities (trisomy 8 and del(6)q21, respectively). Responses to ATG were observed between 6 weeks and 6 months from the start of treatment in 60% of evaluable patients. The response rate was not different in patients whose granulocyte count at diagnosis was <0.2 x 10(9)/l, or in those who were <10 years of age. This study supports the view that, when compared with supportive measures, ATG is an effective treatment for children or adolescents with SAA. Although these results are inferior to those reported for marrow transplantation or more intensive immunosuppressive regimens, these patients who responded to ATG are long-term survivors with stable peripheral blood counts and a low rate of relapse.
Resumo:
The hormone 1,25-dihydroxyvitamin D3 (1,25-(OH)2D3), the active form of vitamin D3, is an important regulator of calcium homeostasis, exerts antiproliferative effects on various cell systems and can induce differentiation in some kinds of hematopoietic cells. These effects are triggered by its receptor, vitamin D receptor (VDR), a phosphoprotein member of the nuclear receptor superfamily, which functions as a transcriptional factor. VDR binds as a heterodimer with retinoid X receptor (R X R) to hexameric repeats, characterized as vitamin D-responsive elements present in the regulatory region of target genes such as osteocalcin, osteopontin, calbindin-D28K, calbindin-D9K, p21WAF1/CIP1, TGF-ß2 and vitamin D 24-hydroxylase. Many factors such as glucocorticoids, estrogens, retinoids, proliferation rate and cell transformation can modulate VDR levels. VDR is expressed in mammary tissue and breast cancer cells, which are potential targets to hormone action. Besides having antiproliferative properties, vitamin D might also reduce the invasiveness of cancer cells and act as an anti-angiogenesis agent. All of these antitumoral features suggest that the properties of vitamin D could be explored for chemopreventive and therapeutic purposes in cancer. However, hypercalcemia is an undesirable side effect associated with pharmacological doses of 1,25-(OH)2D3. Some promising 1,25-(OH)2D3 analogs have been developed, which are less hypercalcemic in spite of being potent antiproliferative agents. They represent a new field of investigation.
Resumo:
The range of 25-hydroxyvitamin D (25OHD) concentration was determined in a young healthy population based on bone metabolism parameters and environmental and behavioral aspects. We studied 121 healthy young volunteers (49 men, 72 women) living in São Paulo (23º 34' south latitude) belonging to three occupational categories: indoor workers (N = 28), medical school students (N = 44), and resident physicians (N = 49). Fasting morning blood samples were collected once from each volunteer from August 2002 to February 2004, and 25OHD, total calcium, albumin, alkaline phosphatase, phosphorus, creatinine, intact parathyroid hormone, osteocalcin, and type I collagen carboxyterminal telopeptide were measured. Data are reported as means ± SD. Mean subject age was 24.7 ± 2.68 years and mean 25OHD level for the entire group was 78.7 ± 33.1 nM. 25OHD levels were lower (P < 0.05) among resident physicians (67.1 ± 27.0 nM) than among students (81.5 ± 35.8 nM) and workers (94.0 ± 32.6 nM), with the last two categories displaying no difference. Parathyroid hormone was higher (P < 0.05) and osteocalcin was lower (P < 0.05) among resident physicians compared to non-physicians. Solar exposure and frequency of beach outings showed a positive association with 25OHD (P < 0.001), and summer samples presented higher results than winter ones (97.8 ± 33.5 and 62.9 ± 23.5 nM, respectively). To define normal levels, parameters such as occupational activity, seasonality and habits related to solar exposure should be taken into account. Based on these data, we considered concentrations above 74.5 nM to be desired optimal 25OHD levels, which were obtained during the summer for 75% of the non-physicians.
Resumo:
Our objective was to evaluate the concentrations of serum 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D], serum calcium, serum phosphorus, alkaline phosphatase, and parathormone (PTH) in patients with polyarticular juvenile idiopathic arthritis (JIA) and to associate them with disease duration and activity, bone mineral density and use of medications. In a cross-sectional and controlled study, 30 patients with polyarticular JIA were evaluated and compared to 30 healthy individuals matched for age and gender. Clinical status, anthropometry, laboratory markers in both patients and controls, and bone mineral density, only in the patients, were measured. Of the 30 patients included in the study, 23 (76.7%) were female and 16 (53.3%) non-Caucasian; mean age was 14 years (range = 4 to 20 years). Mean disease duration was 5 years (range = 1 to 12 years). The mean concentrations of serum albumin-corrected calcium (9.04 ± 0.41 mg/dL) and alkaline phosphatase (153.3 ± 100.1 IU) were significantly lower in patients with JIA than in controls (P < 0.0001 and P = 0.001, respectively). No differences in 25(OH)D, PTH or serum phosphorus were observed between JIA and control subjects. Regarding 25(OH)D concentration, 8 patients (26.7%) and 5 controls (16.7%) had 25(OH)D concentrations compatible with deficiency (lower than 20 ng/mL) and 14 patients (46.7%) and 18 controls (60%) had concentrations compatible with insufficiency (20-32 ng/mL). These values were not associated with disease activity, use of medications or bone mineral density. We observed a high frequency of 25(OH)D insufficiency and deficiency in the study sample. The compromised bone metabolism emphasizes the importance of follow-up of JIA patients.
Resumo:
We evaluated the concentrations of 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] in children and adolescents with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) and associated them with disease duration and activity, use of medication (chloroquine and glucocorticoids), vitamin D intake, calcium and alkaline phosphatase levels, and bone mineral density. Thirty patients with JSLE were evaluated and compared to 30 healthy individuals, who were age and gender matched. Assessment was performed of clinical status, disease activity, anthropometry, laboratory markers, and bone mineral density. The 30 patients included 25 (83.3%) females and 16 (53.3%) Caucasians, with a mean age of 13.7 years. The mean age at diagnosis was 10.5 years and mean disease duration was 3.4 years. Mean levels of calcium, albumin, and alkaline phosphatase were significantly lower in patients with JSLE compared with controls (P<0.001, P=0.006, and P<0.001, respectively). Twenty-nine patients (97%) and 23 controls (77%) had 25(OH)D concentrations lower than 32 ng/mL, with significant differences between them (P<0.001). Fifteen patients (50%) had vitamin D levels <20 ng/mL and 14 had vitamin D levels between 20 and 32 ng/mL. However, these values were not associated with greater disease activity, higher levels of parathormone, medication intake, or bone mineral density. Vitamin D concentrations were similar with regard to ethnic group, body mass index, height for age, and pubertal stage. Significantly more frequently than in controls, we observed insufficient serum concentrations of 25(OH)D in patients with JSLE; however, we did not observe any association with disease activity, higher levels of parathormone, lower levels of alkaline phosphatase, use of medications, or bone mineral density alterations.
Resumo:
Recent evidence indicates that a deficiency of 1,25-dihydroxyvitamin D3 (1,25[OH]2D3) may influence asthma pathogenesis; however, its roles in regulating specific molecular transcription mechanisms remain unclear. We aimed to investigate the effect of 1,25(OH)2D3 on the expression and enzyme activity of histone deacetylase 2 (HDAC2) and its synergistic effects with dexamethasone (Dx) in the inhibition of inflammatory cytokine secretion in a rat asthma model. Healthy Wistar rats were randomly divided into 6 groups: control, asthma, 1,25(OH)2D3 pretreatment, 1,25(OH)2D3 treatment, Dx treatment, and Dx and 1,25(OH)2D3 treatment. Pulmonary inflammation was induced by ovalbumin (OVA) sensitization and challenge (OVA/OVA). Inflammatory cells and cytokines in the bronchoalveolar lavage (BAL) fluid and histological changes in lung tissue were examined. Nuclear factor kappa B (NF-κB) p65 and HDAC2 expression levels were assessed with Western blot analyses and quantitative reverse-transcriptase polymerase chain reaction (qRT-PCR). Enzyme activity measurements and immunohistochemical detection of HDAC2 were also performed. Our data demonstrated that 1,25(OH)2D3 reduced the airway inflammatory response and the level of inflammatory cytokines in BAL. Although NF-κB p65 expression was attenuated in the pretreatment and treatment groups, the expression and enzyme activity of HDAC2 were increased. In addition, 1,25(OH)2D3 and Dx had synergistic effects on the suppression of total cell infusion, cytokine release, and NF-κB p65 expression, and they also increased HDAC2 expression and activity in OVA/OVA rats. Collectively, our results indicated that 1,25(OH)2D3might be useful as a novel HDAC2 activator in the treatment of asthma.
Resumo:
A maionese é um alimento com predominância lipídica característica. O sistema antioxidante artificial usado resulta em longa vida-de-prateleira do produto. Mas não existem conhecimentos suficientes quanto à estabilidade oxidativa do colesterol incorporado à maionese, através do ovo. Neste trabalho foi confirmada a oxidação do colesterol contido na maionese, pela presença do 7-Cetocolesterol (7-Ceto),1,99±0,59µg/g, em amostras recém-fabricadas (~15 dias), de 7-Ceto, 8,30±4,03 a 22,86±3,06µg/g, e de 25-Hidroxicolesterol, 2,21±1,94 a 13,98±2,72µg/g, em amostras comerciais (A,B,C,D e E) com tempos de fabricação de 30 a 210 dias, e de 7-Ceto, 8,44±6,78µg/g, em amostras coletadas em domicílios (produto em uso, mantido em geladeira), quantificados por HPLC. O somatório dos óxidos de colesterol (OsC) analisados nas amostras A/E correspondeu a 2,07-4,94% em relação ao colesterol (50,66±3,08-73,36±3,53mg/100g). Os resultados obtidos são significativos em relação às atividades biológicas deletérias atribuídas aos OsC, e quanto ao aspecto tecnológico envolvido na produção da maionese.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A maioria dos pacientes com doença renal crônica terminal depende de hemodiálise (HD) para a manutenção de sua vida. A análise dos fatores que influenciam na sobrevida pode auxiliar na busca contínua por melhores resultados. MÉTODOS: Analisamos 1.009 pacientes tratados por HD crônica em três unidades de diálise de Santa Maria, RS, Brasil, durante 25 anos (1982-2007). RESULTADOS: A sobrevida (método de Kaplan-Meier) em 1, 2 e 5 anos foi de 91%, 84% e 64%, respectivamente. No modelo proporcional de Cox, tiveram influência estatisticamente significativa sobre o risco de mortalidade: idade ao iniciar HD (aumento de 4,5% por ano a mais; p = 0,0001), presença de diabetes (aumento de 56%; p = 0,001) e ano de início da HD (redução de 5,2% por ano mais tarde; p = 0,0001). A sobrevida foi significativamente melhor para pacientes que iniciaram HD de 1997 a 2007 do que para os que iniciaram de 1982 a 1996, tanto em diabéticos (54% versus 41% em 5 anos; p = 0,01) como não diabéticos (72% versus 65% em 5 anos; p = 0,045), embora, nestes, a idade tenha sido significativamente maior no período mais recente. CONCLUSÕES: A presença de diabete e cada ano a mais na idade determinaram risco significativamente aumentado. Cada ano subsequente do calendário trouxe um risco significativamente menor. Nos anos mais recentes, a melhora de sobrevida foi maior para pacientes diabéticos e idosos, sendo atribuída a avanços diagnósticos e terapêuticos e melhor qualidade global do programa dialítico.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A incidência e prevalência dos pacientes em fase final da doença renal crônica (DRC) continuam a crescer em todo o mundo. O transplante renal continua tendo preferência na terapia renal substitutiva, mas, dada a limitada oferta de doadores de órgãos, terapias dialíticas são as modalidades mais realizadas. OBJETIVOS: Avaliar um registro de pacientes admitidos para terapia renal substitutiva no período de 1984 a 2009, em um único Centro. MÉTODOS: Este é um estudo epidemiológico retrospectivo. Foram analisadas as características demográficas e clínicas, incidência, principal doença renal de base, modalidades dialíticas, mortalidade e causas de óbitos. Para comparar as variáveis, foram utilizados o teste do qui-quadrado, teste t de Student, ANOVA e teste de Tukey. Curvas de Kaplan-Meier foram utilizadas para estimar a sobrevida dos pacientes. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: No período compreendido, 878 pacientes foram admitidos em diálise. A média de idade dos pacientes foi 47,0 ± 16,2 anos, 549 (62,5%) eram do sexo masculino e 712 (81,1%) eram brancos. As principais causas da DRC foram a hipertensão, encontrada em 351 (40,0%) pacientes; nefropatia diabética, em 174 (19,8%); e glomerulonefrite crônica, em 180 (20,5%) pacientes. A principal modalidade dialítica foi a hemodiálise. A taxa de mortalidade em um ano foi de 10,4%. As causas mais comuns de morte foram as cardiovasculares, em 126 (34,6%) pacientes. CONCLUSÕES: Neste estudo esta coorte de pacientes apresentou baixa mortalidade. A doença cardiovascular permanece a principal causa de óbito na população com doença renal crônica em estágio terminal. Triagem para doença cardiovascular é altamente recomendada para esses pacientes.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) tem incidência alarmante neste século. A diálise peritoneal, uma das modalidades de terapia renal pode ter complicações, e entre estas a fibrose peritoneal, que ocorre com o decorrer dos anos nestes pacientes. Sua forma mais grave é a chamada peritonite esclerosante encapsulante, levando à mudança de terapia dialítica. OBJETIVO: Estudar a influência do uso do captopril na fibrose peritoneal induzida em ratos pelo uso de solução de glicose a 4,25 %. MÉTODOS: Estudo prospectivo controlado, em ratos Wistar não urêmicos. Foram estudados 20 animais. Os animais foram submetidos diariamente à punção abdominal, sendo infundida solução de diálise peritoneal com glicose a 4,25% na dose de 10 ml/100 g de peso. Os animais foram divididos em 2 grupos: experimental e controle. O grupo experimental recebeu captopril na dose de 30 mg/kg/dia por gavagem. O grupo controle não recebeu nenhuma droga. Foram acompanhados por 21 e 49 dias. Ao final do período foram submetidos à procedimento cirúrgico para retirada de peritônio parietal e visceral. As amostras obtidas foram analisadas histologicamente, usando-se coloração Hematoxilina - Eosina e Sirius Red, para avaliação do grau de fibrose. RESULTADOS: A análise mostrou que a intensidade da fibrose, a espessura do peritônio e o número de células não atingiram diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que o uso do captopril não foi capaz de alterar a intensidade da fibrose peritoneal induzida pelo uso de solução de diálise em ratos.
Resumo:
Microeconomic impacts of the mergers and acquisitions of energy industries in the World: an analysis for the 1990's. The energy industries have witnessed a significant growth of global mergers and acquisitions (M&A´s) process in the 1990´s. According to Unctad statistics, the total amount of global M&A deals (domestic and cross borders) on the electric, oil and gas sectors has recorded US$ 329 billions on the 1990-1999 period. The present paper sheds light on M&A process occurred on the energy industries during this period and, based on a sample of 248 transactions carried out by 18 big energy enterprises, develops an empirical microeconomic analysis about the impacts of these transactions over the performance of the firms involved. Overall, the results show significant improvements on the firms' performance after M&A operations, regarding the following variables: sales, net profits, assets, dividends, and, to a less extent, the ratio (net profits/sales).