742 resultados para 227
Resumo:
Árvores de copaíba pertencem ao gênero botânico Copaifera, da família Caesalpiniaceae, e s227;o conhecidas em toda a Amazônia principalmente pela importância medicinal atribuída ao seu óleo-resina e sua casca. Este trabalho refere-se à observaç227;o dos eventos fenológicos de 60 árvores de Copaifera officinalis, presentes em área de mata de galeria do rio Branco, em Boa Vista/RR, durante o período de janeiro/1996 a janeiro/1998. Os dados climáticos locais indicam estacionalidade bem definida, com um período seco geralmente estendendo-se desde setembro/ outubro a março/abril e um período chuvoso concentrado principalmente entre os meses de maio e agosto. A sucess227;o dos principais eventos fenológicos das árvores de C. officinalis ocorreu entre os meses de setembro a março, com o início da floraç227;o coincidindo com o início do período seco (setembro), o período de frutificaç227;o estendeu-se de novembro até março com o pico de dispers227;o das sementes ocorrendo no final de fevereiro até início de março. Os padrões fenológicos de C. officinalis s227;o comparados com algumas espécies do mesmo gênero botânico (C. multijuga, C. langsdorfii e C. pubiflora) situadas em outras regiões da América do Sul.
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Justicia pectoralis e J. gendarussa s227;o espécies de interesse medicinal utilizadas popularmente em vários países da América do Sul e Central como analgésicas e antiinflamatórias. As folhas de J. pectoralis também s227;o utilizadas por indígenas da Amazônia brasileira e da Venezuela em rapés alucinógenos. J. pectoralis e J. gendarussa foram caracterizadas morfologicamente sob condições padronizadas de cultivo e investigadas quanto a presença de algum princípio alucinógeno. Duas variedades de J. pectoralis, J. pectoralis var. stenophylla Leonard e J. pectoralis var. A. (indeterminada), foram diferenciadas pelo hábito, forma e número de folhas; J. gendarussa difere destas pelo hábito, forma das folhas e coloraç227;o das nervuras. O uso de J. pectoralis como alucinógena também é discutido.
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Foi avaliada a biodisponibilidade de zinco e o efeito da adiç227;o da farinha de banana, em dieta de pré-escolares de uma creche de Manaus, pelo método de depleç227;o e repleç227;o, em ratos. As refeições servidas aos pré-escolares foram coletadas por meio da porç227;o em duplicata, por um período de 18 dias, secas e analisadas quanto a composiç227;o centesimal, fibra alimentar, zinco e fitato. O experimento constou de uma fase de depleç227;o de zinco dos ratos, por um período de 35 dias após o nascimento, onde os mesmos receberam raç227;o à base de caseína sem a adiç227;o de zinco na mistura salina. A segunda fase foi de 28 dias e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, consistindo de 4 grupos (Dieta dos pré-escolares, dieta dos pré-escolares adicionada da farinha de banana, raç227;o controle à base de caseína, e raç227;o controle à base de caseína, sem a adiç227;o de zinco na mistura salina), com 8 animais cada. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se baixo teor de zinco na dieta dos pré-escolares. Os animais dos grupos que receberam a dieta dos pré-escolares adicionada ou n227;o de farinha de banana tiveram menor índice de absorç227;o aparente de zinco e menor retenç227;o de zinco nos fêmures quando comparados com o grupo controle (p<0,05), demonstrando a baixa biodisponibilidade de zinco da dieta, possivelmente, pelos fatores interferentes presentes na mesma. Assim, a farinha de banana na concentraç227;o utilizada, n227;o apresentou nenhum efeito na biodisponibilidade de zinco.
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Foi estudada a biologia reprodutiva de Macrobrachium brasiliense (Decapoda: Palaemonidae) com base em 2604 indivíduos coletados entre outubro de 1994 e agosto de 1995, em dois igarapés de terra firme da estrada Iquitos-Nauta, Loreto (Amazônia peruana). A proporç227;o sexual fêmea: macho foi de 1,7:1 sendo que as fêmeas foram um pouco mais abundantes que os machos durante todo o período de coleta. M. brasiliense apresentou dimorfismo sexual no comprimento cefalotorácico, sendo as fêmeas ligeiramente menores que os machos. A reproduç227;o foi contínua, com o pico reprodutivo entre abril e julho. A fecundidade variou de 15 a 168 ovos por fêmea, observando-se uma relaç227;o significativa entre a fecundidade e o comprimento cefalotorácico e o peso. O volume do ovo n227;o apresentou relaç227;o significativa com o comprimento cefalotorácico e a fecundidade.
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Objetivou-se determinar a influência de diferentes temperaturas constantes (20, 25, 30 e 35°C) e alternadas de 12 / 12 horas (20:30°C e 20:35°C) na germinaç227;o de sementes de uma populaç227;o cultivada de cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal) na ausência de luz. Foram avaliadas a percentagem de germinaç227;o e o índice de velocidade de germinaç227;o (I.V.G.). Os tratamentos com temperaturas alternadas foram similares, com 68,7% e 65,5% de germinaç227;o e com 33,7 e 32,7 de I.V.G., respectivamente. Nos tratamentos com temperaturas constantes a germinaç227;o foi baixa, com percentagens de germinaç227;o entre 0 e 1%.
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Determinou-se a composiç227;o centesimal e teores de elementos minerais na banana pacov227; (Musa paradisiaca) madura (in natura, cozida e frita) e verde (in natura e frita). As amostras foram coletadas nas feiras da cidade de Manaus, processadas e analisadas no Laboratório de Nutriç227;o e Físico-Química de Alimentos da Coordenaç227;o de Pesquisa em Ciências da Saúde - IΝΡΑ. Os resultados demonstraram ser a banana pacov227; boa fonte de energia e elementos minerais essenciais, sugerindo-se a implementaç227;o da mesma, na alimentaç227;o da populaç227;o Amazonense pela boa aceitabilidade, custo relativamente baixo e valor nutricional.
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Estudo taxonômico das espécies neotropicais de Melittomma é apresentado, enfatizando as espécies distribuídas no território brasileiro. Discute-se brevemente os caracteres diagnósticos de M. brasiliense com dados de sua distribuiç227;o geográfica; descrições e ilustrações de três novas espécies, Melittomma nana sp.n. distribuída pela regi227;o Neotropical, Μ. brunnea sp.n. da Amazônia Central e M. panamensis sp.n. do Panamá, s227;o apresentadas.
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The use of MS-222 as an anesthetic for matrinx227; juveniles was investigated. At dosage of 100 mg/L or lower fish did not achieve a complete anesthesia state. At 150 mg/L, MS-222 induced anesthesia within 36 seconds and recovered from a 10 minutes period of anesthesia within 5.2 min. Higher concentrations (200, 250 and 300 mg/L) anesthetized fish in lesser times, with the offset of mortality (16.7 and 33.3%) at the 200 and 300 mg/L MS-222 doses, respectively. The only significant differences observed in the hematological parameters, was for the glucose values in fish anesthetized with 250 and 300 mg/L. From the results, the recommended dose of MS-222 for handling matrinx227; juveniles is 150 mg/L.
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Foram realizadas avaliações biométricas em frutos e sementes de Parkia nitida e estudado o efeito dos tratamentos escarificaç227;o mecânica sem (T2) e com (T3) aplicaç227;o do fungicida Benomyl; imers227;o em Η2Ο a 80°C (T4) e a 100°C (T5); imers227;o em H2SO4 durante 10 (T6), 20 (T7), 40 (T8) e 80 (T9) minutos, na superaç227;o da dormência das sementes. Foram totalizadas as sementes germinadas aos 10, 20, 30 e 40 dias após a semeadura. O ensaio foi instalado com quatro repetições de 50 sementes, semeadas em substrato de vermiculita. O número de frutos/inflorescência variou de um a oito. O comprimento e largura dos frutos e o número de sementes/fruto variaram de 36,0 a 80,0 cm, de 4,6 a 6,5 cm e de 17 a 37 sementes, respectivamente. O comprimento, a largura e a espessura das sementes variaram de 16,1 a 24,0 mm, de 8,1 a 14,0 mm e de 5,1 a 9,0 mm, respectivamente. Houve interaç227;o significativa entre métodos para superaç227;o da dormência e dias decorridos após a semeadura na germinaç227;o das sementes. As análises de regress227;o mostraram significância para os tratamentos T2, T3, T4, T6 e T8. O T4 proporcionou apenas 10,0% de germinaç227;o; entretanto os tratamentos T2 e T3 tiveram efeito satisfatório, com 50,0% e 72,5% de germinaç227;o, respectivamente. Os tratamentos com H2SO4 estiveram entre os mais eficientes, com 80,0%, 82,5%, 80,5% e 74,5%, durante 10, 20, 40 e 80 minutos de imers227;o, respectivamente. As percentagens de germinaç227;o para o T1 (testemunha) e T5 foram inferiores a 2,5%. Concluiu-se que sementes de P. nitida apresentam dormência devido à impermeabilidade do tegumento à água; é necessária a escarificaç227;o das sementes para se obter elevada percentagem de germinaç227;o; tratamentos com H2SO4, por 20 minutos, e escarificaç227;o mecânica + fungicida constituem-se métodos eficientes para superaç227;o da dormência.
Resumo:
A fruta-p227;o (Artocarpus altilis) e a jaca (A. heterophyllus) s227;o comumente cultivadas na Amazônia. Ambas apresentaram vários picos de floraç227;o ao longo do ano. A fruta-p227;o floresceu na época chuvosa e na de estiagem, enquanto que a jaca floresceu principalmente na época chuvosa. A proporç227;o de inflorescências estaminadas e pistiladas na fruta-p227;o alternou irregularmente ao longo do ano, enquanto as flores pistiladas na jaca foram quase sempre mais frequentes. Os frutos da fruta-p227;o estavam presentes durante a maioria do ano, com picos de abundância no início da época chuvosa (janeiro a março) e na época de estiagem (agosto a outubro), enquanto frutos de jaca estavam presentes com abundância na época chuvosa de 1988 (janeiro a março) e na época de estiagem de 1988 e 1989 (julho a setembro). O vingamento dos frutos da fruta-p227;o foi maior que o da jaca, com médias de 76% e 48% por semestre, respectivamente. Tanto a fruta-p227;o como a jaca apresentaram uma acentuada caída de frutos entre o vingamento e a maturaç227;o, com médias de 36% e 28% por ano, respectivamente. Embora o número de frutos produzidos por planta n227;o foi muito diferente (médias de 53 e 45 por planta, respectivamente), a produtividade da jaca foi expressivamente maior (475 kg/planta) que a da fruta-p227;o (48 kg/planta), porque os frutos da jaca s227;o maiores que os da fruta-p227;o (médias de 8,9 kg e 1,1 kg, respectivamente). As abelhas foram os principais insetos visitantes, sendo muito mais numerosas que as formigas, borboletas ou moscas.
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Aproximadamente 2500 alevinos de matrinch227; com comprimento padr227;o de 0,8 a 5,0cm foram coletados no lago Catal227;o, margem direita do rio Negro e no rio Solimões, próximo a ilha da Marchantaria, Estado do Amazonas. Uma subamostra de 136 peixes foi retirada para exames parasitológicos e o restante foi colocado em tanques em uma estaç227;o de piscicultura, durante 30 dias. Após esse período uma segunda amostra foi retirada e examinada. Dos 136 peixes: 49 (36%) estavam parasitados com metacercárias de trematódeos; 32 (23,5%) com nematóides Spirocamallanus inopinatus; 26 (19%) com monogenóideos Jainus amazonensis; 3 (2%) com protozoários Trichodina sp.; 1 (0,7%) com acantocéfalo Echinorhynchus sp. e 2 (1,5%) com estágios larvais de cestóides. Dos peixes mantidos nos tanques, após 30 dias foi examinada uma subamostra de 60 peixes: 42 (70%) estavam parasitados com J. amazonensis; 14 (23%) com S. inopinatus; 9 (15%) com metacercárias de trematódeos e 2 (3%) com Echinorhynchus sp. A intensidade média e abundância média foram maiores em J. amazonensis (342 e 65), seguido por cestóides (70 e 1), Trichodina sp. (13 e 0,3), trematódeos (5 e 2), S. inopinatus (1 e 0,3) e Echinorhynchus sp. (1 e 0,007). Na estaç227;o de piscicultura a intensidade média e abundância média também foram maiores para o J. amazonensis (222 e 115) em relaç227;o aos demais grupos. A espécie J. amazonensis apresentou maior intensidade média e menor prevalência na natureza. Houve variaç227;o na composiç227;o da fauna parasitógica e nos índices de infestaç227;o, após 30 dias de permanência na estaç227;o de piscicultura.
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O presente trabalho tem como objetivo analisar alguns aspectos do manejo da criaç227;o do pirarucu, nos itens relativos à reproduç227;o, alevinagem, alimentaç227;o, crescimento rusticidade e aspectos econômicos. Mesmo havendo medidas de proteç227;o, a pesca é predatória e com graves prejuízos aos estoques naturais. O cultivo é viável, em raz227;o do extraordinário desenvolvimento ponderal, chegando a alcançar em torno de 10 kg, com apenas um ano de criaç227;o. Desova naturalmente a partir do quinto ano de idade, com peso em torno de 40 a 45 kg e de forma parcelada. Excetuando-se o período de reproduç227;o, n227;o apresenta caracteres sexuais secundários extragenitais. No ambiente natural, a idade e o período da primeira maturaç227;o sexual, n227;o est227;o perfeitamente definidos. Usa-se a densidade de um indivíduo para cada 200m2 de área inundada, quando s227;o utilizados os açudes como locais de reproduç227;o. O processo empregado na obtenç227;o de alevinos dessa espécie consiste na captura no próprio açude onde ocorre a reproduç227;o. O arraçoamento dos alevinos deve ser feito em quantidade equivalente a 8-10% do seu peso vivo de carne de peixe. Embora sejam ictiófagos, os alevinos dessa espécie apresentam excelentes taxas de sobrevivência chegando a 100%, devido n227;o fazerem canibalismo. Além da respiraç227;o branquial, os pirarucus utilizam a bexiga vascularizada como órg227;o de respiraç227;o acessória. A produç227;o de pirarucu na bacia amazônica baseia-se na captura em ambientes naturais. Em sistema extensivo de criaç227;o, foram obtidas 199,7 toneladas de pirarucu, no ano de 1962, nos açudes do Nordeste brasileiro.
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Duas espécies de Neoplasta Coquillett s227;o descritas do Pico da Neblina, Brasil: N. neblina, sp. nov. e N. fregapanii, sp. nov.
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A reaç227;o de resistência das espécies Piper aduncum, P. arboreum, P. carniconnectivum, P. colubrinum, P. hispidinervium, P. hispidum, P. hostmannianum, P. tuberculatum, P. nigrum e Piper sp. à infecç227;o causada por dois isolados de Nectria haematococca f. sp. piperis foi determinada em condições de telado, através do cultivo em solo infestado e de inoculações no internódio de mudas com três meses de desenvolvimento. Mudas de P. nigrum (pimenta-do-reino) foram usadas como controle, devido a alta suscetibilidade ao patógeno. Aos 110 dias observou-se que o isolado Adu obtido de Ρ. aduncum n227;o causou podrid227;o das raízes em todas as espécies, com exceç227;o de Piper sp. e de P. nigrum, enquanto que o isolado Nig obtido de P. nigrum causou infecç227;o apenas nas raízes desse hospedeiro. Diferenças significativas (p<0,01) foram observadas no nível de resistência entre as espécies, sendo as espécies nativas mais resistentes à infecç227;o causada pelo fungo. Os isolados apresentaram variaç227;o para virulência (p<0,01), sendo o isolado Nig mais virulento do que o Adu. N227;o ocorreu, porém, interaç227;o entre Piper spp. e os dois isolados de N. haematococca f. sp. piperis. Concluiu-se, portanto, que o isolado Adu n227;o tem habilidade de infectar os tecidos radiculares das espécies estudadas e que pelo menos sete espécies nativas apresentam uma alta resistência ao patógeno, podendo ser utilizadas como porta-enxertos resistentes para controlar doenças radiculares da pimenta-do-reino.
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Avaliou-se a reaç227;o de dez clones de seringueira (Hevea benthamiana Muell. Arg.) frente a três isolados de Microcyclus ulei (P. Henn.) v. Arx, pertencentes aos grupos de patogenicidade I e II, quanto aos parâmetros monocíclicos: período de incubaç227;o, período latente, diâmetro da les227;o e tipo de reaç227;o. Inoculou-se uma suspens227;o de 2 χ 105 conídios/ml na superfície abaxial de folíolos nos estádios B1/B2, deixou-se por 24 horas em câmara úmida a 24 ± lºC e transferiu-se para câmara de crescimento à mesma temperatura até a última avaliaç227;o aos 15 dias. A maioria dos clones testados apresentou resistência aos três isolados. Verificou-se ausência de interaç227;o entre clones e isolados com relaç227;o ao período de incubaç227;o, mas verificou-se interaç227;o altamente significativa entre clones e isolados em relaç227;o ao diâmetro de les227;o. Os clones CNSAM 8218 e CNSAM 8219 foram altamente resistentes e apresentaram os menores diâmetros médios de les227;o quando confrontados com o isolado EB1, diferindo significativamente dos demais. CNSAM 8212 também apresentou menor diâmetro de les227;o frente ao isolado EB2. O CNSAM 8205, por sua vez, apresentou o maior diâmetro médio de les227;o quando inoculado com o isolado EB1 e reaç227;o semelhante ao CNSAM 8204 quando inoculado com os isolados EB2 e MB1 e ao CNSAM 8201 quando inoculado com o isolado EB2. Concluiu-se que os clones avaliados apresentaram resistência vertical, o que os torna impróprios para um programa de melhoramento genético de seringueira que vise a obtenç227;o de materiais com resistência horizontal ao M. ulei.