60 resultados para 12930-045
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A presença de abelhas em culturas de valor comercial, no período de florescimento, é importante não apenas para garantir a polinização cruzada, quando indispensável, mas também para incrementar a produção de frutos e sementes. Nessa perspectiva, o presente trabalho teve a finalidade de identificar as abelhas visitantes das flores em pomar de laranjeira (Citrus sinensis) e tangerineira (Citrus reticulata) em Salinas - MG. O trabalho foi conduzido na fazenda experimental Santa Isabel, da Escola Agrotécnica Federal de Salinas - MG, em pomares de laranjeira com as variedades, pera, baía e baianinha, e de tangerineira, variedade poncã. As coletas das abelhas visitantes das culturas da laranjeira e tangerineira foram feitas nas floradas principais, entre os meses de agosto e outubro. Foram coletadas as abelhas que visitaram as flores nos horários entre 06 h e 18 h, totalizando 52 horas na laranjeira e 50 horas na tangerineira. No pomar de laranjeira, foram coletados 5.045 espécimes com riqueza de 12 espécies, e na tangerineira, 1.428 espécimes com 20 espécies. As espécies de abelhas de maior predominância e dominância em todos os horários amostrados foram Apis mellifera e Trigona spinipes na cultura da laranjeira e A. mellifera, T. spinipes e Tetragonisca angustula na cultura da tangerineira.
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Abstract Objective: To evaluate the rectal volume influence on prostate motion during three-dimensional conformal radiotherapy (3D-CRT) for prostate cancer. Materials and Methods: Fifty-one patients with prostate cancer underwent a series of three computed tomography scans including an initial planning scan and two subsequent scans during 3D-CRT. The organs of interest were outlined. The prostate contour was compared with the initial CT images considering the anterior, posterior, superior, inferior and lateral edges of the organ. Variations in the anterior limits and volume of the rectum were assessed and correlated with prostate motion in the anteroposterior direction. Results: The maximum range of prostate motion was observed in the superoinferior direction, followed by the anteroposterior direction. A significant correlation was observed between prostate motion and rectal volume variation ( p = 0.037). A baseline rectal volume superior to 70 cm3 had a significant influence on the prostate motion in the anteroposterior direction ( p = 0.045). Conclusion: The present study showed a significant interfraction motion of the prostate during 3D-CRT with greatest variations in the superoinferior and anteroposterior directions, and that a large rectal volume influences the prostate motion with a cutoff value of 70 cm3. Therefore, the treatment of patients with a rectal volume > 70 cm3 should be re-planned with appropriate rectal preparation.
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The presence of ethyl carbamate in cachaças, tiquiras, whiskies and grapes was investigated by GC-MS, monitoring the m/z 62 ion. The external standard method was used for quantitation in 188 samples (126 cachaças, 37 tiquiras, 6 grappas and 19 whiskies). The results of the study for cachaça were analysed considering the geographic origin, distillation type (still or column), bottle coloration (amber or transparent) and ageing. The average contents of ethyl carbamate in cachaças and tiquiras were 0.77 and 2.4 mg L-1, respectively. These values were higher than the mean concentration found in grapes (0.045 mg L-1) and whiskies (0.14 mg L-1). On average the cachaças distilled in column tend to present higher values of ethyl carbamate than those from still. In the sampling studied it was not possible to define a correlation between content of ethyl carbamate, bottle coloration and ageing time.
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Neste trabalho, objetivou-se ajustar curvas de perda na pressão estática do ar, quando forçado em camadas de material orgânico, com diferentes espessuras, e dois estádios de degradação bioquímica, para possibilitar o cálculo da demanda de potência do sistema de ventilação. Os resíduos utilizados para a medição da perda de pressão do ar foram cama de frango misturada com casca dos frutos do cafeeiro, razão entre massas de 2,5:1, de forma a se obter relação C/N inicial de 30:1. Foi verificado que a perda na pressão estática do ar aumentou linearmente com a espessura da camada de composto orgânico e que houve aumento na perda de pressão estática com o aumento na vazão específica do ar, o que praticamente não foi alterado pelo estádio de degradação bioquímica do material em compostagem. Todos os modelos testados (potencial, logarítmico e quadrático) ajustaram-se bem aos dados experimentais, na faixa de vazão específica de ar entre 0,045 e 0,159 m³ s-1 m-2, podendo ser usado para predizer os gradientes de pressão estática no composto orgânico. A potência demandada pelo sistema de ventilação foi de 1,16 W t-1 no material, antes da compostagem, e de 2,38 W t-1, após 60 dias de compostagem, em camada com 1 m de espessura. Em camada de 2 m de espessura, a demanda foi de 17,70 e 21,65 W t-1, respectivamente.
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OBJETIVOS: Análise morfológica e biomecânica do enxerto homólogo congelado de diafragma para correção de defeito da parede abdominal em ratos. MÉTODOS: Os animais foram distribuidos em controle (20 ratos Wistar) e experimento (30 ratos Wistar). Os do grupo controle foram submetidos à laparotomia mediana e sutura da parede abdominal; já os do grupo experimento, à ressecção da parede abdominal e reconstrução com enxerto homólogo congelado de diafragma. Os animais foram submetidos à eutanásia no 3° e 6° mês de pós-operatório e avaliados quanto à presença de complicações pós-operatórias, integridade do enxerto, presença de aderências, avaliação tensiométrica, avaliação histopatológica com H/E e com sirius-red (colágeno tipo I e III). RESULTADOS: Houve integração do enxerto em todos os animais sem complicações. Aderências foram semehantes entre os grupos controle e experimento após três e seis meses. Observaram-se maior força máxima, força de ruptura e tensão nos animais do grupo experimento aos três meses de pós-operatório (p=0,001; p=0,012 e p=0,001, respectivamente). Na correlação entre as diferentes variáveis estudadas houve correlação estatisticamente significante entre força máxima e tensão nos grupos controle e experimento (p=0,001 e p= 0,001), e nos subgrupos três e seis meses (p=0,002 e p=0,001). Correlacionaram-se força máxima e colágeno tipo I (p=0,04) e Índice de Maturação do Colágeno (IMaC) e força máxima (p=0,03) ambos somente no grupo controle, mas nos subgrupos 3 e 6 meses (p=0,045 e p=0,038). O número de monomorfonucleares e força máxima também apresentou significância estatística tanto para o grupo controle quanto para o experimento (p=0,005 e p=0,004, respectivamente). CONCLUSÃO: O enxerto homólogo congelado de diafragma mostrou ser boa alternativa no reparo de grandes defeitos da parede abdominal em ratos.
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OBJETIVO: Avaliar a utilização do etil-2-cianoacrilato no tratamento de uma lesão provocada em um segmento parcialmente excluso do intestino do rato: o ceco. MÉTODOS: Utilizaram-se 45 ratos machos da linhagem Wistar, distribuidos em três grupos iguais, sendo que foi realizada a ressecção parcial do ceco. Os grupos foram denominados como: Grupo 1: a lesão foi tratada com aplicação de etil-2-cianoacrilato; Grupo 2: sutura e aplicação de etil-2-cianoacrilato; Grupo 3: sutura em bolsa. Os animais foram acompanhados no pós-operatório e metade de cada grupo foi necropsiada no 14º e restante no 28º pós-operatório. Dessa forma, foram submetidos à avaliação macroscópica, sendo coletadas amostras do ceco para avaliação histológica e, por fim, realizou-se a análise estatística RESULTADOS: O ganho de peso pós-experimento foi diferente nos grupos (p=0,028). A presença de microabcessos foi maior no 28º dia de pós-operatório no grupo 2, em comparação com o grupo 3 (p=0,003). A deposição de colágeno no 28º dia de pós-operatório foi maior no grupo 1 (p=0,036) e a intensidade da inflamação no 14º dia de pós-operatório foi maior no grupo 1 (p=0,045). Nos demais parâmetros avaliados, não ocorreu diferença estatística. CONCLUSÃO: A utilização do etil-2-cianoacrilato foi efetiva no tratamento do coto cecal excluso de ratos frente à avaliação macroscópica, microscópica e evolução pós-operatória.
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OBJETIVO: avaliar a eficácia da embolização de mioma uterino (EMUT) em pacientes com miomas volumosos no que diz respeito tanto à evolução clínica quanto à redução do tamanho dos mesmos. MÉTODOS: vinte e seis pacientes com média etária de 36,5 anos, portadoras de miomas uterinos sintomáticos com volume acima de 1.000 cm³, foram submetidas à EMUT. Todas possuíam indicação para tratamento percutâneo. Os procedimentos foram realizados sob anestesia epidural e sedação, empregando-se protocolo institucional de analgesia. Após punção femoral unilateral, foi realizado o cateterismo seletivo das artérias uterinas e infusão de microesferas calibradas por meio de microcateter. A avaliação clínica pós-procedimento foi realizada em ambulatório de ginecologia segundo o protocolo de atendimento. Todas as pacientes tinham ressonância nuclear magnética (RNM) antes do procedimento e 15 pacientes RNM de controle após 6 meses. RESULTADOS: o sucesso técnico foi de 100%. Não houve complicação relacionada aos procedimentos. A média de volume uterino das 15 pacientes foi 1.401 cm³ antes da embolização (min. 1.045 cm³, max. 2.137 cm³) e, após 6 meses 799 cm³ (min. 525 cm³, max. 1.604 cm³), constituindo uma redução média de 42,9%. A melhora clínica foi constatada em 25 das 26 pacientes. Uma paciente com útero de 1.098 cm³ apresentou necrose e expulsão parcial do mioma, sendo submetida à miomectomia. Outra paciente foi submetida à miomectomia após seis meses devido ao desejo de gravidez, apesar da redução parcial do volume dos miomas. Uma paciente com volume uterino de 2.201 cm³ necessitou de segunda intervenção para alcançar um resultado adequado. Nenhuma paciente foi submetida à histerectomia. Foram utilizadas em média 9,2 seringas de microesferas por paciente. CONCLUSÃO: a embolização de miomas uterinos de grande volume é um procedimento factível, com aceitáveis resultados clínico e radiológico. Pode ser considerada uma opção para as pacientes que desejam a preservação uterina e também servir como terapêutica adjuvante à miomectomia de alto risco.
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OBJETIVO: Analisar o impacto do parto vaginal, após uma cesárea prévia, sobre os resultados perinatais. MÉTODOS: Estudo caso-controle, com seleção de casos incidentes e controles consecutivos, no qual foram analisadas variáveis maternas e perinatais. Compararam-se gestantes secundigestas com parto cesáreo prévio (n=375) e que deram à luz via transpélvica (PVPC), com gestantes com os mesmos critérios de inclusão, mas submetidas a operação cesariana (PCPC, n=375). Foram considerados critérios de inclusão: gestantes secundigestas que tenham dado à luz por meio de parto cesariana na gestação anterior; gestação única e de termo; feto em apresentação cefálica, sem malformação congênita; ausência de placenta prévia ou qualquer tipo de sangramento de terceiro trimestre gestacional. RESULTADOS: No estudo, a taxa de PVPC foi de 45,6%, sendo que 20 deles (5,3%) foram ultimados com o fórceps. Observou-se associação significante entre PVPC e idade materna inferior a 19 anos (p<0,01), etnia caucasiana (p<0,05), número médio de consultas de pré-natal (p<0,001), tempo de ruptura prematura das membranas (p<0,01), tempo de trabalho de parto inferior a 12h (p<0,045), índice de Apgar inferior a sete no 5º minuto (p<0,05), tocotraumatismo fetal (p<0,01) e anoxia (p<0,006). No grupo de recém-nascidos por PCPC observou-se maior frequência de taquipneia transitória (p<0,014), disfunções respiratórias (p<0,04) e maior tempo de internação na unidade de tratamento intensivo neonatal (p<0,016). Houve apenas um caso de ruptura uterina no grupo PVPC. O número de neomortos foi idêntico em ambos os grupos. CONCLUSÕES: A via de parto vaginal em secundigestas com cesárea prévia associou-se a aumento significativo da morbidade neonatal. Serão necessários mais estudos para elaborar estratégias que visem melhorias dos resultados perinatais e de auxílio aos profissionais, de forma que estes possam melhor orientar as suas pacientes na escolha da via de parto mais adequada.
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An experimental apparatus for the study of core annular flows of heavy oil and water at room temperature has been set up and tested at laboratory scale. The test section consists of a 2.75 cm ID galvanized steel pipe. Tap water and a heavy oil (17.6 Pa.s; 963 kg/m³) were used. Pressure drop in a vertical upward test section was accurately measured for oil flow rates in the range 0.297 - 1.045 l/s and water flow rates ranging from 0.063 to 0.315 l/s. The oil-water input ratio was in the range 1-14. The measured pressure drop comprises gravitational and frictional parts. The gravitational pressure drop was expressed in terms of the volumetric fraction of the core, which was determined from a correlation developed by Bannwart (1998b). The existence of an optimum water-oil input ratio for each oil flow rate was observed in the range 0.07 - 0.5. The frictional pressure drop was modeled to account for both hydrodynamic and net buoyancy effects on the core. The model was adjusted to fit our data and shows excellent agreement with data from another source (Bai, 1995).
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Controversy exists regarding the diagnostic accuracy, optimal technique, and timing of exercise testing after percutaneous coronary intervention. The objectives of the present study were to analyze variables and the power of exercise testing to predict restenosis or a new lesion, 6 months after the procedure. Eight-four coronary multi-artery diseased patients with preserved ventricular function were studied (66 males, mean age of all patients: 59 ± 10 years). All underwent coronary angiography and exercise testing with the Bruce protocol, before and 6 months after percutaneous coronary intervention. The following parameters were measured: heart rate, blood pressure, rate-pressure product (heart rate x systolic blood pressure), presence of angina, maximal ST-segment depression, and exercise duration. On average, 2.33 lesions/patient were treated and restenosis or progression of disease occurred in 46 (55%) patients. Significant increases in systolic blood pressure (P = 0.022), rate-pressure product (P = 0.045) and exercise duration (P = 0.003) were detected after the procedure. Twenty-seven (32%) patients presented angina during the exercise test before the procedure and 16 (19%) after the procedure. The exercise test for the detection of restenosis or new lesion presented 61% sensitivity, 63% specificity, 62% accuracy, and 67 and 57% positive and negative predictive values, respectively. In patients without restenosis, the exercise duration after percutaneous coronary intervention was significantly longer (460 ± 154 vs 381 ± 145 s, P = 0.008). Only the exercise duration permitted us to identify patients with and without restenosis or a new lesion.
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A closed fracture was performed on the left tibia of 3-month-old Wistar rats weighing 250 to 350 g that were either healthy (N = 24) or made diabetic with alloxan (N = 24) to investigate the effect of alloxan-induced diabetes on the course of bone fracture healing. Histomorphometric analysis of the fracture site was performed at 7, 14, 25, and 35 days. After 7 days, diabetic rats had significantly less cartilage (P = 0.045) and greater fibrous connective (P = 0.006) tissue formation at the fracture site compared to controls. In contrast, marked callus formation was seen in diabetic rats with significant osteogenesis (P = 0.011, P = 0.010, P = 0.010, respectively, for 14, 25, and 35 days) and chondrogenesis (P = 0.028, P = 0.033, P = 0.019) compared to controls. Radiographic analysis revealed a displaced fracture with poor bone fragment alignment and delayed consolidation at these times in the diabetic group. The levels of alkaline phosphatase were significantly higher in diabetic rats at 25 days (P = 0.009). These results suggest that the initial excessive formation of fibrous connective tissue associated with delay in chondrogenesis and osteogenesis may not provide suitable stability of the fractured site, contributing to the inappropriate alignment of fragments and an increase in the volume of callus in later stages of repair. The resulting displaced fracture in diabetic rats requires long periods for remodeling and complete bone consolidation.
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The objective of the present study was to determine the acute effect of hemodialysis on endothelial venous function and oxidative stress. We studied 9 patients with end-stage renal disease (ESRD), 36.8 ± 3.0 years old, arterial pressure 133.8 ± 6.8/80.0 ± 5.0 mmHg, time on dialysis 55.0 ± 16.6 months, immediately before and after a hemodialysis session, and 10 healthy controls matched for age and gender. Endothelial function was assessed by the dorsal hand vein technique using graded local infusion of acetylcholine (endothelium-dependent venodilation, EDV) and sodium nitroprusside (endothelium-independent venodilation). Oxidative stress was evaluated by measuring protein oxidative damage (carbonyls) and antioxidant defense (total radical trapping antioxidant potential - TRAP) in blood samples. All patients were receiving recombinant human erythropoietin for at least 3 months and were not taking nitrates or a-receptor antagonists. EDV was significantly lower in ESRD patients before hemodialysis (65.6 ± 10.5) vs controls (109.6 ± 10.8; P = 0.010) and after hemodialysis (106.6 ± 15.7; P = 0.045). Endothelium-independent venodilation was similar in all comparisons performed. The hemodialysis session significantly decreased TRAP (402.0 ± 53.5 vs 157.1 ± 28.3 U Trolox/µL plasma; P = 0.001). There was no difference in protein damage comparing ESRD patients before and after hemodialysis. The magnitude of change in the EDV was correlated negatively with the magnitude of change in TRAP (r = -0.70; P = 0.037). These results suggest that a hemodialysis session improves endothelial venous function, in association with an antioxidant effect.
IL-6 and TNF-α serum levels are associated with early death in community-acquired pneumonia patients
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Community-acquired pneumonia (CAP) is amongst the leading causes of death worldwide. As inflammatory markers, cytokines can predict outcomes, if interpreted together with clinical data and scoring systems such as CURB-65, CRB, and Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II). The aim of this study was to determine the impact of inflammatory biomarkers on the early mortality of hospitalized CAP patients. Twenty-seven CAP patients needing hospitalization were enrolled for the study and samples of interleukin-1 (IL-1) and interleukin-6 (IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-α), C-reactive protein (CRP), and homocystein were collected at the time of admission (day 1) as well as on the seventh day of the treatment. There was a significant reduction in the levels of IL-6 between the first and the second collections. Median IL-6 values decreased from 24 pg/mL (day 1) to 8 pg/mL (day 7) (P=0.016). The median levels of TNF-α were higher in patients: i) with acute kidney injury (AKI) (P=0.045), ii) requiring mechanical ventilation (P=0.040), iii) with short hospital stays (P=0.009), iv) admitted to the intensive care unit (ICU) (P=0.040), v) who died early (P=0.003), and vi) with worse CRB scores (P=0.013). In summary, IL-6 and TNF-α levels were associated with early mortality of CAP patients. Longer admission levels demonstrated greater likelihood of early death and overall mortality, necessity of mechanical ventilation, and AKI.
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INTRODUÇÃO: A maioria dos pacientes com doença renal crônica terminal depende de hemodiálise (HD) para a manutenção de sua vida. A análise dos fatores que influenciam na sobrevida pode auxiliar na busca contínua por melhores resultados. MÉTODOS: Analisamos 1.009 pacientes tratados por HD crônica em três unidades de diálise de Santa Maria, RS, Brasil, durante 25 anos (1982-2007). RESULTADOS: A sobrevida (método de Kaplan-Meier) em 1, 2 e 5 anos foi de 91%, 84% e 64%, respectivamente. No modelo proporcional de Cox, tiveram influência estatisticamente significativa sobre o risco de mortalidade: idade ao iniciar HD (aumento de 4,5% por ano a mais; p = 0,0001), presença de diabetes (aumento de 56%; p = 0,001) e ano de início da HD (redução de 5,2% por ano mais tarde; p = 0,0001). A sobrevida foi significativamente melhor para pacientes que iniciaram HD de 1997 a 2007 do que para os que iniciaram de 1982 a 1996, tanto em diabéticos (54% versus 41% em 5 anos; p = 0,01) como não diabéticos (72% versus 65% em 5 anos; p = 0,045), embora, nestes, a idade tenha sido significativamente maior no período mais recente. CONCLUSÕES: A presença de diabete e cada ano a mais na idade determinaram risco significativamente aumentado. Cada ano subsequente do calendário trouxe um risco significativamente menor. Nos anos mais recentes, a melhora de sobrevida foi maior para pacientes diabéticos e idosos, sendo atribuída a avanços diagnósticos e terapêuticos e melhor qualidade global do programa dialítico.
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INTRODUÇÃO: Pacientes com doença renal crônica (DRC) apresentam sinergismo entre fatores de risco tradicionais para aterosclerose e emergentes derivados do estado urêmico. OBJETIVO: Traçar o perfil epidemiológico de um grupo de pacientes com DRC submetido à avaliação cardiológica. MÉTODOS: Pacientes sintomáticos - com isquemia em cintilografia miocárdica e/ou disfunção sistólica ao ecodopplercardiograma - com idade maior que 50 anos e diabetes mellitus (DM) como causa da DRC e aqueles com dois ou mais fatores de risco ateroscleróticos realizaram cineangiocoronariografia. Assintomáticos - não diabéticos e sem fatores de risco - foram investigados com ecodopplercardiograma e aqueles com único fator de risco, por meio de ecodopplercardiograma e cintilografia. RESULTADOS: Foram estudados 46 pacientes, 58,7% homens, idade de 50-70 ± 11,7 anos, 91,3% dialíticos. Tempo de hemodiálise: 61,96 ± 55,1 meses. Hipertensão arterial foi causa da DRC em 56,5%. Dos 28 pacientes (60,9%) submetidos à cineangiocoronariografia, 53,6% apresentaram doença arterial coronariana (DAC). Os pacientes foram divididos em três grupos: com DAC (A), sem DAC (B) e não submetidos à cineangiocoronariografia (C). Diferença significativa ocorreu entre os Grupos B e C na frequência de índice tibiobraquial (ITB) anormal (p = 0,026), com ausência de ITB anormal no Grupo C e na média de idade, superior no B (p = 0,045). No Grupo A, 53,3% dos pacientes estavam em avaliação pré-paratireoidectomia (PTX). CONCLUSÃO: Este estudo confirmou a alta frequência de alterações cardiovasculares, inclusive de DAC, nos pacientes portadores de DRC, principalmente naqueles em diálise.