114 resultados para Época Medieval


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O aumento da área de cultivo de milho, aliado a algumas práticas culturais, tem favorecido o surgimento da mancha-foliar causada pelo fungo Phaeosphaeria maydis. Como conseqüência, o rendimento de grãos tem decrescido, especialmente em áreas com plantio direto e maior amplitude da época de semeadura. O trabalho teve como objetivo avaliar a severidade de P. maydis em seis híbridos de milho, em cinco épocas de semeadura e em dois níveis de adubação. O experimento foi conduzido em Xanxerê, SC, na safra 1997/98, em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, em duas repetições. As plantas foram avaliadas 30 dias após o florescimento, e a porcentagem da área foliar afetada foi registrada. Na medida em que a semeadura do milho foi retardada, houve um aumento na severidade da moléstia e uma redução no rendimento de grãos. As doses de adubação não apresentaram diferença quanto à severidade da moléstia. O mês de setembro apresentou menor severidade da mancha-foliar e maior rendimento de grãos. Houve uma correlação significativa entre o rendimento de grãos e a severidade da moléstia.

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Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da raça, dieta, época do ano e ordem de parição na concentração de imunoglobulina G (IgG) no colostro de porcas. A concentração de IgG foi determinada no colostro de 60 porcas, 33 da raça Large White e 27 da raça Landrace, submetidas a dietas contendo 0%, 7%, 14% e 21% de levedura seca (LS). A levedura seca de destilaria de álcool de cana-de-açúcar (Saccharomyces cerevisiae) substituiu parte do milho e do farelo de soja da ração mantendo o nível de 14% de proteína bruta. Não foi verificado efeito significativo (P>0,05) de raça e da dieta sobre a concentração de IgG do colostro. Os valores mais elevados de IgG foram observados no colostro de porcas que pariram entre maio e outubro (P<0,05). Foram obtidos efeitos quadrático (P<0,10) e cúbico (P<0,01) da ordem de parição sobre a concentração de IgG. As fêmeas de primeira cria apresentaram o menor valor (P<0,05) de concentração de IgG (49,98±7,9 mg/mL) em relação às fêmeas de segunda (92,70±5,9 mg/mL), terceira (70,72±5,6 mg/mL) e quarta crias (85,56±9,0 mg/mL), evidenciando que animais com maior experiência imunológica apresentam maior concentração de imunoglobulina no colostro.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de época de poda, aplicação de cianamida hidrogenada (Dormex) e de irrigação no desenvolvimento da figueira (Ficus carica L.) cultivar Roxo de Valinhos e na produção antecipada de frutos verdes para indústria. Os tratamentos constaram de: dez épocas de poda, com intervalos de 15 dias; aplicação de solução a 2% de cianamida hidrogenada; aplicação de cianamida hidrogenada + irrigação; e irrigação três vezes por semana, fornecendo 40 L de água/planta/dia. As plantas podadas na segunda quinzena de maio, irrigadas, e que receberam cianamida hidrogenada, apresentaram maior número médio de frutos, e maior comprimento dos ramos, e produziram frutos na entressafra (outubro); nas podas mais precoces (primeira quinzena de abril até a segunda quinzena de maio) houve um prolongamento no ciclo das plantas, embora a primeira quinzena de abril tenha possibilitado a colheita de figos na entressafra; nas épocas de poda mais tardias (primeira quinzena de junho até a segunda quinzena de agosto), os tratamentos cianamida hidrogenada + irrigação, e somente irrigação, apresentaram maior comprimento de ramo e maior número de frutos, mas as colheitas foram iniciadas no período normal da safra.

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Foi avaliado o efeito da época de colheita e das condições de armazenamento em atmosfera controlada sobre a firmeza da polpa, acidez titulável, ºBrix e, principalmente, sobre a ocorrência de degenerescência da polpa em maçãs (Malus domestica cv. Braeburn). Os tratamentos consistiram na combinação da data de colheita (27/3/1997 e 9/4/1997) com condição de armazenamento (temperatura de 0,5°C com: 1 kPa de O2/4,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/3,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/2,0 kPa de CO2; 21 kPa de O2/0,0 kPa de CO2, e temperatura de -0,5°C com: 1kPa de O2/3,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/2,0 kPa de CO2). Após oito meses de armazenamento, não foi observada suscetibilidade da maçã cv. Braeburn à baixa temperatura de armazenamento (-0,5ºC) e os frutos armazenados em ambiente refrigerado apresentaram baixa qualidade para o consumo. As condições de atmosfera controlada de 1 kPa de O2 associadas com 2 e 3 kPa de CO2 e a -0,5ºC apresentaram menor incidência de podridões, rachaduras e degenerescência senescente. Os frutos colhidos tardiamente, em 9/4/1997, apresentaram maior incidência de podridões, polpa farinhenta, degenerescência com cortiça e rachaduras. Nos parâmetros firmeza da polpa, acidez titulável e teor de sólidos solúveis totais não se observaram diferenças entre as condições de atmosfera controlada, após sete dias de exposição à temperatura de 25ºC.

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O objetivo deste trabalho foi ajustar e validar um modelo matemático baseado em densidades de picão-preto (Bidens spp.) e de guanxuma (Sida rhombifolia L.), integrando a época de semeadura da soja após a dessecação da cobertura vegetal, para quantificar perdas de rendimento de grãos. Foram conduzidos quatro experimentos, em Passo Fundo e Eldorado do Sul. Os tratamentos constaram de densidades de picão-preto ou de guanxuma e de épocas de semeadura da soja em relação à data de dessecação da cobertura vegetal. Nos experimentos com picão-preto, a semeadura da soja foi realizada 3, 7 e 11 dias após dessecação (DAD) da cobertura vegetal, nos dois locais. Com infestação de guanxuma, a semeadura da soja foi realizada 3, 7 e 11 DAD em Passo Fundo, e 20, 24 e 28 DAD em Eldorado do Sul. Os dados foram analisados pelo modelo da hipérbole retangular, o qual incorpora a densidade da planta daninha e a época de sua emergência em relação à cultura. O atraso na semeadura da soja em relação à dessecação da cobertura vegetal aumenta os níveis de perdas de rendimento da cultura em decorrência da interferência de guanxuma e, principalmente, de picão-preto. O modelo pode ser usado para previsão das perdas de rendimento de grãos de soja causadas pelas duas espécies de plantas daninhas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da irrigação, na época seca do ano, sobre as características produção de matéria seca, altura das plantas, cobertura do solo e a qualidade de forragem do capim-elefante (Pennisetum purpureum). O experimento foi realizado em Coronel Pacheco, MG, de junho /2004 a janeiro/2007, e os tratamentos foram: irrigações a partir de 15/7, 1º/8, 15/8, 1º/9, 15/9 e 1º/10, com adubação de 300 kg ha-1 de N por ano; com dois tratamentos sem irrigação, adubados com 300 e 200 kg ha-1 de N por ano. Foram usados dois métodos de colheita: corte a 10 cm do solo e pastejo simulado, realizado acima da altura de resíduo (80-100 cm). A produção de matéria seca e a altura das plantas aumentaram com as irrigações iniciadas em julho e agosto. As pastagens irrigadas a partir de julho e agosto atingiram condições de pastejo quatro a seis semanas antes que as dos tratamentos não irrigados. A produção de matéria seca obtida pelo método do corte foi duas vezes superior àquela obtida pelo pastejo simulado. Os teores de proteína bruta e a digestibilidade in vitro da matéria seca foram maiores no pastejo simulado do que no corte, mas os teores de fibra em detergente neutro foram semelhantes.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrogênio e de épocas de colheita de sementes sobre componentes de produtividade de forragem e sementes de capim-mombaça (Panicum maximum cultivar Mombaça). Os tratamentos foram constituídos das doses 0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1 de N e da colheita das sementes aos 8 e 14 dias após a antese. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. A produtividade de forragem e de lâmina foliar foi afetada positiva e linearmente pelas doses de N. Os caracteres densidade de perfilhos com panículas, número de sementes aparentes e de sementes puras por panícula, e produtividade de sementes aparentes e puras foram afetados pela interação entre doses de N e época de colheita. Observou-se correlação positiva do número de sementes por panícula e do peso de mil sementes com as produtividades de sementes aparentes e puras. As maiores produtividades de sementes aparentes e puras - 89,1 e 28,2 kg ha-1, respectivamente - foram obtidas com as doses de 241,2 e 250,0 kg ha-1 de N, aos oito dias após a antese.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a época apropriada para a realização da poda apical em algodoeiro. O trabalho foi realizado durante as safras de 2008 e 2009 (maio a novembro) em delineamento de blocos ao acaso, em dois ambientes, com as variedades: BRS 201, de fibra branca, e BRS Rubi, BRS Safira e BRS Verde, de fibra colorida, em Paudalho, PE; e BRS 201 e BRS Rubi, em Surubim, PE. A poda apical consistiu na retirada dos ápices das plantas com estruturas vegetativas e reprodutivas, em duas idades fenológicas: com 50% das maçãs maduras (poda I) e no surgimento dos primeiros capulhos (poda II). A poda I resultou em maior retirada de botões florais do que a poda II. Em ambas as podas, houve a retirada de cinco nós dos ponteiros. A produção e a qualidade de fibra não diferiram entre plantas podadas ou não. Um número significativo de estruturas atacadas foi eliminado pela poda. A poda apical é recomendada para reduzir o número de estruturas não produtivas, ao final da safra, que são utilizadas como hospedeiras de pragas

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O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da época de dessecação da pastagem de inverno sobre a produtividade de grãos de soja e seus componentes do rendimento. O experimento foi realizado em área de integração lavoura-pecuária, em Campo Mourão, PR nos anos agrícolas de 2002 a 2005. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com oito repetições. Os tratamentos foram: dessecação 30, 20 10 e 0 dias antes da semeadura (DAS). Foram avaliados: a quantidade de massa de matéria seca da pastagem de inverno, no dia da semeadura; a altura de plantas; o número de plantas por metro; o número de vagens por planta; o número de grãos por vagem; a massa de mil grãos; e a produtividade de grãos. A dessecação pode ser realizada a 0, 10, 20 e 30 DAS, sem prejuízo para a produtividade de grãos de soja. Os componentes de produção se ajustam para reduzir as variações da produtividade de grãos. A redução no número de plantas por metro é compensada pelo maior número de vagens por planta.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico do cultivo de alface orgânica sob diferentes níveis de sombreamento, épocas de plantio e preparo do solo, no Acre. Para cada cultivar de alface avaliada, lisa (Baba de Verão) e crespa (Vera), foram instalados quatro experimentos em ambientes com níveis distintos de sombreamento (casa de vegetação, 35%; tela, 50%; latada de maracujazeiro, 52%; e a pleno sol), em duas épocas de plantio (estiagem e chuvosa). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três métodos de preparo do solo (plantio direto, cultivo mínimo e preparo convencional) e quatro repetições. O cultivo em casa de vegetação proporciona maior massa de matéria fresca e produtividade de alface 'Vera', e desempenho similar ao observado sob tela de sombreamento, com preparo mínimo do solo, para as duas épocas de plantio avaliadas. O cultivo a pleno sol, em plantio direto, proporciona maior massa de matéria fresca e produtividade de alface 'Vera', para o período de estiagem. A massa de matéria seca da parte aérea das cultivares Baba de Verão e Vera é maior em cultivo em casa de vegetação, seguida do cultivo sob tela de sombreamento.

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de alturas de pastejo e épocas de dessecação de uma pastagem de Urochloa ruziziensis e da adubação nitrogenada sobre o desempenho da soja. Foram testadas três alturas (15, 35 e 50 cm) de pastejo contínuo da pastagem por bovinos, durante seis meses, além de um piquete sem pastejo, que constituíram quatro experimentos distintos. Em cada experimento, utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas. Nas parcelas principais, foram alocadas quatro épocas de dessecação da pastagem (35, 28, 20 e 8 dias antes da semeadura da soja); e, nas subparcelas, foram realizados dois tratamentos (sem e com 30 kg ha-1 de N, aplicado a lanço na semeadura). O manejo da pastagem de U. ruziziensis a 35 cm de altura confere maior produtividade de grãos de soja cultivada em sucessão à pastagem. Os intervalos de 8 a 35 dias, entre a dessecação da pastagem de U. ruziziensis e a semeadura da soja, não alteram o desempenho agronômico da cultura. Após o manejo da pastagem de U. ruziziensis, a aplicação de 30 kg ha-1 de N à soja, em semeadura, proporciona maior altura de plantas e de inserção da primeira vagem, mas não altera a produtividade de grãos.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do anelamento de tronco na antecipação da maturação de uvas finas de mesa produzidas fora de época, na região noroeste do Paraná. A técnica foi avaliada em três parreiras de videira 'Rubi' (Vitis vinifera L.) e consistiu na remoção da casca do tronco de aproximadamente 3-4 mm de largura, com um incisor de lâmina dupla, a uma altura de 1,5 m do solo. O anelamento foi aplicado no início do amolecimento das bagas, o que se deu no início de abril de 2001. O delineamento experimental para as três áreas experimentais foi o de blocos ao acaso, com dois tratamentos (anelamento e testemunha) e quatro repetições, sendo cada parcela composta por uma planta útil. Avaliaram-se, semanalmente, a partir da instalação do experimento, o teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez total titulável (ATT) das bagas até a colheita, em um total de seis amostragens. Tanto o teor de SST como a ATT apresentaram um comportamento linear em função do tempo para os dois tratamentos, e através de regressão linear foi estimado o período para que os cachos atingissem a plena maturação, considerando-se 14 ºBrix como padrão. O período de antecipação da maturação de cachos pelo uso do anelamento em relação à testemunha variou de 3 a 12 dias. Não foram observadas diferenças em relação ao decréscimo do teor de ATT entre os tratamentos nas parreiras avaliadas.

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Na propagação de porta-enxertos de videira por estaquia em recipientes para posterior transplante ao campo, é importante evitar danos ao sistema radicular. O objetivo do trabalho foi determinar, por meio da avaliação da arquitetura do sistema radicular, a melhor fase de desenvolvimento da muda para o transplante, ao campo, do porta-enxerto de videira 'IAC 766' Campinas, em Marialva - PR. As plantas foram avaliadas aos 60; 90; 120; 150 e 180 dias após a estaquia lenhosa em substratos contidos em sacos plásticos de 20cm de largura por 30cm de altura. As raízes foram expostas e fotografadas, avaliando-se comprimento e área do sistema radicular pelo programa SIARCS 3.0. Foi utilizado também um diagrama de arquitetura radicular, atribuindo-se notas à conformação do sistema radicular e foi contado o número de raízes enoveladas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições, com 10 plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de regressão polinomial. Todas as características, com exceção das notas da arquitetura do sistema radicular, ajustaram-se ao modelo de regressão linear crescente. A melhor fase para o transplante da muda do porta-enxerto 'IAC 766' para o campo é aos 90 dias após a estaquia.

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O objetivo do trabalho foi verificar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas do cacaueiro. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5 x 2, envolvendo 3 clones (Cepec 2008, CCN 51 e TSH 1188), 5 concentrações de ácido indolbutírico AIB (0; 1.000; 3.000; 6.000 e 9.000 mg kg-1), duas épocas do ano (verão e inverno),, cinco repetições e 10 estacas por parcela. A avaliação do experimento foi realizada 120 dias após o plantio e analisadas as seguintes variáveis: percentagem de sobrevivência (SOB), número de brotações (NB), matéria seca das brotações (MSB), percentagem de estacas enraizadas (ENR), número de raízes (NR) e matéria seca de raízes (MSR). Os fatores época do ano e concentração de AIB apresentaram efeito significativo para as variáveis estudadas quando isolados e em interação com os clones. Os dados obtidos possibilitaram concluir que o valor médio da concentração ideal de AIB (CI) foi de 4.169 mg kg-1 e 3.985 mg kg-1 no verão e inverno, respectivamente. Verificou-se que os clones apresentam diferentes respostas em relação à CI de AIB e época do ano. De modo geral, as CIs no verão foram maiores que no inverno. Os resultados mostraram que a época de plantio e a concentração de AIB influenciaram de maneira mais expressiva na sobrevivência e enraizamento das estacas dos clones Cepec 2008 e CCN 51 e em menor intensidade no clone TSH 1188. Existe uma concentração ideal de AIB para cada um dos clones estudados.

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Avaliou-se a época de florescimento de 41 acessos de pessegueiros e nectarineiras existentes no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Frutas de Caroço, em Capão Bonito-SP. As datas de abertura espontânea de 70% das flores (sem indução por produtos químicos) foram observadas e relacionadas com o número de horas de frio (NHF) abaixo de 7,2 e 13ºC. O NHF foi estimado, utilizando-se de equações de regressão múltipla em função das temperaturas máximas e mínimas diárias. Os acessos do referido BAG foram separados por meio de análise de "cluster", resultando na identificação de quatro grupos distintos para pessegueiros, em relação a épocas de florescimento (até 10-07; 11-07 a 20-07; 21-07 a 31-07 e após 1º-08), e três para nectarineiras (até 10-07; 11-07 a 20-07 e após 20-07). Dentre esses grupos, o mais precoce apresentou florescimento antes de 10 de julho, com exigência inferior a 40 e 500 NHF abaixo de 7,2 e 13ºC, respectivamente, para pêssego (IAC 2485-6, IAC 680-13 e Régis) e nectarina (IAC N 785-9). O grupo mais tardio para pêssegos (Eldorado, Diamante, Arlequim, Bolão e Marli) apresentou florescimento após 1º de agosto, necessitando de mais de 70 e 650 NHF abaixo de 7,2 e 13ºC, respectivamente. As principais cultivares de pêssego da persicultura paulista (Aurora-1, Douradão e Dourado-1) floresceram entre 11 e 20 de julho com NHF entre 41 a 50 abaixo de 7,2ºC e entre 501 a 560 abaixo de 13ºC.