632 resultados para tonsilitis [diagnóstico]


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foi realizado um estudo comparativo entre os diagnsticos citolgico e histopatolgico em diversas neoplasias de 150 ces, pelas coloraes de Wright, May-Grnwald-Giemsa, Novo Azul de Metileno e Papanicolau. Coloraes histolgicas como Hematoxilina-Eosina, van Gieson, Sudan, Azul de Toluidina e cido Peridico de Schiff tambm foram empregadas. Os dados revelaram uma eficcia de ordem de 85,3% no diagnstico citopatolgico, considerando-se os resultados histopatolgicos como corretos. Em 4,0% dos casos somente a origem embrionria das neoplasias foi estabelecida. Em 1,3% das neoplasias apenas o prognstico foi determinado; o diagnstico citolgico diferiu da histopatologia em 8,1% dos casos. Em dois casos (1,3%) o diagnstico citolgico diferiu do histolgico, mas um reexame determinou que o primeiro estava correto, o que elevou a sua eficcia para 86,6%. Entre as tcnicas utilizadas, a puno aspirativa por agulha fina foi o melhor mtodo para obter amostras. A citologia no foi adequada para o diagnstico de neoplasias mamrias, dadas s variaes morfolgicas em diferentes reas. A impresso em lmina no recomendada para anlise de tumores mesenquimais e deve ser substituda pela citologia esfoliativa. O Wright revelou-se o mtodo de colorao mais eficiente. As coloraes adaptadas da histopatologia, van Gieson em leiomiomas e leiomiossarcomas, Sudan em lipomas e lipossarcomas, e cido Peridico de Schiff e Azul de Toluidina em mastocitomas, foram empregadas com sucesso fornecendo assim maior clareza de detalhes para as diversas neoformaes de origem epitelial e mesenquimal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Um ensaio imunoenzimtico do tipo ELISA de bloqueio com anticorpo monoclonal (ELISA-M) foi desenvolvido e padronizado para a deteco de anticorpos contra o vrus da Rinotraquete Infecciosa Bovina (Herpesvrus Bovino tipo 1; BHV-1). Foram utilizadas nesta avaliao 266 amostras de soros bovinos, sendo 148 negativos e 118 positivos em testes de soroneutralizao (SN). Em comparao com este ltimo, o ELISA-M demonstrou uma sensibilidade de 92,37%, especificidade de 92,56%, valor preditivo positivo de 90,83%, valor preditivo negativo de 93,83% e preciso de 92,48%. O ndice de concordncia (k) entre os testes foi de 0,85. O ELISA-M apresentou como vantagens a rapidez e a praticidade de execuo. Com base nestes resultados, o ELISA-M foi considerado uma alternativa apropriada para o diagnstico sorolgico de infeces pelo BHV-1. Entretanto, o teste no foi capaz de diferenciar anticorpos induzidos por BHV-1 ou BHV-5.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os lentivrus de pequenos ruminantes (SRLV) tm distribuio mundial e causam infeces persistentes em ovinos e caprinos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um teste de imunofluorescncia indireta (IFA), utilizando isolados brasileiros de SRLV, para o diagnstico sorolgico de infeco por estes agentes em caprinos. A tcnica de IFA foi comparada, quanto sensibilidade e especificidade, ao teste de AGID com antgeno do vrus Maedi-Visna WLC-1. Cultivos celulares secundrios de membrana sinovial ovina infectadas com dois isolados de SRLV de origem caprina (CAEV Br/UFRGS-2 e CAEV Br/UFRGS-5) foram utilizados para o teste de IFA. Duzentas e trinta e nove amostras de soro caprino foram submetidas aos dois testes. O teste de AGID detectou 129 (53.9%) amostras de soro caprino com anticorpos para SRLV. O teste de IFA detectou mais amostras reagentes, sendo que resultados diferentes foram observados de acordo com o isolado de SRLV empregado. Quando o isolado CAEV Br/UFRGS-2 foi utilizado como antgeno, 216 (90.3%) amostras de soro caprino foram reagentes, enquanto que o isolado CAEV Br/UFRGS-5 detectou 213 (89.1%) amostras de soro positivas. No houve diferena estatisticamente significativa entre esses dois isolados. O teste de IFA desenvolvido teve sensibilidade de 94.6% e 96.9% e especificidade 14.5% e 20%, quando os isolados CAEV Br/UFRGS-2 e CAEV Br/UFRGS-5 foram usados como antgeno, respectivamente. O aprimoramento da tcnica, assim como sua comparao com um teste mais sensvel, ainda se fazem necessrios. No entanto, os resultados demonstraram que a tcnica de IFA, utilizando isolados brasileiros de SRLV como antgeno, apresenta potencial como um teste alternativo e complementar para o diagnstico sorolgico de infeco por estes agentes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foram examinados 440 soros bubalinos, selecionados em um outro exame de cerca de 1200 amostras sangneas. Utilizaram-se seis diferentes testes sorolgicos para o exame dessas amostras: dois de aglutinao, dois de ELISA indireto e dois de ELISA competitivo. Os animais positivos no ELISA competitivo da FAO/IAEA foram considerados como infectados, e a comparao com os resultados dos outros testes aconteceu neste sentido. A sensibilidade relativa foi de 100%, 98,57%, 97,14%, 91,42% e 79,28%, e a especificidade relativa de 99,33%, 97,33%, 95,66%, 94,00% e 86,33% nas provas de ELISA competitivo, ELISA indireto com conjugado antibovino de cadeia leve (anticorpo monoclonal com HRPO), ELISA indireto com conjugado contra IgG bovino total, teste do antgeno acidificado tamponado e aglutinao rpida, respectivamente. Discute-se o valor dos diferentes testes sorolgicos no diagnstico da brucelose.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foram estudadas as provas de condutividade eltrica, utilizando-se um medidor manual, e do contedo de cloretos do leite como mtodos auxiliares para o diagnstico da mastite subclnica bovina na identificao de quartos mamrios doentes em que Staphylococcus aureus e microrganismos do grupo Corynebacterium foram isolados posteriormente. Os exames foram realizados durante o perodo de dois anos, em animais da raa Holandesa, em propriedade rural produtora de leite do tipo C, onde a ordenha era realizada uma vez ao dia. A sensibilidade das provas de condutividade eltrica e do contedo de cloretos do leite originado dos quartos mamrios em que foram isolados o Corynebacterium sp (65,3% e 78,3%, respectivamente) foi superior encontrada para os quartos mamrios em que o Staphylococcus aureus foi identificado (55,4% e 68,2%, respectivamente). As eficincias das duas provas diagnsticas foram semelhantes. Foi demonstrada significncia estatstica nas anlises de regresso das duas provas acompanhadas para os quartos mamrios sadios e quartos com mastite subclnica por Staphylococcus aureus.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A pitiose, doena granulomatosa de eqinos causada pelo oomiceto Pythium insidiosum, tem como caracterstica a evoluo rpida seguida de morte dos animais. Estas mortes muitas vezes so causadas por diagnsticos errneos ou demorados quando os doentes j no respondem ao tratamento. Este trabalho teve por objetivo a padronizao do ensaio imunoenzimtico indireto (ELISA) para diagnstico sorolgico de pitiose em eqinos e coelhos, visando a diminuio de erros e de tempo necessrio para o diagnstico. Para o desenvolvimento e validao do teste foram utilizadas 72 amostras de soro de eqinos saudveis e 44 soros de eqinos com pitiose confirmada. Os resultados da validao do ELISA para eqinos foram: sensibilidade 97,72%, especificidade 90,27%, valor preditivo positivo 86%, valor preditivo negativo 98,4% e eficincia de 93,1%. Para coelhos, o teste foi padronizado com 48 amostras de soro de animais saudveis e 24 amostras de coelhos imunizados com antgenos de P. insidiosum. Os resultados foram: sensibilidade 91,66%, especificidade 95,83%, valor preditivo positivo 91,66%, valor preditivo negativo 95,83% e eficincia de 94,44%. Os resultados deste trabalho demonstram que o ensaio imunoenzimtico indireto um mtodo seguro e eficaz para o diagnstico sorolgico da pitiose.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com o presente trabalho avaliou-se o uso de dose reduzida da vacina produzida com a amostra 19 de Brucella abortus, em rebanho adulto negativo para a enfermidade, por meio de tcnicas de diagnstico sorolgico preconizadas pelo Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose Animal e por um ensaio indireto de imunoadsoro enzimtica (ELISA ID). A prova de fixao de complemento detectou 46,77% de positivos, o antgeno acidificado tamponado 67,74%, o 2-mercaptoetanol com soroaglutinao lenta 87,09% e o ELISA ID 100%. A dose reduzida interferiu no diagnstico sorolgico. Nenhuma das tcnicas apresentou especificidade adequada para uso em rebanho nestas condies, at 3 meses aps a vacinao.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Realizou-se um estudo com o objetivo de avaliar a distribuio de leses granulomatosas nos linfonodos das carcaas de sunos abatidos e de comparar os mtodos de isolamento do Complexo Mycobacterium avium (MAC), colorao de Ziehl-Neelsen (ZN), exames histopatolgico e de imunohisto-qumica (IHQ) para o diagnstico da linfadenite granulomatosa causada por micobactrias do MAC. Foram utilizadas 431 amostras de linfonodos colhidos de 394 carcaas de sunos abatidos em 12 frigorficos da Regio Sul do Brasil, com o Servio de Inspeo Federal (SIF). Os linfonodos que apresentavam leses granulomatosas foram submetidos aos exames histolgicos, ZN e IHQ com anticorpo monoclonal produzido com extrato celular de M. avium. A concordncia entre os exames foi medida pelo teste Kappa, com nvel de confiana de 95%. O exame macroscpico realizado pelo SIF identifica corretamente 90,3% das leses granulomatosas, quando comparado com o exame histolgico e a maioria das carcaas (92,5) apresentam leses apenas nos linfonodos cadeia alimentar. O exame histolgico confirmou a presena de leses granulo-matosas em 90,3% dos linfonodos. As concordncias entre os exames histopatolgico e colorao de ZN (Kappa: 0,342) e de IHQ e o isolamento do MAC (Kappa: 0,102) foram baixas, porm alta entre os exames de IHQ e histolgico com a presena de granulomas tpicos nos linfonodos (Kappa: 0,973). O exame de IHQ associado ao exame histopatolgico mostrou-se eficiente na identificao das leses de linfadenite granulomatosa causadas pelo MAC.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A reao de fixao de complemento um dos testes usados no diagnstico confirmatrio da brucelose bovina, e para sua realizao emprega-se o mesmo antgeno usado na prova de soroaglutinao lenta, porm no foi possvel encontrar na literatura estudos sobre a estabilidade desse antgeno para uso na prova de fixao de complemento, de modo a estabelecer um prazo de validade para o mesmo. Por isso, esta investigao teve por objetivo avaliar a estabilidade do antgeno de clula total de Brucella conservado sob refrigerao, para uso na reao de fixao de complemento. Analisaram-se 14 partidas de antgeno, preparado com Brucella abortus amostra 1119/3 e padronizado para uso na prova de soroaglutinao lenta, com tempo de fabricao variando de 9 meses a 23 anos e 11 meses. Testaram-se 167 soros bovinos com ttulos variveis de anticorpos contra Brucella, adotando-se a tcnica com incubao a 37ºC nas duas fases da reao e 5 unidades hemolticas 50% de complemento. Considerou-se como positivo o soro com pelo menos 25% de fixao de complemento na diluio 1:4. Compararam-se os resultados obtidos com as 13 partidas de antgeno com aqueles obtidos com a partida com 9 meses de fabricao, usando o teste de chi2 de McNemar e o coeficiente kappa. A grande maioria dos soros apresentou resultados muito prximos quando testados com as diversas partidas de antgeno, e no se observou relao entre tempo de fabricao do antgeno e diferenas nos resultados obtidos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Leses hepticas causadas pela intoxicao por Senecio spp em bovinos so progressivas e mortes podem ocorrer vrios meses aps a ingesto da planta. Testes laboratoriais da funo heptica nem sempre so indicadores confiveis de animais subclinicamente afetados. A bipsia heptica pode ser indicada para identificar bovinos com leses hepticas, mas sem sinais clnicos, e pode ter tambm valor prognstico, uma vez que se acredita que as leses hepticas evoluam para causar insuficincia heptica e morte. Tais bovinos poderiam ser identificados pela bipsia heptica e enviados para o abate antes de desenvolverem os sinais clnicos, minimizando assim os prejuzos. Este estudo visou avaliar a bipsia heptica como um mtodo de diagnstico e prognstico em casos de intoxi-cao por Senecio spp. em bovinos. Um surto de intoxicao por Senecio brasiliensis foi diagnosticado em bezerros de leite que haviam ingerido feno contaminado por 5-10% dessa planta txica. Bipsia heptica com agulha de Menghini por abordagem transtorcica foi realizada em 135 bezerros que ingeriram feno contaminado. Os bezerros biopsiados foram acompanhados por um perodo de 26 meses aps a bipsia. Dezessete bezerros biopsiados tinham leses tpicas da intoxicao por Senecio spp (bezerros positivos) e 118 tinham fgados histologicamente normais (bezerros negativos). As leses hepticas dos bovinos positivos incluam fibrose, hepatomegalocitose e hiperplasia de ductos biliares. Quinze dos 17 bezerros positivos morreram com sinais clnicos tpicos de intoxicao por Senecio spp. 17-149 dias aps a bipsia; 13 desses foram necropsiados e apresentavam leses macro e microscpicas tpicas de intoxicao por Senecio spp. Dois bovinos positivos mantinham-se clinicamente normais ao final do perodo de observao ps-bipsia. O valor prognstico (sensibilidae) do teste foi considerado alto, uma vez que 88,23% dos bezerros positivos morreram. A especificidade do teste foi considerada bastante alta (99.16%), uma vez que apenas um dos 118 bovinos negativos na bipsia heptica morreu durante o perodo de observao ps-bipsia. Em nenhum bovino foi observado qualquer efeito negativo relacionado tcnica da bipsia heptica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

So apresentados os resultados de 23 anos de diagnsticos de raiva realizados no Instituto de Pesquisas Veterinrias Desidrio Finamor, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Entre os anos de 1985 e 2007, um total de 23.460 amostras foram diagnosticadas no laboratrio, compreendendo cerca de 95% do nmero total de amostras submetidas ao diagnstico laboratorial de raiva no Estado. A metodologia utilizada seguiu tcnicas padres como a imunofluorescncia direta (IFD) e inoculao em camundongos (IC). No ocorreram casos de raiva humana no perodo. O vrus rbico (VR) foi detectado em 739 (3,1%) amostras, sendo 656 (88,7%) de origem bovina. O vrus foi tambm identificado em 23 caninos (3,1%), 21 eqinos (2,9%), 29 quirpteros (4,0%), 4 felinos (0,5%), 3 ovinos (0,4%), 2 sunos (0,27%) e em um animal selvagem de espcie indeterminada (0,13%). O ltimo caso de raiva em ces associado com variantes do vrus endmicas nessa espcie foi diagnosticado em 1988. Dois episdios de contaminao incidental registrados em um felino em 2001 e em um canino em 2007, associados com variantes do vrus prevalentes em morcegos. Em relao raiva bovina, os dados aqui apresentados revelam uma marcante diminuio no nmero de casos de raiva nessa espcie, em comparao com registros prvios. Por outro lado, um aumento no nmero de casos de raiva em morcegos hematfagos e no hematfagos vem sendo observado; no entanto, no possvel associar este aumento com modificaes nas relaes vrus/hospedeiro, pois o nmero de morcegos submetidos para diagnstico tem igualmente aumentado. Isto provavelmente reflete o aumento do conhecimento sobre o papel de morcegos no ciclo de transmisso, e no necessariamente alteraes no vrus e/ou nos hospedeiros.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Um modelo experimental de mannheimiosepneumnica bovina (MPB) foi utilizado com o objetivo de avaliar as espcies bacterianas das cavidades nasais e nasofaringeanas em diferentes momentos do curso da doena, bem como verificar a eficincia diagnstica do exame microbiolgico dos swabs nasais (SN) e nasofaringeanos (SNF). Um total de 28 bezerros foi distribudo aleatoriamente em quatro grupos experimentais (G1 a G4). SN e SNF foram colhidos sete dias antes e 12 (G1), 24 (G2), 48 (G3) e 72 (G4) horas aps a inoculao intrabronquial de Mannheimia haemolytica. Aps a induo da MPB, a bactria M. haemolytica biotipo A foi predominante nos SN e SNF, sendo isolada em todos os momentos avaliados, com exceo de um SN colhido 24 horas aps a induo da infeco. No houve diferena significativa nas taxas de isolamento de Pasteurella multocida nos SN ou SNF, colhidos antes e aps a induo da MPB. Contudo, esta bactria passou a ser isolada mais freqentemente aps a induo da MPB, principalmente no SNF. Portanto, pode-se concluir que o exame microbiolgico de SN e SNF um teste auxiliar no diagnstico da MPB.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Radiografia e ultrassonografia foram avaliadas como tcnicas no diagnstico por imagem na ruptura do ligamento cruzado cranial (LCCr) em ces. Vinte e cinco ces foram submetidos radiografia e ultrassonografia e seus resultados foram comparados aos obtidos por artrotomia (teste padro ouro). O exame radiogrfico diagnosticou corretamente a leso em 84% (21/25) dos casos, mas 16% (4/25) apresentaram resultado falso-negativo. O exame ultrassonogrfico foi capaz de diagnosticar acertadamente 76% (19/25) dos casos, e sugeriu a ruptura do LCCr nos 24% (6/25) restantes, apresentando 100% de resultados positivos. Concluiu-se que a radiografia e a ultrassonografia so ferramentas valiosas para diagnosticar casos de ruptura do LCCr em ces.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A estefanofilariose uma doena mundialmente distribuda e caracteriza-se por leses na pele causadas por nematdeo do gnero Stephanofilaria. Nos bovinos manifesta-se por uma dermatite crnica associada com erupo papular progredindo para ndulos, alopecia e ulcerao crostosa. Apesar de reconhecida h muitos anos, h poucos estudos e relatos sobre a mesma. A literatura particularmente escassa no Brasil. Esse trabalho teve como objetivos investigar aspectos epidemiolgicos e clnicos da estefanofilariose em vacas leiteiras naturalmente acometidas e comparar dois mtodos para a confirmao do diagnstico, o exame histopatolgico e o exame direto. Foram investigados aspectos clnicos relacionados ocorrncia natural da estefanofilariose em 58 vacas de leite de sete rebanhos criados nos municpios de Santana do Itarar, PR e de Itaber, SP durante o perodo de janeiro de 2006 a agosto de 2008. Dois mtodos foram comparados para confirmao do diagnstico a partir de tecido colhido por bipsia da borda das leses, o histopatolgico (n=24) e o exame direto do sedimento da soluo salina isotnica na qual o tecido permaneceu embebido (n=20). A maior prevalncia ocorreu de dezembro a maro (57%) e a maioria das vacas era lactante (87,9%). As leses se localizavam nos quartos anteriores do bere em seu aspecto cranial (96,7%), principalmente prximo linha mdia (55%). A leso tpica tinha formato circular era ulcerada com crostas e exibia exsudato sero-sanguinolento. No exame histopatolgico evidenciou-se uma dermatite crnica com infiltrado mononuclear e eosinoflico. A presena do parasita no foi detectada em nenhum dos cortes examinados. O exame direto possibilitou a demonstrao do agente em todas as amostras examinadas, comprovando-se como um mtodo eficiente para a confirmao do diagnstico.