698 resultados para Hip-hop (Cultura popular) Rio de Janeiro
Resumo:
Entre os diferentes tipos de organismos da macrofauna do solo, distribudos em diversos tipos de habitats, com variados hbitos alimentares e ciclos de vida, alguns so capazes de responder rapidamente s alteraes ambientais e, por isso, considerados bons indicadores do funcionamento dos ecossistemas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito dos seguintes estdios sucessionais de Floresta Estacional Semidecidual Submontana do domnio ecolgico da Mata Atlntica: floresta secundria estdio inicial (FSEI), floresta secundria estdio mdio (FSEM), floresta secundria estdio avanado (FSEA) e uma rea de pasto misto manejado (PMM) sobre a densidade, diversidade e composio da comunidade da macrofauna edfica em duas pocas do ano, no municpio de Pinheiral (RJ). Para amostragem da macrofauna, foram retiradas oito amostras da serapilheira e da camada superficial (0-10 cm) do solo pelo mtodo recomendado pelo programa Tropical Soil Biology and Fertility (TSBF), com adaptaes. Predominaram Isoptera, Formicidae e Oligochaeta em FSEI, FSEM e FSEA e Formicidae e Oligochaeta em PMM. No houve diferena significativa na densidade da macrofauna edfica entre as reas. Os maiores valores dos estimadores de diversidade utilizados (equabilidade de Pielou, riqueza total e mdia) foram encontrados em FSEA. Os valores de riqueza total mostraram aumento gradual de acordo com o estdio de sucesso, desde PMM at FSEI. Constatou-se maior nmero de indivduos no solo do que na serapilheira em todas as reas de floresta, nas duas pocas. Pela anlise de componentes principais (ACP) realizada para os perodos seco e chuvoso, foi possvel identificar maiores diferenas na composio das comunidades entre os estdios sucessionais para o perodo chuvoso. Nesta poca, os estdios FSEM e FSEA estiveram associados a uma maior diversidade de invertebrados saprfagos e predadores do que PMM e FSEI, demonstrando influncia do processo sucessional sobre a comunidade da macrofauna do solo.
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In prehistoric times, innumerous shell middens, called "sambaquis", consisting mainly of remains of marine organisms, were built along the Brazilian coast. Although the scientific community took interest in these anthropic formations, especially since the nineteenth century, their pedological context is still poorly understood. The purpose of this study was to characterize and identify the physical and chemical changes induced by soil-forming processes, as well as to compare the morphology of shell midden soils with other, already described, anthropogenic soils of Brazil. Four soil profiles developed from shell middens in the Regio dos Lagos - RJ were morphologically described and the physical and chemical properties determined. The chemical analysis showed that Ca, Mn, Mg, and particularly P and Zn are indicators of anthropic horizons of midden soils, as in the Amazon Dark Earths (Terras Pretas de ndio). After the deposition of P-rich material, P reaction and leaching can mask or disturb the evidence of in situ man-made strata, but mineralogical and chemical studies of phosphate forms can elucidate the apparent complexity. Lower phosphate-rich strata without direct anthropic inputs indicate P leaching and precipitation in secondary forms. The total and bioavailable contents of Ca, Mg, Zn, Mn, Cu, P, and organic C of midden soils were much higher than of regional soils without influence of ancient human settlements, demonstrating that the high fertility persisted for long periods, at some sites for more than 4000 years. The physical analysis showed that wind-blown sand contributed significantly to increase the sand fraction in the analyzed soils (texture classes sand, sandy loam and sandy clay loam) and that the aeolian sand accumulation occurred simultaneously with the midden formation.
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O conhecimento da erosividade das chuvas associada probabilidade de ocorrncia e ao perodo de retorno pode contribuir para o planejamento conservacionista de uma regio, em mdio e longo prazo. A fim de gerar informaes para melhor utilizar modelos e controle da eroso, dados de chuvas de 30 sries pluviogrficas e pluviomtricas, abrangendo 25 municpios, entre 1933 e 2006, foram estudados quanto adequao das sries e do clculo da probabilidade de ocorrncia terica (P) e perodo de retorno (T) da erosividade das chuvas (EI30 e KE>25), para o Estado do Rio de Janeiro. Foi feita a espacializao do potencial erosivo associado aos perodos de retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos para todo o Estado. A erosividade anual mdia (EI30) ou fator R da USLE para qualquer localidade no Estado do Rio de Janeiro pode ser igualada ou superada pelo menos uma vez, em mdia, em um perodo de 1,8 a 2,1 anos, com faixa de 48,5 a 54,9 % de probabilidade de ocorrncia terica. As localidades que apresentam maior erosividade associada aos perodos de retorno esto situadas nas mesorregies Metropolitanas e em partes das mesorregies Sul e Centro Fluminense. Foi possvel identificar de oito a 12 regies homogneas, quanto distribuio espacial da erosividade associada aos perodos de retorno de dois para 100 anos no Estado. De modo geral, a maior variao da distribuio espacial da erosividade apresenta-se na faixa de perodo de retorno de dois a cinco anos.
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A coeso de alguns horizontes de certos solos interfere diretamente no crescimento de plantas, provocando reduo da profundidade efetiva, do volume de razes e da emergncia de plntulas, em decorrncia da reduo da disponibilidade de gua e ar no solo. Neste estudo, objetivou-se caracterizar, por meio dos atributos fsicos, a coeso de horizontes de solos, em razo das posies dos perfis em duas topossequncias em rea de sedimentos Tercirios da Formao Macacu, no municpio de Itabora, RJ. As encostas das topossequncias possuam Argissolo Amarelo distrocoeso tpico, no segmento superior, e Latossolo Amarelo distrocoeso tpico, no segmento inferior. Os horizontes subsuperficiais coesos apresentaram valores mximos de densidade prximos de 1,78 Mg m-3. Evidenciou-se a forte tendncia da manifestao do carter coeso, em que as variaes foram abruptas nos parmetros fsicos entre o horizonte A e os horizontes inferiores BA e Bw dos perfis. Os solos do segmento inferior da vertente apresentaram maior umidade de campo, condutividade hidrulica e gua disponvel. A manifestao do carter coeso foi mais significativa nos solos dos segmentos superiores. Os atributos que melhor segregaram as amostras por causa da posio na vertente foram a densidade e macroporosidade, para o segmento superior, e gua disponvel e porosidade total, para o segmento inferior da vertente. Os solos posicionados no final da vertente apresentaram maiores teores de gua; essa maior umidade deve ter sido responsvel por amenizar a coeso. Este estudo ressaltou a importncia das investigaes sobre as variaes do grau de coeso dos horizontes no perfil e dos solos, ao longo das vertentes, relacionando-o aos seus fluxos hdricos.
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In unfertilized, highly weathered tropical soils, phosphorus (P) availability to plants is dependent on the mineralization of organic P (Po) compounds. The objective of this study was to estimate the mineralization of total and labile Po in soil size fractions of > 2.0, 2.0-0.25 and < 0.25 mm under leguminous forest tree species, pasture and "capoeira" (secondary forest) in the 0-10 cm layer of a Red-Yellow Latosol after 90 d of incubation. The type of vegetation cover, soil incubation time and soil size fractions had a significant effect on total P and labile P (Pi and Po) fraction contents. The total average Po content decreased in soil macroaggregates by 25 and 15 % in the > 2.0 and 2.0-0.25 mm fractions, respectively. In contrast, there was an average increase of 90 % of total Po in microaggregates of < 0.25 mm. Labile Po was significantly reduced by incubation in the > 2.0 (-50 %) and < 0.25 mm (-76 %) fractions, but labile Po increased by 35 % in the 2.0-0.25 mm fraction. The Po fraction relative to total extracted P and total labile P within the soil size fractions varied with the vegetation cover and incubation time. Therefore, the distribution of P fractions (Pi and Po) in the soil size fraction revealed the distinctive ability of the cover species to recycle soil P. Consequently, the potential of Po mineralization varied with the size fraction and vegetation cover. Because Po accounted for most of the total labile P, the P availability to plants was closely related to the mineralization of this P fraction.
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Este trabalho sistematiza resultados preliminares de um programa de pesquisa do Grupo de Pesquisas em Sociologia da Educao da Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro - Soced/PUC-Rio - sobre as caractersticas dos jovens de 8 srie (faixa de 13/14 anos) que freqentam duas das escolas privadas de prestgio na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de recorte do material desse programa, que visa anlise das caractersticas institucionais e familiares que interagem no processo de escolarizao desses jovens, produzindo a imagem de excelncia escolar em que se ancora o prestgio adquirido por essas escolas.
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Articulado temtica da histria das instituies educacionais, com nfase na formao docente, este trabalho procura analisar as mudanas introduzidas no curso de formao de professores do Instituto de Educao do Rio de Janeiro durante o perodo do Estado Novo (1937-1945). Denominado Escola de Professores, quando da criao do Instituto em 1932, o curso foi posteriormente incorporado Universidade do Distrito Federal (1935) sob o nome Escola de Educao e habilitava professores primrios e secundrios em nvel superior, conforme proposta do Manifesto dos Pioneiros (1932). Com a extino dessa universidade, em 1939, e a transferncia de diversos cursos para a recm-criada Universidade do Brasil, o Instituto de Educao foi excludo do novo projeto e passou a formar professores primrios na modalidade normal, em nvel mdio. O artigo procura abordar a fase de transio pela qual a instituio passou, assinalando continuidades e mudanas em relao proposta original para, em seguida, focalizar o momento de ruptura, em consequncia da Lei Orgnica do Ensino Secundrio (1942) que acarretou mudanas acentuadas no curso de formao de professores oferecido pela instituio.
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O artigo explora bases de sustentabilidade do valor patrimonial das chamadas culturas marginais, tomando como referente emprico as artes de musicar e de improvisar. aos preconceitos que associam a cultura popular frivolidade se contrapem evidncias da sua criatividade. para isso, comparam-se tendncias e influncias musicais de um e outro lado do atlntico (portugal e brasil), na base de uma matriz partilhada de repentes e improvisaes. os exemplos do fado e do samba so usados para ilustrar as variaes simblicas, no decurso do tempo, das produes culturais: dos antros de marginalidade podem emergir cones de nacionalidade. em seguida, em um estudo de caso envolvendo jovens portugueses afrodescendentes, sem motivao extrnseca ou intrnseca para as aprendizagens do ensino formal, mostram-se reais possibilidades de emancipao atravs da msica e da dana. finalmente, equaciona-se a possibilidade de a educao, dada a sua aposta no conhecimento, poder constituir uma importante plataforma de reconhecimento do valor patrimonial das culturas populares.
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Este artigo aborda a relao entre gnero, cor/raa e escolarizao nos estados da Bahia e do Rio de Janeiro com base em microdados do Censo 2000. Pesquisa a trajetria da mdia de anos de estudo de homens brancos, homens negros, mulheres brancas e mulheres negras atravs das geraes. Os resultados evidenciam a reproduo das desigualdades regionais quanto escolarizao; confirmam, para ambos os sexos e estados, a reproduo, atravs das geraes, das desigualdades educacionais que desfavorecem a populao negra; evidenciam, tanto para brancos/as como para negros/as, uma inverso na relao entre gnero e educao nos dois estados. O desafio para a pesquisa traar no tempo a trajetria do movimento que levou as mulheres da condio de inferioridade de superioridade em relao aos homens quanto escolarizao, tanto entre brancos/as quanto entre negros/as e em ambos os estados pesquisados.
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O artigo aborda fenmeno pouco estudado no contexto brasileiro: a disputa por escolas pblicas que no podem ser propriamente caracterizadas como de elite ou de excelncia, mas que tm a reputao de escolas de boa qualidade. Apesar de pouco reconhecido na literatura, este um fenmeno que se expressa mediante alguns dispositivos competitivos postos em ao tanto por famlias em busca de melhores oportunidades educacionais quanto pela burocracia educacional, os quais tm papel ativo no processo de escolha das escolas pelos pais e dos alunos pelas escolas. O fenmeno se articula intrincada rede de hierarquias sociais marcada pela desigualdade de oportunidades na sociedade brasileira. O patrimnio de relaes sociais disponvel aos atores fortemente mobilizado nos casos em que, diante de uma oferta escolar insatisfatria, a luta por uma melhor oportunidade ocupa lugar de destaque nas estratgias de muitos indivduos e famlias
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O artigo investiga a distribuio e o acesso a vagas em escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro com foco na oferta escolar. Sistematiza uma bibliografia sobre regras de matrcula/escolha em redes escolares de diferentes pases. A anlise centrada em dois polos de matrcula heterogneos com grande fluxo de alunos entre o primeiro e o segundo segmentos do ensino fundamental. As anlises ilustram o padro do fluxo entre as escolas e identificam os procedimentos e as justificativas utilizados pela direo das escolas na seleo e na distribuio de alunos. Os resultados mostram padres no aleatrios de distribuio de alunos e a ocorrncia de aes veladas dos atores que indicam brechas nas regras de matrcula e que contribuem para a segregao escolar no municpio.
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Com o objetivo de verificar as relaes entre o boro (B) extravel e os teores de argila, carbono (C) e pH, foram determinados os contedos de B disponvel em 103 amostras do horizonte superficial de solos do Estado do Rio de Janeiro, por colorimetria utilizando azomethina-H, aps extrao com gua quente. Os teores de B variaram de 1,31 a 4,50 mg kg-1 de solo, com mdia de 2,43 + 0,67 mg kg-1. Os valores de correlao encontrados foram r = 0,29** no que tange a B e C orgnico, e r = 0,27** no tocante a B e argila. O maior valor de correlao foi verificado entre B e pH (r = -0,41**). Os contedos de argila e C orgnico influenciaram na disponibilidade de B.
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O relevo um importante fator de formao dos solos, condicionando o fluxo de gua na paisagem. Com o objetivo de avaliar a influncia desse fator sobre a distribuio da matria orgnica, analisou-se uma toposseqncia de solos localizada no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropdica, RJ. Os seis perfis estudados, Podzlico Vermelho-Amarelo (perfis 1 e 2) localizados no tero superior da encosta, Podzlico Amarelo (perfil 3) situado no tero mdio, Planossolo (perfis 4 e 5) no tero inferior e Glei Pouco Hmico (perfil 6) situado ao p da encosta, apresentaram baixos teores de carbono orgnico total. O fluxo de gua condicionou a distribuio das fraes da matria orgnica, principalmente as fraes cidos flvicos livres e cidos flvicos. A matria orgnica apresentou correlao significativa com o valor da cor do solo, com a densidade, porosidade total, contedo de Ca2+, K+, Na+, H+, soma de bases e valor T. A via de humificao identificada nos perfis 1, 2, 3, 4 e 5 foi a da insolubilizao. No perfil 6, situado ao p da encosta, a humificao dos compostos orgnicos ocorre pela lenta transformao dos restos vegetais, caracterizando a via de herana como a principal rota de humificao.
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A evoluo das quantidades e preos mdios mensais e anuais da banana-'Prata' comercializada nos entrepostos das CEASAS do Distrito Federal, So Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro foi analisada no perodo de janeiro de 1995 a dezembro de 1999. Os dados foram analisados pelo teste de Tukey, a nvel de 5%. A mdia da quantidade anual comercializada nas CEASAS do DF, SP, BH e RJ foram, respectivamente, de 831; 1.012; 3.101 e 5.597 t no perodo analisado. A quantidade mdia anual comercializada variou significativamente em todas as CEASAS. Os preos mdios anuais diferiram significativamente, sendo que em todas as CEASAS estes foram maiores em 1995 e menores em 1997. No houve diferena significativa na quantidade mdia mensal comercializada apenas na CEAGESP, j o preo mdio mensal diferiu significativamente nas CEASAS do DF, SP e BH. O preo mdio anual foi maior na CEASA/RJ (R$ 1,01/Kg), que foi 18,8%; 32,9% e 80,4% superior quando comparado ao preo praticado na CEASA/ DF, CEAGESP e CEASA/BH, respectivamente.