591 resultados para melhoramento de plantas


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O presente trabalho teve como objetivo estudar a obtenção e a utilização da enzima polifenoloxidase (PPO) extraída de polpa de pinha madura na redução do teor de compostos polifenólicos com a finalidade de diminuir a adstringência e o amargor das amêndoas de cacau processadas na forma de "nibs". A PPO foi extraída com tampão fosfato de potássio 0,025M (pH 7,5), adicionando sulfato de amônio para a precipitação da enzima. O material em pó obtido foi denominado de enzima parcialmente purificada, sendo que a análise de atividade enzimática foi realizada, utilizando-se de catecol como substrato. As características bioquímicas apresentadas foram pH de estabilidade de 6,0 a 6,5 e temperatura de estabilidade de 10 a 30°C. Os "nibs" foram autoclavados (121°C por 15 minutos) e não autoclavados de amêndoas cruas insuficientemente fermentadas e secas, da mesma origem, sendo embebidas em 25 mL de uma solução da enzima contendo 200 unidades/min/mL, durante 30; 60; 90; 210 e 360 minutos, a 23°C e pH 6,0. Os "nibs" foram homogeneizados com a solução de enzima a cada 15 minutos, secos, moídos e desengordurados. Após o tratamento enzimático durante 210 minutos realizado nos "nibs" de cacau desengordurado não autoclavados foi possível observar diminuição de 15% nas concentrações de fenóis totais, 15% de taninos, 10% de flavan-3-ois e 18% de antocianidinas. Os "nibs" de cacau desengordurado autoclavados apresentaram diminuição de 25% nas concentrações de fenóis totais, 26% de taninos, 23% de flavan-3-ois e 51% de antocianidinas.

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O pequizeiro (Caryocar spp. - Caryocaraceae) é uma planta nativa do Cerrado e da Amazônia, cujo fruto é muito rico em óleo e proteína, e bastante apreciado pelos povos que vivem nestes ecossistemas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de produção do "pequizeiro-anão", (Caryocar brasiliense subsp. intermedium), em seu habitat. Foram realizadas duas prospecções botânicas na região Sul do Estado de Minas Gerais, em 1997 e 1998, em áreas de vegetação de cerrado, nas proximidades do município de Ingaí-MG, onde se observou a ocorrência de pequizeiro de porte baixo. Foi observado que os frutos apresentam deiscência e grande heterogeneidade em relação ao número de frutos/planta. Nas plantas com tronco, encontraram-se até 86 frutos/planta e, nas sem tronco, até 16 frutos/planta. A época de maturação dos frutos concentra-se nos meses de fevereiro e março. O fruto de cor esverdeada e polpa amarelo-alaranjada possui em média duas sementes/endocarpo, com peso médio de 8g. Em plantios realizados no Distrito Federal, foi observado que as plantas de "pequizeiro-anão", oriundas de sementes, iniciaram a frutificação com altura de 60 cm, aos 18 a 24 meses após o plantio, evidenciando que são também precoces. O "pequizeiro-anão" apresenta potencial para sua exploração em cultivos comerciais e em programas de melhoramento genético.

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Foram coletadas, em área comercial da fazenda Córrego dos Bois, município de Canápolis -- MG, plantas de abacaxizeiro cultivar Smooth Cayenne, para serem avaliadas quanto à propagação pelo método do seccionamento do talo e cultura de tecidos, bem como análise por RAPD das mudas decorrentes destes dois processos de propagação. A propagação pelo seccionamento do talo foi eficiente na produção de mudas, tanto em quantidade como em qualidade, em um curto espaço de tempo, além de apresentar a mesma característica genotípica (análise por RAPD) das plantas-matrizes de origem. Já no processo de produção de mudas por cultura de tecidos, não foi obtida uma quantidade suficiente de mudas que comprovasse a utilização de uma metodologia mais sofisticada. Além da perda por contaminação em laboratório de 70% do material em estudo, foi necessária a utilização de um longo período, aproximadamente 18 meses, para a obtenção das mudas. Na análise por RAPD das plantas decorrentes deste processo de propagação, foram observados padrões de bandas diferentes em algumas amostras, as quais podem estar relacionadas com uma possível variação somaclonal.

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Objetivou-se avaliar a produtividade da laranja-'Pêra', em dois ecossistemas, considerando dois diferentes manejos de solo para o controle integrado de plantas daninhas. O experimento foi instalado nos municípios de Rio Real e Conceição do Almeida, Bahia, no período de 1994 a 1999, em área total de 6000 m², em cada local. O manejo utilizado pelo produtor constou de três capinas manuais nas linhas de plantio e três gradagens nas entrelinhas, enquanto o manejo proposto utilizou como cobertura vegetal o feijão-de-porco (Canavalia ensiformes L.), nas entrelinhas do pomar, associado a uma subsolagem. O controle químico das plantas daninhas nas linhas do pomar foi realizado duas vezes ao ano com glifosate. O manejo proposto apresentou melhores resultados em relação ao manejo do produtor nos dois municípios para todos os parâmetros analisados: peso do fruto, número de frutos por planta e produtividade. Em Conceição do Almeida, o sistema proposto foi 56,8% mais produtivo que o do produtor e, em Rio Real, 64,9%.

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Objetivando avaliar a variabilidade genética e selecionar alternativas de cultivo para o mercado de goiaba " in natura" com polpa branca, foram introduzidas e avaliadas, na região do Submédio São Francisco, 22 variedades de goiaba, provenientes de um banco de gemoplasma do IPA. As mudas foram propagadas através de enxerto, utilizando-se de quatro plantas por acesso, no espaçamento de 6,0 x 6,0 m. Foram avaliados, no período de 1993 a 1998, os seguintes descritores: produção por planta (em kg), número de frutos colhidos/ciclo e peso médio do fruto em grama. Destacaram-se, no conjunto dos descritores avaliados, principalmente peso médio do fruto, um dos mais importantes descritores em goiaba para mesa, as variedades Banaras e Luck Now, com potencial agronômico para produção comercial, com produção de 98,07 kg/planta, 813 frutos/ciclo e peso médio do fruto de 176 g e 118.22 kg, 940 frutos, e peso médio de 131.39 g (média de seis anos), respectivamente. Com relação ao grau Brix, a Banaras apresentou 11,1 e a Luck Now 12,1 e uma relação SST/Acidez de 2.8 e 3.0, respectivamente.

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O programa de melhoramento genético de acerola, na Universidade Estadual de Londrina, iniciou-se em 1992, com a implatação de um pomar clonal constituído de genótipos selecionados no Norte do Paraná. As cultivares UEL 3-Dominga , UEL 4-Lígia, UEL 5-Natália são resultados de 5 ciclos de avaliações, onde foram considerados: precocidade, produtividade, conteúdo de vitamina C nos frutos, tolerância a pragas e doenças, tamanho e aparência dos frutos. As cultivares UEL 3-Dominga e UEL 5- Natália, destacam-se pela produtividade das plantas, conteúdo de vitamina C e pelo tamanho do fruto. Em Londrina, a frutificação dessas cultivares concentra-se nos meses de novembro a março. A cultivar UEL 4-Lígia destaca-se pela precocidade e produtividade que, em Londrina, se concentra nos meses de outubro a março. A cultivar UEL 3-Dominga apresenta peso médio de frutos igual a 6,31g, Vitamina C igual a 2906 e 1250 mg/100g em frutos verdes e maduros, respectivamente, acidez igual a 694,34 mg/100g e Brix igual a 9,2º. A cultivar UEL 4-Lígia apresenta peso médio dos frutos igual a 7,85g, vitamina C igual a 3579 e 1458 mg/100g em frutos verdes e maduros, respectivamente, acidez igual a 1110 mg/100g e Brix igual a 7,85º. A cultivar UEL 5-Natália apresenta peso médio dos frutos igual a 7,47g, Vitamina C igual a 3134,5 e 1098 mg/100g em frutos verdes e maduros, respectivamente, acidez igual a 725 mg/100g e Brix igual a 7,6º. Estas três cultivares são indicadas para plantio no Norte do Estado do Paraná.

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O consumo de pedúnculo de caju "in natura" vem experimentando incremento no Brasil após o cultivo dos novos clones de cajueiro-anão-precoce lançados nos anos oitenta. Apesar desses avanços, o consumo ainda é reduzido, uma vez que não ultrapassa 1% das cerca de 1,5 milhão de toneladas anuais produzidas no Nordeste. Este baixo consumo deve-se a alguns fatores, como o teor de tanino (0,27% a 0,72%) existente nos tipos cultivados de A. occidentale L. Por isso, a Embrapa vem realizando pesquisa objetivando a melhoria dessa característica nos clones anão-precoce CP76 e CP09, via retrocruzamento, com a espécie A. microcarpum L. Neste trabalho, iniciado em 1999, avaliaram-se o tanino, a acidez total (ATT%), os sólidos solúveis totais (SST), a relação SST/ATT, o pH e a textura de pedúnculos dos genitores empregados nos retrocruzamentos e seus respectivos híbridos, com os seguintes resultados: a) confirmaram-se os baixos teores de tanino (0,14%) e de ATT (0,16%) no A. microcarpum em relação às médias dos clones CP76 e CP09 (0,33% para tanino e 0,26% para ATT); b) o A. microcarpum também foi superior quanto à relação SST/ATT (80,6%) e a textura do pedúnculo (10,75 N), sendo os valores dos clones de 47,9 e 6,9N, respectivamente; c) estes resultados confirmam a importância do A. microcarpum como pai doador no melhoramento genético; d) os genitores não diferiram quanto aos teores de sólidos solúveis totais (SST) e pH; e) os híbridos entre A. microcarpum e A. occidentale exibiram acentuado vigor híbrido com relação aos teores de tanino, acidez e textura, e ausência de vigor híbrido em relação aos valores do pH e de sólidos solúveis totais (SST); f) não houve efeito nos cruzamentos recíprocos, para a maioria das características estudadas, à exceção do tanino.

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Avaliou-se a influência do manejo de plantas daninhas sobre o deslocamento de ácaros tetraniquídeos (Panonychus ulmi e Tetranychus urticae) e do ácaro predador Neoseiulus californicus em um pomar de macieira 'Gala', onde foi implantado o controle biológico do ácaro vermelho, P. ulmi, por meio de liberações massais de N. californicus. As parcelas tiveram as plantas daninhas manejadas de três formas: sem manejo, com roçadas manuais e com herbicidas. As populações de ácaros foram avaliadas sobre as plantas daninhas, Plantago tormentosa e Erigeron sp, e sobre as folhas de macieira. As maiores populações de N. californicus foram observadas nas parcelas onde os manejos proporcionaram desenvolvimento de plantas daninhas na linha de plantio. Na parcela manejada com herbicida, houve maior população de ácaros tetraniquídeos sobre as macieiras, provavelmente, devido ao reduzido número de N. californicus. P. tormentosa foi o hospedeiro preferencial do ácaro predador. Concluiu-se que o manejo de plantas daninhas, na linha de plantio das macieiras, assume um importante papel no equilíbrio entre as populações de ácaros.

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Objetivou-se identificar cultivos intercalares e métodos integrados de controle de plantas daninhas em maracujá-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) como fatores que viabilizem a sua produção e rentabilidade. O experimento foi instalado em maio de 1999, conduzido em espaldeira vertical com um fio de arame a 2,0m do solo, no espaçamento de 2,5m x 5,0m, em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo T1: milho (Zea mays L. - BR 106) como cultura intercalar; T2: feijão (Phaseolus vulgaris L. - cultivar Pérola) como cultura intercalar; T3: feijão-de-porco nas entrelinhas e capina com enxada nas linhas; T4: feijão-de-porco nas entrelinhas e controle químico nas linhas (glifosate a 1,5 kg/ha); T5: planta daninha controlada quimicamente (em toda a parcela com alachlor a 2,8 kg/ha + diuron a 1,2 kg/ha em pré-emergência e glifosate a 1,5 kg/ha em pós-emergência); e T6: testemunha (capina com enxada em área total). Os dados analisados, no período de produção (maio de 1999 a abril de 2000), mostraram que não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos para produtividade (indústria), peso médio, comprimento e diâmetro dos frutos, sólidos solúveis totais e acidez. Contudo, houve significância para produtividade total e in natura, com destaque para a utilização do feijão como cultura intercalar, com produtividade do maracujazeiro de 12,82 t/ha. Tanto o milho como o feijão podem ser recomendados como culturas intercalares no primeiro ano de cultivo do maracujá-amarelo. Os herbicidas aplicados em pré e pós-emergência foram economicamente viáveis e não mostraram efeito tóxico sobre as plantas de maracujá-amarelo.

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Efetuou-se a caracterização de plantas de sapotilha da coleção do CATIE com base em características qualitativas e quantitativas. Foram consideradas, no presente estudo, 49 variáveis, sendo 31 quantitativas e 18 qualitativas. Para a análise estatística dos dados, utilizou-se da análise de conglomerados, análise discriminante, discriminante canônica, provas F para características quantitativas e chi2 para as qualitativas. As 13 plantas avaliadas formaram três grupos, com quatro, seis e três plantas, respectivamente. Para estes agrupamentos, a prova F indicou somente seis características significativas entre os grupos das 31 avaliadas: diâmetro do fruto, diâmetro da polpa, rendimento do fruto, largura da folha, acidez e glicose. chi2 apontou apenas a forma do fruto como diferente entre os três grupos das 18 avaliadas.

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Com o objetivo de verificar a influência de fatores fisiológicos das plantas-matrizes de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda.), as épocas de realização e os métodos de enxertia, sobre o pegamento de enxertos desta espécie, foram conduzidos cinco experimentos sob condições de viveiro, na Embrapa Semi-Árido, em Petrolina-PE. Os experimentos foram instalados nos meses de janeiro, março, maio, julho e setembro de 1998. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com três tratamentos e oito repetições. Os tratamentos foram: garfagem em fenda cheia e à inglesa simples e borbulhia em "T" invertido. Os garfos foram colhidos de acordo com o ciclo fenológico das plantas-matrizes, correspondendo às fases de crescimento vegetativo, reprodutivo e de dormência, quando então se realizaram as avaliações dos fatores fisiológicos. Os fatores fisiológicos (fotossíntese, potencial hídrico e condutância estomática), observados na planta-matriz, nas diferentes fases fenológicas, não influenciaram o índice de pegamento dos diferentes métodos de enxertia. Os métodos de enxertia por garfagem em fenda cheia e à inglesa simples apresentaram maiores índices médio de pegamento, de 97,1 e 92,4%, respectivamente. O material vegetativo (garfos) colhido nas diferentes fases fenológicas da planta-matriz não afetou o índice de pegamento do processo da enxertia, o que amplia a oferta de mudas ao longo do ano devido à oferta de material propagativo.

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Visando a avaliar o efeito de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na diminuição do tempo de formação de mudas de bananeira micropropagadas, foi conduzido um experimento em estufa de aclimatação da Biofábrica CAMPO - CPA/Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, Bahia. Foram testadas plântulas em três diferentes estádios de desenvolvimento do sistema radicular, inoculadas ou não com o fungo Gigaspora margarita e cultivadas em dois diferentes substratos à base de turfa, vermiculita e esterco. A inoculação foi realizada no momento do transplantio para a estufa e as plantas, cultivadas por 55 dias, quando foram coletadas para obtenção dos dados de avaliação. O fungo Gigaspora margarita colonizou intensamente e mostrou- se benéfico para o desenvolvimento das mudas de bananeira, sendo seu efeito modulado pelo substrato de crescimento; o substrato turfa + vermiculita + 5% de esterco, quando associado à inoculação do FMA, promoveu a formação de mudas normais e sadias; o início da fase de aclimatação de mudas micropropagadas de bananeira pode ser antecipado pelo uso da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares, em substrato adequado.

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O elevado nível de heterozigose dos parentais utilizados em hibridações é a principal causa da baixa eficiência dos programas de melhoramento genético do abacaxizeiro em gerar novas cultivares. Por outro lado, os efeitos da autofecundação são pouco conhecidos em abacaxi, mas esta estratégia pode proporcionar avanços significativos no melhoramento desta planta. Assim, este trabalho teve como objetivo observar os efeitos da autofecundação em cultivares de abacaxi. Inflorescências das cultivares Primavera, Perolera, Roxo-de-Tefé, Pérola e Smooth Cayenne foram protegidas antes da antese para possibilitar a ocorrência de autofecundação. As sementes produzidas foram germinadas em câmara de crescimento, utilizando-se como substrato do meio de cultura MS, suplementado com 30 g.L-1 de sacarose e solidificado com 2 g.L-1 de "Phytagel. Durante a germinação, observou-se que cerca de 16% das sementes de 'Roxo-de-Tefé' produziram plântulas albinas. Foram obtidas 43 plantas a partir de 'Primavera', cinco de 'Perolera', onze de 'Roxo-de-Tefé' e nenhuma de 'Pérola' e 'Smooth Cayenne'. Todas as plantas da progênie de 'Primavera' apresentaram folhas sem espinhos nos bordos ("piping"), evidenciando homozigose para esta característica, enquanto na progênie de 'Perolera' três plantas evidenciaram folhas sem espinhos nos bordos e duas com folhas espinhosas, segregando para o caráter espinescência. Na descendência de 'Roxo-de-Tefé', oito plantas apresentaram folhas de cor roxa e três com folhas verdes, com segregação para a cor da folha, mas todas evidenciaram folhas com espinhos no bordo. As baixas porcentagens de germinação, o crescimento lento e o baixo vigor observados nas plantas em casa de vegetação, viveiro e campo, evidenciaram a ocorrência de depressão por endogamia nestas fases de desenvolvimento.

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Para garantir a sustentabilidade da cultura do maracujazeiro, na Amazônia, é imprescindível realizar pesquisas que busquem o desenvolvimento de cultivares tolerantes às principais doenças e que apresentem frutos com boas características agroindustriais. Este trabalho teve por objetivo avaliar frutos de progênies de maracujazeiro-amarelo, CPATU-casca-fina (CCF), através de características físicas e físico-químicas, buscando obtenção de plantas com características desejáveis para indústria de suco concentrado e fruto in natura. O estudo foi conduzido em 20 progênies de polinização livre oriundas de uma população formada pela mistura de sementes de plantas selecionadas no segundo ciclo de seleção massal. Colheram-se dez frutos por planta para serem analisados, com base nas seguintes características: peso médio dos frutos; comprimento do fruto; espessura de casca; rendimento de suco; número de sementes por fruto; teor de sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável (ATT); pH e relação STT/ATT. Os dados obtidos foram analisados através de estatística simples, envolvendo média, desvio-padrão e coeficiente de variação. As progênies CPATU-casca-fina apresentaram variação para a maioria das características. Os frutos das progênies CCF-001, CCF-074, CCF-212, CCF-395 e CCF-430 apresentam características desejáveis para o mercado in natura, enquanto os das progênies CCF-192, CCF-281, CCF-391 e CCF-505 têm características importantes para a indústria de suco concentrado.

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A fruticultura moderna necessita implantar tecnologias que possibilitem a produção de frutos de alta qualidade, com custos cada vez menores. A micropropagação associada à microenxertia possibilita altas taxas de multiplicação de plantas com alta qualidade fitossanitária, além de possibilitar a realização de estudos sobre compatibilidade de enxertia em diferentes clones. O presente trabalho tem como objetivo estudar o processo de soldadura entre genótipos de macieira (Malus domestica. Borkh) multiplicadas in vitro após a microenxertia. Esta técnica foi realizada em fenda simples, sob condições assépticas. Os estudos histológicos foram realizados através de cortes longitudinais seriados de segmentos de 8 mm do ponto de enxertia. O processo de soldadura foi caracterizado pelo desenvolvimento de tecido meristemático, originando células parenquimáticas na interface do microenxerto, com a proliferação do tecido cambial da cultivar copa. Isso possibilita a ligação do sistema vascular da copa com o do porta-enxerto, resultando na sobrevivência do microenxerto.