815 resultados para Soja - genética
Resumo:
Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação sobre os teores de P e K, em solo com fertilidade construída, e identificar as doses de N, P e K necessárias para obtenção de maior rentabilidade com a rotação entre soja e milho nesses solos. O experimento foi realizado durante três safras, em propriedade com alto investimento tecnológico, em Latossolo Vermelho-Amarelo argiloso de Cerrado, com elevada fertilidade. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdividas e três repetições. Os tratamentos consistiram de 0, 50, 100 e 150% das doses de fertilizantes NPK recomendadas na semeadura (parcelas) e das doses de KCl (soja) e N (milho) em cobertura (subparcelas). Mesmo após a colheita das três safras, os teores de P (Mehlich-1) se mantiveram inalterados no solo sem adubação. Além disso, não houve decréscimo na produtividade da soja na ausência de adubação. O milho, no entanto, foi mais sensível à redução de adubação, com o máximo retorno econômico obtido com 312 kg ha-1 do adubo formulado 10-32-10, e 263 kg ha-1 de ureia em cobertura. Solos com fertilidade construída demandam ajustes de manejo de adubação, para o uso eficiente dos fertilizantes em lavouras com alto investimento tecnológico.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi estimar parâmetros genéticos e valores genéticos das características peso à despesca e ganho de peso diário de tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus), avaliadas durante cinco anos de cultivo em tanques-rede. O conjunto de dados continha registros de 6.650 animais, com valores genéticos preditos de 8.590 animais na matriz de parentesco. O número de animais avaliados foi de 2.196 (33 famílias), em 2008; 1.721 (58 famílias), em 2009; e 2.733 (78 famílias), em 2010. Análises uni- e bicaracter do conjunto de dados foram realizadas com uso do método de inferência bayesiana, por meio do programa computacional MTGSAM. As estimativas de herdabilidade obtidas foram de média magnitude: 0,273, para ganho de peso diário; e 0,282, para peso à despesca. A participação dos efeitos de ambiente comum na variação total foi de 15% para larvicultura e de 5% para alevinagem. As correlações genéticas e fenotípicas foram de 95%, o que indica forte associação entre as características. O ganho genético foi de 3,8% por geração, com acumulado de 15% em quatro gerações. Houve progresso genético e mudanças, causadas pela seleção de tilápias-do-nilo, nas condições de cultivo avaliadas. A seleção quanto ao ganho de peso permite ganhos indiretos relacionados ao peso.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobressemeadura de soja com Urochloa ruziziensis, quanto à capacidade de produção de matéria seca pela forrageira, à infestação de plantas daninhas e ao desenvolvimento da cultura do milho em rotação, no sistema plantio direto. O experimento foi desenvolvido em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial 2 x 5 + 1. Avaliou-se a sobressemeadura com U. ruziziensis, em dois estádios de desenvolvimento da soja (R6 e R8) e cinco quantidades de sementes: 200, 400, 600, 800 e 1.000 pontos de valor cultural (PVC). Como testemunha, manteve-se um tratamento sem sobressemeadura. A sobressemeadura de 200 PVC de U. ruziziensis, nos estádios R6 ou R8 da soja, resulta na formação de palha em quantidade suficiente para o sistema plantio direto, além de beneficiar o controle de plantas daninhas na cultura do milho em rotação. Porém, em quantidade elevada, a palha de U. ruziziensis sobre o solo afeta a altura e a produção de grãos de milho.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da substituição da proteína bruta do farelo de soja pela ureia de liberação lenta sobre o desempenho, as características de carcaça e o custo alimentar de bovinos Nelore terminados em confinamento. Foram utilizados 48 machos inteiros da raça Nelore, com idade média de 22 meses e peso inicial de 367,95±18,52 kg. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos: FS, 8,91% de farelo de soja e 0% de ureia de liberação lenta (ULL); OP33, 6,01% de farelo de soja e 0,46% de ULL; OP67, 2,94% de farelo de soja e 0,94% de ULL; e OP100, 0% de farelo de soja e 1,41% de ULL. Não houve diferença entre os tratamentos para as variáveis peso inicial, peso final, ganho médio diário, ganho de carcaça, consumo de matéria seca, conversão alimentar, eficiência biológica, peso de carcaça quente, rendimento de carcaça e custo alimentar da arroba produzida. A ureia de liberação lenta, usada em substituição parcial ou total à proteína do farelo de soja na dieta, não altera o desempenho, as características de carcaça e a eficiência econômica de bovinos de corte confinados.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da altura de pastejo em braquiária (Urochloa brizantha) sobre o carbono orgânico total e a qualidade física de Latossolo Vermelho, após cultivos de soja e períodos de pastejo em braquiária, em sistema integração lavoura-pecuária (ILP). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos (alturas de pastejo de 0,10, 0,20, 0,30 e 0,40 m) e três repetições, no quarto e quinto anos após a implantação do ILP. As amostras de solo, coletadas das camadas de 0,00-0,10 e 0,10-0,20 m, apresentaram textura arenosa: 126 e 132 g kg-1 de argila, respectivamente. Foram avaliadas as seguintes variáveis: carbono orgânico total, densidade do solo (Ds), intervalo hídrico ótimo (IHO) e densidade do solo crítica (Dsc). A qualidade física do solo no sistema ILP depende do manejo da altura de pastejo em braquiária no outono-inverno. A altura de pastejo de 0,27 m proporcionou os maiores valores de carbono orgânico total e IHO mais amplo à profundidade de 0,10-0,20 m. O cultivo da braquiária reduz mais a frequência de amostras de solo com Ds>Dsc do que o cultivo da soja, e o manejo da altura de pastejo da braquiária contribui para o aumento da qualidade física do solo.
Desempenho da soja em consequência de manejo de pastagem, época de dessecação e adubação nitrogenada
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de alturas de pastejo e épocas de dessecação de uma pastagem de Urochloa ruziziensis e da adubação nitrogenada sobre o desempenho da soja. Foram testadas três alturas (15, 35 e 50 cm) de pastejo contínuo da pastagem por bovinos, durante seis meses, além de um piquete sem pastejo, que constituíram quatro experimentos distintos. Em cada experimento, utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas. Nas parcelas principais, foram alocadas quatro épocas de dessecação da pastagem (35, 28, 20 e 8 dias antes da semeadura da soja); e, nas subparcelas, foram realizados dois tratamentos (sem e com 30 kg ha-1 de N, aplicado a lanço na semeadura). O manejo da pastagem de U. ruziziensis a 35 cm de altura confere maior produtividade de grãos de soja cultivada em sucessão à pastagem. Os intervalos de 8 a 35 dias, entre a dessecação da pastagem de U. ruziziensis e a semeadura da soja, não alteram o desempenho agronômico da cultura. Após o manejo da pastagem de U. ruziziensis, a aplicação de 30 kg ha-1 de N à soja, em semeadura, proporciona maior altura de plantas e de inserção da primeira vagem, mas não altera a produtividade de grãos.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sistemas de plantio e irrigação suplementar em faixas sobre o rendimento de grãos de soja, em áreas com presença de camada compactada próxima à superfície do solo. Dois experimentos foram realizados em blocos ao acaso, em faixas, com quatro repetições, no Estado do Rio Grande do Sul. O experimento 1 foi realizado em Santa Maria, correspondente às safras de 2013/2014 e 2014/2015; e o experimento 2, em Formigueiro, na safra 2013/2014. Os tratamentos consistiram dos fatores A e D. O fator A considerou os seguintes sistemas de plantio: A1, semeadura com discos duplos desencontrados; A2, semeadura com disco ondulado de 12 ondas; A3, semeadura com haste sulcadora; A4, semeadura com haste sulcadora e um mecanismo de acomodação do solo; A5, semeadura em microcamalhão; e A6, escarificação do solo e semeadura com disco duplo desencontrado. O fator D consistiu de tratamentos com ou sem irrigação. Na safra 2014/2015, alterou-se o fator A4 por haste desencontrada a 5 cm da linha de semeadura. O experimento 2 constituiu-se apenas do fator A do experimento 1, sem o tratamento microcamalhão. Os sistemas com escarificação do solo e haste sulcadora são os que proporcionam maior rendimento de grãos. A irrigação realizada em condições de umidade do solo abaixo de 60% da capacidade de campo aumenta o rendimento de grãos.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi determinar os parâmetros genéticos para o peso de bovinos Nelore, do nascimento até 1.000 dias de idade, por meio de modelos de regressão aleatória. Utilizaram-se 115.096 registros de peso de 19.417 animais. Os parâmetros genéticos foram obtidos por modelos de regressão aleatória via inferência bayesiana. A trajetória média de crescimento foi ajustada com um polinômio de Legendre quártico. O efeito genético aditivo direto foi ajustado com um polinômio quadrático de Legendre. Os efeitos de ambiente permanente direto e materno foram ajustados com polinômios de Legendre quíntico e quadrático, respectivamente. A variância residual foi modelada com três classes de idades. Os valores genéticos dos pesos, do nascimento até 1.000 dias de idade, foram utilizados para a análise da tendência genética, por meio de superfícies de resposta. As herdabilidades variaram entre 0,16 e 0,47. Os efeitos de ambiente permanente direto e materno foram responsáveis por 5 a 77% e 0,2 a 11% da variância fenotípica, respectivamente. As correlações genéticas dos pesos em diferentes idades foram altas e superiores a 0,40. Os valores genéticos foram crescentes ao longo dos anos, e a tendência genética foi máxima para peso aos 500 dias.
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Por meio de estudos moleculares, este trabalho determinou a distância genética entre 12 genótipos de A. comosus por marcadores RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA), utilizando 11 "primers" decâmeros da OPERON Technologies Inc. Dos 12 genótipos , 1 foi proveniente da Jamaica, 2 do Estado do Acre (Quinari e RBR-1), 2 do Estado do Maranhão (Turiaçu e São Domingos), 3 do Estado do Piauí (Cefas, Floriano-1 e Floriano-2), 2 do Estado da Bahia (Monte Alegre-1 e Monte Alegre-2) e 2 de Minas Gerais (Pérola e Smouth Cayenne). Pela análise de "cluster", utilizando o método de UPGMA, foi constatada uma grande divergência entre os genótipos de A. comosus estudados com a separação destes em dois grupos a uma distância genética de 31,1%.
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Com o objetivo de estimar e interpretar geneticamente a porção de variabilidade genética existente em populações de plantas juvenis de acerola obtidas de sementes, originadas de populações submetidas a processo de seleção, foi instalado um experimento com três tipos de populações, em blocos ao acaso, com 45 progênies, três repetições e número variável de 4 a 6 plantas por parcela. Tendo em vista os resultados obtidos, conclui-se que a avaliação da variabilidade genética em populações de plantas jovens de aceroleira não se constitui em material adequado para esse tipo de estudo. Também não foi possível fazer uma interpretação genética da porção de variabilidade existente nas populações, haja vista não seguirem um padrão que possibilitasse estabelecer associações entre as populações nas condições em que o trabalho foi desenvolvido.
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A acerola (Malpighia emarginata) é uma frutífera tropical encontrada nativa na América Central e no Norte da América do Sul, sendo de grande importância econômica e social devido ao seu alto conteúdo de vitamina C (ácido ascórbico). Pomares de acerola têm sido preferencialmente estabelecidos por métodos de propagação vegetiva. No entanto, a propagação sexuada por sementes é igualmente utilizada e permite revelar um alto grau de polimorfismo na cultura, possibilitando a identificação de genótipos portadores de características de interesse agronômico. Vinte e quatro acessos de acerola, pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma da Universidade Estadual de Londrina, foram analisados, usando marcadores RAPD (Random amplified Polymorphic DNA) e obtidos com iniciadores (primers) de seqüência simples repetidas (SSRs). Um total de 164 e 73 marcadores foram obtidos com primers de RAPD e SSR, respectivamente. Os marcadores obtidos foram analisados, usando o método de agrupamentos UPGMA. A análise comparativa dos dendrogramas gerados com os primers de RAPD e com os primers SSR mostrou que, enquanto alguns acessos se associaram em grupos diferentes, outros apresentaram a mesma associação. Entretanto, maior polimorfismo entre acessos foi detectado com os primers de RAPD. A análise dos resultados revelou a alta variabilidade contida na coleção, permitindo associar o grau de similaridade genética, obtido por marcadores de DNA, com caracteres morfológicos compartilhados entre os acessos.
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No Brasil, a pupunheira é uma planta muito útil na alimentação, seja como fonte de frutos seja para palmito. O interesse pela pupunheira como produtora de palmito deve-se a características de precocidade de produção, rusticidade, perfilhamento, palatabilidade. Estimativas de parâmetros genéticos, como a repetibilidade em pupunheira, são importantes por constituir ferramentas fundamentais no direcionamento de um programa de melhoramento genético. O objetivo do trabalho foi estimar os coeficientes de repetibilidade dos caracteres altura da planta, diâmetro da planta à altura do colo e peso de palmito em três avaliações, em pupunheira, por meio dos seguintes procedimentos estatísticos: análise de variância, componentes principais e análise estrutural. Foram também determinados os números de repetições necessárias para proporcionar níveis de certeza da predição do valor real do indivíduo. Os coeficientes de repetibilidade dos caracteres diâmetro à altura do colo e peso de palmito líquido são de baixa magnitude (inferiores a 0,4), indicando irregularidade de comportamento de uma avaliação para outra. Para o caráter altura da planta, três avaliações são necessárias para ter-se predições com confiabilidade de 80% .Para o mesmo percentual de confiabilidade, são necessárias seis avaliações para os caracteres diâmetro à altura do colo e peso de palmito líquido.
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Marcadores moleculares têm sido amplamente utilizados nas mais variadas espécies frutíferas para análise de "fingerprinting", para o processo de certificação de material vegetal e como ferramenta auxiliar em programas de melhoramento genético, para acessar a variabilidade genética entre genótipos. Dado a importância da cultura da ameixeira para a região Sul do Brasil, o presente trabalho teve por finalidade contribuir para a caracterização genético-molecular de 17 cultivares. As cultivares foram analisadas com 12 marcadores RAPD, que produziram 187 polimorfismos. O marcador OP A20 foi o mais polimórfico, produzindo 26 perfis diferentes. A análise de agrupamento, realizada com o método UPGMA, produziu um dendrograma que permitiu uma clara separação das cultivares em três grupos, correspondentes às suas respectivas espécies, Prunus salicina, Prunus domestica e Prunus cerasifera. O alto grau de polimorfismo detectado pelos marcadores RAPD confirma o potencial da técnica na análise de "fingerprinting" e sua utilidade na estimativa da variabilidade genética entre cultivares de ameixeira.
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O maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis) é uma espécie polimorfa, com significativas variações quanto ao tamanho e formato dos frutos, peso, espessura da casca, coloração de polpa e número de sementes por fruto. A propagação por sementes predomina e amplia a variabilidade entre as plantas cultivadas. Foi feita a caracterização morfológica, agronômica e citogenética dos acessos Mogi-Guaçu, Grande, Jaboticabal, Ouro-Miúdo, Campinas, Gomo e CENARGEN. Os acessos 'Mogi-Guaçu' e 'Grande' foram superiores na maioria das características avaliadas.
Resumo:
A diversidade genética entre genótipos de maracujazeiro amarelo foi avaliada por meio de marcadores genéticos de DNA tipo RAPD. Para tanto, materiais genéticos foram coletados em populações comerciais em regiões tradicionais de fruticultura da Região Norte Fluminense (Itaperuna, São Francisco do Itabapoana, Campos dos Goytacazes). Foi também estimada a diversidade entre a espécie cultivada (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) e espécies relacionadas no gênero, P. alata, P. giberti, P. cincinnata, P. foetida, P. edulis. P. maliformes, P. mucronata, P. suberosa, P. malacophylla. Para o estudo dos acessos de maracujá amarelo não foi verificada expressiva diversidade genética; as populações se distribuíram conforme sua origem, sendo que os indivíduos coletados em São Francisco do Itabapoana apresentaram uma maior consistência no seu agrupamento. Para o estudo interespecífico, verificou-se que P. maliformis ficou em um grupo distinto, assim como P. giberti, mas próximo a P. mucronata. Para a espécie P. alata foi também verificada a sua alocação em um grupo distinto. Para as espécies P. cincinnata e P. edulis (Maracujá roxo), ambas ficaram alocadas em mesmo grupo, evidenciando uma proximidade entre as mesmas. As espécies P. foetida e P. suberosa formaram um grupo único.