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Resumo:
O teor de água da semente no momento da coleta e o manejo posterior são fatores importantes para a germinação, implicando no sucesso ou fracasso na produção das mudas. Este trabalho teve por objetivo acrescentar informações sobre a viabilidade e o vigor de sementes de Ocotea porosa (imbuia), procurando viabilizar a coleta, o armazenamento e a produção de mudas em viveiro. As sementes com teor de água de 40 e 30% apresentavam variação na composição quÃmica. Estas foram acondicionadas em embalagens (sacos plásticos e vidros) e armazenadas em diferentes ambientes (laboratório e câmara fria) durante seis meses. Depois, foram semeadas em sacos plásticos com diferentes substratos (composto agrÃcola e solo de cerrado + serragem) e condições de luminosidade (com e sem sombreamento artificial), avaliando-se a porcentagem e velocidade de emergência das plântulas. Realizou-se a análise das variáveis a fim de examinar o tipo de relação entre elas. Identificado uma correlação linear entre as variáveis, procedeu-se à análise de agrupamento (cluster). O uso de sementes coletadas com 40% de água, armazenadas em laboratório, em sacos plásticos e mantidas sob sombreamento de 65%, em substrato comercial e solo + serragem, produz elevada porcentagem e velocidade de emergência das plântulas. O acondicionamento em embalagens de vidro prejudica a qualidade fisiológica das sementes durante o armazenamento.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi comparar diferentes condições de luz e temperatura para o estabelecimento do teste de germinação de sementes de amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Gregory), visando uma primeira aproximação à padronização do teste. Os testes de germinação foram conduzidos com 200 sementes (quatro repetições de 50 sementes), utilizando-se como substrato rolo de papel toalha. O experimento foi conduzido em duas etapas. Na primeira, as temperaturas utilizadas foram 25ºC, 30ºC, 35ºC, 25-30ºC, 25-35ºC e 30-35ºC, com e sem luz. Na segunda, as temperaturas alternadas de 25-30ºC e 25-35ºC foram comparadas com a recomendada para o amendoim comum (Arachis hypogaea L.), 20-30ºC com luz. Foram utilizadas três repetições, em delineamento completamente casualizado. Verificou-se que a utilização de temperaturas alternadas promove uma diminuição significativa no número de sementes duras devido à remoção da dormência das sementes. Entre os tratamentos com temperatura constante, a de 30ºC com luz promove o maior número de plântulas normais. As temperaturas alternadas de 20-30ºC e 25-30ºC, com luz, são as mais recomendadas para a condução do teste de germinação. Através da contagem diária do número de plântulas normais, recomenda-se a realização da primeira contagem aos 8 dias e o encerramento do teste de germinação aos 14 dias.
Resumo:
Caesalpinia leiostachya (Benth.) Ducke (pau-ferro) é uma planta arbórea nativa do Brasil, cujas sementes possuem dormência causada pela impermeabilidade do tegumento à água. Neste trabalho foram conduzidos dois experimentos, nos quais foram utilizados diferentes perÃodos de escarificação em ácido sulfúrico concentrado para superar a dormência das sementes. No primeiro experimento, sementes coletadas em agosto de 1997 foram armazenadas por oito meses em ambiente não controlado no interior do próprio fruto, e em câmara seca após serem extraÃdas dos frutos; a seguir, elas foram imersas em ácido sulfúrico por 0, 10, 20, 40, 60 e 80min e colocadas para germinar nas temperaturas constante de 25ºC e alternada de 20-30°C, sob fotoperÃodo de 8h. No segundo experimento, sementes extraÃdas de frutos recém-coletados em agosto de 1998 foram imersas em ácido sulfúrico por 0, 10, 20, 30, 40 e 60min, seguido do teste de germinação conduzido nas mesmas temperaturas do experimento anterior, na ausência e presença de luz. Foram avaliados a porcentagem final e o Ãndice de velocidade de germinação das sementes. Os resultados mostraram que (a) a manutenção das sementes no interior dos frutos é uma alternativa viável para o armazenamento durante o perÃodo adotado; (b) as sementes recém-coletadas são indiferentes à luz, nas duas temperaturas testadas; (c) as sementes recém-coletadas e as armazenadas germinam em maior velocidade a 25ºC; (d) em sementes armazenadas, a imersão em ácido sulfúrico por 10min é suficiente para superar a dormência; (e) em sementes recém-coletadas, a imersão em ácido sulfúrico por 20 a 30min favorece a porcentagem e a velocidade de germinação.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi aplicar a equação simplificada de viabilidade desenvolvida por Andreoli (1998) para predizer a longevidade de sementes de trigo das cultivares BRS 210, BRS 208, CD 104, IAPAR 78 e IPR 85, em condições de armazenamento convencional, nos municÃpios de Mauá da Serra e Londrina, PR. A equação simplificada é dada pelo modelo, Vp = Vi - (tgbeta).p, em que Vp é a viabilidade em ‘probitÂ’ no perÃodo p, Vi é a germinação inicial do lote, e tgbeta é a taxa de deterioração da semente para cada cultivar. Os lotes de sementes escolhidos ao acaso foram divididos em quatro partes, embalados em sacaria de polipropileno trançado e armazenados por 300 dias em armazéns convencionais nos dois municÃpios. Os dados de germinação foram transformados em ‘probitÂ’ e a declividade da reta (tgbeta) foi calculada entre 0 e 30 dias. As taxas de deterioração variaram de 0,4 x 10-3 a 1,3 x 10-3, sendo que nas condições de Londrina as taxas foram maiores, indicando que a germinação da semente declinou mais rapidamente do que em Mauá da Serra. O modelo prediz com acurácia a longevidade das sementes de trigo, independente do genótipo, em armazém convencional. A germinação inicial das sementes (V1) não afetou a taxa de deterioração.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivos avaliar o efeito da temperatura e do estresse hÃdrico na germinação das sementes e na formação de plântulas normais de Amburana acreana. Foram realizados dois ensaios. No primeiro, as sementes foram colocadas para germinar nas temperaturas de 20, 25, 30, 35 e 40°C. No segundo, as sementes foram dispostas em substrato umedecido com soluções de polietilenoglicol 6000 nos seguintes potenciais hÃdricos: zero (testemunha), -0,2, -0,4, -0,8, -1,0 e -1,2MPa, a 30°C. A germinação das sementes e a formação de plântulas normais foi avaliada durante 30 dias, em cinco repetições de 20 sementes, sendo consideradas germinadas aquelas que apresentaram emissão de raiz primária com no mÃnimo 5mm de comprimento e curvatura geotrópica positiva. Os melhores resultados, no primeiro ensaio, foram encontrados nas temperaturas de 30 e 35°C, com maiores valores de porcentagens de germinação, sendo os tratamentos onde o processo germinativo ocorreu em menor tempo. A porcentagem de germinação, no segundo ensaio, diminuiu à medida que se reduziu a disponibilidade de água no substrato, a partir de -0,4MPa, e foi nula entre -1,0 e -1,2MPa. A formação de plântulas foi reduzida já no potencial -0,2MPa, sendo totalmente inibida entre -0,4 e -0,8MPa. Conclui-se que a temperatura de 30°C é mais recomendada para a condução do teste de germinação por propiciar melhores condições para o processo germinativo, com maior porcentagem de plântulas normais e menores porcentagens de plântulas anormais e de sementes deterioradas. A redução na disponibilidade hÃdrica diminui a germinação das sementes e a formação de plântulas de cerejeira e os limites para germinação ocorrem na faixa de zero a -1,0MPa e, para formação de plântulas, de zero a -0,4MPa.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade fisiológica de diásporos de aroeira acondicionados em diferentes embalagens e armazenados em dois ambientes. Diásporos acondicionados em embalagem de lata e em sacos de polietileno, de papel e de malha de polietileno foram armazenados em câmara refrigerada por um condicionador de ar e em ambiente de sala. Após seis, 12, 18, 24 e 30 meses de armazenamento os diásporos foram avaliados pela germinação sobre papel e sobre areia, em laboratório, e pela emergência em areia e em substrato comercial, em casa de vegetação. Independentemente da embalagem, os diásporos armazenados em câmara até 30 meses mantiveram a viabilidade (54% a 73%) quando avaliados pela germinação sobre papel. Germinados sobre areia, a viabilidade se manteve até 18 meses em todas as embalagens; até 24 meses em lata e até 30 meses em saco de polietileno. O vigor foi mantido por seis meses com o uso de qualquer embalagem, detectado pela emergência em areia (56% a 65%) e em substrato comercial (67% a 75%). A partir deste perÃodo, o vigor diminuiu gradativamente até 30 meses, em menor intensidade para os diásporos mantidos em lata (46%) e em saco de polietileno (45%), em relação ao saco de papel (32%) e de malha (28%). Em ambiente de sala, com qualquer embalagem de acondicionamento, a germinação e o vigor foram reduzidos após seis meses de armazenamento, mas em menor intensidade para os diásporos mantidos em lata e em saco de polietileno. Após 12 meses de armazenamento a deterioração dos diásporos aumentou e após 18 meses foi completa. Durante o armazenamento, o substrato afetou a germinação, mas não afetou o vigor. O teste de condutividade elétrica e a massa de mil diásporos não foram adequados para avaliar a qualidade fisiológica dos diásporos de aroeira durante o armazenamento.
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O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes temperaturas (20ºC, 25ºC, 30ºC e 35ºC), substratos (rolo de papel, papel-toalha, areia e vermiculita), condições de luz (ausência e presença) e umidade (substratos pouco úmido, úmido, muito úmido e encharcado) sobre a germinação de sementes de Blepharocalyx salicifolius. Os melhores resultados são obtidos com os substratos papel toalha, vermiculita e areia, nas temperaturas 20ºC e 25ºC, e com o substrato rolo de papel na temperatura 30ºC. As sementes germinam tanto na presença como na ausência de luz, bem como em substrato úmido, muito úmido e encharcado, nas temperaturas 20ºC e 25ºC.
Resumo:
Sementes de Psidium cattleianum foram acondicionadas em embalagens permeável, semipermeável e impermeável e armazenadas em ambiente não controlado, câmara seca e câmara fria por 1.107 dias, com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica. Desde o inÃcio do armazenamento das sementes, e após cada perÃodo de 123 dias, foram avaliados o teor de água, a porcentagem e o Ãndice de velocidade de germinação e a condutividade elétrica da solução de embebição. Nos testes de germinação e de condutividade elétrica, as sementes foram previamente imersas em ácido sulfúrico durante 25 minutos, depois lavadas em água corrente e em água destilada. As sementes foram colocadas para germinar, entre vermiculita, na temperatura alternada de 20-30 ºC, sob lâmpadas fluorescentes brancas, com fotoperÃodo de 8 horas. O acondicionamento das sementes em embalagem impermeável e o armazenamento em ambiente natural de laboratório ou em câmara seca, bem como o acondicionamento em embalagem semipermeável e armazenamento em câmara fria, são adequados para a conservação das sementes durante 1.107 dias.
Resumo:
Renegotiation of the public debt in conditions of excessive debt. This paper studies the debt overhang models and maturity management models, and analyses both theoretically and historically the debt renegotiations which the final outcome is a lower public debt burden. From the theoretical view the renegotiation plans can be Pareto improving, both creditors and debtors can be better-off, and the value of the new debt will price the new reputation and debtors' willingness to pay. From the historical point of view, funded debts were the instrument that debtors used to improve reputation.