766 resultados para estádio vegetativo


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Com o objetivo de avaliar o efeito do extrato de alho na quebra de dormência de macieiras, um experimento foi conduzido em pomar comercial das cultivares Royal Gala e Fuji Kiku, localizado no município de Guarapuava, região centro-oeste do Paraná. Os tratamentos foram os seguintes: T1 - testemunha; T2 - extrato de alho, e T3 - cianamida hidrogenada + óleo mineral a 3%. As aplicações foram realizadas em 3 de setembro de 2004, no estádio fenológico de gema dormente. As avaliações da porcentagem de gemas brotadas foram realizadas semanalmente, entre o período de 17 de setembro e 6 de outubro de 2004. Para as duas cultivares, os melhores resultados foram verificados para o tratamento com cianamida hidrogenada e óleo mineral (71,3%). O tratamento com extrato de alho também promoveu a quebra de dormência de macieiras 'Fuji Kiku', com 40,6% de gemas brotadas aos 35 dias após as aplicações, comparado a apenas 18,2% do tratamento-testemunha.

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Avaliou-se a influência da época de aplicação pós-colheita do 1-metilciclopropeno (1-MCP) e do frigoarmazenamento sobre a vida útil de mangas 'Tommy Atkins', colhidas em estádio de maturação 2 (casca de cor verde-clara no ápice do fruto e polpa levemente amarela próximo à semente). Para estudo da época de aplicação, foram comparados: controle, aplicação apenas no início do armazenamento refrigerado e aplicação apenas no final da refrigeração. Os frutos foram expostos a 1.500 nL.L-1 de 1-MCP durante 12 horas. As avaliações foram realizadas aos 0; 7; 15; 18; 20; 21 e 22 dias, sendo que até o décimo quinto dia os frutos estiveram sob refrigeração (10,6ºC ± 3,6 e 84% UR ± 7) e, em seguida, foram transferidos para temperatura ambiente (24,4ºC ± 2,9 e 42% UR ± 11). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 3x7 (época de aplicação de 1-MCP x tempo de armazenamento), com quatro repetições. O aumento do croma e a redução no ângulo de cor da casca foram mais graduais nos frutos tratados com 1-MCP no final da refrigeração. A aplicação no início da refrigeração atrasou temporariamente o decréscimo na acidez titulável. O amaciamento da polpa ocorreu mais lentamente, até o sexto dia após a saída da câmara fria, nos frutos que receberam 1-MCP, independentemente da época de aplicação. Contudo, aos 22 dias, essas diferenças não eram mais reconhecidas. Registrando-se equivalência entre as duas épocas de aplicação, a opção pelo tratamento no início da refrigeração resulta em menor interferência nas operações pós-colheita atualmente praticadas.

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O objetivo deste estudo foi explicar as diferenças na coloração da polpa e da casca entre os frutos dos mamoeiros 'Sunrise Solo' e 'Golden', e desenvolver escalas de maturação visual. Os frutos foram colhidos em sete estádios de maturação, baseando-se no percentual de coloração amarela na casca, em pomar comercial localizado em Linhares-ES. O mamão 'Golden' mostrou-se difícil de classificar por meio de escala visual, devido a sua coloração mais clara. O mamão 'Sunrise Solo' possui teores mais elevados de clorofila total, a e b, e reduzido teor de carotenóides totais, no primeiro estádio e em outros dois estádios (4º e 6º estádios de maturação). A mudança de cor foi mais evidente nesta cultivar. A relação entre clorofilas totais e carotenóides totais foi superior na cultivar Sunrise Solo até o sexto estádio. Por isso, recomenda-se cuidado no manuseio pós-colheita do mutante Golden, principalmente quanto ao ponto de colheita, por causa da dificuldade de distinção entre os estádios de maturação.

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Este trabalho teve como objetivo determinar a influência do intervalo entre a colheita e a aplicação do 1-MCP na sua eficiência como retardador do amadurecimento de mamões 'Golden'. Os frutos foram colhidos em pomares comerciais da região de Linhares-ES, no estádio 2 de maturação, armazenados a 11±1ºC e submetidos à aplicação de 1-MCP (100nL.L-1) após 0; 1; 2 e 3 dias da colheita. Frutos tratados e não-tratados permaneceram durante 6 dias a 11±1ºC e, em seguida, foram armazenados a 22±1,5ºC e 80-90%UR, até completo amadurecimento. O 1-MCP retardou a perda de firmeza e a mudança da cor da casca dos frutos. Os frutos sem 1-MCP atingiram firmeza ideal para consumo entre o 2º e o 4º dia a 22ºC. Os frutos que receberam 1-MCP no 2º ou no 3º dia após a colheita, atingiram ponto de consumo entre o 8º e o 10º dia a 22ºC. Aqueles tratados no 1º dia após a colheita atingiram firmeza de consumo no 12º dia a 22ºC, e aqueles que receberam 1-MCP no dia da colheita, não amoleceram. A coloração da casca teve comportamento similar ao da firmeza, porém em menor intensidade. Houve pequeno aumento no teor de sólidos solúveis dos frutos em função do amadurecimento. Quanto menor o intervalo entre a colheita e a aplicação do 1-MCP maior sua eficiência como retardador do amadurecimento de mamões 'Golden'. Essa informação é fundamental na definição da tecnologia de aplicação desse regulador vegetal.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar mudanças fisiológicas e químicas em bananas 'Nanica' e 'Pacovan' tratadas com elevadas doses de carbureto de cálcio (CaC2), para geração de acetileno. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação II (verdes com leves traços amarelos). As pencas foram acondicionadas em caixas de madeira (50 x 50 x 40 cm), revestidas internamente com papel alumínio, hermeticamente fechadas e tratadas com quatro doses de CaC2 (0; 15; 30 e 45 g.m-3) e (0; 7; 15 e 30 g.m-3) para 'Nanica' e 'Pacovan', respectivamente. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 6 (4 doses e 6 períodos de avaliação), com três repetições. As características avaliadas foram: atividade respiratória, conteúdos de amido, açúcares redutores (AR) e clorofila total, e evolução da coloração do fruto (escala de 1-7). O acetileno liberado do CaC2 resultou em aumento da taxa respiratória, degradação do amido e elevação dos teores de AR, degradação da clorofila e intensificação da coloração amarela, uniformizando o amadurecimento, sobretudo para a cultivar Pacovan.

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O cultivo protegido de videira no Brasil tem-se expandido, em área, visando principalmente à diminuição de danos por adversidades climáticas sobre a produção e a maturação das uvas. Entretanto, não se dispõe de informações sobre o microclima e as necessidades de controle fitossanitário que são impostas por essa tecnologia, as quais constituem os objetivos deste trabalho. O experimento foi instalado no ciclo 2005-2006, em Flores da Cunha-RS, em um vinhedo de 'Moscato Giallo', conduzido em "Y", com cobertura plástica impermeável (160µm), em 12 fileiras com 35m, deixando-se 5 fileiras sem cobertura (controle). Em ambas áreas, avaliou-se o microclima quanto à presença de água livre (registro visual), temperatura (T), umidade relativa (UR) do ar, radiação fotossinteticamente ativa (RFA) e velocidade do vento (VV) próximos ao dossel vegetativo e aos cachos. Na área coberta, foram aplicados fungicidas quando necessário, enquanto na área descoberta foram realizadas aplicações por calendário. Durante a floração e a maturação, avaliaram-se a incidência e a severidade de míldio (Plasmopara viticola), oídio (Uncinula necator), podridão-cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea), podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata) e podridão ácida (leveduras imperfeitas e leveduras esporógenas). A cobertura plástica aumentou a temperatura diurna próxima ao dossel vegetativo, não influenciou na umidade relativa do ar, diminuiu a radiação fotossinteticamente ativa e a velocidade do vento e restringiu drasticamente a água livre sobre as folhas e cachos. Nessas condições, na área coberta, realizaram-se apenas duas aplicações para o controle do oídio, enquanto na área descoberta foram realizadas 17 aplicações para o controle de doenças fúngicas. Não houve incidência de doenças na avaliação realizada na floração, nos dois sistemas de cultivo; contudo, no período de maturação, houve decréscimos significativos de incidência de podridão ácida (-77,10%) e a severidade de podridão-da-uva-madura (-89,47%), podridão-cinzenta-da-uva (-57,56%) e podridão ácida (-84,54%) em função da cobertura plástica. De modo geral, as condições microclimáticas do cultivo protegido não permitiram o estabelecimento de míldio e diminuíram a incidência e severidade de podridões de cacho reduzindo as exigências e os custos com controle fitossanitário. Portanto, essa tecnologia pode apresentar-se como uma possibilidade de cultivo com menores impactos de contaminação para o ambiente, produtor e consumidor, desde que sejam consideradas as reduções de tratamentos fitossanitários. Isso fica evidente com os dados de acúmulo residual de fungicidas, que foi maior no cultivo protegido comparado ao convencional, de forma que o manejo fitossanitário deve ser diferenciado em relação ao cultivo convencional.

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O trabalho teve por objetivo avaliar a resposta agronômica da cv. Chimarrita enxertada em cinco porta-enxertos, nas condições edafoclimáticas da região de Pelotas-RS, no período de 2003 a 2005. Durante o período de execução do experimento, foram avaliados o diâmetro do tronco do porta-enxerto e da cultivar-copa, comprimento médio dos ramos principais, volume de copa, massa fresca e massa seca do material vegetal retirado nas podas verde e de inverno, índice de intensidade de poda, massa média dos frutos, produção por planta, eficiência produtiva, produção por hectare, sólidos solúveis totais, firmeza da polpa, diâmetro e coloração dos frutos. O porta-enxerto 'Capdeboscq' induziu o maior crescimento vegetativo na cv. Chimarrita durante os três anos de avaliação, seguido do porta-enxerto 'Okinawa'. Este, por sua vez, induziu o maior rendimento produtivo (1,65 t ha-1). A cv. Capdeboscq proporcionou a obtenção de frutos com maior massa. Os porta-enxertos 'GF 305' e 'Aldrighi' induziram menor desenvolvimento vegetativo e a mais baixa produtividade (0,52 t.ha-1) .

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a curva de maturação de pêssegos 'Aurora-1' para a região de Jaboticabal-SP, através de avaliações físicas e químicas dos frutos. O experimento foi conduzido em pomar comercial, no município de Vista Alegre do Alto, onde foram marcados ramos de 15 plantas, com flores no estádio de "balão". Após 20 dias, iniciou-se a coleta dos frutos, com intervalos de 7 dias, até a sua maturação completa (111 dias). Através dos dados de altura e de diâmetro, verificou-se que os frutos da cultivar 'Aurora-1' seguiram o padrão de crescimento semelhante ao encontrado na literatura, que é de uma curva sigmoidal dupla, atingindo no final da maturação altura de 59,84±6,9 mm e diâmetro de 50,30±5,8 mm. Em relação ao peso dos frutos no período de 90 a 111 dias, houve incremento de 41,08 g para 58,82 g (43%). O teor de ácidos orgânicos e a firmeza diminuíram na mesma proporção em que ocorreu o aumento no conteúdo de sólidos solúveis e carboidratos solúveis durante o período de desenvolvimento. A coloração interna do fruto evoluiu, passando de amarelo-esverdeada para amarelo- intensa. A cor de fundo nas duas primeiras amostragens apresentaram valores semelhantes à cor interna, evoluindo a partir desse ponto de amarelo-esverdeada para alaranjada. Já a cor de recobrimento teve uma diferença mais pronunciada, passando de amarelo-esverdeada para vermelho-intensa, característica da cultivar. Esses resultados sinalizaram que, aos 90 e 97 dias, os frutos atingiram sua maturação fisiológica e que, aos 104 e 111 dias, encontravam-se sobremaduros.

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No Brasil, foi desenvolvido um novo híbrido de mamão obtido através de melhoramento do cruzamento entre um progenitor do Grupo Formosa e um progenitor do Grupo Solo. Recentemente, os produtores de mamões do Rio Grande do Norte introduziram o cultivo desse híbrido em seus pomares: no entanto, os estudos acerca do potencial de conservação desses frutos restringem-se aos testes realizados nas próprias empresas. O presente trabalho propôs-se a avaliar a vida útil pós-colheita do mamão híbrido UENF/Caliman 01 cultivado no Estado do Rio Grande do Norte. Os frutos foram provenientes de um plantio comercial, localizado no município de Ceará-Mirim-RN. Os mamões foram colhidos no estádio de maturação I (menos de 15% da superfície da casca amarela). No galpão de embalagem, os frutos passaram por lavagem, seleção, tratamentos hidrotérmico, imersão em fungicida e cera. No laboratório da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Mossoró-RN), os frutos foram armazenados à temperatura de 25º C ± 2º C e umidade relativa de 55% ± 5%. Aos 0; 2; 4; 6; 8 e 10 dias de armazenamento, realizaram-se avaliações sobre as seguintes variáveis: aparência externa e interna, coloração da casca, perda de massa, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e açúcares. Esse híbrido apresenta características fenotípicas do Grupo Formosa, com frutos alongados, massa média de 1,28 kg, polpa com espessura de 2,74 cm, coloração vermelha e conteúdo elevado de sólidos solúveis (13,65%) e açúcares (10,53%). As variáveis de qualidade analisadas limitaram a vida útil pós-colheita do híbrido UENF/Caliman 01 em oito dias.

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O trabalho objetivou avaliar a influência do tempo de permanência em meio de enraizamento sobre o crescimento in vitro e ex vitro de plantas de bananeira. Como explantes, foram utilizadas brotações axilares provenientes do estabelecimento e multiplicação in vitro de ápices caulinares das cultivares Caipira (AAA), Preciosa (AAAB) e Japira (AAAB). Para o enraizamento, empregou-se o meio MS reduzido a 50% da concentração de sais, adicionado de 30 g.L-1 de sacarose, 1 mg.L-1 de AIB e 6 g.L-1 de ágar. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x4, com três cultivares (Caipira, Preciosa e Japira) e quatro períodos de enraizamento in vitro (7; 14; 21 e 28 dias), num total de 12 tratamentos. Ao final de cada período, a altura da parte aérea, o número e o comprimento de raízes foram avaliados, e as plantas, submetidas ao processo de aclimatização por 90 dias. Após esse período, as plantas foram avaliadas quanto à sobrevivência, número e comprimento de raízes, diâmetro do pseudocaule e massa seca de raízes, parte aérea e total. De modo geral, observou-se que a fase de indução de raízes nas brotações de bananeira in vitro ocorreu até os 14 dias de cultivo em meio de enraizamento, havendo apenas crescimento em tamanho das raízes após esse período. Entre as cultivares, verificou-se que, com exceção do diâmetro de pseudocaule, a cultivar Caipira apresentou crescimento vegetativo in vitro e durante a aclimatização (altura de plantas, número e comprimento de raízes e massa seca da parte aérea, raízes e total) superior às cultivares Preciosa e Japira. Após 21 dias de permanência em meio de enraizamento, a taxa de sobrevivência das plantas, observada em casa de vegetação, alcançou 100%, independentemente da cultivar testada.

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Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de cálcio na qualidade e no teor de nutrientes de frutos de manga Tommy Atkins, foi realizado um experimento em um pomar comercial com dez anos de idade, localizado no município de Petrolina-PE. Foram avaliados sete tratamentos, sendo duas fontes comerciais de cálcio e três dosagens de cada fonte (5,8; 11,6 e 17,4 mmol L-1 de Ca na forma de Ca-quelatizado e 45,0; 90,0 e 135,0 mmol L-1 de Ca na forma de CaCl2.2H2O), além de um tratamento-controle. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As aplicações dos tratamentos foram realizadas quinzenalmente, iniciadas quando os frutos apresentavam tamanho chumbinho (5 a 10 mm) e estenderam-se até duas semanas antes da colheita. Foram realizadas seis pulverizações de uma calda contendo os tratamentos, sendo que, em cada aplicação, foram fornecidos 12,5 L/planta de calda. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação 2. Quarenta frutos, agrupados em lotes de dez, foram acondicionados em caixas de papelão com capacidade para 6 kg e submetidos ao armazenamento por 0; 20; 30 e 40 dias sob refrigeração (10.5±1.0°C e 90±5% de UR). Depois de retirados da câmara fria, os frutos foram mantidos por cinco dias em sala de amadurecimento a 21±1°C e 60±5% de UR. Foram determinados os teores de N, K, Ca e Mg na casca e na polpa dos frutos no lote equivalente ao tempo inicial de armazenamento e avaliada a incidência de colapso interno em todos os lotes. A aplicação de cálcio tanto na forma quelatizada quanto de sal solúvel aumentou as concentrações do nutriente na casca dos frutos. Aplicações de Ca-quelatizado mostraram-se eficientes em aumentar as concentrações de cálcio na polpa dos frutos, podendo contribuir para prevenir a ocorrência de colapso interno em curto período de armazenamento.

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O presente trabalho objetivou-se na caracterização físico-química de mangas cv. Tommy Atkins e Haden, submetidas ao controle da ação do etileno, através da exposição dos frutos à ação de adsorvedores de etileno. Os frutos colhidos em estádio de fisiologicamente maturos foram embalados em filmes de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,006 mm de espessura, com ou sem o sachê de adsorção de etileno, e acondicionados em embalagens de papelão (0,65 x 0,52 m), sem o controle da temperatura e da umidade relativa (30 ± 3 ºC e 70 ± 5 % de U.R.). Os tratamentos ficaram constituídos dessa maneira: T1 - mangas cv. Tommy Atkins, com o sachê de adsorção; T2 - mangas cv. Tommy Atkins, sem o sachê de adsorção; T3- mangas cv. Haden com o sachê de adsorção, e T4 - mangas cv Haden sem o sachê de adsorção. As análises de firmeza de polpa, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, ácido ascórbico e concentração de etileno foram realizadas na instalação do experimento (dia 0), e aos 7; 14; 21; 28 e 35 dias; e aos 35 dias foi realizado um teste de preferência. Ao final do experimento, observou-se que, em ambas as cultivares, a menor concentração de etileno nas embalagens, a maior firmeza de polpa, a maior contenção no avanço e na diminuição do SS e AT, respectivamente, bem como a melhor manutenção do conteúdo de ácido ascórbico foram detectadas nos frutos acondicionados em embalagens contendo o sachê de adsorção de etileno. Não foram detectadas variações significativas nos valores de pH. No teste de preferência, houve variação significativa, onde os frutos acondicionados sob ação do adsorvedor de etileno foram preferidos por parte dos julgadores.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de pêssegos da cultivar 'Aurora-1' enxertada sobre quatro porta-enxertos: 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas, Clone 15 e cv. Rigitano de umezeiro propagados por estacas herbáceas, e conduzidos em três espaçamentos: 6 x 2 m, 6 x 3 m e 6 x 4 m. Os frutos foram colhidos na safra de 2005, obedecendo ao estádio de maturação correspondente à coloração exigida para a comercialização in natura, eliminando-se os defeituosos, machucados ou fora do padrão de maturação estipulado. Foram realizadas análises físicas (massa fresca do fruto, diâmetro longitudinal, diâmetro equatorial, coloração externa, coloração interna e firmeza) e químicas dos frutos (sólidos solúveis, acidez titulável e índice de maturação). Os porta-enxertos e os espaçamentos estudados não influenciaram na coloração externa, no ângulo de cor e na luminosidade do mesocarpo, na firmeza e na acidez dos pêssegos 'Aurora-1'. Pêssegos 'Aurora-1' apresentaram maior massa fresca, diâmetro longitudinal e diâmetro equatorial, quando produzidos no Clone 15 e na cv. Rigitano de umezeiro como porta-enxerto. O uso do Clone 15 de umezeiro como porta-enxerto induziu à produção de frutos com maior teor de sólidos solúveis e melhor índice de maturação (gosto), em relação ao 'Okinawa' propagado por estacas herbáceas. O maior espaçamento entre plantas (6 x 4 m) induziu à produção de pêssegos menores, entretanto com maior teor de sólidos solúveis e melhor relação SS/AT.

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Uma das culturas de grande importância para a economia do Rio Grande do Sul é a videira. Embora as produções de vinho, suco de uva e demais derivados da uva e do vinho também ocorreram em outras regiões, a maior concentração encontra-se na região nordeste do Rio Grande do Sul. Um dos principais fatores que influenciam na qualidade potencial da uva é a precipitação. Para a videira, influem não somente a quantidade total de chuvas, mas também sua distribuição ao longo do ciclo vegetativo. Por esses motivos, é de fundamental importância o estudo da precipitação na região nordeste do Estado. Dentre as variáveis pesquisadas que relacionam a variabilidade da precipitação, destaca-se a Temperatura da Superfície do Mar (TSM). Os objetivos principais deste trabalho são: identificar os padrões de anomalias da TSM dos oceanos Atlântico e Pacífico e suas relações na precipitação, na região nordeste do Rio Grande do Sul, nos meses de outubro a março. Dessa forma, procurou-se investigar a possibilidade de uma previsibilidade da precipitação com alguns meses de antecedência e, conseqüentemente, uma possível previsão da qualidade potencial da uva para aquela região. Os resultados mostraram que o primeiro padrão principal de sete áreas oceânicas apresentou correlação altamente significativa com a precipitação acumulada de janeiro e fevereiro nesta região e, conseqüentemente, uma correlação com a qualidade potencial da uva. Também ficou evidente a alta previsibilidade do padrão predominante nos meses de janeiro e fevereiro, a partir de anomalias da TSM média de outubro-novembro.

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Com o objetivo de identificar alternativas ao uso do limoeiro 'Cravo', avaliou-se a influência de porta-enxertos na produtividade e nas características físico-químicas dos frutos de laranjeira 'Valência' em experimento instalado em janeiro de 1994, sem irrigação, no município de Nova Esperança-PR. Adotou-se delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições, três plantas úteis por parcela e seis porta-enxertos como tratamentos: limoeiro 'Cravo' (C. limonia), tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni) e 'Sunki' (C. sunki), citrangeiro 'Troyer' (P. trifoliata x C. sinensis), tangeleiro 'Orlando' (C. tangerina x C. paradisi) e laranjeira 'Caipira' (C. sinensis). Avaliou-se a qualidade dos frutos em duas safras (2002 e 2005), o desenvolvimento vegetativo e a eficiência de produção em 1999 e 2003, e a produção (1996 a 2005). Em relação ao 'Cravo', a 'Sunki' induziu maior produção e volume de copa, e eficiência de produção e qualidade do fruto equivalentes; o 'Troyer' induziu eficiência de produção equivalente, frutos com rendimento industrial superior e peso médio inferior; a 'Cleópatra' induziu produção equivalente, eficiência de produção inferior e maior volume de copa. O estudo mostrou que os porta-enxertos 'Sunki', 'Cleópatra' e 'Troyer' se destacaram como opções para a diversificação do 'Cravo'.