590 resultados para variedade


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Com o objetivo de avaliar parâmetros de produção e possíveis alterações morfoanatômicas de tecidos foliares da cana-de-açúcar, variedade RB 86 7515, na fase de estabelecimento, em condições de matocompetição, foi conduzido um experimento em vasos em Dracena, Estado de São Paulo, entre os meses de abril e junho de 2010, na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Foram utilizadas as espécies Brachiaria brizantha e Brachiaria decumbens, consideradas como invasoras. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, sendo sete tratamentos e cinco repetições, totalizando 35 parcelas ou vasos. Os tratamentos variaram de acordo com o número de sementes de Brachiaria brizantha e Brachiaria decumbens, sendo: T1 - ausência de matocompetição; T2 - baixa ocorrência de matocompetição com Brachiaria brizantha; T3 - média ocorrência de matocompetição com Brachiaria brizantha; T4 - alta ocorrência de matocompetição com Brachiaria brizantha; T5 - baixa ocorrência de matocompetição com Brachiaria decumbens; T6 - média ocorrência de matocompetição com Brachiaria decumbens; e T7 - alta ocorrência de matocompetição com Brachiaria decumbens. Após 60 dias do plantio da cana-de-açúcar e das espécies invasoras, foram avaliados: peso da matéria seca total das plantas; espessura da epiderme da face superior ou adaxial; espessura da epiderme da face inferior ou abaxial; espessura do mesofilo; espessura do limbo; diâmetro dos vasos xilemáticos; e diâmetro dos vasos floemáticos. A matocompetição das espécies Brachiaria brizantha e Brachiaria decumbens, consideradas como invasoras, provocou redução das características morfoanatômicas e de produção da cana-de-açúcar. De maneira geral, Brachiaria decumbens foi a espécie que mais influenciou negativamente a espessura foliar da cana-de-açúcar.

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Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o crescimento e o rendimento do milho e da braquiária em monocultivos e consorciados, com diferentes manejos das plantas daninhas. O experimento foi realizado em área de pastagem degradada, num Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 5, sendo o primeiro fator correspondente aos cultivares de milho (UFV M100, DKB 390, DKB 455 e DKB 789) em consórcio com Urochloa brizantha, combinados com os diferentes manejos de plantas daninhas - capinado; sem controle de plantas daninhas; atrazine (1,5 kg ha-1); e atrazine + nicosulfuron (1,5 kg ha-1 + 8 g ha-1) -, além dos monocultivos capinados de U. brizantha e dos quatro cultivares de milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Aos 30, 60, 90, 120 e 150 dias após o plantio (DAP), avaliou-se a matéria seca do milho e da braquiária; na última avaliação, determinou-se, também, o rendimento de grãos do milho. Os maiores acúmulos de matéria seca e rendimentos foram obtidos nos monocultivos da braquiária e do milho. No entanto, a aplicação de atrazine + nicosulfuron no consórcio proporcionou rendimento de grãos de milho similar ao obtido no monocultivo. Os efeitos dos manejos das plantas daninhas e dos cultivares de milho no crescimento da braquiária somente se manifestaram nas avaliações realizadas aos 90, 120 e 150 DAP. Os híbridos de milho mostraram-se mais competitivos com a braquiária do que a variedade; o maior rendimento de grãos foi obtido com o híbrido simples (DKB 390), e o menor, com o híbrido triplo (DKB 455). A interferência de U. brizantha no milho, quando cultivados em consórcio, depende das práticas de manejo de plantas daninhas e do cultivar de milho adotado.

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O cultivo consorciado de culturas para grãos e forrageiras gramíneas é uma das práticas de integração lavoura-pecuária com elevado potencial para maximizar o sistema produtivo. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a influência de densidades e épocas de semeadura de Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã na produtividade do cultivar de soja M-8527 RR semeado em consórcio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial de 2 x 5 (duas épocas de semeadura de B. brizantha: 20 e 30 dias após a emergência da soja; e cinco densidades de semeadura da braquiária: 0, 3, 6, 9 e 12 kg de semente ha-1), com quatro repetições. Os seguintes parâmetros foram avaliados nas plantas de soja: altura, massa seca da parte aérea e produtividade de grãos. As variáveis avaliadas foram influenciadas pelas densidades e pelas épocas de semeadura de B.brizantha. Independentemente da época de semeadura da braquiária, todas as densidades a partir de 3 kg ha-1 promoveram redução na produtividade da soja; contudo, ela foi superior a 5% somente na densidade de 12 kg h-1,semeada aos 30 DAE, e nas densidades de 9 e 12 kg ha-1,semeada aos 20 DAE. O efeito competitivo da variedade de soja RR M-8527 foi superior quando Brachiaria brizantha cv. Piatã foi semeada aos 30 dias após a emergência da cultura.

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O objetivo deste trabalho é de comparar a diversidade específica e a estrutura comunitária de mata de várzea (MV), inundada anualmente, e de mata mesófila semidecídua submontana (MS) situada em áreas adjacentes a cursos d’água, mas que não sofre inundações freqüentes. Para realizar esta comparação, foram estudados 15 fragmentos de mata ao longo do rio Jacaré-Pepira, no centro do estado de São Paulo. Utilizou-se o método de quadrantes para amostrar os indivíduos dos estratos arbóreo e arbustivo com 3 cm ou mais de diâmetro do caule a 1,3 m de altura do solo. Os fragmentos de MV apresentam uma baixa diversidade (1,6 nats/tree ££ 2,9 nats/ind.) em relação aos fragmentos de MS (3,2 nats/ind. ££ 4,3 nats/ind.). Essa diferença é significativa numa análise discriminante (F= 9,544, p= 0,013). No entanto, alguns fragmentos podem conter os dois tipos de mata (MV e MS) e apresentarem, então, valores altos de diversidade (H’ próximo de 3,9 nats/ind.). Em relação à densidade total (DT) e à área basal total (ABT), os valores apresentam grandes variações, particularmente para os fragmentos de MS (2040 ind./ha £ DT £ 5479 ind./ha; 21,05 m2/ha £ ABT £ 65,35 m2/ha). Nenhum destes dois parâmetros permite distinguir significativamente MS de MV (p > 0,05). Os valores do Índice de Valor de Cobertura (IVC) mostram que os fragmentos de MV apresentam sempre as mesmas espécies de maior IVC (Croton urucurana e Inga affinis ), enquanto os fragmentos de MS apresentam uma grande variedade de espécies de maior IVC, apesar dos levantamentos terem sido feitos num trecho curto do rio e em condições semelhantes de solo e topografia. Nas bordas dos rios, existe uma faixa de mata transicional, de largura variável em função do relevo e da descarga do rio, que apresenta estruturas intermediárias entre as de MV e MS.

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Devido à grande variedade fisiológica e morfológica entre os fungos ectomicorrízicos, é possível observar variações no seu comportamento durante o estabelecimento da simbiose. Este trabalho teve como objetivos caracterizar as etapas da infecção micorrízica por dois isolados de P. tinctorius em E. urophylla, além de verificar a ocorrência de defesas estruturais e bioquímicas na planta. Plântulas de E. urophylla foram inoculadas com os isolados de P. tinctorius obtidos de eucalipto (1604) ou de Pinus (185). Após 0, 12, 24, 72, 96 e 120 horas da inoculação com cada um dos isolados, foi efetuada a dosagem de compostos fenólicos no tecido radicular. Nestes mesmos períodos foram feitos cortes anatômicos das raízes para verificar o desenvolvimento da infecção. Os cortes histológicos não evidenciaram reações estruturais de defesa das plantas nestes períodos testados. No entanto, foi observada colonização mais rápida pelo isolado 1604, o qual iniciou a adesão à raiz 24 horas após a inoculação. O isolado 185 só foi observado na raiz após 96 horas. A dosagem de compostos fenólicos mostrou variação significativa durante a infecção pelo isolado 185 e maior concentração nas raízes inoculadas com este isolado após 96 horas da inoculação. Porém, este acúmulo não impediu a continuidade de seu desenvolvimento na raiz. Neste trabalho não foi observada relação entre o atraso na infecção pelo isolado 185 e a produção de compostos fenólicos pelas raízes.

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Foi avaliada a morfogênese in vitro a partir de explantes de folha imatura excisados de plantas de duas variedades nacionais (RB739735 e RB72454) de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.), mantidas em campo. Os explantes foram obtidos de plantas com 6-9 meses e cultivados em meio MS sólido suplementado com 2,4-D a 9 miM. As culturas foram mantidas no escuro, durante quatro semanas. A eficiência de formação de calos foi influenciada pelo genótipo. Os calos derivados da variedade RB72454 eram mucilaginosos e não originaram plantas. Explantes da variedade RB739735 formaram calos amarelos friáveis e embriogênicos (tipo II), que mantiveram sua capacidade proliferativa por, pelo menos, seis meses. Após transferência para meio MS sem reguladores de crescimento e em condições de iluminação, 56% desses calos originaram plantas, resultando na produção de, em média, 50 plantas por calo, após dois meses de cultura. As plantas continuaram a se desenvolver, originando novos brotos após transferência para meio MS0 líquido, não sendo observadas anormalidades fenotípicas. A inibição do desenvolvimento dos calos em resposta a diferentes concentrações de antibióticos usados em protocolos de transformação genética foi também avaliada. Foi observada inibição na presença de canamicina a 128,7 miM e de higromicina a 94,8 miM. Não foi obtido nenhum efeito inibidor do antibiótico geneticina (G418), em concentrações entre 43,3 e 86,6 miM.

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Este trabalho trata das espécies pertencentes a Thelypteris subg. Meniscium (Thelypteridaceae) no Estado de São Paulo. O grupo está representado no estado por seis espécies e uma variedade: T. angustifolia (Willd.) Proctor, T. chrysodioides (Fée) C.V. Mortonvar. goyazensis (Maxon & C.V. Morton) C.V. Morton, T. longifolia (Desv.) R.M. Tryon, T. macrophylla (Kunze) C.V. Morton, T. maxoniana A.R. Sm., T. salzmannii (Fée) C.V. Morton e T. serrata (Cav.) Alston. São apresentadas descrições do subgênero e das espécies, chave de identificação para as espécies, bem como ilustrações, distribuição geográfica e comentários das espécies.

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Bromeliaceae é um componente importante em vários Biomas, sendo notável a variedade de contextos ecológicos em que pode ser encontrada. Ocorre no grupo a combinação entre dois modos de reprodução: sexuada e propagação clonal. Neste estudo descrevemos vários atributos relacionados à reprodução sexuada de Dyckia tuberosa, bem como interações planta-animal que se estabelecem em suas estruturas reprodutivas. Ao longo de 11 meses, 55 % dos indivíduos na população estudada floresceram e frutificaram. As flores se desenvolvem da base para o ápice e apresentam diferenças morfométricas quanto à posição na inflorescência que acarretam diferenças na produção de sementes. A concentração de açúcares no néctar foi de 20% e a produção total de néctar foi de c. de 24 µL flor-1 dia-1, sendo esta última maior no período da manhã entre 8h00 e 9h00. Dyckia tuberosa é auto-incompatível e o índice de auto-incompatibilidade (ISI) foi de 0,08. Somente beija-flores exploraram as flores de modo legítimo, contatando anteras e estigma, sendo 3,9 flores visitadas por hora. Chlorostilbon aureoventris, Colibri serrirostris e Phaethornis eurynome foram as espécies registradas. Em D. tuberosa a reprodução sexuada depende das visitas dos beijaflores. Houve patrulhamento das inflorescências de D. tuberosa pelas formigas Camponotus rufipes, Camponotus cf. mus e Cephalotes sp. Como há ausência de reprodução sexuada em muitos indivíduos, e esta espécie é dominante no afloramento rochoso estudado, consideramos que a propagação clonal seja uma estratégia importante para a disseminação de D. tuberosa na área. A presença de animais, polinizadores ou não, na inflorescência de D. tuberosa torna esta espécie adequada para avaliar como variações na disponibilidade de recursos florais alteram o resultado das interações planta-animal e o sucesso reprodutivo de D. tuberosa.

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Lianas são plantas que germinam no solo, se mantêm enraizadas durante toda a vida e necessitam de suporte físico para alcançarem o dossel. Nas florestas tropicais, constituem uma forma de vida importante em virtude de sua diversidade, por fazerem parte da estrutura da floresta e, além disso, servirem de alimento para uma variedade de animais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição de espécies, a diversidade e a estrutura da comunidade de lianas em um fragmento de floresta estacional semidecidual, na Estação Ecológica de Paulo de Faria, São Paulo, Brasil. Amostraram-se os indivíduos de lianas com DAP > 1 cm em 100 parcelas de 10 x 10 m (1 ha), resultando em 1.427 indivíduos de 45 espécies, o que representou uma diversidade (H') de 2,98 nats indivíduo¹. As famílias mais ricas em espécies foram Bignoniaceae (14 espécies), Sapindaceae (nove), Malpighiaceae (seis) e Leguminosae (quatro), semelhante ao observado em outras florestas neotropicais. As famílias Bignoniaceae, Sapindaceae e Apocynaceae foram representadas por grande número de indivíduos, sendo Melloa quadrivalvis a espécie com maior valor de importância. A maioria dos indivíduos amostrados (57,6%) apresentou diâmetro < 2,5 cm, somente 26 indivíduos tiveram o diâmetro > 10 cm. Nossos dados sugerem que se o objetivo for estimar a abundância, todos os indivíduos com DAP > 1 cm devem ser amostrados.

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A heterostilia é um polimorfismo floral geralmente associado a sistemas genéticos de intramorfo incompatibilidade. Nós avaliamos aspectos reprodutivos da heterostilia de uma população de Rourea induta Planch. em uma área de cerrado de Brasília, DF. Foram conduzidos estudos sobre sua biologia floral, sistema reprodutivo, produção e maturação de frutos, germinação de sementes, fenologia reprodutiva e visitantes florais. As flores são pequenas (11 mm de diâmetro), com morfologia simples e possuem dois grupos de cinco estames de comprimentos diferentes e cinco pistilos. O comprimento médio de estames e pistilos diferiu significativamente entre o morfo brevistilo e o longistilo. No entanto, não houve hercogamia recíproca completa entre os dois morfos florais. Os dois morfos são intramorfo incompatíveis, mas o morfo brevistilo é completamente auto-incompatível enquanto o longistilo é parcialmente autocompatível. Apesar das diferenças na morfologia floral e no sistema reprodutivo entre os morfos, estes apresentam igual sucesso reprodutivo em condições naturais, uma vez que a produção e a maturação de frutos por planta e a taxa de germinação das sementes não diferiram significativamente. A população de R. induta apresentou floração tipo "pulsed bang" com alta sincronia intra-individual e inter-individual de floração. Grande variedade de insetos, principalmente pequenas abelhas sociais, foi observada visitando as flores. Nossos resultados sugerem que a auto-incompatibilidade parcial, a incompatibilidade intramorfo e as diferenças nas alturas dos verticilos reprodutivos entre os dois morfos reduzem os níveis de autogamia em R. induta. Em última análise, a maior produção de frutos por polinização intermorfo, promoveu a razão isoplética na população estudada e indicou que R. induta é dependente dos polinizadores para a reprodução sexuada.

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A biologia reprodutiva de M. angelana R. Romero & R. Goldenberg foi estudada por meio de polinizações controladas, viabilidade polínica, crescimento do tubo polínico e germinação de sementes. Miconia angelana floresce entre o final de outubro e o início de novembro, é autocompatível e independente de polinização vibrátil. A autogamia, facilitada pela presença de anteras com dois poros que facilitam a saída do pólen sem que haja vibração e estames dispostos simetricamente ao redor do estilete, foi responsável pelas maiores porcentagens de frutificação (91,5%) e germinação das sementes (92%). Miconia angelana é uma das cinco espécies de Melastomataceae conhecidas até o momento que apresenta frutificação a partir de autopolinização espontânea e uma das cinco espécies do gênero Miconia com produção de néctar, que juntamente com o odor desagradável das flores, possibilita uma maior variedade de visitantes florais como mariposas, vespas, moscas, formigas, besouros e abelhas com comportamento vibratório ou não.

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Da identificação funcional da primeira aquaporina de plantas, em 1993, aos dias de hoje, uma grande quantidade de informações sobre a estrutura, a localização e a função dos diferentes membros desta família multigênica de proteínas de membrana foi disponibilizada pela comunidade científica. Inicialmente consideradas como "simples canais de água", as aquaporinas se mostraram capazes de transportar gases e pequenos solutos neutros, como glicerol, uréia e silício, revolucionando o conceito de transporte transmembrana. Devido à redundância dos genes de aquaporinas e à sua distribuição em todos os órgãos e tecidos vegetais, essas proteínas têm sido consideradas essenciais na manutenção de funções vitais, como absorção de água e nutrientes em raízes, germinação de sementes, fotossíntese, transpiração e reprodução. O presente trabalho faz uma revisão sobre a caracterização funcional e molecular das aquaporinas e sua importância no desenvolvimento da planta e na resposta a estresses ambientais. Apesar dos avanços nas pesquisas com aquaporinas de plantas, existem poucos estudos com espécies nativas de regiões tropicais havendo, portanto, vasto campo de pesquisa a ser explorado, tendo em vista as diferenças na disponibilidade de água, a ocorrência de estresses ambientais diversos nos biomas tropicais e os mecanismos empregados pelas plantas dessas regiões para se adaptar à grande variedade de condições ambientais.

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O objetivo deste trabalho foi estabelecer as condições de processo térmico de purê de banana, variedade "nanica", em bolsas esterilizáveis porção individual (130 x 170mm). Os frutos foram selecionados, aquecidos a 98°C/5min. para inativação enzimática, separadas as sementes e fibras num despolpador com malha de 0,08cm de diâmetro e depois o purê foi embalado nas bolsas sob um vácuo de 25mmHg, resultando em média 2,7ml de ar residual por bolsa. Em seguida as bolsas foram processadas sem agitação e em posição horizontal numa autoclave horizontal, a 115°C/158KPa, com imersão total de água quente. O tempo de manutenção do processo foi de 7,5min. Inicialmente foi utilizado o Clostridium butyricum como microrganismo alvo do processo, entretanto, observou-se que esta bactéria apresentara uma resistência térmica em purê de banana (pH 4,6) um pouco menor que o valor estimado para o Clostridium botulinum, D115=0,183min. e D115=0,236min respectivamente, sendo assim, o C. botulinum foi escolhido como microrganismo alvo da esterilização do produto. O valor de F121,1°C aplicado foi de 0,64min. para causar 12 reduções decimais, calculado segundo PFLUG (1985) para um pH de 4,6, e verificado pelo método geral. Este valor somente foi considerado para a fase de aquecimento, deixando a letalidade do resfriamento (0,34min.), que foi realizada com água à temperatura ambiente, como segurança de processo. Nos testes de penetração de calor foram encontrados os valores médio de fh=6,8min; jh=0,48; fc=17,4min. e jc=1,3 demonstrando assim, que o produto é altamente condutivo. Nenhuma alteração no produto nem nas embalagens foi notada após a aplicação do ensaio de esterilidade comercial em 36 bolsas processadas contendo purê de banana, confirmando assim, a eficácia do tratamento térmico aplicado.

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A descafeinação do café canephora é vantajosa tanto para a obtenção da cafeína quanto para valorização desta espécie. A cafeína, subproduto da descafeinação, atua como estimulante e diurético no organismo e é usado pelas indústrias de bebidas de refrigerante e farmacêutica. Existem patentes industriais aplicando CO2 supercrítico na extração da cafeína do café. Porém pouco é divulgado sobre a extração da trigonelina (alcalóide importante na formação da vitamina‘ niacina’), que atua no sistema nervoso central, na secreção da bile e no intestino. O objetivo deste trabalho foi levantar subsídios experimentais e teóricos para a extração de alcalóides dos grãos de café canephora, variedade robusta, usando CO2 supercrítico. Os dados foram obtidos num aparelho de extração a altas pressões onde as variáveis termodinâmicas são independentemente controladas. Os alcalóides foram analisados por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE). As solubilidades da cafeína pura e a obtida dos grãos de café no CO2 supercrítico foram determinadas a 313, 323 e 343 K, de 9,5 a 23,5 MPa. Os resultados revelam a existência de um comportamento retrógrado para a solubilidade da cafeína pura e a obtida dos grãos de café; também mostram a seletividade do CO2 supercrítico pela cafeína quando comparada a trigonelina. A modelagem termodinâmica do equilíbrio sólido-fluido usando uma equação de estado de quarta ordem correlacionou satisfatoriamente as solubilidades da cafeína pura no solvente supercrítico.

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A adequabilidade da variedade de morango Chandler ao processo de congelamento e a influência da utilização de tratamentos pré-congelamento foram avaliadas. Tanto na matéria-prima como no produto final foram realizadas medidas objetivas de textura, pH, acidez total titulável, teor de sólidos solúveis, teor de ácido ascórbico e perda de líquido por exsudação. Subjetivamente foram avaliados o sabor, a textura e a cor do produto final. O preparo dos frutos para congelamento compreendeu os procedimentos normais de limpeza, corte em metades e os tratamentos de pré-congelamento, que utilizaram: sacarose, cloreto de cálcio, pectina e aplicação de calor. Os produtos foram acondicionados em latas com capacidade para 450g (74,6 x 95,2mm), revestidas internamente com verniz epóxi fenólico, que foram recravadas e em seguida congeladas a -25°C. O produto final foi armazenado por 45 dias a -18°C e avaliado após 12h de descongelamento em temperatura de 5°C. Os resultados mostraram que a variedade Chandler apresenta características adequadas ao congelamento e que a adição de cálcio e pectina é útil a este tipo de processamento, colaborando para a diminuição da perda de líquido por exsudação, assim como redução de perdas de ácido ascórbico e não interferindo no sabor e na cor do produto.