609 resultados para cafeeiro irrigado
Resumo:
O gênero botânico Clerodendrum pertence à família Lamiaceae e compreende várias espécies ornamentais, Manchas cloróticas e necróticas em folhas de coração-sangrento foram observadas pela primeira vez em um jardim de Piracicaba, SP, associadas à infestação com Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae). Exames de secções de tecidos das lesões foliares ao microscópio eletrônico revelaram ocorrência de efeitos citopáticos do tipo nuclear e concluiu-se que os sintomas eram causados por um vírus transmitido por Brevipalpus (VTB), o qual foi designado de mancha clorótica de Clerodendrum (Clerodendrum Chlorotic Spot Virus- ClCSV). O ClCSV é transmitido mecanicamente de coração-sangrento para coração-sangrento. Em ensaios preliminares foi transmitido por B. phoenicis e mecanicamente para várias outras plantas, além da ocorrência de sua disseminação natural por este ácaro para outras espécies. Visando complementar a caracterização do ClCSV foram feitos estudos sobre alterações anatômicas em folhas de plantas infectadas pelo ClCSV. Foram examinadas secções histológicas de folhas sadias e infectadas pelo ClCSV de C. x speciosum e de outras hospedeiras como Hibiscus schizopetalus, Salvia leucantha, Malvaviscus arboreus e Annona muricata. Constatou-se que o ClCSV causa alterações celulares semelhantes nas diferentes hospedeiras e os sintomas causados por este vírus são similares aos causados por outros vírus transmitidos por Brevipalpus como o vírus da leprose dos citros citoplasmático (Citrus Lepros Virus Cytoplasmic- CiLV-C) e nuclear (Citrus Leprosis Virus Nuclear- CiLV-N), mancha anular do cafeeiro (Coffee Ringspot Virus- CoRSV), mancha anular de Solanum violaefolium (Solanum violaefolium Ringspot Virus- SvRSV) e "Orchid Fleck Vírus" (OFV), representadas por hipertrofia e hiperplasia frequentemente acompanhadas de necrose nos tecidos do parênquima paliçádico e lacunoso.
Resumo:
Este estudo foi conduzido em uma área localizada no município de Lagoa da Confusão, Estado do Tocantins, com os objetivos de diagnosticar fragmentos florestais naturais, denominados regionalmente de "ipucas", e mapear as diferentes feições fisionômicas e o uso antrópico da área. Para realização deste estudo utilizou-se um sistema de informações geográficas, IDRISI 2.0. O principal resultado obtido foi o histórico de perturbação que se intensificou a partir da criação do Estado do Tocantins e da implantação do Projeto Rio Formoso para o cultivo de arroz irrigado; em relação à classificação fisionômica e ao uso antrópico foram individualizadas 73 "ipucas". A partir das variáveis consideradas verificou-se que, em relação à área, 56,16% dos fragmentos possuem áreas de até 5,00 ha e apenas quatro apresentaram áreas superiores a 100,00 ha. Aproximadamente 50% destas possuem formas alongadas, o que indica alta relação perímetro/área. Apenas três "ipucas" apresentaram índice de circularidade (C) próximo de 1. Foram identificadas oito feições circunvizinhas às "ipucas". Destas, cinco são ambientes naturais (varjão-sujo, varjão-limpo, pastagem natural, corpos d'água e afloramento rochoso) e as demais resultantes de ações antrópicas (área agrícola, pastagem plantada e rede viária).
Resumo:
O uso de sistemas de cultivo agrícola que favorecem a conservação dos recursos naturais e a diversidade de produção representa uma alternativa para produtores que visam menores custos em uma produção sustentável. Dentre esses sistemas de cultivo, destaca-se o sistema de consórcio entre cafeeiros e seringueiras, que tem sido estudado na região sul de Minas Gerais. Nesse contexto, avaliaram-se características de trocas gasosas, fluorescência da clorofila e relações hídricas de cafeeiros e seringueiras, em monocultivo e consórcio, na fase de implantação dos cultivos, com o objetivo de verificar o comportamento dessas espécies em diferentes sistemas de cultivo. Os resultados apontaram que um ambiente caracterizado por níveis de radiação e temperatura menores favorece as trocas gasosas do cafeeiro, enquanto maior disponibilidade hídrica e valores elevados de radiação são favoráveis ao desenvolvimento da seringueira quando em sistemas consorciados.
Resumo:
O presente estudo objetivou subsidiar a seleção de genótipos de eucalipto para plantio em ambientes com disponibilidade variável de água no solo, através da análise do crescimento de raízes na fase inicial de estabelecimento da planta no campo e de sua associação com o crescimento das plantas adultas. Foram utilizados os clones 0063, 0321, 1250, 1260 e 1277 de eucalipto, sob dois regimes de irrigação, a partir de seis meses de idade, em condições de campo, no norte do Estado da Bahia. O experimento foi estabelecido em blocos ao acaso, com três repetições. O crescimento em altura aos 38 meses de idade não variou significativamente entre os tratamentos de irrigação, enquanto em diâmetro e volume nessa mesma idade foi significativamente superior nas plantas do tratamento irrigado em relação ao não-irrigado, sendo os clones 1260 e 0321 os mais produtivos. O clone 1277 apresentou menor sensibilidade à deficiência hídrica, o que pode ser atribuído ao intenso crescimento do sistema radicular. O clone 1250 apresentou menor crescimento em altura e diâmetro, possivelmente em razão de apresentar menor crescimento do sistema radicular, o que torna esse clone mais suscetível à deficiência hídrica. Com base nas avaliações realizadas, o clone 1250 não deve ser recomendado para regiões com déficit hídrico acentuado, e os demais clones estudados podem ser estabelecidos em regiões com regime hídrico semelhante ao da região objeto deste estudo, destacando-se os clones 1260 e 0321, por apresentarem maior produção volumétrica. Em condições de déficit hídrico mais acentuado, o clone 1277 é o mais promissor, em razão de não ter apresentado redução no crescimento, quando sob deficiência hídrica acentuada no solo.
Resumo:
Com o objetivo de comparar a umidade e a fertilidade do solo em sistemas de cafeeiro consorciado com níveis baixos de adubação e em cultivo convencional, foram testados os seguintes tratamentos: cafeeiro (Coffea arabica L.) a pleno sol; cafeeiro com fedegoso; cafeeiro com fedegoso e bananeira; cafeeiro com fedegoso, bananeira e ipê-preto, os três últimos com a mesma densidade de plantas consorciadas e todos os tratamentos com o mesmo número de plantas de café. O ensaio foi mantido por 57 meses, e a retenção de água pelo solo e a evolução da fertilidade no período foram avaliados na última estação seca (54 meses). A economia hídrica tem balanço favorável para o cultivo em consórcio no início da estação seca, porém sua manutenção dependerá da exigência hídrica dos componentes do consórcio e do regime hídrico. O cultivo consorciado favoreceu a manutenção do pH e a redução da saturação por alumínio, muito embora as necessidades de nutrientes dos componentes do consórcio devam ser satisfeitas por meio de entradas externas, para evitar o empobrecimento gradual do solo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar em campo os níveis de estresse hídrico das mudas de Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla selecionado para tolerância ao déficit hídrico, em função dos substratos, do manejo hídrico e dos solos. As mudas foram produzidas em dois viveiros distintos do Estado de São Paulo: com o substrato Plantmax estacas® (PLX) em Bofete (SP) e com a mistura em partes iguais de casca de arroz carbonizada e vermiculita (CAC), em Ibaté (SP). A partir dos 60 dias após a estaquia (DAE), durante a rustificação as mudas foram manejadas com cinco frequências de irrigação por subsuperfície: F1 - irrigado uma vez ao dia, F2 - irrigado duas vezes ao dia, F3 - irrigado três vezes ao dia, F4 - irrigado quatro vezes ao dia e FD - mantido em irrigação, restabelecendo a capacidade de campo até o plantio aos 90 DAE, em um solo argiloso e outro arenoso. Foram realizadas avaliações dos níveis de estresse (brando, moderado e severo), que afetaram a sobrevivência nos dois solos, por meio de censo aos 15 e aos 30 dias após o plantio. Com relação aos níveis de estresse avaliados, verificou-se pouca influência do substrato, porém onde ocorreu o PLX proporcionou menores percentuais de plantas afetadas. Independentemente do tipo de solo onde as mudas foram plantadas, os sintomas de estresse nas plantas, de modo geral, foram semelhantes. O manejo de viveiro não influenciou na sobrevivência das mudas, embora tenham ocorrido algumas diferenças estatísticas quando se usaram CAC e plantio no solo arenoso, porém sem tendência clara de comportamento. Os critérios relativos à implantação foram mais determinantes na sobrevivência das mudas no campo até os 30 dias após o plantio, indicando a necessidade de replantio.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas em microbacias hidrográficas caracterizadas por diferentes coberturas do solo: pastagem, floresta e cafeeiro. Foi desenvolvido um índice de qualidade de água utilizando a análise de componentes principais, que proporcionou a redução das 13 características de qualidade em duas componentes, que explicaram 91,2% da variância total. As águas superficiais e subterrâneas das microbacias foram adequadas ao consumo humano, após tratamento convencional, ao longo de todo o período estudado, exceto a água subterrânea da microbacia coberta com pastagem no período de estiagem.
Resumo:
A espécie Parkinsonia aculeata L. ocorre em zonas áridas, semiáridas e subúmidas, encontrando-se dispersa em várias regiões do planeta, onde é empregada em diferentes usos. Porém, em determinados ambientes, como caatinga e ecossistemas associados do Nordeste brasileiro, a espécie apresenta caráter invasor. Dessa forma, um experimento foi desenvolvido em abrigo telado para avaliar os efeitos da salinidade no comportamento germinativo e vegetativo de plantas de Parkinsonia aculeata. Inicialmente, o material de um Argissolo Vermelho-Amarelo foi irrigado com água salina (0,2; 1,5; 3,0; 4,5; e 6,0 dS m-1). Em seguida, foram acondicionados 16 kg de cada substrato em vasos plásticos com capacidade para 21 L, e os tratamentos foram arranjados em blocos casualizados com nove repetições. Após a emergência, 10 dias após a semeadura, realizou-se o desbaste, deixando quatro plântulas por vaso. As variáveis avaliadas foram: emergência, índice de velocidade de emergência, concentrações das clorofilas a, b e total, diâmetro do caule no nível do solo, altura e número de folhas, 69 dias após a semeadura. O aumento da salinidade no solo de não salino (CEes < 2 dS m-1) para ligeiramente salino (4 dS m-1 > CEes > 2 dS m-1) e moderadamente salino (8 dS m-1 > CEes > 4 dS m-1) estimulou a emergência, o crescimento inicial e a produção de clorofila nas plantas de Parkinsonia aculeata, ao contrário do que ocorre com a grande maioria das espécies. Em parte, isso explica o sucesso de sua proliferação em determinados sítios da caatinga.
Resumo:
RESUMO A redução da disponibilidade hídrica causa efeitos sobre a fotossíntese e o desenvolvimento de espécies arbóreas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as trocas gasosas e a eficiência fotoquímica do fotossistema II em plantas adultas de gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium Schott.), guanandi (Calophyllum brasiliense Cambess.), ipê-amarelo (Handroanthus serratifolius (Vahl.), ipê-rosa (Handroanthus impetiginosa (Mart.) Matos), marupá (Simarouba amara Aubl.) e mogno (Swietenia macrophylla King.) cultivadas em condições de sequeiro e irrigadas, no Perímetro Irrigado do Baixo Acaraú, Ceará. O delineamento experimental adotado foi o de medidas repetidas no tempo, num esquema de parcelas subsubdivididas (6 x 2 x 3), sendo a parcela principal composta por seis espécies, a subparcela por dois regimes hídricos (irrigado e sequeiro) e a subsubparcela pelas épocas de avaliação. As análises das trocas gasosas foram realizadas em 22/11/2012 (estação seca), 07/02/2013 (data que antecedeu o período chuvoso) e 17/05/2013 (estação chuvosa). As espécies mogno, guanandi e ipê-amarelo mostraram-se mais sensíveis ao déficit hídrico, em comparação com as outras espécies, o que foi evidenciado pelas maiores reduções nas trocas gasosas e na eficiência fotoquímica do fotossistema II. O ipê-rosa, o marupá e o gonçalo-alves mostraram-se mais adaptados às condições de baixa disponibilidade hídrica do solo.
Manejo da irrigação na cultura do crisântemo em vaso, cultivar rage, cultivado em ambiente protegido
Resumo:
Dentre as dificuldades que os produtores têm encontrado ao adotarem o cultivo em ambiente protegido, destaca-se a falta de dados específicos sobre o uso racional da água e o desconhecimento da quantidade e do momento de irrigar. Esta pesquisa foi desenvolvida na propriedade de um produtor, no Distrito de Holambra II, região de Paranapanema - SP, em cultivos rotineiramente desenvolvidos pelo produtor, buscando melhor representatividade dos dados obtidos. O objetivo principal deste experimento foi identificar a tensão de água no solo que pudesse resultar em melhor qualidade comercial da cultivar de crisântemo "Rage", cultivado em vaso e mantido em ambiente protegido. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com duas repetições. Os tratamentos foram definidos por seis níveis de tensão de água: -2; -3; -4; -6; -10 e -30 kPa. Para cada tensão, foram calculadas a altura correspondente na coluna de mercúrio do tensiômetro, as lâminas e o tempo de irrigação. Os resultados obtidos demonstraram que a cultivar Rage obteve a maior porcentagem de vasos de alta qualidade (A1) no tratamento irrigado com a tensão de -4 kPa. O tratamento irrigado, quando atingia -30 kPa, resultou na menor porcentagem de vasos A1.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo verificar as variabilidades espaciais e temporais no tempo de avanço e no tempo de oportunidade de infiltração d'água e seus reflexos no tempo de aplicação d'água num sistema de irrigação por sulcos com fluxo reduzido para um solo franco-arenoso. As avaliações de campo foram realizadas no perímetro irrigado de São Gonçalo, Sousa - PB, onde foram feitas medições em seis sulcos, eqüidistantes, de forma a abranger o máximo possível a variabilidade em toda a área, nos 12 eventos de irrigação da estação de cultivo. Observando os tempos de avanço e de oportunidade de infiltração d`água no final da área irrigada em cada evento e em cada sulco ao longo do tempo, verificou-se que a variação espacial no tempo de avanço foi mais expressiva que a variação temporal, enquanto no tempo de oportunidade de infiltração d`água ocorreu o inverso. Ao longo do tempo e do espaço, os valores mínimo e máximo do tempo de avanço e do tempo de oportunidade de infiltração d`água foram, respectivamente, 15 e 62 min, e 1 e 517 min. Essas amplitudes nos referidos tempos geraram variações espaciais máximas no tempo de aplicação d'água, ao longo da estação de cultivo, igual a 41,8%; espacialmente, as variações temporais máximas no tempo de aplicação foram de 71,6%. Esses valores mostram o quanto a heterogeneidade das características de infiltração d`água, bem como da vazão, do perímetro molhado dos sulcos e da lâmina requerida ao longo do tempo e do espaço, afeta a otimização do tempo de aplicação d`água.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo obter informações sobre o desempenho de gotejadores enterrados (irrigação subsuperficial), quanto ao aspecto de variação de vazão em função da intrusão radicular da cultura do café. As mudas de café foram irrigadas por sete modelos diferentes de gotejadores de fluxo normal, instalados a duas profundidades (15 e 30 cm da superfície do solo) e em dois níveis de depleção de água no solo (tratamentos úmido e seco). O trabalho foi conduzido em vasos e sob ambiente controlado, utilizando mudas de cafeeiro em estágio inicial de desenvolvimento. Concluiu-se que, até os 120 dias do início do experimento, não houve modelo de emissor que se destacasse quanto à penetração de raízes e, a partir daí, diferenças na suscetibilidade dos modelos foram observadas, podendo-se agrupar os modelos avaliados em função do grau de redução de vazão. Os níveis de irrigação não apresentaram resultados conclusivos até 120 dias do início do experimento, porém, considerando todo o período do experimento, observaram-se evidências de que o sistema radicular é mais agressivo na camada mais profunda de solo (30 cm) e para o tratamento úmido.
Resumo:
O controle estomático é importante propriedade fisiológica por meio da qual as plantas limitam a perda de água, ocasionando reduções na condutância estomática e, geralmente, reduzindo as trocas gasosas como forma de resposta das plantas a diversos fatores, incluindo o estresse hídrico. O objetivo deste trabalho foi determinar a condutância estomática em folhas de feijoeiro submetido a diferentes regimes de irrigação. O experimento foi conduzido no Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal - SP. As irrigações nos tratamentos foram determinadas em função do esgotamento de água no solo: T1 - irrigado quando esse atingiu 40% da capacidade de água disponível (CAD); T2 - quando atingiu 60% da CAD; T3 - quando atingiu 80% da CAD, e T4 - não irrigado (irrigado somente para favorecer a emergência das plântulas). As medições de condutância estomática foram realizadas diariamente no campo, nas duas faces da folha, utilizando-se de um porômetro. Em todos os tratamentos, em diversas medições, foi observada redução da condutância estomática em resposta a baixos valores de potencial mátrico e a altos valores de déficit de pressão de vapor e vice-versa. As folhas das plantas do tratamento T4, que foram submetidas a menor disponibilidade hídrica no solo, apresentaram os menores valores de condutância estomática durante os estádios do florescimento e enchimento de grãos.
Resumo:
O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar técnicas para a aplicação de águas residuárias na agricultura, proporcionando melhor reutilização de água, recurso natural atualmente escasso e muito mal disponibilizado. Utilizou-se da cultura de pepino (Cucumis sativus L.) em estufa, com oito parcelas irrigadas com efluentes de tratamento de esgoto residencial e oito parcelas irrigadas com água tratada e distribuída pela SABESP (tratamento-testemunha), ambas abastecidas por sistema de irrigação subsuperficial, avaliando-se a produção média por planta, a fertilidade do solo e a disposição de nutrientes na água do solo. Nas análises do solo, verificaram-se maiores teores de P, K e CTC no solo irrigado com efluentes. Nesse mesmo tratamento, constataram-se os maiores teores de N, nitrato, Ca, Mg, Zn e S para as análises da água retida na matriz do solo. Quanto à produção total média por planta, as parcelas irrigadas com efluente apresentaram 2.769,6 g de matéria fresca, superior aos 1.968,6 g verificados no tratamento-testemunha, demonstrando a importância da utilização de efluente de esgoto para o fornecimento de nutrientes e aumento de produtividade.
Resumo:
A proposta deste trabalho foi utilizar o Sistema de Informações Geográficas (SIG) com o objetivo de indicar áreas agroeconomicamente mais aptas para a implantação da cultura do coqueiro irrigado. Foram utilizadas informações referentes ao assentamento rural Antonio Farias, localizado no município de Campos dos Goytacazes, região Norte do Estado do Rio de Janeiro. O software IDRISI 32 gerou informações que técnicos, extensionistas e produtores rurais podem utilizar no planejamento da agricultura em áreas irrigadas. Foram utilizados mapas digitais de solo e planialtimetria, além de mapas temáticos com informações de drenagem, estradas e limite dos lotes. A partir de operações de sobreposição dos temas solo, clima e relevo, foram criados novos mapas temáticos, que mostram os gastos parciais para implantar 1 ha irrigado da cultura do coqueiro-anão. O gasto de implantação foi composto pela soma dos desembolsos para a compra de calcário, fertilizantes, tubulação e moto-bomba. A partir dos mapas criados, foram observadas variações expressivas nos desembolsos para implantação de 1 ha de coqueiro irrigado entre os lotes do assentamento. Foi possível observar que a metodologia utilizada se mostrou eficaz na identificação das áreas mais aptas, sob o ponto de vista agroeconômico, para a implantação de culturas irrigadas, sendo facilmente aplicável para outras culturas e áreas de estudo.