774 resultados para Solos - Cultivo


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A capacidade de campo ou seu equivalente para culturas em vaso, a "capacidade de vaso", é um dado importante para o manejo da irrigação. O objetivo deste trabalho foi determinar, em vasos preenchidos com material de dois solos diferentes (um argiloso e um de textura média), o teor de água e a taxa de perda de água em função do tempo e, a partir dessas determinações, estabelecer valores para a capacidade de vaso a partir de diferentes critérios. Conclui-se que o teor de água final extrapolado da curva observada teta-t é um bom estimador da capacidade de vaso, especialmente para os casos em que a tolerância de perda de água é pequena. Não é recomendável estimar a capacidade de vaso com base em valores "tradicionais" de potencial matricial ou de tempo de drenagem, pois os valores são superestimados em relação aos teores obtidos com base na curva teta-t e correspondem a altas taxas de redução de teor de água.

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A adsorção de B pelo solo é o principal fenômeno que afeta sua disponibilidade e seu potencial de contaminação. Os objetivos deste estudo foram: (a) investigar os efeitos do pH na adsorção de B em amostras superficiais e subsuperficiais de um Latossolo Vermelho Acriférrico (LVwf) e de um Latossolo Amarelo Ácrico (LAw) - ambos com balanço positivo de cargas no horizonte Bw - e de um Nitossolo Vermelho eutroférrico (NVef); (b) avaliar a adequação do modelo de Langmuir em simular os resultados experimentais de adsorção; e (c) correlacionar os atributos químicos, físicos e mineralógicos dos solos com os valores de adsorção máxima (Ads máx) e do coeficiente de afinidade (K L), derivados das isotermas. Experimentos do tipo "batch" foram realizados para determinação da quantidade de boro adsorvido, tendo como eletrólito-suporte soluções de NaCl 0,01 mol L-1 com 0,1; 0,2; 0,4; 0,8; 1,2; 1,6; 2,0; e 4,0 µg mL-1 de B. Houve aumento da adsorção de B com a elevação do pH e da concentração inicial de B adicionado. Maiores quantidades de B foram adsorvidas na amostra superficial do NVef e nos horizontes Bw positivamente carregados dos Latossolos ácricos. A adsorção de B foi representada por isotermas dos tipos C (linear) e L (exponencial) e adequadamente ajustada pelo modelo de Langmuir. Os parâmetros Ads máx e K L estimados por regressão não-linear não se correlacionaram com o pH. No pH natural, teores de matéria orgânica (MO) e de argila foram as variáveis que mais influenciaram a Ads máx nas camadas superficiais. Nas camadas subsuperficiais, a Ads máx correlacionou-se negativamente com os teores de MO e positivamente com os de gibbsita. Teores de (hidr)óxidos de Fe cristalinos e amorfos estiveram correlacionados aos valores de K L obtidos nas amostras subsuperficiais e ao pH natural, bem como à Ads máx das camadas superficiais após aumento do pH.

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Fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), estabelecendo simbioses eficientes com plantas, desempenham papel importante na sustentabilidade dos ecossistemas e podem ser manejados para a revegetação bem sucedida de áreas degradadas. A eficiência da simbiose está relacionada não só aos genótipos dos simbiontes, i.e, FMA e espécie vegetal, como também às condições ambientais que influenciam a expressão da relação simbiótica. Assim, o primeiro passo visando ao manejo de simbioses eficientes é estudar a variabilidade de FMAs quanto à eficiência com diferentes espécies vegetais. Neste estudo, avaliaram-se a colonização micorrízica e a eficiência simbiótica de isolados de FMAs obtidos de áreas de mineração de bauxita em reabilitação em dois ambientes (campo e serra), no crescimento de mudas de duas espécies pioneiras [aroeira (Schinus terebenthifolius) e trema (Trema micrantha)] e de duas espécies secundárias iniciais [açoita-cavalo (Luehea grandiflora) e sesbânia (Sesbania virgata)], em solo de baixa fertilidade. O experimento foi realizado em casa de vegetação, por 120 dias. Para cada espécie vegetal, foram aplicados 10 tratamentos de inoculação com FMAs (isolados de FMAs ou de sua mistura): Acaulospora longula, Paraglomus occultum, Glomus sp., Gigaspora sp., Acaulospora spinosa e a mistura destes, todos oriundos de área de campo; e Acaulospora scrobiculata, Paraglomus occultum, Glomus sp. e a mistura destes, todos oriundos de área de serra. Para comparação, foram acrescentados ainda um tratamento-referência inoculado com Glomus etunicatum eficiente e um tratamento não-inoculado como controle. Plantas de todas as espécies apresentaram crescimento reduzido na ausência de FMAs (controle), porém beneficiaram-se de modo diferenciado dos tratamentos de inoculação. Todos os isolados, ou sua mistura, foram eficientes em promover o crescimento de sesbânia, enquanto para trema e aroeira somente um isolado de Glomus sp. não foi eficiente. Para o açoita-cavalo, os dois isolados de Glomus sp. estudados foram ineficientes. Nenhum dos FMAs isolados da área de mineração de bauxita promoveu crescimento superior ao obtido com o tratamento-referência com G. etunicatum. No entanto, os isolados do campo Gigaspora sp., Paraglomus occultum e Acaulospora spinosa foram tão eficientes quanto G. etunicatum em promover crescimento das quatro espécies vegetais. Os resultados indicam que mesmo áreas tão degradadas como aquelas submetidas à mineração de bauxita podem conter populações de FMA eficientes, que podem contribuir para reabilitação da área.

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A eficácia da análise de solo depende de quanto o valor obtido pelo método está correlacionado com a quantidade do nutriente absorvida pela planta, em solos de uma determinada região de utilização do sistema de recomendação de adubação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação entre o teor de P no solo avaliado por diferentes métodos de extração e a quantidade de P absorvida por plantas de arroz irrigado por inundação. Foram coletadas amostras na camada superficial (0-20 cm) de solos de várzea em 16 locais do Rio Grande do Sul (RS), com ampla faixa de variação de características químicas e físicas. Os solos receberam três níveis de P: P0 (sem P), P1 (1/2 de P2) e P2 (quantidade para atingir 0,2 mg L-1 na solução do solo, com base na capacidade máxima de adsorção de P de cada solo). As unidades experimentais constaram de quatro quilogramas de solo em vasos com capacidade de 8 L, cultivados com arroz irrigado em casa de vegetação, com três repetições e dispostos inteiramente ao acaso. Cultivou-se o arroz durante 45 dias, quando foi colhida a parte aérea das plantas e quantificado o P absorvido. Amostras dos solos foram submetidas a diferentes métodos de análise de P: Mehlich-1, Mehlich-2, Mehlich-3, Resina de troca de ânions (RTA) em lâminas, RTA em esferas, Bray-1, Bray-2, Olsen, Morgan, Lactato de Ca, Texas, Oxalato, EDTA, H2SO4 e NaOH. Realizaram-se análises de correlação entre os teores de P no solo e as quantidades absorvidas pelas plantas. Dentre os métodos testados, H2SO4, Texas, Lactato de Ca, EDTA, Olsen e RTA foram os que se destacaram, mas apresentaram eficácia semelhante à do extrator Mehlich-1.

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Na região de Janaúba, norte de Minas Gerais, não obstante as altas produtividades alcançadas pela bananicultura da região no contexto de uma agricultura altamente tecnificada, com uso intenso de fertilizantes e controle sistemático de doenças e pragas, são comuns os relatos de produtores expressando preocupação com a queda de produtividade, particularmente quando se irriga com água de poços tubulares. Em razão disso, estudou-se o efeito de águas de irrigação provenientes de poços e do rio Gorutuba sobre propriedades químicas de solos sob bananais, onde foram coletadas amostras até 100 cm de profundidade em áreas adjacentes de sequeiro e irrigadas. Observou-se que o uso de águas de poços, de qualidade marginal, causou elevação do pH e dos teores de Ca2+ e Na+ dos solos, elevando as relações Ca/Mg e Ca/K, que se distanciaram da faixa ideal para a cultura da banana. Nos solos irrigados com água de poços houve aumento dos teores de P extraído com H2SO4, resultante da precipitação do P com o Ca veiculado com a água. Os valores de pH do extrato de saturação do solo foram mais elevados que aqueles registrados na análise de rotina, e a concentração de sais solúveis na solução do solo ocorreu em camadas intermediárias do perfil devido à lixiviação, com destaque para a camada de 30-40 cm dos solos irrigados com água de poços.

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Nas regiões do Médio Vale do Rio Doce marcadas por fortes alterações seco-úmidas sazonais do clima, coexistem Latossolos, Cambissolos e Argissolos, com maior fertilidade nos últimos. Observações gerais da região indicam Latossolos com certa reserva em minerais primários, conferindo-lhes caráter câmbico, bem como Cambissolos com morfologia latossólica. Neste trabalho, foram estudadas a gênese e características pedológicas de Latossolos, Cambissolos associados e um Argissolo, em duas toposseqüências na microbacia do córrego do Desidério, no Planalto Soerguido/maciço montanhoso do divisor Suaçui Pequeno/Corrente Grande, região noroeste do município de Governador Valadares. Além de características químicas e físicas de rotina, foram investigadas as feições micromorfológicas de seis perfis de solos em duas toposseqüências e feitos exames microquímicos por microscopia eletrônica (EDS) nos diversos tipos de minerais amostrados. Tanto os Latossolos quanto os Cambissolos mostraram microestrutura granular típica, com relação silte/argila abaixo do limite requerido para diferenciar Latossolos de Cambissolos. O processo de coluvionamento associado à encosta onde há afloramento de rochas enriquece os solos a jusante, conferindo características câmbicas. Mesmo nos Latossolos mais profundos ocorrem alguns grãos residuais de feldspato potássico e, principalmente, micas degradadas, indicando relativa reserva de K não-trocável nestes solos. Nos Cambissolos latossólicos estudados há diversidade mineralógica muito maior na fração grosseira, com a coexistência de minerais instáveis (biotita, anfibólio, feldspato) e minerais resistentes (minerais de Ti, gibbsita), denotando a intensa pedoturbação atuando sobre o material coluvial proveniente de afloramentos de rochas a montante. As áreas de Cambissolos com morfologia latossólica são preferencialmente utilizadas com cultivos de subsistência, devido à maior fertilidade química e profundidade destes solos.

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O entendimento das relações entre geologia, geomorfologia e pedologia auxilia nas atividades de classificação dos solos e na avaliação da distribuição pedológica de uma área. Este trabalho foi motivado pela escassez de estudos dessa natureza na região de Lavras (MG), onde ocorrem várias classes de solos, relacionados com a grande variedade petrológica do material de origem e com a ocorrência de domínios geomorfológicos distintos. O objetivo deste trabalho foi estudar as relações entre material de origem (relação pedogeológica), classes de relevo (relação pedogeomorfológica) e solos com horizontes B textural e B nítico, visando propor um modelo da distribuição desses solos na paisagem de Lavras. Os solos com horizontes B textural e B nítico de ocorrência regional foram selecionados de acordo com o estádio de evolução, que permite preservar características das rochas parentais. Esses solos são desenvolvidos nessa região em relevos ondulados a forte ondulados, originando diferentes classes de solos com horizontes B textural e B nítico relacionados ao material de origem. Para desenvolvimento deste estudo, foram realizadas a interpretação petrológica do substrato rochoso e a individualização do relevo, por meio de classes de declividade. Mediante campanhas de campo, foram selecionados e caracterizados perfis representativos das principais classes dos solos em estudo e foram avaliadas as relações pedogeológicas associadas às relações pedogeomorfológicas, permitindo a proposição de um modelo preditivo de distribuição de solos com horizontes B textural e B nítico na paisagem de Lavras (MG).

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Uma importante propriedade dos Organossolos, e de outros solos com alto teor de C orgânico para predizer o potencial de uso e riscos de degradação, é o grau de subsidência (perda de massa e volume). Nos Organossolos ocorrem diferentes riscos de subsidência, resultantes de seus atributos, em especial da natureza da matéria orgânica e do ambiente de deposição. Este estudo foi realizado com dados de 19 perfis de solos de diferentes regiões do Brasil. Foram adotados os procedimentos da SBCS para descrição e coleta dos perfis, e os métodos analíticos da Embrapa Solos para caracterização dos solos. A análise dos componentes principais foi utilizada para agrupar os perfis com o auxílio de atributos morfológicos, físicos, químicos e do ambiente de ocorrência e mostrou-se adequada no agrupamento dos solos estudados com base em seus atributos, comparando-se com a sua taxonomia. Neste artigo foram usados os métodos multicritério ordinais de Borda, Condorcet e Copeland para ordenar, segundo o risco de subsidência, os perfis de Organossolos estudados. Os resultados mostram correlação entre os métodos (exceto Condorcet, que não foi capaz de ordenar as alternativas) e o resíduo mínimo, parâmetro usual para avaliar subsidência. Isso indica eficácia para ordenar/classificar os perfis de solos estudados quanto ao risco de subsidência. Os métodos quantitativos utilizados neste trabalho mostraram-se promissores como ferramentas em estudos na Ciência do Solo.

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar física, química, mineralógica e micromorfologicamente solos vermelhos, amarelos e acinzentados coesos em três toposseqüências na região dos Tabuleiros Costeiros do sul da Bahia e norte do Espírito Santo, desenvolvidos a partir de sedimentos do Grupo Barreiras ou de rochas gnáissicas do Pré-Cambriano, assim como os possíveis mecanismos físicos e, ou, mineralógicos que promovem a coesão dos solos e formação de fragipãs. Para isso, foram realizadas análises físicas; determinadas a relação argila fina/argila grossa, superfícies específicas por BET-N2 e adsorção de vapor de água, susceptibilidade magnética; e analisados os constituintes por microscopia eletrônica de varredura e micromorfologia em lâminas delgadas. As análises físicas e micromorfológica indicam que a gênese dos horizontes coesos deve-se ao maior conteúdo de argilas muito finas, principalmente menores que 0,2 µm, translocadas entre horizontes ou dentro do mesmo horizonte como argila dispersa. A maior coesão observada para o Argissolo Amarelo localizado em clima mais seco, em relação àqueles em clima mais úmido, pode ser devido à sua granulometria menos argilosa e maior quantidade de feições de iluviação de argila.

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A degradação de solos muito arenosos, no sudoeste do Rio Grande do Sul, ocorre devido à perda da cobertura vegetal e compromete a manutenção das atividades agropecuárias e do ecossistema de pradarias, formando os chamados areais. Uma técnica de revegetação com espécies de cobertura, Avena strigosa Schieb. e Lupinus albescens H. et Arn., esta última uma espécie nativa do Bioma Pampa, foi desenvolvida com o objetivo de conter o transporte de partículas do solo pela erosão eólica. O experimento foi realizado em área de Neossolo Quartzarênico distrófico, de setembro a dezembro de 2001 e de janeiro a dezembro de 2002, em delineamento completamente casualizado e nove repetições, com parcelas de 10 x 15 m, estabelecidas em área degradada e em área degradada que recebeu revegetação com plantas de cobertura. Caixas de metal galvanizado de 0,5 x 0,5 m, em forma de base de pirâmide, foram enterradas no centro das parcelas, com abertura superior ao nível do solo, realizando-se a coleta da areia depositada nas caixas pelo vento a cada 15 dias, com uma amostra sendo retirada para determinação do teor de água. Em 2001, a quantidade de areia transportada foi de 365 t ha-1 na área com plantas de cobertura e de 5.053 t ha-1 na área degradada, expressando redução de 93 % no transporte de sedimentos. Já em 2002, 775 t ha-1 de areia foram transportados na área degradada que recebeu plantas de cobertura, enquanto 11.080 t ha-1 foram transportados na área degradada, também com redução de 93 % no transporte de sedimentos em função da cobertura do solo. Esses resultados indicam que a técnica de revegetação com plantas de cobertura pode ser usada para contenção de areais.

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O preparo convencional do solo utilizado na implantação de pomares cítricos com base na remoção da cobertura vegetal e no revolvimento do solo em área total, assim como o manejo de pomares com eliminação da cobertura vegetal das entrelinhas, têm causado erosão e redução da fertilidade dos solos, com reflexos negativos sobre as plantas cítricas e o ambiente. O objetivo deste estudo foi avaliar sistemas de manejo que contribuam para controle da erosão e melhoria da fertilidade de Argissolos originados do arenito Caiuá, cultivados com citros no noroeste do Paraná. Foram avaliados dois sistemas de preparo do solo: convencional (PC), em área total, e preparo em faixas (PF), de 2 m de largura, com diferentes formas de manejo nas entrelinhas. O estudo foi realizado em um pomar de laranja 'Pêra' (Citrus sinensis) enxertada em limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia), em um Argissolo Vermelho distrófico latossólico. O experimento foi implantado em área ocupada por pastagem (Brachiaria humidicola), em agosto de 1993, no espaçamento de 7 x 4 m, em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e seis tratamentos, sendo: (1) PC e cultivo intercalar com abacaxi, sucedido por controle da vegetação espontânea com herbicida pós-emergente; (2) PC e cobertura vegetal com a leguminosa Calopogonium mucronoides; (3) PC e cobertura vegetal com a leguminosa perene amendoim forrageiro Arachis pintoi; (4) PC e cobertura vegetal com gramínea mato-grosso ou batatais Paspalum notatum; (5) PC e cobertura com vegetação espontânea da gramínea Brachiaria humidicola; e (6) PF e manutenção da gramínea (pastagem) remanescente (Brachiaria humidicola). De 1996 a 2005, foram avaliadas a composição química do solo e das folhas e a produção de frutos. No solo, foram observados incrementos significativos no teor de C orgânico (CO) nos tratamentos 4 e 6, em relação aos tratamentos 1 e 3. Não houve diferenças significativas entre os tratamentos para produção acumulada de frutos nas safras de 1996 a 2005. O preparo de solo em faixas, com manutenção de gramínea remanescente nas entrelinhas, mostrou-se apropriado para implantação dos pomares. As plantas de cobertura permanente utilizadas nas entrelinhas do pomar não comprometeram a produção de laranja, sendo importantes para melhoria da fertilidade do solo. As gramíneas foram mais indicadas que as leguminosas como cobertura vegetal nas entrelinhas do pomar.

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A utilização incorreta dos solos vem causando alterações neles, tornando-os cada vez menos produtivos, aumentando as áreas com solos degradados. O presente trabalho teve por objetivos estudar ações para acelerar a formação do horizonte A de um Latossolo Vermelho degradado, via uso de adubos verdes, lodo de esgoto e cultivo de uma espécie arbórea nativa de Cerrado, e selecionar indicadores para detectar alterações da camada superficial do solo. O monitoramento das alterações do solo foi realizado anualmente. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com seis tratamentos, em cinco repetições. Os tratamentos foram: testemunha - solo exposto (sem manejo); vegetação nativa (Cerrado); espécie arbórea Astronium fraxinifolium; Astronium fraxinifolium + Canavalia ensiformis; Astronium fraxinifolium + Raphanus sativus; e Astronium fraxinifolium + Brachiaria decumbens + lodo de esgoto (60 t ha-1). Avaliou-se no solo: porosidade, densidade do solo, cátions trocáveis, pH, acidez potencial (H + Al), soma de bases (SB), saturação por bases (V), CTC e macrorganismos. Nos adubos verdes, foi avaliada a massa seca e, para a espécie arbórea, a altura e o diâmetro de caule. A mobilização do solo e a mobilização mais a adubação verde e o lodo de esgoto estão recuperando as propriedades do solo degradado, com comportamento semelhante entre elas após um ano de adoção. O melhor indicador físico das alterações do solo foi sua densidade. Os tratamentos adotados são semelhantes quanto à população de macrorganismos do solo e contribuindo positivamente para recuperação da macrofauna. A presença de larva e besouro foi indicadora da melhoria da macrofauna do solo.

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Os levantamentos de solos são na maioria antigos e pouco detalhados, geralmente nos níveis exploratório e de reconhecimento. Isso pode ser explicado pelo fato de que o método tradicional de levantamento de solos é lento e caro, requerendo grande número de observações de campo. Assim, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar unidades de mapeamento de solos das regiões de Ibaté e São Carlos, SP, desenvolvidos de materiais basálticos e areníticos em função da declividade e altitudes correspondentes, com base em modelo digital de elevação (MDE). Primeiramente, foi feito um mapa de solos semidetalhado pelo método tradicional. Posteriormente, utilizando-se curvas de nível da região, foi elaborado o MDE, do qual foram extraídos mapas com diferentes classes de declividade e elevação. Por meio da tabulação cruzada, foi determinada a incidência de cada solo nas respectivas classes de declives e altitudes. Cada solo apresentou comportamento diferenciado em relação às classes de declive. Contudo, nas faixas limítrofes de declividade pode ocorrer sobreposição de dois ou mais solos. Na referida região, o Latossolo Amarelo encontra-se predominantemente nas regiões mais altas e de relevo plano; entretanto, solos pouco intemperizados, como os Neossolos Litólicos, aparecem em diferentes faixas de declividade. Conclui-se que o conhecimento da distribuição dos solos no relevo é de grande importância, pois facilita a execução do levantamento de solos. O modelo de elevação apresenta semelhanças com o mapa de solos, podendo auxiliar na sua determinação. As variações de solo, no entanto, são mais complexas, não dispensando as observações de campo.

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O aprofundamento do sistema radicular dos citros é importante para aumentar a produtividade e a longevidade dessa cultura, principalmente em solos que apresentam horizontes coesos subsuperficiais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição das raízes da laranjeira 'Hamlin' enxertada em limoeiro 'Cravo', com 15 anos de idade, em uma toposseqüência de tabuleiro de Sapeaçu-BA, composta por Latossolo Amarelo argissólico (LAx) e Argissolo Amarelo (PAx), ambos coesos, e Argissolo Acinzentado (PAC), não coeso. Em 2001, retiraram-se amostras de raízes em uma planta no LAx e no PAx e em duas no PAC, em quatro horizontes, em quatro pontos na linha e em cinco na entrelinha, distanciados por 0,50 m, usando-se um cilindro de aço de 1,20 m de comprimento e 0,085 m de diâmetro. As raízes foram digitalizadas em escaner e processadas no aplicativo GSRoot. As raízes da laranjeira 'Hamlin' enxertada em limoeiro 'Cravo' apresentaram grande sensibilidade à coesão, sendo a densidade de raízes 3,4 a 4,1 vezes maior no solo PAC, não coeso. A densidade das raízes encontradas nos horizontes superficiais do LAx e do PAx foi próxima daquela do horizonte mais profundo do PAC. A profundidade efetiva do sistema radicular, até onde se encontraram 80 % das raízes, foi maior no PAC não coeso, e a distância efetiva do sistema radicular, até onde se encontraram 80 % das raízes a partir do tronco, foi maior no PAx coeso, que foi o solo que apresentou a menor profundidade efetiva das raízes. Nos três solos, houve predominância de raízes com diâmetros < 1 mm, seguidas daquelas com diâmetros entre 1 e 2 e > 2 mm.

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O fracionamento físico densimétrico é uma técnica que permite estudar a proteção física da matéria orgânica (MO) no solo, sendo utilizadas, de forma indistinta, soluções densas de iodeto de sódio (NaI) e de politungstato de sódio (PTS). O objetivo deste estudo foi avaliar (a) o efeito de soluções de NaI (1,8 g cm-3) e de PTS (1,8, 2,0 e 2,2 g cm-3) no rendimento de carbono (C) nas frações leve-livre (FLL) e leve-oclusa (FLO) da MO na camada de 0-5 cm de um Argissolo Vermelho [PVd, Eldorado do Sul (RS)] e de um Latossolo Vermelho [LVdf, Dourados (MS)] e (b) a magnitude da proteção física da MO em agregados no acúmulo de C orgânico nesses solos submetidos, respectivamente, ao sistema plantio direto por 18 anos (PD) e pastagem (Brachiaria decumbens) por nove anos, em comparação à sua condição em preparo convencional (PC). Em ambos os locais, blocos indeformados de solo foram coletados em experimentos de longa duração; os agregados foram separados nos planos de fraqueza e passados em peneira de 9,51 mm; esse material foi submetido ao fracionamento densimétrico da MO do solo. O uso da solução de PTS 1,8 g cm-3 aumentou de 176 a 727 % o rendimento de C na FLO em comparação à solução de NaI na mesma densidade, mas não teve efeito no rendimento de C da FLL da MO do solo. O aumento da densidade da solução de PTS de 1,8 g cm-3 para 2,0 g cm-3 incrementou de 30 a 99 % o rendimento de C da FLO; contudo, o aumento da densidade para 2,2 g cm-3 resultou em aumento pouco expressivo (< 18 %) no rendimento de C na FLO nos diferentes solos e sistemas de manejo. O uso de NaI no fracionamento densimétrico leva à conclusão errônea de que a proteção física não é um mecanismo importante de estabilização da MO no solo. Por outro lado, a utilização da solução de PTS 2,0 g cm-3, a qual é recomendada para o fracionamento densimétrico devido à sua alta eficiência na recuperação do C da FLO, permitiu constatar que a proteção física da MO em agregados de solo foi responsável por 54 e 23 % do acúmulo de C orgânico no PVd e LVdf, respectivamente, sob plantio direto e pastagem.