547 resultados para Resistência à insulina Teses


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Os herbicidas inibidores da enzima ALS (acetolactato sintase) possuem alta eficincia em baixas doses, baixa toxicidade para mamferos e amplo espectro de ao, e alguns deles podem apresentar persistncia prolongada no solo. Esses herbicidas caracterizam-se ainda por apresentar um nico local de ao - a enzima ALS, facilitando a seleo de espcies resistentes. Geralmente, o mecanismo de resistência aos herbicidas inibidores da ALS considerado como insensibilidade da enzima ao herbicida, ou seja, a alguma alterao no stio de ligao herbicida-enzima. No entanto, mecanismos de tolerncia de culturas aos herbicidas inibidores da ALS so observados, como as diferenas quanto a absoro, translocao e degradao, antes que o produto alcance o local de ao. O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos de nvel e local preferencial de absoro e a translocao do herbicida pirazosulfuron-ethyl, na determinao do mecanismo de resistência de um ectipo de Sagittaria montevidensis resistente aos herbicidas inibidores da ALS. Foram instalados experimentos em BOD e em casa de vegetao. Os tratamentos foram compostos de doses exponenciais do herbicida pirazosulfuron-ethyl (2(0)x, 2x, 2(4)x, 2(6)x e 2(8)x em relao dose usual - 20 g i.a. ha-1), aplicadas individualmente na parte area, raiz e sementes de ectipos resistente e suscetvel. Os resultados mostraram haver diferenas entre o ectipo resistente e o suscetvel quanto ao stio preferencial de absoro do herbicida pirazosulfuron-ethyl.

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O monitoramento da ocorrncia de plantas de capim-arroz resistentes ao herbicida quinclorac foi realizado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, visando determinar a origem da resistência e sua disseminao, bem como detectar prticas de manejo ou condies edafoclimticas provavelmente envolvidas na seleo e distribuio geogrfica do bitipo resistente. As sementes foram coletadas, purificadas e homogeneizadas, sendo os estudos realizados em laboratrio e casa de vegetao. Em laboratrio, foi conduzido teste de germinao padro, embebendo as sementes dos bitipos nas doses de 0x, 1x, 2x, 6x, 16x e 32x a concentrao recomendada de quinclorac (375 g ha-1), sendo avaliadas a curva de germinao e a porcentagem de controle aos 14 dias aps semeadura (DAS); em casa de vegetao, foram utilizadas as mesmas doses, aspergidas sobre as plantas aos 20 dias aps a emergncia (DAE), com as plantas no estdio de quatro folhas a um perfilho. Foram avaliadas a porcentagem de controle e a massa seca aos 35 DAE; bitipos com coeficiente de resistência (RI) superior a quatro foram considerados resistentes. Neste estudo foram encontradas sementes de capim-arroz resistentes ao herbicida quinclorac. Elaborou-se mapa de distribuio dos bitipos resistentes nas reas amostradas dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O herbicida profoxydim alternativa de controle dos bitipos de capim-arroz resistentes a quinclorac.

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O glyphosate o principal produto usado para manejo no-seletivo das plantas daninhas. J foram identificados bitipos de azevm resistentes a esse herbicida no Rio Grande do Sul, os quais esto se tornando predominantes rapidamente. Objetivou-se neste trabalho identificar o tipo de herana, o nmero de genes que conferem resistência e o grau de resistência dos bitipos homozigotos e heterozigotos resistentes em azevm. Foram realizados cruzamentos recprocos entre genitores suscetveis e resistentes para obteno de sementes F1 e, em seguida, efetuaram-se os retrocruzamentos resistente e sensvel. Plantas F1 foram cruzadas, para obteno da gerao F2. Sobre as plantas F1, F2, RCr e RCs e genitores foi aplicado o glyphosate na dose de 720 g ha-1, para avaliar a segregao. A fim de avaliar o grau de resistência, as plantas F1 e os genitores resistente e sensvel foram tratados com doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440 e 2.880 g ha-1). As plantas F1 evidenciaram resposta intermediria ao bitipo resistente e sensvel, demonstrando que a interao allica do tipo dominncia incompleta. As plantas F2 mostraram tendncia para segregao 3:1, indicando que a caracterstica resistência ao glyphosate controlada por um gene semidominante.

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A resistência de plantas daninhas a herbicidas tornou-se preocupao mundial nas ltimas dcadas. Esse fenmeno caracteriza-se pela capacidade de um bitipo de sobreviver a um tratamento com herbicida que controla os demais indivduos da mesma populao em condies normais de campo e na dose recomendada pelo fabricante na bula. Objetivou-se com este trabalho determinar o nvel de resistência de bitipos de Cyperus difformis a herbicidas inibidores da enzima ALS e do fotossistema II. Os tratamentos foram constitudos pelos herbicidas bispyribac-sodium e pyrazosulfuron-ethyl (inibidores da ALS) e bentazon (inibidor do fotossistema II), aplicados em sete doses mltiplas da dose comercial (0,0x, 0,5x, 1x, 2x, 4x, 8x e 16x), sobre duas populaes de plantas de C. difformis, quando estas apresentavam de quatro a seis folhas. O bitipo de C. difformis (CYPDI-10) apresentou resistência cruzada aos inibidores da ALS pyrazosulfuron-ethyl e bispyribac-sodium, enquanto o bentazon proporcionou controle eficiente das populaes resistente e suscetvel. Conclui-se que para manejo das populaes de C. difformis resistentes aos inibidores da ALS, em reas de arroz irrigado de Santa Catarina, devem-se utilizar herbicidas com diferentes mecanismos de ao, associado a outras prticas de manejo, para restringir a expanso das populaes resistentes de C. difformis.

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Considerando-se que a resistência de capim-arroz ao quinclorac est amplamente distribuda nas lavouras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e que o "teste-padro" para distino de bitipos resistentes a esse herbicida demorado, torna-se necessrio o desenvolvimento de um "teste rpido" para identificao de propgulos desses bitipos. Para isso, foram realizados dois experimentos: um em casa de vegetao (teste-padro) e o outro em laboratrio (teste rpido). No ensaio em laboratrio, sementes de quatro bitipos de capim-arroz, caracterizados como resistentes ou suscetveis ao quinclorac, foram semeadas em papel germitest umedecido com solues de 0; 3,75; 18,75; 37,5; 187,5; 375; e 1.875 mg L-1 do herbicida durante 14 dias a 25 C. Em casa de vegetao, os mesmos tratamentos foram avaliados cultivando-se os bitipos de capim-arroz em vasos com 10 L de solo. Neste ensaio foram avaliados massa seca e altura de plantas aos 25 dias aps emergncia (DAE), e no ensaio em laboratrio, percentagem de sobrevivncia aos 7 dias aps semeadura (DAS), massa seca e comprimento da parte area das plantas aos 14 DAS. O teste em laboratrio mais rpido, exige menos tempo, recursos humanos e materiais, com a mesma eficincia que o teste em casa de vegetao e com a vantagem adicional de permitir aferies quanto ao nvel de resistência entre bitipos resistentes. Sugere-se que a concentrao de 375 mg L-1 de quinclorac seja usada como padro no teste rpido, pois apresenta adequada margem de segurana como indicadora da presena de sementes resistentes, com porcentagem de sobrevivncia igual a zero para plntulas dos bitipos suscetveis ao quinclorac.

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Experimentos de curva de dose-resposta foram conduzidos para avaliar a ocorrncia de resistência ao glyphosate em bitipos de Conyza canadensis e Conyza bonariensis oriundos de municpios do Rio Grande do Sul. Para cada espcie foi realizado um experimento com dois bitipos um suscetvel e outro com suspeita de resistência. Glyphosate nas doses de 0, 100, 200, 300, 400, 800 e 1.200 g ha-1 foi aplicado em plantas no estdio de 8-10 folhas. Curvas sigmoidais foram ajustadas para todos os bitipos testados. Confirmou-se a resistência ao glyphosate em bitipos de ambas as espcies, com fator de resistência em torno de 2,3.

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Trs experimentos foram realizados para verificar se o local de aplicao de fomesafen, folhas ou solo, afeta a eficcia desse herbicida em bitipos de E. heterophylla resistente e suscetvel a ele; e determinar quais estruturas da planta so mais importantes no processo de absoro desse herbicida. Nos dois primeiros experimentos, testaram-se curvas de dose-resposta de fomesafen em bitipos com e sem resistência a inibidores da PROTOX, em pr-emergncia (primeiro experimento) e em ps-emergncia (segundo experimento). No terceiro experimento, diferentes locais de deposio de fomesafen foram avaliados, por meio do mtodo de vaso duplo, para verificar quais as estruturas das plantas de E. heterophylla mais importantes na absoro do herbicida. Os resultados, em geral, indicam menor eficincia de controle quando o fomesafen aplicado na parte area das plantas de E. heterophylla resistentes a esse herbicida, em comparao s suscetveis, e que as diferenas entre os bitipos foram menores na aplicao em pr-emergncia. Detectou-se maior eficincia do herbicida fomesafen aplicado ao solo quando este foi colocado junto parte area emergente das plantas suscetveis e resistentes do que junto ao sistema de razes destas. Esses resultados apiam a hiptese de que diferenas foliares entre plantas resistentes e suscetveis podem dificultar a absoro de fomesafen nos bitipos resistentes aos inibidores da PROTOX.

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Avaliou-se a resistência de dez gentipos de soja (Glycine max) ao herbicida glyphosate. Foi adotado o esquema fatorial 10 x 4, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repeties. O fator A foi composto por dez gentipos de soja, e o B, por quatro doses de glyphosate. A aplicao do herbicida foi realizada no momento em que as plantas de soja apresentavam a segunda folha trifoliolada completamente desenvolvida. Avaliaramse os caracteres: intoxicao das plantas, nmero de ns da haste principal, altura das plantas e massa seca das plantas. Na avaliao da intoxicao de plantas, tanto aos quatro dias aps a aplicao (DAA) do herbicida quanto aos 28 DAA, os gentipos convencionais apresentaram mdias superiores estatisticamente em comparao com gentipos resistentes ao glyphosate (RR). Verificou-se que, nas avaliaes realizadas ao 0 DAA ou aos 28 DAA sob 0,0 g e.a. ha, as respostas dos gentipos foram diferentes em todos os caracteres avaliados, com exceo do nmero de ns aos 28 DAA. Essas diferenas podem ser atribudas aos efeitos fisiolgicos e ambientais ou a caractersticas do prprio material. Nas demais doses, os gentipos RR comportaram-se de maneira desejvel em detrimento dos gentipos convencionais. Ao considerar todos os caracteres avaliados, pode-se afirmar que Valiosa RR, BCR945G110, BCR945G114, BCR892G132, BCR892G140, BCR1067G210, BCR1070G244 e M-SOY 8008RR comportaram-se de forma semelhante quanto resistência ao glyphosate quando submetidos at a dose de 2.160 g e.a. ha-1 .

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A resistência de plantas daninhas aos herbicidas um dos maiores entraves da agricultura mundial. No Brasil, Euphorbia heterophylla (EPHHL) obtm destaque devido ao fato de apresentar resistência a mais de um mecanismo de ao de herbicidas. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de identificar caractersticas morfofisiolgicas e a adaptabilidade ecolgica entre bitipos de Euphorbia heterophylla com resistência mltipla a inibidores da ALS e Protox e com resistência apenas a inibidores da ALS e suscetvel, oriundos da regio sudoeste do Paran. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetao. O delineamento utilizado foi o completamente casualizado, com quatro repeties. As caractersticas morfofisiolgicas avaliadas foram: matria seca de folhas+cotildones, de razes, de caule+pecolos e total, estatura, nmero de ramificaes por planta, rea foliar e nmero de folhas por planta. Nas determinaes efetuadas mais tardiamente, plantas do bitipo S apresentaram menores matrias secas de folhas+cotildones, caules+pecolos e total. Plantas do bitipo S tambm apresentaram menores rea foliar, nmero de ramificaes e estatura em avaliaes mais tardias, comparativamente aos bitipos R a ALS e R a Protox.

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Cultivares de arroz resistentes aos herbicidas imidazolinonas tm proporcionado a utilizao destes para o controle do arroz-vermelho, que um dos principais problemas da cultura do arroz irrigado. No entanto, bitipos de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas imidazolinonas tm ocorrido em vrias lavouras dessa cultura. O objetivo deste trabalho foi desenvolver mtodos expeditos para a identificao de plantas de arroz resistentes aos herbicidas imidazolinonas em diferentes fases do desenvolvimento da planta. Foram utilizados os cultivares de arroz IRGA 422 CL, SATOR CL e PUIT INTA CL como padro resistente aos herbicidas imidazolinonas, e o cultivar IRGA 417, como padro suscetvel. Os bioensaios realizados em sementes, plntulas e afilhos discriminaram de forma efetiva e rpida plantas de arroz resistentes e suscetveis. As concentraes discriminadoras aos herbicidas imazethapyr + imazapic para os bioensaios de sementes, plntulas e afilhos foram de 0,01, 4 e 3 mM, respectivamente. A utilizao desses bioensaios permite a identificao de indivduos resistentes mesmo durante o desenvolvimento da lavoura, proporcionando assim a adoo de medidas que possam manter a sustentabilidade do controle de arroz-vermelho por meio de cultivares resistentes aos herbicidas.

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Os testes utilizados para identificao de bitipos resistentes de plantas daninhas aos herbicidas variam segundo o tempo de execuo e o grau de complexidade, sendo necessrio determinar a eficcia de mtodos rpidos e de simples execuo. Foram realizados dois ensaios, simultaneamente, em laboratrio, em delineamento completamente casualizado, empregando a imerso de folhas de E. heterophylla suscetveis e resistentes a inibidores da ALS e da PROTOX em soluo herbicida. A parte area das plantas foi submersa em soluo herbicida com diferentes concentraes de imazethapyr, imazapyr e nicosulfuron (inibidores da ALS) e fomesafen, lactofen e carfentrazone (inibidores da PROTOX). O controle do bitipo suscetvel foi crescente com o decorrer do tempo, e as doses comerciais dos inibidores da ALS e da PROTOX testados apresentaram controle eficiente. O bitipo resistente mostrou diferentes nveis de resistência em funo do herbicida testado e da varivel considerada. Os resultados encontrados respaldam a tcnica da imerso foliar como adequada para a discriminao de bitipos suscetveis ou com resistência mltipla a inibidores da ALS e PROTOX. A tcnica demonstrou ser rpida o suficiente para a deteco precoce da resistência, o que possibilitaria a adoo de medidas de conteno ainda na mesma safra.

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A resistência ao glyphosate em bitipos de Conyza spp. em reas de lavoura das regies oeste e sudoeste do Paran causa grandes dificuldades ao manejo e, consequentemente, problemas econmicos e ambientais. Este experimento objetivou determinar a existncia de resistência ao herbicida glyphosate em bitipos de buva (Conyza spp.) suspeitos, coletados em lavouras das regies oeste e sudoeste do Paran, comparando-os com bitipos suscetveis. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 12 x 8 x 3. Os fatores consistiram de 12 bitipos de buva, doses de glyphosate (0, 100, 180, 324, 583, 1.050, 1.888 e 3.345 g ha-1) e pocas de avaliao para a varivel controle (7, 14 e 21 dias aps a aplicao). Para as variveis matria verde e matria seca, o esquema fatorial utilizado foi o 12 x 8. As variveis avaliadas foram controle visual, matria verde, matria seca, C50, GR50 e fator de resistência. A dose de 3.345 g glyphosate ha-1 foi a que apresentou maior nvel de controle dos bitipos, porm o controle dos bitipos suspeitos no foi efetivo, necessitando de doses mais altas. Todos os bitipos de buva suspeitos de resistência ao glyphosate tiveram essa caracterstica confirmada. Entretanto, constatou-se grande amplitude de fatores de resistência, o que caracteriza a variabilidade entre os bitipos resistentes. Essas informaes podero ser utilizadas no planejamento de estratgias de manejo das populaes resistentes e na preveno da ocorrncia de novas reas com buva resistente ao glyphosate.

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A utilizao intensiva do glyphosate nas lavouras de soja Roundup Ready (RR) no Rio Grande do Sul (RS), nos ltimos anos, pode ter selecionado bitipos de leiteira (Euphorbia heterophylla) resistentes ao herbicida. Esse cenrio dificultar ainda mais o manejo da espcie, j que permanecem indcios da presena de bitipos resistentes tambm em herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS). Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar a sensibilidade da leiteira a herbicidas inibidores da ALS e ao glyphosate, verificar a distribuio dos bitipos resistentes no RS e determinar os principais fatores agronmicos associados a falhas de controle. Para isso, amostras de sementes de plantas de leiteira foram coletadas em lavouras de soja RR localizadas em 56 municpios do Estado do RS. Por ocasio das coletas, os agricultores responderam a questionrio que abordava o manejo das plantas daninhas na rea. Usando-se as sementes coletadas, foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetao: no primeiro, avaliou-se a resposta de 86 bitipos ao herbicida glyphosate, aplicado na dose de 2.160 g e.a. ha-1; e, no segundo, a resposta de 73 bitipos ao herbicida imazethapyr, aplicado na dose de 200 g i.a. ha-1. Os resultados obtidos evidenciam que todos os bitipos de leiteira avaliados so suscetveis ao glyphosate, porm existem bitipos resistentes aos inibidores da ALS. As respostas do questionrio indicam que prticas de manejo como uso de subdoses e/ou utilizao intensiva do glyphosate e a ausncia de rotao de culturas favorecem falhas no controle de leiteira pelo herbicida glyphosate em soja.

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Populações de azevém resistente aos inibidores da enzima ALS têm aumentado rapidamente nos campos cultivados. Para o manejo da resistência, são necessários estudos de herança da resistência, os quais permitem entender a evolução da resistência, a estrutura genética da população e a dinâmica de adaptação dos biótipos resistentes. Este trabalho teve como objetivo identificar o tipo de herança, o número de genes envolvidos e o grau de resistência dos biótipos de azevém, homozigotos e heterozigotos, resistentes ao iodosulfuron. A partir da seleção dos biótipos homozigoto resistente (R) e homozigoto suscetível (S), foram realizados cruzamentos (R x S) para obtenção de plantas F1, e estas, cruzadas para obtenção da F2, e realizaram-se retrocruzamentos entre plantas F1 e os respectivos genitores masculinos e femininos resistentes (RCr) e sensíveis (RCs). As sementes F1, F2, RCr, RCs e dos genitores foram semeadas em bandejas e avaliadas, com aplicação do iodosulfuron, quanto à sua suscetibilidade ou resistência. Plantas F1 e dos genitores foram tratadas com doses crescentes do herbicida. A avaliação de controle dessas plantas pelo iodosulfuron foi feito por meio de notas (0 a 100), referentes aos sintomas de intoxicação e pela massa da matéria seca da parte aérea acumulada. Os genitores masculino ou feminino transmitiram a característica para a prole, sendo esta 100% resistente, indicando gene de resistência dominante. A geração F2 apresentou segregação 3:1 resistente/suscetível, confirmando a característica de dominância. O teste de dominância das plantas F1 evidenciou que as plantas homozigotas resistentes e as heterozigotas apresentam grau de resistência semelhante. Conclui-se que a resistência do azevém ao iodosulfuron é codificada por gene dominante nuclear com dominância completa.