897 resultados para Freitas, Chagas


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O xenodiagnostico é um processo muito valioso para o diagnostico etiologico da moléstia de Chagas. Consiste em alimentar-se barbeiros normais em supótos portadores da infecção e determinar-se, depois, si eles adquirem ou não o parasitismo. Em cada região deve ser empregada, de preferência, o transmissor local mais importante. Três a seis ninfas famintas são geralmente empregadas em cada prova, devendo ficar em contacto com o doador até encherem-se completamente (15-30 minutos). Si o exame de fezes – espontaneamente eliminadas ou obtidas por punção anal – não revelar a presença de flagelados, os insetos devem ser dissecados 40 a 60 dias depois da sucção, para exame do conteúdo duodenal.

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1) - Em Guarativana, Estado de Yaracuy, Venezuela, foi determinada a infecção natural de morcegos da espécie Hemiderma perspicillatum (L) por um hemoflagelado do gênero Schizotrypanum CHAGAS. 2) - As formas sanguícolas do parasito são morfologicamente muito semelhantes às do Trypanosoma phyllostomae CARTAYA, 1910, descrito em morcegos da mesma espécie, em Cuba. Sem por ora identificarmos a este parasito o que encontramos na Venezuela, continuaremos a referir-nos a este último como amostra phyllostomae (cf. DIAS, VTDJ). 3) - Os tripanosomas da amostra phyllostomae teem em média 20µ de comprimento total, possuem volumoso blefaroplasto subterminal, núcleo elíptico quese mediano, porem mais próvimo à extremidade anterior do corpo. As seguintes médias foram obtidas da medida de 100 tripanosomas: Extremidade posterior ao meio do núcleo 7,1µ; Meio do núcleo à extremidade anteior 5,0µ; Flagelo livre 7,8µ; Comprimento total 20,0µ; Posição do núcleo (índice PN/NA) 1,4. A amostra phyllostomae mostrou-se biometricamente diferençavel de todas as demais de Schizotupanum estudadas (DIAS & FREITAS). 4) - Formas de multiplicação com a morfologia de leishmania foram encontradas em coração e estômago de morcegos infectados. Tripanosomas em via de divisão nunca foram observados no sangue. 5) - Cobaia, cão e camondongo branco são sensiveis à amostra, sofrendo algumas vezes infecções intensas e mortais. Leishmanias intracelulares e lesões foram encontradas em diversos orgãos, principalmente no coração. 6) - O morcego Phyllostomae hastatus não é sensivel à amostra, apresentando apenas um parasitismo sanguíneo escasso e transitório quando inoculado e reinoculado repetidas vezes. O Molossus obscurus tambem é aparentemente insensivel, enquanto que os Molossus rufus parece receptivel ao parasito. 7) - Após numerosas passagens por animais de laboratório, a amostra Phyllostomae foi infesctante para dois exemplares de Hemiderma perspicillatum do Brasil. Os morcegos H. perpicillatum e H. perspicillatum aztecum são aparentemente resistentes á inoculação do Schizotrypanum cruzi (tipo humano). 8) - A amostra phyllostomae evoluiu facilmente em todos os artrópodes sugadores experimentados: Rhodnius prolixus, Eutriatoma nigromaculata, E. maculata, E. sordida, Panstrongylus megistus, P. geniculatus, Triatoma infestans,Psammolestes arthuri, Cimex hemipterus e Ornithodoros moubata. A evolução processa-se analogamente à do S. chuzi, terminando com a formação de tripanosomas metacíclicos no intestino posterior. 9) - Cultivos artificiais são facilmente conseguidos em meios apropriados. 10) - A amostra phyllostomae distingue-se biológica e morfologicamente de outros hemoflagelados de morcegos (amostras hastatus e vespertilionis). Biologicamente aproxima-se muito do Schizotrydanum cruzi humano, do qual é, entretanto, diferençavel por processos biométricos (DIAS, 1940, DIAS & FREITAS).

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Os autores passam em revista os diferentes antígenos até agora empregados na reação de fixação do complemento na moléstia de Chagas. Propõem o uso de um antígeno alcoólico feito com culturas de S. cruzi, assim preparado: lavam três vezes os flagelados das culturas com soro fisiológico; juntam acetona pura (10 vezes o volume do depósito) e deixam 24 horas agitando freqüentemente; centrifugam, desprezam o líquido e secam o depósito a 37°; pesam, trituram e juntam álcool absoluto na quantidade 1 cm³ por cada centigramo; conservam a 37° durante 20 dias, agitando diariamente; para uso, diluem o álcool límpido na água fisiológica aos poucos e sob constante agitação. A reação foi praticada com 83 soros humanos, sendo positiva em 96,3% dos casos de doença de Chagas e em 81,8% dos casos de leishmaniose tegumentar, doença cujo agente etiológico tem estreitas afinidades com S. cruzi. Em 81 soros a reação foi feita paralelamente com a R. W., obtendo-se apenas 4 vezes a positividade de ambos os testes. Os primeiros resultados das reações feitas com este antígeno podem ser considerados bastante favoráveis, sendo entretanto necessária uma maior experiência para se ajuizar do valor real da reação no diagnóstico da moléstia de Chagas.

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1) Em trabalho sistematizado, foi estudada pela primeira vez a epidemiologia da doença de Chagas, em um trecho da região do estuário do Amazonas, cujas condições ecológicas diferem das encontradas em outras zonas onde teem sido feitas pesquisas semelhantes. 2) No local escolhido para estudo – Aura – uma localidade distante cerca de 10 km. de Belém, (Pará), não foi encontrada nenhuma infecção humana pelo S. cruzi, quer pelo exame de sangue, quer pelo xenodiagnóstico, ambos feitos em todos os habitantes (117 indivíduos). Não foi encontrada também sintomatologia atribuível à doença. 3) Em 6 xenodiagnósticos feitos em animais domésticos (5 cães e 1 gato), foi encontrado um cão infectado. Este animal pertencia á casa onde foi verificada maior infestação por Triatomídeos, com índice de infecção elevado. Pelas razões expostas no texto, porem, foi sugerida a hipótese do mesmo se ter infectado pela ingestão de vísceras de animais silvestres contaminados. 4) De 115 animais silvestres, cujo sangue foi examinado em gota espessa, 9 mostraram-se parasitados por Schizotrypanum (7,8%). Em 47 verificações pelo xenodiagnóstico, 15 animais silvestres (11 mucuras, 3 tamanduás e 1 tatú) se apresentaram positivos (32,6%) . O tamanduá (T. tetradactylus) foi pela primeira vez assinalado como depositário natural do Schizotrypanum. 5) Como resultado de buscas feitas durante 11 meses, sendo cada domicílio inspecionado pelo menos de 15 em 15 dias, foram encontrados Triatomídeos em 7 das 36 casas existentes no povoado. Todos os 39 exemplares capturados eram adultos; a procura exaustiva não revelou a existência de formas jovens no interior das habitações. Na ordem de freqüência, as espécies encontradas foram as seguintes: P. geniculatus (29 exemplares, dos quais 7 infectados); R. pictipes ( 9 exemplares, dos quais 2 infectados); E. mucronatus ( 1 exemplar, não infectado) . A grande maioria dos insetos foi capturada na segunda metade do ano (época do estío). 6) Em plena mata, n’uma toca de tamanduá (T. tetradactylus) foram encontradas larvas, ninfas e adultos de P. geniculatus. A casa situada mais próximo desse foco, foi a que apresentou maior infestação (22 exemplares) e exclusiva para essa espécie. Em uma toca de macaco da noite (P. flavus), foi encontrada uma larva de Triatomídeo. Este foco também ficava próximo à casa acima referida. Em toca de P. flavus foi também achado um exemplar adulto de Panstrongylus refotuberculatus. 7) Amostras de S. cruzi isoladas de animais silvestres, mostraram fraco poder infectante. A amostra isolada do cão, embora infectando facilmente os animais de laboratório, pelos estudos biométricos feito por DIAS e FREITAS, afasta-se das amostras humanas típicas. 8) São discutidos os resultados acima referidos e, pelos hábitos dos transmissores, pela predominância de depositários silvestres do parasito, conclue-se pela natureza silvestre da Tripanosomiase Americana no local estudado. Se bem que não tenham sido verificadas infecções humanas, dado o encontro de um cão parasitado – infecção esta que se pode ter verificado pelo meio normal da transmissão da moléstia – admite-se a possibilidade do aparecimento de casos humanos nessa região. Ressalta-se a confirmação que tais resultados parecem trazer á hipótese de CARLOS CHAGAS, que pensava ser esta doença primitivamente silvestre, com posterior adaptação aos animais domésticos e ao homem.

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Antes de nossas pesquisas, nas zonas emque trabalhamos, haviam sido asinalados cinco casos vivos de Leishmaniose Visceral Americana, três no Ceará e dois em Pernambuco. Alem desses, oito tinham sido evidenciados por viscerotomia na Baía, município de Jacobina. Já se tinha conhecimento tambem, de um caso de Doença de Chagas no Ceará. Na confecção do presente trabalho visitamos regiões dos Estados do Ceará, Pernambuco e Baía, onde realizamos rápidos inquéritos epidemiológicos sobre as duas protozooses. No Ceará, região do Cariri, encontramos dois novos casos de Leishmaniose Visceral Americana, cujo diagnóstico foi confirmado pelo exame de esfregaços de polpa esplênica, e cinco de Doença de Chagas, evidenciandos pelos xenodiagnóstico. Foram capturados Flebotomus longipalpis Lutz & Neiva, F. villelai Mangabeira., F. limai Fonseca e F. nordestinus Mangabeira, assim com Panstrongylus megistus (Burm.), 13.5% dos quais infectados. Examinamos animais domésticos (cães e gatos) e silvestres com resultado negativo. Em Pernambuco, município de Exú, fizemos um inquérito sobre os dois casos de Leishmaniose Visceral Americana anteriormente assinalados, não encontrando outros. foram capturados F. longipalpis Lutz & Neiva, alem de Panstrongylus magistus (Burm.) e Triatoma brasiliensis Neiva; nenhum deles estava infectado. Dos animais domésticos foram autopsiados três cães sendo encontrado um com leishmanias no fígado e no baço. O exame de 43 animais silvestres nada revelou. Na Baía, município de Jacobina, encontramos, na zona periférica da cidade, um caso de Leishmaniose visceral Americana e, em outras localidades do município, três outros casos, cujos diagnósticos foram confirmados pelo exame de esfregaços de polpa esplênica; encontramos, também dois casos de Doença de Chagas, evidenciados pelo xenodiagnóstico. Foram capturados F. evandroi Costa Lima, F. lenti Mangabeira e F. longipalpis Lutz & Neiva; Panstrongylus megistus (Burm.) (65.5% infectados) e um exemplar de Eutriatoma maculata (Erich.). Encontramos, tambem, em oco de pau, longe das habitações, um exemplar de P. megistus (Burm.) infectado. Examinamos quatro animais domésticos (cães e gatos), tendo sido encontrado um cão portador de S. cruzi.

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Os autores estudam a distribuição dos triatomídeos na Bolívia, refindo as localidades em que já foram encontrados parasitados por flagelos e fornecendo dados sobre o grau de infecção de Triatoma infestans no Departamento de Cochabamba (Cercado, Punata e Arque). Por inculação de cobaias e coamondongos brancos com dejeções de insetos contaminos, isolaram amostras virulentas de Schizotrypanum, cujas características morfológicas e biométricas precisam. O parasito foi cultivado in virtro e foi conseguida sua evolução em barbeiros puros das espécies Triatoma infestans, Panstrongylus megistus e Rhodnius prolixus. Tanto quanto estão informados, até o presente só foram encontradas no país quatro espécies de barbeiro, a saber: Triatoma infestans, principal transmissor local da tripanosome, Triatoma sórdida, Triatoma venosa e Rhodnius pictipes (v. apendice).

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In nests of opossum (Didelphis aurita), localized in palm-trees of the species Attalea indaya Dr., the authors found a new tritatoma, the description of which is being made by Dr. H. LENT. They verified that this triatoma had been naturally infected by Trypanosoma (Schizotrhypanum) cruzy. Two guinea-pigs were subsequently infected by peritoneal inoculation of excrements of this new triatoma. The xenodiagnosis of these guinea-pigs, made with normal nymphas of. T. megistus and T. infestans resulted positive after 25 days. Evidence was obtained of being the opossum (Didelphis) one of the sources infection of the new vector, because several specimens of them were found infected, and also a specimen of D. aurita, which contained trypanosomes with the morphology of T. (S.) cruzy in the peripheral blood.

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Novos dados são apresentados sôbre a distribuição geográfica dos transmissores e a incidência da doença de Chagas no Estado do Paraná, após uma revisão bibliográfica do assunto. Em cinco muncipios é assinalada a presença de Triatoma infestans naturalmente infectado por Schizotrypanum cruzi.