654 resultados para Cultivares - Espaçamento reduzido
Resumo:
Durante o ano agrícola de 1978/79, foi realizado um experimento a campo, na re gião da Depressão Central do Rio Grande do Sul, com o objetivo de conhecer o comportamento das cultivares de soja BR1, Bragg, Davis, IAS4, IAS5, Paraná e Planalto em relação ao metribuzin aplicado em pré-emergência nas doses de 0, 490 e 980 g/ha. Os efeitos dos tratamentos foram estimados através de avaliação visual de fitotoxicidade, contagem da população de plantas, determinações do peso seco da parte aérea e do número de grãos e obtenção do rendimento de grãos. Para a maioria das variáveis em estudo, constatou-se que ocorreram reduções proporcionais aos acréscimos das doses do herbicida. Os resultados da avaliação visual de fitotoxicidade mostraram que houve diferenças significativas entre os tratamentos de doses, tendo as cultivares Bragg e Davis demonstrado o menor efeito fito-tóxico, enquanto BR1 foi a que apresentou maior grau de injúria. Quanto ao rendimento de grãos alcançado pelas cultivares, foi constatado que Bragg comportou-se como altamente tolerante; BR1 e Davis como moderadamente tolerantes; IAS5 como intermediária e Paraná, Planalto e IAS4 como moderadamente suscetíveis.
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Um experimento de campo foi conduzido em área da Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Guaíba, RS, durante o ano agrícola de 1978/79, com o objetivo de avaliar o comportamento de sete cultivares de soja em resposta a épocas de aplicação do herbicida metribuzin. As cultivares foram submetidas ás épocas de aplicação em pré-semeadura incorporada ao solo (PSI), pré-emergência (PRÉ) e pós -emergência (PÓS), tendo sido utilizada a dose de 490 g/ha de metribuzin. Para avaliação visual de fitotoxicidade, constatou-se que o tratamento em PSI foi o que ocasionou maior efeito fitotóxico, enquanto que os em PRE e POS apresentaram menor grau de injúria. Com relação a população de plantas as cultivares Planalto, Paraná e IAS5 demonstraram diferenciação na população para as épocas de aplicação testadas, sendo que as demais cultivares não apresentaram variações para este parâmetro. O número de grãos foi o principal componente responsável pelas diferenças verificadas no rendimento de grãos. Para as médias de rendimento de grãos obtidas, constatou-se ter havido significância para o efeito épocas de aplicação, tendo os tratamentos aplicados em PRE e PSI, sido inferiores em 10 e 21%, respectivamente, ao utilizado em PÓS, que alcançou 2.300 kg/ha.
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Com os objetivos de avaliar a habilidade de duas cultivares de trigo em competir com azevém (Lolium multiflorum, L.) e de estimar os efeitos da concorrência de várias densidades desta espécie sobre a cultura, foi conduzido experimento a campo durante a estação de crescimento de 1978, na Estação Experimental Agronõmica da UFRGS, em Guaíba, RS. Foram comparadas as cultivares de trigo 'E-7414' e 'PAT-7219', na população de 300 plantas por m', com azevém semeado nas densidades de 0, 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 kg/ha, as quais originaram populações médias de 0, 130, 210, 470 e 750 plantas por m² , respectivamente. A competição entre as espécies foi mantida durante o ciclo da cultura. Para o rendimento de grãos da cultivar 'E-7414', a competição exercida pelo azevém ocasionou decréscimos variáveis entre 18% e 56%, dependendo da infestação; enquanto para a cultivar 'PAT-7219', as reduções no rendimento de grãos se situaram entre 4c é 22%, conforme a densidade do azevém. Enquanto para 'PAT-7219' não foram significativas as reduções no rendimento de grãos, para `E-7414' os decréscimos verificados alcançaram significância estatística. A análise do peso da matéria seca do azevém demonstrou que este aumentou proporcionalmente ao aumento de sua população, mas que aquela variável foi significativamente menor quando o azevém esteve competindo com 'PAT-7219' do que com `E-7414'. Em média, diminuiu em 31% a matéria seca do azevém produzida sob 'PAT-7219' em relação à `E-7414'.
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Em um solo aluvião eutrófico de classificação textural argilo siltoso, com 2,75% de M.O. foram estudados os efeitos de doses do herbicida bentazon (3 - isopropi l - 2,1,3 - benzotio-diazinona - (4) - 2,2 - dióxido) aplicado em pós-emergência. no controle de plantas daninhas dicotiledôneas na cultura da cebola. O delineamento experimental adotado foi um fatorial 2 x 5 x 2 + 4. constituído por duas cultivares: 'Baia Pe ri forme' e 'Texas Grano': cinco épocas de aplicação do produto: aos 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a emergência das plantas daninhas: duas doses de bentazon: 0,46kg. i.a./ha e 0,96 kg. i.a./ha e quatro tratamentos adicionais: 'Baia Periforme' capinada e sem capina e 'Texas Grano'. capinada e sem capina. . As plantas daninhas predominantes no experimento foram: botão -de-ouro (Galinsoga parviflora Cav.), picão-preto (Bidens pilosa L.), amendoim-bravo (Euphorbia prunifoiia Jacq.(, mostarda (Brassica campestris L.), joá (Physalis angulata L.) fedegoso (Cassia tora L.(, serralha falsa (Emilia sonchifolia (L .) DC) e mentruz (Lepidium virginicum L. Nas condições em que foi realizado o ensaio, o herbicida bentazon nas duas doses aplicadas mostrou-se eficiente no controle das plantas daninhas até 60 dias após o transplante. Nas doses empregadas o bentazon não apresentou efeito fitotóxico sobre a produção das cultivares 'Baia Periforme' e 'Texas Grano'.
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Plantas de soja das cultivares Santa Rosa e IAC-2 foram tratadas, em diferentes épocas após o início do florescimento, com o desse cante paraquat na dose de 2 l/ha do produto comercial. Objetivou-se avaliar os possíveis efeitos sobre a infecção de sementes por microorganismos prejudiciais a sua qualidade. As aplicações do produto foram feitas semanalmente a partir dos 72 e 75 dias após o início do fl orescimento, para as cultivares IAC -2 e Santa Rosa. respectivamente (teores de umidade das sementes de 56,8 e 57,5%). Para todas as épocas tratadas, existiam as suas respectivas comparações que não receberam o produto. As testemunhas foram colhidas seguindo-se os critérios usuais dos agricultores que trabalham com soja, aos 100 e 103 dias após o inicio do florescimento, respectivamente para as cultivares IAC-2 e Santa Rosa. A incidência de fungos prejudiciais à qualidade das sementes foi sempre menor para as parcelas que receberam dessecamento e aumentou com o retardamento da colheita, principalmente nas parcelas não tratadas.
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Plantas de soja das cultivares Santa Rosa e IAC-2 foram tratadas, em diferentes épocas após o início do florescimento, com o desse cante paraquat na dose de 2 l/ha do produto comercial. Objetivou-se avaliar os possíveis efeitos sobre a infecção de sementes por microorganismos prejudiciais a sua qualidade. As aplicações do produto foram feitas semanalmente a partir dos 72 e 75 dias após o início do fl orescimento, para as cultivares IAC -2 e Santa Rosa. respectivamente (teores de umidade das sementes de 56,8 e 57,5%). Para todas as épocas tratadas, existiam as suas respectivas comparações que não receberam o produto. As testemunhas foram colhidas seguindo-se os critérios usuais dos agricultores que trabalham com soja, aos 100 e 103 dias após o inicio do florescimento, respectivamente para as cultivares IAC-2 e Santa Rosa. A incidência de fungos prejudiciais à qualidade das sementes foi sempre menor para as parcelas que receberam dessecamento e au mentou com o retardamento da colheita, principalmente nas parcelas não tratadas.
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A aplicação pré-colheita do dessecante paraquat, quando real izada a partir das primeiras épocas (75 e 72 dias após o início do florescimento, para a Santa Rosa e IAC-2, respectivamente) não modificaram os teores com que ocorreram normalmente, proteína, extrato etéreo e cinzas nos grãos. As análises do resíduo de paraquat nos grãos colhidos, mostram claramente que não se deve recomendar tal prática às lavouras de soja, cujo objetivo final seja o fornecimento de grãos para a alimentação humana e animal. Entretanto pode ser indicada, sem maiores restrições, àquelas cuja finalidade é a produção de sementes comerciais.
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O presente trabalho, conduzido durante o ano agrícola de 1979/80 na Estação Experimental Agronômica de UFRGS, em Guaíba, RS, apresentou como objetivo testar quatro cultivares de soja (Paraná, Prata, Hood e IAS-4) quanto à sua habilidade em concorrer com Euphorbia heterophylla L. (leiteira, amendoim-bravo) estabelecida em três densidades (0, 12 e 54 plan-tas/m2, em média) e dois períodos de duração da competição (45 e 115 dias após a emergência da soja). Constatou-se que houve redução no rendimento de grãos de soja por efeito dos dois períodos de competição e das densidades de E. heterophylla L. referidas. Também os números de grãos e de legumes por área foram consideravelmente reduzidos pela presença da planta daninha associada ao período mais prolongado de competição. A espessura do caule e o número de nós das plantas de soja decresceram apenas sob o efeito da maior densidade da Euphorbia; entretanto, o número de ramos e o índice de área foliar, este aos 75 dias após a emergência da cultura, sofreram redução com a infestação de 12 plantas de Euphorbia por m2.
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Objetivando-se a verificação da resistência de genótipos de algodão ao herbicida diuron, foi conduzido um ensaio de casa-de-vegetação, na Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. Utilizaram-se representantes das espécies G. hirsutum latifolium Hutch. (IAC-17 e BR-1), G. hirsutum marie galante Hutch. (C-71) e G. barbadense brasiliense Hutch . (Rim-de -Boi). O ensaio foi delineado em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e com quatro repetições. As parcelas foram as doses do herbicida 0,000; 0,048; 0,096; 0,357; 0,714 e 1,428 kg/ ha, aplicadas quando as plantas estavam no estádio de uma a duas folhas verdadeiras, na superfície do substrato, que foi de areia de rio lavada, evitando-se o contacto com a fitomassa hidratada epígea das plantas. As sub parcelas foram os genótipos de algodoeiro. Cada parcela era representada por uma caixa de madeira de 37,2cm x 40,7cm x 11,0cm de dimensões, preenchida com areia de rio, onde foram colocadas as sementes, por linha, de cada genótipo, previamente tratadas com ácido sulfúrico. Os resultados mostraram que os cultivar es IAC- 17 e BR-1 foram mais resistentes ao estresse químico causado pelo herbicida, que os demais genótipos testados, conforme foi revelado pelos valores obtidos para as variáveis: grau de fitotoxicidade, 15 dias após a aplicação do produto, altura plantular, peso da fitomassa hidratada, peso da fitomassa, taxa de elongação caulinar e taxa de crescimento relativo em fitomassa hidratada epígea. O cultivar Rim-de -Boi mostrou-se o mais sensível ao diuron tendo-se verificado que, com uma dose de 0,096 kg/ ha, o estresse já se transformava em dano. O cultivar C-71, que é um polihíbrico natural, envolvendo os genomas do G. hirsutum latifolium e do G. barbadense, apresentou -se intermediária, no que se refere à capacidade de resistir ao estress e químico provocado pelo diuron. Tais resultados evidenciam que na recomendação de doses do diuron para a cultura do algodão, deve-se levar em consideração, além dos demais fatores já sabidos, o cultivar a ser plantado.
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Visando estudar a influência do período de competição das plantas daninhas sobre alguns parâmetros de produção da cultura da soja, foram instalados experimentos de campo com os cultivares Santa Rosa e IAC-2 em dois tipos de solos, Latossol Roxo e Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa, no município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso , sendo os cultivares mantidos sem e com competição das plantas daninhas por períodos cujas extensões foram 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a emergência. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: o período mínimo do início do ciclo que deve ser mantido livre de competição é de 30 a 40 dias após a emergência para o cultivar Santa Rosa e de 50 dias para o 'IAC-2'; para os dois cultivares, a produção de grãos foi efetivamente aumentada após o 20.° dia sem competição no solo Latossol Roxo e 30.° dia no solo Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa, atingindo um valor máximo no 50.° dia para o 'Santa Rosa' e ao redor do 60.° dia para o 'IAC-2'; no ano agrícola de 1977/78 (solo Latosso l Roxo), a competição durante os primeiros 20 dias após a emergência causou perdas de produção em ambos os cultivares, entretanto, no de 1978/79 (solo Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa) este período foi de 40 dias, mostrando a importância das interferências e da foclimáticas e das diferentes espécies daninhas, no processo de competição; e, dentre todos os parâmetros relacionados à produção de grãos, o número de vagens por planta foi o mais afetado pela competição das plantas daninhas.
Resumo:
Foram, conduzidos experimentos de campo com os cultivares Santa Rosa e IAC-2 em dois tipos de solos, Latossol Roxo e Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa, no Município, de Jaboticabal (SP), com o objetivo de estudar a influência do período de competição das plantas daninhas sobre algumas características morfológicas relacionadas à produção e composição química dos grãos, na cultura da soja. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, sendo os cultivares mantidos sem e com matocompetição por períodos cujas extensões foram 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a emergência. Com base nos resultados obtidos, pode-se chegar à conclusão que um período inicial curto (20 a 30 dias) livre da matocompetição, foi suficiente para que não ocorressem efeitos negativos, estatisticamente significativos, na altura final das plantas, no diâmetro do caule e na altura de inserção da vagem mais baixa, além de ser suficiente para que os teores de proteína, extrato-etéreo e cinzas, dos grãos, se mantivessem dentro dos valores normais esperados para os dois cultivares, nos solos estudados.
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O lactofen, herbicida do grupo dos difenil éteres, é indicado para uso na cultura da soja, em pós-emergência, devido sua eficácia no controle de plantas daninhas latifoliadas. No presente trabalho, conduzido em casa-de-vegetação, foram utilizadas as cultivares de soja Foscarin-31, IAC-8 e IAC-9, tratadas com lactofen nas doses 0,018 e 0,36 kg de lactofen i.a./ha, aplicadas quando as plantas apresentavam a Segunda folha composta totalmente expandida. Aos quatro e doze dias após as aplicações, foram analisadas e descritos os sinais macroscópicos e microscópicos de intoxicação nos folíolos das folhas. Os resultados indicaram que o lactofen ocasionou expressivas alterações morfológicas externas e internas das folhas, nos locais onde foi depositado, e que a dose maior acentua os efeitos do produto sobre as plantas, sendo que as cultivares de soja apresentaram diferentes graus de sensibilidade ao produto.
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O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade de tubérculos de batatas-semente (Solanum tuberosum) tratados com paraquat e desenvolver uma metodologia simplificada de detecção de resíduos de herbicida. Dois ensaios foram realizados no Laboratório da Ciência das Plantas Daninhas do Centro Nacional de Pesquisa de hortaliças, Brasília, DF. No experimento, tubérculos das cultivares Achat e Baronesa foram submersos em soluções de 0 e 200 ppm de paraquat ou injetados com 0,5 ml de soluções de 0 e 200 ppm do herbicida. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 8 repetições e 12 tubérculos por parcela. Os tubérculos foram colocados em câmara fria, após a aplicação com paraquat, para quebra da dormência. Após a brotação dos tubérculos avaliou-se a qualidade interna dos mesmos, amostrando, posteriormente, 2 tubérculos de cada parcela para o plantio em vasos, sob condições de telado, para verificar possíveis danos no crescimento das plantas oriundas dos tubérculos tratados. Os tratamentos de imersão não provocaram, aparentemente, nenhum dano interno nos tubérculos, ou nem mesmo afetaram a nova geração, entretanto, os tubérculos injetados com paraquat foram severamente deteriorados e carbonizados, originando plantas bastante debilitadas. Esses resultados indicam que quando o paraquat for aplicado sob condições que favoreçam sua penetração ou translocação para o interior do tubérculo, atingindo os vasos e a polpa, pode danificá-lo severamente, prejudicar sua aparência, qualidade de produção e reduzir o desenvolvimento da nova geração de plantas oriundas dos tubérculos contaminados . No segundo experimento, desenvolveu-se uma metodologia simplificada para detectar resíduos de paraquat nos tubérculos através de colorimetria, visto que o paraquat é reduzido a um radical de cor azul na presença de ditionito de sódio (Na2S2O4) a 1% em meio básico, a qual se intensifica à medida que a concentração do produto aumenta. A metodologia simplificada desenvolvida permitiu detectar resíduos de paraquat ao nível de 0,06 ppm, indicando uma excelente aproximação, pois, o limite de tolerância do paraquat em tubérculos de batata é de 0,2 ppm, normalmente, determinado pelo método analítico completo, que apresenta limites de detecção em torno de 0,01 ppm e recuperação acima de 70%. Uma avaliação qualitativa da concentração residual de produto nas amostras foi possível através de leitura e comparações visuais entre os diferentes graus de cores desenvolvidas nas soluções visuais entre os diferentes graus de cores desenvolvidas nas soluções padrão e a cor desenvolvida na amostra, não necessitando, portanto, das leituras colorimétricas, podendo ser feita inclusive no campo. Observou-se que a maioria do paraquat permaneceu na região de casca até o período de 4 semanas após a aplicação do paraquat.
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Na área experimental da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em solo hidromórfico foi realizado um experimento de campo com a cultura de arroz de sequeiro. Em casa de vegetação foram conduzidos dois ensaios e um experimento foi realizado em condições de laboratório. O ensaio de campo, constou de 18 tratamentos: três densidades de semeadura (100, 150 e 200 sementes por metro), dois espaçamentos (30 e 50cm) e três sistemas de controle de plantas daninhas (com herbicida em pós-emergência, capinado e sem capina). Foram executadas amostragens de Cyperus rotundus, usando trado a 20cm de profundidade e 0,25m2 de área, para se obter o número e peso da matéria seca dos rizomas e da fitomassa seca epígea aos 35 dias após a semeadura. Em casa de vegetação foram usados solos peneirados em vasos de 1,5kg com 16 tratamentos colocados em um fatorial 4x4. combinando-se 0, 4, 8 e 16 rizomas de tiririca com 0. 8, 16 e 32 sementes de arroz. Em laboratório foram usados extratos aquosos de C. rotundus nas diluições de 1:1, 1:4 e 1:8, colocados em placas petri, junto com sementes de arroz para observar a germinação. No campo, o número e o peso de matéria seca dos rizomas e das manifestações epígeas de C. rotundus não sofreram reduções significativas pelos espaçamentos e pelas densidades de semeadura do arroz, porém o peso de matéria seca das manifestações epígeas de tiririca foram reduzidas significativamente pelo controle químico. No arroz. o número de panículas colhidas foi reduzido significativamente nos espaçamentos de 50cm e o peso de 100 grãos aumentou nesse espaçamento. A competição de tiririca causou reduções significativas de 69% no número de panículas e 75% na produção de grãos. O aumento de densidade e redução nos espaçamentos não foram suficientes para controlar a grande competição exercida pela tiririca. Em casa de vegetação o número de rizomas de tiririca não interferiu na germinação do arroz, mas aos 55 dias houve redução na fitomassa seca do arroz, a partir de 4 rizomas por vaso. As fitomassas secas epígeas de tiririca também foram reduzidas pela maior população de arroz. Os extratos aquosos de tiririca não interferiram na germinação do arroz.
Resumo:
Aplicações de herbicidas em estádios mais avançados de desenvolvimento da cana-de-açúcar, em pré ou em pós-emergência inicial das plantas infestantes, podem ser feitas em jato dirigido, para que o produto atinja diretamente o alvo. Com esse fim, avaliaram-se 10 bicos TF-VS4 a 30 lbf/pol2, determinando-se as vazões e os padrões de deposição em 6 alturas (entre 9 e 36cm), em mesa de prova com 67 canaletas. Após isso, um programa computacional simulou o padrão de deposição de dois bicos separados entre 20 e 70cm no centro da entre linha da cana-de-açúcar. Os resultados indicaram que as vazões obtidas com bicos individuais apresentaram média de 2,3 l/min, com coeficiente de variação 2,5% e os padrões de deposição mostraram boa precisão com um intervalo de confiança estreito. Foi possível selecionar as melhores combinações de altura (A) e espaçamento (E) entre dois bicos, para os espaçamentos usuais de cana-de-açúcar; sendo que as melhores combinações mostraram relação E/A próxima de 1,4. Por exemplo, A = 35 cm e E = 50 cm para cana-de-açúcar a 140cm entrelinhas.