839 resultados para Cinética de crescimento
Resumo:
A relação entre a área foliar e o crescimento dos frutos é um tema que freqüentemente recebe a atenção dos pesquisadores, por influenciar diretamente na produtividade das plantas e na qualidade dos frutos. Neste trabalho, avaliou-se o efeito da área foliar sobre o crescimento dos frutos da laranjeira 'Salustiana'. Foram utilizados ramos com 12 meses de idade e com apenas um fruto terminal. Os ramos foram anelados visando a manter diversas relações de folhas/fruto. Avaliaram-se, semanalmente, o crescimento dos frutos e os teores de amido presentes nas folhas durante um período de 42 dias. O crescimento dos frutos, avaliado na "fase de crescimento II", dependeu da área foliar disponível por fruto, sendo que 30 folhas foram suficientes para garantir o seu crescimento. As reservas de amido nas folhas dependeram da área foliar disponível por fruto e reduziram à medida que os frutos apresentaram aumentos no diâmetro e nas massas fresca e seca.
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O objetivo deste trabalho foi realizar caracterização física e avaliar o efeito de substratos à base de serragem e dois recipientes no crescimento de mudas de cacaueiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4 x 2. Os tratamentos foram obtidos da combinação de serragens originadas de dois locais: municípios de Una e Camacan, no Estado da Bahia, quatro proporções (v:v) de serragem e areia: 1:0; 8:1; 4:1 e 2:1 e dois recipientes de crescimento (tubetes de 288 cm³ e sacos de polietileno de 840 cm³). Antes do plantio, amostras dos substratos foram retiradas para análises físicas. Foram usadas miniestacas de 4 a 6 cm de comprimento do clone Trinidad Select Hybrid (TSH 1188). Inicialmente, as miniestacas foram tratadas na base com AIB 6.000 mg kg-1, em seguida foram inseridas em tubetes preenchidos com os substratos e mantidas em câmara de nebulização. Após quarenta dias, as miniestacas foram retiradas da câmara e transferidas para crescimento, em casa de vegetação, onde parte foi mantida nos respectivos tubetes e outra transplantada em sacos de polietileno de 840 cm³ preenchidos com os mesmos tratamentos. Após cinco meses, em casa de vegetação, as mudas foram avaliadas quanto à altura da planta, diâmetro do caule, massa da matéria seca da parte aérea e das raízes, número de folhas e área foliar das plantas. Na análise física dos substratos, verificou-se que a distribuição do tamanho de partículas foi diferenciada entre as serragens e a proporção de areia. As densidades seca, úmida e de partícula aumentaram, enquanto o teor de matéria orgânica e a porosidade total foram reduzidos pela adição de areia às serragens. O transplante de miniestacas enraizadas de cacaueiro, clone TSH 1188, para sacos com substrato preparado com serragem coletada no município de Una-BA, nas proporções serragem:areia 4:1 e 2:1, possibilitou maior crescimento das plantas, sendo,portanto, recomendados para produção de mudas.
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O vigor vegetativo e a capacidade produtiva da macieira são dependentes da adubação de crescimento ou de formação, a qual se baseia no fornecimento de N. A macieira cultivar Catarina, selecionada como resistente à sarna, tem-se mostrado promissora para as regiões de maior altitude do Sul do Brasil, mas, por tratar-se de uma cultivar nova, ainda não existem recomendações de adubação para a formação inicial das plantas. Por essa razão, conduziu-se um experimento com o objetivo de estabelecer a dose de N capaz de equilibrar o vigor vegetativo com a capacidade produtiva da planta. O experimento foi instalado num pomar estabelecido de macieira cultivar Catarina, enxertada sobre o porta-enxerto Marubakaido, implantado em 1998, num solo raso originário de rochas magmáticas ácidas, no município de São Joaquim. O solo (Neossolo) havia sido corrigido quanto ao pH e teores de fósforo e de potássio, de acordo com as recomendações para macieira. Avaliaram-se as doses de N: zero; 25; 50 e 100 kg ha-1 (soma de três aplicações anuais a partir do ano subseqüente ao plantio, na projeção da copa das plantas). As parcelas foram formadas por oito plantas em blocos ao acaso e oito repetições. O crescimento dos ramos do ano das plantas, o número de esporões e brindilas não foram afetados pelas doses de N. Todavia, conjeturou-se que a adubação nitrogenada, nos anos anteriores, afetou a nutrição das gemas florais, dado o aumento significativo no número de frutos no primeiro ciclo de produção das plantas.
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Em regiões com inverno ameno, o cultivo de pêssego tem apresentado um aumento significativo na produção, especialmente para as variedades de ciclo curto. A determinação da melhor época para a execução de práticas culturais, como o raleio, é de fundamental importância para a melhoria da qualidade dos frutos colhidos. A indicação da melhor época para a execução do raleio pode ser definida a partir do conhecimento da curva de crescimento dos frutos. Foi avaliado o crescimento de frutos de pessegueiro mediante dados de peso verde (PV) e de peso seco (PS) em 20 variedades cultivadas na Epagri Estação Experimental de Urussanga. As plantas foram agrupadas em variedades de ciclo curto, de ciclo médio e de ciclo longo de acordo com o tempo que levaram da floração à colheita dos frutos, 77 a 85 dias, 86 a 109 dias, e mais que 109 dias, respectivamente. Semanalmente, foram colhidos frutos verdes, pesados (PV) e secos em estufa a 70ºC para a determinação do PS. Todas as variedades apresentaram crescimento relativo (PS ganho no dia/PS total do fruto) inicial muito alto, o qual foi reduzindo até a maturação dos frutos para as variedades de ciclo curto e médio. Em contraste, para as variedades de ciclo longo, no final do ciclo, houve novamente aumento do crescimento relativo. O crescimento dos frutos avaliados pelo PS, PV e pelo acúmulo diário de PS e PV apresentou três estágios de crescimento para as variedades de ciclo longo: Estágio I, com crescimento exponencial; Estágio II, com pouco crescimento, e Estágio III, novamente com crescimento exponencial culminando com a maturação do fruto. Contudo, as variedades de ciclo médio e de ciclo curto não apresentaram o Estágio II, com pouco crescimento, passando do Estágio I diretamente para o Estágio III.
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O trabalho objetivou avaliar a influência do tempo de permanência em meio de enraizamento sobre o crescimento in vitro e ex vitro de plantas de bananeira. Como explantes, foram utilizadas brotações axilares provenientes do estabelecimento e multiplicação in vitro de ápices caulinares das cultivares Caipira (AAA), Preciosa (AAAB) e Japira (AAAB). Para o enraizamento, empregou-se o meio MS reduzido a 50% da concentração de sais, adicionado de 30 g.L-1 de sacarose, 1 mg.L-1 de AIB e 6 g.L-1 de ágar. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x4, com três cultivares (Caipira, Preciosa e Japira) e quatro períodos de enraizamento in vitro (7; 14; 21 e 28 dias), num total de 12 tratamentos. Ao final de cada período, a altura da parte aérea, o número e o comprimento de raízes foram avaliados, e as plantas, submetidas ao processo de aclimatização por 90 dias. Após esse período, as plantas foram avaliadas quanto à sobrevivência, número e comprimento de raízes, diâmetro do pseudocaule e massa seca de raízes, parte aérea e total. De modo geral, observou-se que a fase de indução de raízes nas brotações de bananeira in vitro ocorreu até os 14 dias de cultivo em meio de enraizamento, havendo apenas crescimento em tamanho das raízes após esse período. Entre as cultivares, verificou-se que, com exceção do diâmetro de pseudocaule, a cultivar Caipira apresentou crescimento vegetativo in vitro e durante a aclimatização (altura de plantas, número e comprimento de raízes e massa seca da parte aérea, raízes e total) superior às cultivares Preciosa e Japira. Após 21 dias de permanência em meio de enraizamento, a taxa de sobrevivência das plantas, observada em casa de vegetação, alcançou 100%, independentemente da cultivar testada.
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A Acca sellowiana Berg. (Myrtaceae) é uma frutífera nativa dos planaltos meridionais do Sul do Brasil e que se encontra em processo de domesticação. Seus frutos são doce-acidulados e podem ser consumidos in natura ou empregados para a produção de sucos e doces. Assim, informações sobre o desenvolvimento, morfologia e anatomia de seus frutos são de grande interesse e foram objetos do presente trabalho. O fruto (ovário mais hipanto), no tempo zero (plena floração), tem, em média, 0,6 cm de altura e 0,4 cm de diâmetro, sendo cerca de dez vezes menor que o fruto maduro. Longitudinalmente, identificam-se três regiões distintas: locular, sublocular e prolongamento. Transversalmente, na região mediana, estão delimitadas três regiões: 1) epiderme (casca): com tricomas unicelulares e simples; 2) região parenquimática: rica em braquiesclereídes, isoladas ou em pequenos grupos (2-3 células), com oito feixes vasculares concêntricos perifloemáticos distribuídos radialmente e muitas glândulas esféricas subepidérmicas; 3) região interna (polpa): com células pequenas, cúbicas, nitidamente dispostas em 3-4 camadas ao redor dos lóculos, várias contendo drusa. Quatro lóculos são separados pelos septos e vários óvulos nascem de placentas axiais, com duas fileiras por lóculo. Não ocorrem nectários. À medida que o fruto se desenvolve, surgem, na região intermediária, grupos de células de paredes finas, que crescem muito e diferenciam-se em braquiesclereídes. As placentas crescem, ocupando todo o espaço interior dos lóculos à medida que estes aumentam de tamanho e as sementes se desenvolvem. Assim, o fruto maduro apresenta uma região periférica de consistência firme e gosto adstringente, e uma região central macia e adocicada.
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Para laboratórios que produzem milhares de plantas micropropagadas regularmente, a otimização da fase de aclimatização é de fundamental importância para evitar perdas excessivas de plantas, bem como favorecer seu crescimento. O trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento de mudas micropropagadas de bananeira na aclimatização, sob a influência de diferentes substratos e recipientes, nas condições da Amazônia Sul-Ocidental. Após o sexto subcultivo, brotações de bananeira, cv. Grand Naine (AAA), foram enraizadas em meio MS básico sendo, posteriormente, transferidas para viveiro onde foram plantadas em tubetes de 115 cm³ e 180 cm³ preenchidos com seis diferentes substratos, formulados a partir da combinação de terra de encosta, esterco bovino e casca de arroz carbonizada. Avaliações sobre sobrevivência, altura da parte aérea e diâmetro do pseudocaule foram realizadas quinzenalmente, sendo que, ao final de 75 dias, também foi determinada a massa fresca e seca das plantas. Observou-se que a sobrevivência das plantas não foi influenciada pelo uso de tubetes de 115 cm³ ou 180 cm³, no entanto, plantas aclimatizadas em tubetes de 180 cm³ apresentam maior crescimento em altura e diâmetro do pseudocaule e, conseqüentemente, maior acúmulo de massa fresca e seca das partes aérea e raízes, durante a aclimatização, quando comparados aos tubetes com 115 cm³ de capacidade. Entre os substratos, verificou-se que aqueles que continham esterco bovino na sua composição, proporcionaram resultados superiores quando comparados aos demais substratos testados para todas as variáveis analisadas, sendo este, portanto, um importante componente no desenvolvimento das plantas durante a fase de aclimatização.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de frutos da tangerineira Poncã, desde o pegamento até a colheita dos frutos, em Viçosa - Minas Gerais. O desenvolvimento do fruto seguiu uma curva do tipo sigmóide simples, sendo a fase I compreendida da antese até o 85º dia após o pleno florescimento, com um período de transição na fase II, que foi até o 101º dia após o pleno florescimento. A fase II teve início logo após a fase de transição, prolongando-se até o 251º dia após o pleno florescimento. A fase III, de amadurecimento do fruto, iniciou-se no 251º dia após o pleno florescimento e prolongou-se até a colheita dos frutos, a qual foi realizada no 276º dia após o pleno florescimento.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da adição de um concentrado zeolítico enriquecido com N, P e K ao substrato de cultivo sobre o crescimento, produção de matéria seca, área foliar, teores e extração de N, P e K e os teores de clorofila do limoeiro 'Cravo'. O porta-enxerto foi cultivado por 93 dias em tubetes de 150 cm³ com substrato orgânico compostado de casca de coco e carvão vegetal (3:1) ao qual se adicionou o concentrado zeolítico. Este foi obtido com a concentração da zeólita natural (Z) e enriquecimento desta com KNO3 (ZNK), e também com a acidificação com H3PO4 e mistura com apatita (ZP). Utilizou-se uma mistura de 30%ZNK + 70%ZP nas doses de: 0; 2,5; 5; 10 e 15 g por planta. Os resultados indicaram que o fornecimento de nutrientes através do mineral zeólita adicionado ao substrato orgânico comprovou ser alternativa viável para a obtenção de porta-enxertos no sistema de produção em ambiente protegido. A adição de 6,4 g do concentrado zeolítico enriquecido com NPK aumentou significativamente a produção de matéria seca, área foliar, altura e diâmetro de caule. Este aumento foi de 37,5% em relação à testemunha que não recebeu o concentrado zeolítico. Houve aumentos nos teores e extração de N, P e K com o fornecimento da zeólita enriquecida. As leituras dos teores de clorofila relacionaram-se com os teores de N, indicando ser esta uma alternativa para o diagnóstico do estado nutricional para a cultura.
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O crescimento, a nutrição mineral e o nível crítico foliar de P em mudas de umbuzeiro crescidas em vasos contendo amostras de um Latossolo Vermelho distroférrico, em função da adubação fosfatada, foram avaliados neste trabalho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições e seis doses de P (0; 30; 60; 120; 240 e 480 mg dm-3). A adubação fosfatada foi realizada numa única aplicação, antes do transplantio das mudas. Observa-se que a dose de 281 mg dm-3 de P proporcionou a máxima produção de matéria seca das mudas de umbuzeiro, e, mesmo quando bem nutrido em P, o umbuzeiro apresentou maior produção de matéria seca do sistema radicular do que na parte aérea. A faixa crítica de P nas folhas das mudas do umbuzeiro é de 1,52 a 1,91 g kg-1.
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Este estudo teve como objetivo avaliar o comportamento vegetativo de cultivares de bananeira sob lâminas de irrigação. As lâminas de irrigação corresponderam à testemunha, 40; 80 e 120% da evapotranspiração potencial da cultura estimada a partir da evaporação do tanque classe A. O experimento foi conduzido no período de 24 de janeiro de 2004 a 23 de janeiro de 2006, com as cultivares: falsa FHIA 18, Grande Naine, Prata e Thap Maeo. As quatro cultivares apresentaram respostas significativas às lâminas de irrigação, no entanto falsa FHIA 18 teve o maior número de variáveis influenciadas. O uso da irrigação influenciou de forma diferenciada no comportamento das cultivares. O efeito de lâminas dentro de cultivares, aos quatro meses após o plantio, ocorreu apenas na cultivar Prata para a altura de plantas, aos oito meses do plantio em todas as cultivares e variáveis. Na ocasião da colheita, houve efeito das lâminas de irrigação dentro das quatro cultivares. No segundo ciclo, não se verificou resposta à irrigação aos quatro e oito meses da escolha do primeiro seguidor; ocorreu o efeito de cultivares e resposta à irrigação no número de folhas viáveis aos quatro meses dentro de Grande Naine, e na altura de plantas e no diâmetro aos oito meses. O crescimento e o desenvolvimento vegetativo das cultivares falsa FHIA 18, Grande Naine, Prata e Thap Maeo, nas condições do Cerrado, são influenciados positivamente com o uso da irrigação. O ciclo total das quatro cultivares diminui com o uso da irrigação.
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Avaliaram-se os efeitos do ácido indol-3-butírico (AIB) no crescimento e na morfologia interna de quatro clones de Theobroma cacao (CCN-10, CP-53, PS-1319 e CA-1.4). O AIB foi aplicado na base da estaca de caule, em talco inerte, nas concentrações de 2; 4; 6 e 8 g kg-1, juntamente com o controle (sem AIB). A avaliação do crescimento de raízes, caule e folhas dos quatro clones foi realizada aos 160 dias após o estaqueamento (DAE) para todas as concentrações de AIB, período também em que se realizou a coleta de material para os estudos anatômicos dos diversos órgãos, mas somente para a concentração de 4g kg-1 AIB e o controle. O clone CA-1.4 apresentou incremento na biomassa seca de raiz (BSR) com o aumento das concentrações de AIB, ao passo que, nos demais clones, houve diminuições de BSR a partir dos 4 g kg-1 AIB. O mesmo fato foi observado para a biomassa seca de caule (BSC) e de folha (BSF), exceto para a BSC do CCN-10 que não respondeu ao incremento das concentrações de AIB. Houve aumento de área foliar total para os clones CP-53 e PS-1319 com o incremento de AIB até 4 g kg-1, enquanto o aumento do número de folhas ocorreu somente para os clones CA-1.4 e CP-53 até as concentrações 8 e 4 g kg-1 AIB, respectivamente. Houve diminuição do número de estacas mortas para os clones CA-1.4 e CCN-10 até 8 g kg-1 de AIB e para o CP-53 até 4 g kg-1 de AIB. As melhores concentrações de AIB para o enraizamento de estacas de ramos dos clones de cacaueiros CP-53, PS-1319 e CCN-10 foram de 4, 4 e 6 g kg-1 AIB, respectivamente, enquanto para o clone CA-1.4 foi de 8 g kg-1 AIB; o aumento da concentração de AIB promoveu mudanças anatômicas nos órgãos vegetativos de todos os clones, influenciando na atividade do câmbio vascular e induzindo a formação de um maior número de raízes adventícias nas estacas.
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O estudo objetivou avaliar o efeito de adubos orgânicos de diferentes origens, empregados como fontes de nitrogênio, sobre a atividade vegetativa das plantas de tangerineira (cv Clemenules/Poncirus trifoliata) durante a fase inicial de desenvolvimento e atributos químicos e microbiológicos do solo, nas condições pedológicas e climáticas da região de Pelotas-RS. O experimento foi conduzido durante dois anos (2002-2003), utilizando-se de plantas de 18 meses de idade, em vasos de 35 kg de capacidade, irrigadas por gotejamento, com seis repetições, sendo cada unidade experimental constituída por uma planta. Os tratamentos confrontados foram os seguintes: Controle (sem adubação); Adubação mineral (AM); Vermicomposto (VC); Vermicomposto + sangue bovino seco (VC + SB) e Resíduo da indústria de transformação de sucos cítricos (RITC). Ao final de cada estação vegetativa, foram avaliados os seguintes parâmetros biométricos: área de seção do porta-enxerto, altura da copa, número de brotações, folhas totais produzidas por planta e massa fresca e seca das folhas. Ao fim do experimento, três plantas de cada tratamento foram desplantadas, separados os principais órgãos, determinando-se a área total das folhas produzidas, a massa fresca e seca dos ramos principal e secundários e das raízes, separadas em grossas e finas. Na mesma época, amostras de solo de cada vaso foram coletadas e utilizadas para as análises químicas e microbiológicas. Em ambos os anos, foram coletadas folhas avaliando-se a concentração dos macronutrientes. Os efeitos mais marcantes sobre o desenvolvimento das plantas foram observados naquelas em que, além do vermicomposto (VC), foi fornecido periodicamente sangue seco (VC + SB). No solo desses tratamentos, também foi observado aumento do teor de nitrogênio total e da atividade microbiana do solo, avaliada pela respiração basal. O aporte de sangue seco (VC + SB) supriu satisfatoriamente as necessidades de N ocorrido nas plantas fertilizadas com adubo orgânico mesmo que estas últimas tenham recebido, no biênio de experimentação, cerca de 40% a menos de nitrogênio em relação às plantas adubadas com a fonte mineral (AM). Por isso, os tratamentos VC e RITC induziram um efeito limitado no desenvolvimento das plantas, enquanto, provavelmente, estas duas últimas fontes, e nas quantidades utilizadas, não forneceram suficientemente nitrogênio disponível para suprir a demanda das plantas. De maneira geral, a concentração dos macronutrientes foliares foi adequada em relação ao P, K, Ca e Mg e abaixo do normal para o N, demonstrando a elevada exigência desse nutriente na fase inicial de crescimento e desenvolvimento de tangerineiras cv. Clemenules.
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Avaliou-se a propagação ex-vitro do abacaxizeiro, 'Smooth Cayenne', utilizando-se de secções de caule tratadas com Ácido Giberélico (GA3) e 6-benzilaminopurina (BAP). O delineamento utilizado foi o fatorial fracionado do tipo (1/5)5³, com tamanho de secções, GA3 e BAP, e cinco níveis, num total de 25 tratamentos, que consistiram em combinações de secções de diferentes comprimentos (6; 8; 10; 12 e 14 cm) e concentrações (0; 100; 200; 300 e 400 mg L-1) de GA3 e BAP. Cada parcela constituiu-se de 50 secções. O BAP apresentou efeito positivo, e o GA3, efeito negativo sobre a percentagem de secções brotadas em avaliação realizada aos 28 dias após o plantio. O tamanho da secção, o GA3 e o BAP influenciaram no número de gemas brotadas por secção. Verificou-se efeito para as características: altura, massa fresca e massa seca da parte aérea, e massa seca das raízes das mudas avaliadas aos 123 dias após o plantio, em resposta ao tamanho das secções, GA3 e BAP, sendo o efeito positivo apenas para o tamanho das secções. Os maiores valores de massas fresca e seca de mudas são obtidos sem a aplicação de BAP e GA3 em secções de caule com 14 cm de comprimento.
Resumo:
Mudas de mirtilo apresentam crescimento inicial lento e baixo índice de sobrevivência. Dentre os fatores envolvidos na produção de mudas, a qualidade do substrato é um fator de grande importância. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de mudas de mirtilo, em diferentes composições de substrato, durante os meses de dezembro de 2005 a março de 2006. Foram utilizadas mudas da cultivar Georgiagem, do grupo highbush, oriundas de multiplicação in vitro. Foram utilizados sete diferentes substratos para a formação das mudas: T1 - Plantmax® (100%); T2 - Plantmax® + perlita (1:1); T3 - solo + composto industrial + perlita (1:1:1); T4 - solo + casca de arroz + terra (1:1:2); T5 - solo + composto industrial + vermiculita (1:1:1); T6 - casca de acácia + terra (1:2); T7 - acícula de pínus + terra - (1:2). Foram avaliados: altura das plantas; acúmulo de matéria seca da parte aérea e raiz, e análise química dos substratos. A composição do substrato influenciou no desenvolvimento das mudas de mirtilo. Os melhores resultados foram observados em substratos com pH ácido. Conclui-se que os substratos acícula de pínus + terra, Plantmax®, Plantmax® + perlita e casca de arroz + terra apresentaram melhores resultados.