759 resultados para freqüência


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A riqueza, abundância relativa, flutuação sazonal, preferência por ambiente (peri e intradomicílio) e horários de hematofagismo de espécies de Anopheles foram estudados no município de Pinheiro, Maranhão. As fêmeas foram capturadas mensalmente sobre iscas humanas de maio/1998 a abril/1999, das 18 às 6 horas. Foram coletados 1.321 espécimens pertencentes a 10 espécies de Anopheles, todas do subgênero Nyssorhynchus: A. argyritarsis com 62%, A. darlingi (21,7%), A. albitarsis (4,5%), A. galvaoi (4%), A. triannulatus (3,1%) e A. evansae (2,8%). As espécies A. nuneztovari, A. braziliensis, A. rondoni e A. strodei representaram juntas 1,9%. Os anofelinos ocorreram o ano todo, não havendo diferença significativa no número de exemplares capturados entre as estações chuvosa (51,7%) e seca (48,3%). A freqüência dos anofelinos no peridomicílio foi significativamente maior (p < 0,01) (82%) do que no intradomicílio (18%), preferindo sugar no crepúsculo vespertino e nas primeiras horas da noite.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi comparar a ingestão alimentar habitual e a freqüência de retardo do crescimento de crianças com reação intradérmica positiva para leishmaniose (Montenegro-positivas), com um grupo Montenegro-negativo. A ingestão alimentar habitual foi avaliada pelo recordatório de 24 horas e o retardo do crescimento definido segundo critérios da OMS. Crianças Montenegro-positivo (n = 9) e Montenegro-negativo (n = 17) ingeriam, respectivamente, quantidades similares de energia (1456,8 ± 314,8 vs 1316,2 ± 223,8kcal/dia) e proteínas (50,4 ± 16,7 vs 49,9 ± 13,9g/dia). Déficit de altura foi mais comum em crianças Montenegro-positivas (44,4 vs 5,9). Estes dados sugerem que a infecção prévia pela Leishmania sp afeta desfavoravelmente o estado nutricional de crianças vivendo em área endêmica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O consumo de verduras cruas constitui importante meio de transmissão de várias doenças infecciosas. Este estudo tem como objetivo a avaliação microbiológica e parasitológica de verduras comercializadas no município de Ribeirão Preto, SP, abrangendo todos os pontos de venda ao consumidor. Do total de 172 estabelecimentos fixos ou ambulantes analisados, 115 (67%) apresentaram hortaliças com irregularidades: elevada concentração de coliformes fecais em 63%, presença de Salmonella em 9% e de enteroparasitas em 33%. Os pontos de venda com maior freqüência de hortaliças com resultados inadequados foram: mercearias (92%), CEAGESP (75%), quitandas (71%), vendedores ambulantes (71%), feiras-livres (69%), supermercados (52%) e hortas (18%). O tipo de contaminação apresentou distribuição uniforme em relação aos locais de venda e à variedade da hortaliça. A maioria (61%) das verduras contaminadas era procedente de hortas localizadas no município de Ribeirão Preto. Considerando a elevada freqüência de contaminação fecal e o potencial risco de doenças veiculadas pelas hortaliças, sugerimos uma vigilância sanitária mais atuante na fiscalização de alimentos oferecidos à população.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivando verificar a freqüência de enterovírus (EV), leptospiras e arbovírus como agentes causais da síndrome da meningite asséptica (SMA), em períodos não-epidêmicos, e comparar os pacientes com e sem diagnóstico etiológico determinado, foram selecionados 112 pacientes de idade entre 3 meses e 15 anos, com suspeita clínica de SMA, referenciados para Hospital Couto Maia, especializado em Doenças Infecciosas e Parasitárias (Salvador, Bahia), Em 44,6% (n=50) a etiologia foi determinada: enterovírus em 37,7% (n=42) dos casos, pelo teste de PCR Amplicor, por cultura do líquor e/ou de fezes; a Leptospira sp. em 7,1% (n=8), pelo método da micro-aglutinação, e nenhum caso de arbovírus foi detectado (inibição da hemaglutinação passiva). Entre os 14 enterovírus dos 22 isolados, foram identificados seis diferentes sorotipos, sendo o Echovirus-4 predominante (27,2%; 6/22) entre outros (Coxsackie B2, B3, B6 e B9; EV 71). Conclui-se que, os enterovírus foram os agentes mais freqüentes, e que a leptospirose deve ser lembrada no diagnóstico diferencial da SMA. Uma vez que as características clínicas e liquóricas dos pacientes dos grupos com e sem determinação do agente etiológico foram semelhantes, pode-se supor que o diagnóstico presuntivo de SMA é de provável etiologia viral ou pela leptospira.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A mielopatia associada ao HTLV-1 (HAM), também conhecida como paraparesia espástica tropical (TSP), é uma doença desmielinizante crônica progressiva que afeta a medula espinal e a substância branca do cérebro. Menos de 5% dos portadores crônicos do HTLV-1 desenvolverão essa complicação. As primeiras manifestações da doença ocorrem na quarta década da vida e observa-se relação mulher/homem de 2:1. Os distúrbios da marcha, a fraqueza e o enrijecimento dos membros inferiores constituem os principais sinais e sintomas de apresentação da mielopatia. As extremidades inferiores são afetadas com maior intensidade do que as extremidades superiores. A espasticidade pode variar de moderada a intensa e a dor lombar baixa revela-se comum. Com a progressão da doença há, com freqüência, disfunção vesical e intestinal. O envolvimento sensitivo mostra-se discreto e manifesta-se com graus variados de perdas sensitivas e sensação de disestesia. A ressonância nuclear magnética do sistema nervoso pode resultar normal ou revelar atrofia da medula espinal e alterações inespecíficas no cérebro. Há evidências de envolvimento imunológico na gênese da lesão medular. Não há tratamento eficaz para a mielopatia. Os corticoesteróides e o interferon-a produziram benefícios transitórios no tratamento da doença. Não houve melhora da marcha e da disfunção vesical em pacientes que usaram o danazol, um esteróide anabolizante. O valor da zidovudina (anti-retroviral) no tratamento da mielopatia ainda não se encontra definido.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A estrongiloidíase é uma das mais importantes helmintíases em países tropicais e estudos epidemiológicos têm demonstrado associação desta parasitose com o vírus HTLV-1. Em regiões onde estes dois agentes são endêmicos a coinfecção pode resultar no desenvolvimento de formas disseminadas da estrongiloidíase assim como em estrongiloidíase recorrente. Enquanto que o vírus HTLV-1 está relacionado com uma alta produção de IFN-γ e desvio da resposta imune para o tipo Th1, a proteção contra helmintos está associada a uma resposta Th2. Devido a este viés da resposta imune, indivíduos infectados pelo HTLV-1 apresentam redução na produção de IL-4, IL-5, IL-13 e IgE, componentes participantes dos mecanismos de defesa contra S. stercoralis. Estas anormalidades constituem a base para a ocorrência de maior freqüência e de formas mais graves da estrongiloidíase em pacientes infectados pelo HTLV-1.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Estudo transversal, realizado de agosto/1998 a novembro/2000, envolvendo 207 pacientes hansenianos com o objetivo de analisar o perfil socioeconômico, demográfico e ambiental e as incapacidades físicas em decorrência da doença. O estudo foi desenvolvido em Buriticupu, área hiperendêmica em hanseníase, localizado na Amazônia do Maranhão. O grau de incapacidade foi determinado de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil. A avaliação clínica e os resultados do exame físico foram registrados em uma ficha padronizada. Observou-se predomínio de pessoas casadas (45,9%), com escolaridade de 1º grau (56%), lavradores (40,1%), com renda familiar inferior a um salário mínimo (76,3%), na faixa etária de 14 a 44 anos (63,3%), do gênero masculino (60,9%) e da cor parda (67,6%). 44% residiam em casa de taipa, 82,6% destinavam os dejetos em fossa negra, 63,8% lançavam o lixo a céu aberto, 58% utilizavam água proveniente de poço e 51,7% não tratavam a água utilizada para ingestão. A maioria (75,4%) apresentava algum grau de incapacidade física, sendo predominante o Grau I (67,6%). Os segmentos mais afetados foram pés (62,3%), olhos (51,2%) e mãos (7,2%), sendo o maior percentual de incapacidades físicas observado entre os da forma dimorfa (93%) principalmente em mãos e pés, e na forma virchowiana maior freqüência de incapacidades oculares. Conclui-se que a hiperendemicidade associada a precárias condições socioeconômicas e ao elevado índice de incapacidades físicas podem interferir na qualidade de vida dos pacientes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os objetivos deste trabalho foram estimar a freqüência da leptospirose e os fatores de risco em crianças de 2 a 15 anos de idade, de ambos sexos, contactantes-domiciliares dos pacientes internados (casos-índices) no Hospital Couto Maia, com diagnóstico de leptospirose (ELISA-IgM positivo). De 148 pessoas, dos domicílios dos 25 casos-índices, selecionados aleatoriamente, 73 (49,3%) contatos-domiciliares foram submetidos à avaliação clínico-epidemiológica e ao mesmo teste diagnóstico em soros pareados. Os resultados das IgM e IgG classificaram os 73 contatos-domiciliares em três grupos: A (infecção aguda ou recente), 30 (41,1%) casos; B (não-infectados), 34(46,6%) crianças e C (infecção antiga), nove (12,3%). Entre os do Grupo A, cinco (16,7%) apresentaram manifestações de resfriado comum. O sexo, o grupo racial, a idade e a presença de cão no domicílio não apresentaram diferenças estatísticas significantes, entre os grupos A e B. Todavia, nas crianças do grupo A predominaram (p<0,05): contato com água na natureza; irmão caso-índice e menor de 15 anos; sexo feminino e maior de 9 anos de idade e, principalmente, a falta de coleta do lixo nos locais de residência. Em conclusão, a leptospirose em crianças de Salvador é subestimada, porque é oligossintomática ou similar ao resfriado comum.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do estudo foi analisar o comportamento intrafamiliar da infecção pelo VHB, identificando os possíveis mecanismos de transmissão dos vírus B no Estado do Amazonas. Foram estudados 97 casos índices e 258 familiares. Na análise dos contatos observou-se uma elevada proporção de familiares com marcadores de infecção pregressa (51,6%) como também indicadores de infecção ativa (12%) para o VHB, e uma alta prevalência entre os irmãos (23,6%). Um indicador indireto da transmissão intrafamiliar foi observado em razão de elevada freqüência de infecção pelo VHB entre os contatos de casos índices acometidos pela forma fulminante de hepatite. A alta prevalência entre os irmãos caracteriza a transmissão de caráter horizontal e familiar. Em relação a transmissão vertical, em nosso estado, é possível que ocorra, mas, como um evento raro. Todas estas observações apontam para a necessidade de novas investigações visando o esclarecimento dos mecanismos pelos quais se dá a transmissão intrafamiliar desse agente viral.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Em amostra da população da cidade de Rio Branco (Acre), foi pesquisada a freqüência de portadores de anticorpos contra os arbovírus, mais prevalentes na região amazônica, e o vírus vacinal da febre amarela, antes e após a imunização com a vacina 17D. Das 390 pessoas incluídas na primeira fase do estudo (agosto de 1999), somente 190 compareceram em janeiro de 2000, três meses após a aplicação da vacina 17D (outubro de 1999). Nas amostras da primeira fase, as freqüências de soropositivos (IH) para os vírus estudados foram: 17D (27,2%); Dengue-1 (0,3%); Dengue-2 (4,1%); Dengue-3 (0%); Dengue-4 (0%), entre outros 8 vírus. Nas amostras séricas de janeiro (2000), a soroconversão para o 17D foi de 89,7% (130/145) e 3,2% (6/190) passaram a ter anticorpos contra o sorotipo 3 (DEN-3). Em conclusão, por conta da elevada taxa de cobertura vacinal e de soroconversão há redução significativa do risco de urbanização do vírus da febre amarela na cidade de Rio Branco, apesar de não ser desprezível a possibilidade de uma nova epidemia de dengue, pelo DEN-3, a semelhança da registrada em 2000 e 2001 pelos sorotipos 1 e 2.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As doenças sexualmente transmissíveis são prevalentes na adolescência e facilitadoras da contaminação pelo HIV. A baixa idade das primeiras relações sexuais, a variabilidade de parceiros, o não uso de preservativo e o uso de drogas ilícitas são apontados como fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis. Entrevistamos 356 adolescentes que procuraram atendimento no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro no período de agosto/2001 a julho/2002 com o objetivo de conhecê-los do ponto de vista da sexualidade e identificar fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis. Fizemos análises de freqüência e testes qui-quadrado dos dados coletados. Observamos associações estatisticamente significativas entre ter uma doenças sexualmente transmissíveis e as variáveis: atraso escolar, uso de álcool, tabaco e drogas, histórico de abuso sexual e a não utilização de preservativo nas relações sexuais. Os resultados indicam que os fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis na adolescência são múltiplos, sendo que o não uso do preservativo é o que tem possibilidade de redução sob a ação das equipes de saúde.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Para determinar e analisar a distribuição espacial de populações silvestres de triatomíneos no Distrito Federal, Brasil, foram amostradas 150 palmeiras da espécie Mauritia flexuosa em seis veredas de diferentes paisagens (silvestre, rural e periurbana) na estação chuvosa. Os triatomíneos foram identificados morfologicamente, separados por sexo e estadio ninfal e examinados para verificar infecção por Trypanosoma cruzi e Trypanosoma rangeli. Vinte e oito (18,6%) palmeiras estavam infestadas por Rhodnius neglectus e 14 (9,5%) por Psammolestes tertius. A freqüência dessas espécies em palmeiras com e sem ninhos foi significativamente diferente, sendo superior nas palmeiras com ninhos de aves e mamíferos na copa. O maior número médio de insetos/palmeira foi observado nas áreas rurais, com estimativas de até 838 insetos/hectare. A composição etária das espécies apresentou um padrão diferente, Rhodnius neglectus com predomínio de ninfas e Psammolestes tertius com predomínio de adultos, sendo que muitos ovos de Rhodnius neglectus foram coletados indicando um evento reprodutivo em fevereiro de 2003. Entre os ninhos encontrados nas palmeiras, o do pássaro Phacellodomus ruber (Furnariidae) apresentou as maiores abundâncias de triatomíneos, ocorrendo em 42% das palmeiras. A abundância relativa de Rhodnius neglectus e Psammolestes tertius foi maior em áreas rurais que possuíram maior número de ninhos nas palmeiras e menor densidade de palmeiras por hectare. Nenhum dos 96 triatomíneos examinados estava infectado por Trypanosoma cruzi ou Trypanosoma rangeli, apesar de encontrarmos infecção de Rhodnius neglectus por esses parasitas em estudos anteriores.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O artigo avalia informações científicas disponíveis sobre a prevalência e características clínicas da infecção pelo virus da hepatite C na Amazônia Brasileira, uma área sabidamente endêmica para infecção pelos vírus das hepatites A, B e D. Toda a informação foi obtida através de extensa revisão bibliográfica de artigos originais e de revisão e de resumos publicados em periódicos conceituados ou em eventos científicos. Na Região Amazônica, a taxa de prevalência de infecção por VHC na população geral varia de 1,1 a 2,4%. Entre doadores de sangue as taxas de prevalência variam de 0,8% a 5,9%. O Estado do Pará (Amazônia oriental) e do Acre (Amazônia ocidental) apresentam as maiores taxas, 2% e 5,9%, respectivamente. Com relação à prevalência da infecção pelo VHC em grupos de risco, observa-se alta prevalência entre hemodiálisados (48,1% - 51,9%), profissionais de saúde (3,2%), contactantes de portadores do VHC (10%) e pacientes com lichen plannus (7,5%). Existe uma predominância significativa do genótipo 1, com maior freqüência do subtipo 1b. A infecção pelo VHC é similar em homens e mulheres e a maioria dos infectados têm mais de 39 anos de idade. A principal via de infecção é a parenteral e os principais fatores de risco são transfusão sangüínea e procedimentos cirúrgicos. O VHC raramente é responsável por hepatite aguda grave nesta região. Por outro lado, de todas as hepatites crônicas, 22,6% são atribuídas ao VHC na Amazônia Ocidental e 25% na Amazônia Oriental. Na Amazônia Brasileira, a infecção pelo VHC parece ter o mesmo comportamento da infecção em outras partes do mundo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desta pesquisa foi estudar a prevalência de infecção pelo virus da hepatite B em 406 portadores do virus da imunodeficiência humana, maiores de dezoito anos de idade, atendidos na rede pública de saúde da cidade de Belém, Pará, assim como analisar possíveis fatores de risco para a infecção. A prevalência global de infecção pelo virus da hepatite B foi de 51% (IC: 46,1 - 55,8), com 7,9% (IC: 5,3 - 10,5) para o HBsAg, 45,1% (IC: 40,3 - 49,9) para o anti-HBc e 32,3% (IC: 27,5 - 36,8) para o anti-HBs. Após ajuste por regressão logística, os marcadores sorológicos de infecção pelo vírus da hepatite B apresentaram associação com as seguintes variáveis: idade, situação conjugal e preferência sexual. A prevalência dos marcadores do vírus B nos heterossexuais foi 28,7% e 68,8% nos homossexuais/bissexuais (IC: 3,50 - 9,08; OR: 5,63; p=0,000). Quanto à situação conjugal, a categoria com companheiro fixo/casado apresentou freqüência de 31%, e foi de 58,7% a observada no grupo sem companheiro fixo (IC: 1,29 - 3,63; OR: 2,16; p=0,003). A análise multivariada não mostrou associação do vírus B com o uso de drogas ilícitas injetáveis.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Para caracterizar o perfil clínico e demográfico dos portadores da forma digestiva da doença de Chagas atualmente atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, foram revistos 377 prontuários de pacientes com resultado positivo para reação sorológica para a doença de Chagas atendidos entre janeiro de 2002 a março de 2003. A idade mediana dos pacientes era de 67 anos e 210 (56%) eram mulheres. Megaesôfago e/ou megacólon chagásicos estavam presentes em 135 pacientes, dos quais, 59% apresentavam cardiopatia. Para 49% dos pacientes com doença digestiva, havia prescrição de pelo menos dois medicamentos para tratamento de doença cardiovascular. Em 66 pacientes, foram detectadas comorbidades crônicas. A população de portadores da forma digestiva da doença de Chagas do HCFMRP é majoritariamente geriátrica e apresenta freqüência elevada de doenças cardiovasculares, o que sugere risco elevado das modalidades de tratamento cirúrgico do megaesôfago e megacólon.