534 resultados para Serviços de saúde mental - Rio de Janeiro (RJ)


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OBJETIVO: Avaliar as relaes de custo-utilidade entre medicamentos antipsicticos de primeira e segunda geraes no tratamento da esquizofrenia. MTODOS: Foi construdo um modelo de Markov de cinco anos, a partir de um levantamento em pronturios de pacientes atendidos em um centro de ateno psicossocial em Florianpolis (SC), 2006. Os custos foram avaliados sob a perspectiva o Sistema nico de Saúde. As utilidades foram medidas em anos de vida ajustados pela qualidade obtidas na literatura. RESULTADOS: No modelo de Markov, a alternativa mais custo-efetiva foi a utilizao de risperidona e haloperidol antes de olanzapina. CONCLUSES: Os antipsicticos haloperidol e risperidona apresentaram melhor relao de custo-efetividade quando comparados olanzapina. Estratgias que priorizem a utilizao de antipsicticos com melhor relao de custo-efetividade podem otimizar recursos, sem necessariamente implicar prejuzos saúde dos pacientes atendidos no Sistema nico de Saúde.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados no-amamentao na primeira hora de vida, sobretudo a influncia do momento do resultado do teste rpido anti-HIV. MTODOS: Estudo de coorte, sendo o ponto inicial a submisso ao teste rpido e o final a primeira mamada do beb. A populao estudada incluiu 944 parturientes submetidas ao teste rpido anti-HIV, com resultado negativo, em 2006, nos cinco hospitais amigos da criana do Sistema de Gestao de Alto Risco no municpio do Rio de Janeiro, RJ. Entrevistadoras treinadas obtiveram dados do laboratrio e do pronturio e no ps-parto aplicaram questionrio para entrevista s mes. O modelo multinvel foi adotado para analisar a influncia de caractersticas sociodemogrficas, de assistncia pr-natal e ao parto sobre a no-amamentao na primeira hora de vida. RESULTADOS: Dentre as participantes, apenas 15,6% receberam seu resultado antes do parto, 30,8% depois do parto e 53,6% ainda desconheciam o resultado ao ser entrevistada. A prevalncia de no-amamentao na primeira hora de vida foi de 52,5% (IC 95%: 49,3;55,8). Aps ajuste, o recebimento do resultado do teste rpido aps o parto dobrou o risco da no-amamentao na primeira hora de vida (RR=2,06; IC 95%: 1,55;2,75). Outros fatores de risco foram: cor no branca, renda materna de um salrio mnimo ou menos, parto cesreo, me no querer amamentar o beb ao nascimento e me referir que a equipe hospitalar no a escutava. O desconhecimento da realizao do teste rpido anti-HIV pela me se mostrou como fator de proteo. CONCLUSES: O principal fator de risco para a no-amamentao na primeira hora de vida foi o recebimento do resultado do teste rpido aps o parto. O teste anti-HIV deve ser amplamente disponibilizado no pr-natal e o teste rpido deve ser realizado sob indicao, na admisso, com busca ativa e pronta comunicao do resultado mulher.

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OBJETIVO: Estimar a sobrevida e os fatores prognsticos clnicos (pr-tratamento) de pacientes com adenocarcinoma de prstata localizado. MTODOS: Coorte hospitalar composta por 258 pacientes do Instituto Nacional de Cncer, Rio de Janeiro, RJ, de 1990 a 1999. As funes de sobrevida em cinco e dez anos foram calculadas empregando-se o estimador de Kaplan-Meier, tomando-se como incio da observao a data do diagnstico histolgico e como eventos os bitos por cncer de prstata. Para avaliao dos fatores prognsticos pr-tratamento foram calculadas hazard ratios (HR) e intervalos com 95% de confiana, seguindo-se o modelo de riscos proporcionais de Cox. O pressuposto desses riscos foi avaliado pela anlise dos resduos de Schoenfeld e a influncia de valores aberrantes pelos resduos martingale e escore. RESULTADOS: Dos 258 pacientes estudados, 46 foram a bito durante o perodo de seguimento.A sobrevida especfica por cncer de prstata foi de 88% em cinco anos e de 71% em dez. A classificao de Gleason maior que 6, PSA maior que 40ng/ml, estdio B2 e cor da pele branca foram marcadores independentes de pior prognstico. CONCLUSES: A classificao de Gleason, o toque retal e o valor do PSA possuem grande poder preditivo e devem ser utilizados na estratificao de risco pr-tratamento dos pacientes com cncer de prstata localizado.

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OBJETIVO: Avaliar a violncia fsica entre parceiros ntimos durante a gestao como fator de risco independente para a m qualidade da assistncia pr-natal. MTODOS: Estudo transversal realizado em trs maternidades pblicas do municpio do Rio de Janeiro, RJ. As 528 purperas includas no estudo foram selecionadas em processo de amostragem aleatria simples dentre o conjunto de nascidos vivos a termo em 2000. As informaes sobre a assistncia pr-natal foram obtidas a partir do carto da gestante e por meio de entrevistas face a face. Para a avaliao da qualidade da assistncia pr-natal utilizou-se o ndice de Kotelchuck. Para a identificao das situaes de violncia, foi utilizada a verso brasileira do instrumento Revised Conflict Tactics Scales. Utilizou-se a regresso logstica no condicional para avaliar o efeito da exposio, aps controle de variveis de confuso. RESULTADOS: Mesmo aps o ajuste por variveis socioeconmicas, demogrficas, reprodutivas e relativas aos hbitos de vida do casal, a violncia fsica entre parceiros ntimos durante a gestao permaneceu associada m qualidade da assistncia pr-natal. Mulheres que relataram ter sido vtimas de abuso fsico durante a gestao possuam 2,2 vezes mais chance de apresentar uma assistncia pr-natal inadequada do que as sem histria de violncia fsica. CONCLUSES: Os resultados indicam a necessidade do rastreamento de situaes de conflito familiar desde o incio do pr-natal visando o seu enfrentamento e uma maior adeso das gestantes vitimizadas ao acompanhamento.

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OBJETIVO: Identificar caractersticas maternas e aes de acolhimento s mes de crianas menores de seis meses associadas oferta precoce de lquidos. MTODOS: Estudo transversal realizado em 2007 com amostra representativa de mes de crianas menores de seis meses (n = 1.057) usurias de unidades bsicas de saúde (UBS) na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Para estimar a associao entre as variveis explicativas e a oferta de lquidos utilizou-se um modelo de regresso logstica multivariado com ponderao, efeito de desenho e controlado pela idade da criana. RESULTADOS: Das mes, 32% no recebeu o carto de acolhimento na maternidade, 47% no recebeu orientao sobre amamentao na primeira ida UBS aps o parto e 55% relatou a oferta de lquidos aos lactentes. Mulheres sem experincia pregressa em amamentar por pelo menos seis meses apresentaram chance de oferta de lquidos maior que aquelas com experincia (OR = 1,57; IC 95%: 1,16;2,13). As que no receberam orientao sobre amamentao na primeira ida UBS aps o parto tiveram chance 58% maior de oferecer lquidos que aquelas que receberam orientao. A oferta de lquidos mostrou-se positivamente associada com a adolescncia entre mulheres com companheiro (OR = 2,17; IC 95%: 1,10;4,30) e negativamente associada com a adolescncia entre aquelas sem companheiro (OR = 0,31; IC95%: 0,11;0,85). Entre mulheres com menos de oito anos de estudo, as que no receberam orientao sobre amamentao aps o nascimento da criana apresentaram chance de oferta de lquidos 1,8 vez maior que aquelas que receberam orientao. CONCLUSES: Idade, situao conjugal e experincia pregressa em amamentar so caractersticas maternas associadas oferta de lquidos para crianas menores de seis meses. O recebimento de orientao precoce sobre aleitamento materno pode reduzir o oferecimento de lquidos aos lactentes.

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OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos serviços de saúde vividas por pessoas com deficincia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de deficincia (paralisia ou amputao de membros; baixa viso, cegueira unilateral ou total; baixa audio, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indivduos (14 mulheres) na cidade de So Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos serviços de saúde. A metodologia utilizada para anlise foi o discurso do sujeito coletivo e as anlises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. ANLISE DOS RESULTADOS: A anlise dos discursos sobre o deslocamento ao servio de saúde mostrou diversidade quanto ao usurio ir ao servio sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p ou de ambulncia e demandar tempo variado para chegar ao servio. Com relao s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos serviços de saúde, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanitrios adaptados e de mdicos. CONCLUSES: As pessoas com algum tipo de deficincia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos serviços de saúde foram relatados pelos sujeitos com deficincias, contrariando o princpio da eqidade, preceito do Sistema nico de Saúde.

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OBJETIVO: Descrever o custo do tratamento dos cnceres de pulmo, laringe e esfago de pacientes com histrico de tabagismo. MTODOS: Estudo longitudinal no-concorrente de trs coortes com histrico de tabagismo em um hospital especializado na cidade do Rio de Janeiro, RJ, entre 2000 e 2006. A amostra foi composta por 127 casos de cncer de pulmo, 80 de cncer de laringe e 35 de cncer de esfago. A seleo dos cnceres foi realizada por meio da anlise da freqncia e do valor monetrio das hospitalizaes, ponderados pela frao atribuvel ao fumo na populao. Os dados foram coletados dos pronturios. Os pacientes foram classificados conforme o perfil de tabagismo, o diagnstico principal, o estdio e as comorbidades. A anlise estatstica incluiu a distribuio log-normal para ajustar os valores do custo e a correlao de Spearman. RESULTADOS: Os pacientes eram fumantes pesados e foram diagnosticados em estdios avanados. A carga tabgica foi elevada e 92% dos pacientes com cncer de pulmo, 72% com cncer de laringe e 94% com cncer de esfago foram diagnosticados em estdios avanados. As comorbidades mais freqentes foram as doenas cardacas e as respiratrias. O custo mdio foi de R$ 28.901, R$ 37.529 e R$ 33.164 para cncer de pulmo, laringe e esfago, respectivamente. Os principais direcionadores do custo foram a radioterapia e a hospitalizao. Observou-se associao entre estdios avanados e menor custo para cncer de pulmo e de esfago. CONCLUSES: Sendo radioterapia e hospitalizao os principais direcionadores do custo total, pacientes em estdios mais graves apresentaram custos menores provavelmente pela reduo das opes teraputicas.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre problemas de saúde mental e uso de tabaco em adolescentes. MTODOS: Foram analisados 4.325 adolescentes de 15 anos da coorte de nascimentos de 1993 da cidade de Pelotas, RS. Tabagismo foi definido como fumar um ou mais cigarros nos ltimos 30 dias. Saúde mental foi avaliada de acordo com o escore total do questionrio Strengths and Difficulties Questionnaire e escore maior ou igual a 20 pontos foi considerado como positivo. Os dados foram analisados por regresso de Poisson, com ajuste robusto para varincia. RESULTADOS: A prevalncia de tabagismo foi 6,0% e cerca de 30% dos adolescentes apresentaram algum tipo de problema de saúde mental. Na anlise bruta, a razo de prevalncias para tabagismo foi de 3,3 (IC95% 2,5; 4,2). Aps ajuste (para sexo, idade, cor da pele, renda familiar, escolaridade da me, grupo de amigos fumantes, trabalho no ltimo ano, repetncia escolar, atividade fsica de lazer e uso experimental de bebida alcolica), diminuiu para 1,7 (IC95% 1,2; 2,3) entre aqueles com problemas de saúde mental. CONCLUSES: Problemas de saúde mental na adolescncia podem ter relao com o consumo de tabaco.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia por parceiro ntimo contra mulheres e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com 504 mulheres de 15 a 49 anos, em cinco unidades bsicas e distritais de saúde em um municpio paulista em 2008. Foram realizadas entrevistas face a face com uso de questionrio com 119 questes, sobre informaes sociodemogrficas, saúde reprodutiva, percepo sobre papis de gnero no relacionamento conjugal e experincia de violncia. Anlises univariada e mltipla por regresso logstica foram realizadas. RESULTADOS: Mais de um tero das mulheres sofreu violncia pelo parceiro ntimo. Na anlise mltipla os fatores positivamente associados violncia foram: morar em casa alugada, ter sofrido abuso sexual na infncia, parceiro agredido fisicamente na infncia, o uso de lcool pela entrevistada e pelo parceiro, uso de drogas e percepo sobre o temperamento do parceiro. CONCLUSES: As variveis identificadas compuseram um modelo preditivo que pode ser utilizado para avaliar o risco de sofrer violncia pelo parceiro ntimo.

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OBJETIVO: Avaliar acurcia de escore clnico (sensibilidade) no diagnstico presuntivo de tuberculose pulmonar em triagem. MTODOS: Estudo descritivo-analtico transversal com 1.365 pacientes atendidos no setor de pneumologia em Unidade Bsica de Saúde de nvel secundrio da cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 2006 a 2007. Os participantes responderam um questionrio padronizado, aplicado por equipe de enfermagem, contendo informaes referentes idade, peso e sintomas clnicos. O resultado presuntivo do diagnstico de tuberculose pulmonar foi obtido pela soma da pontuao dos dados coletados. Diagnstico de tuberculose ativa baseou-se nos resultados bacteriolgicos e na deciso mdica. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos para uma prevalncia especificada, e intervalos de 95% de confiana para diversos pontos de corte do escore. O desempenho do escore foi avaliado pela curva receiver operating characteristic (ROC). RESULTADOS: Para o diagnstico de tuberculose, tosse > 1 semana e > 3 semanas mostrou sensibilidade respectivamente de 88,2% (86,2;90,2) e de 61,1% (57,93;64,3), especificidade de 19,2% (16,6;21,8) e 51,3% (48,1;54,5). O escore clnico com 8 pontos mostrou uma sensibilidade de 83,13% (77,8;87,6), especificidade de 51,8% (48,5;55,1), valor preditivo positivo de 91,6% (90,0;83,2) e negativo 32,9% (30,1;35,7). CONCLUSES: Tosse (> 3 sem) apresentou baixa sensibilidade e especificidade. Escore clnico com elevada sensibilidade pode ser uma ferramenta alternativa na deteco de tuberculose pulmonar, pois, alm de agilizar o atendimento do caso suspeito na unidade, permite padronizar a primeira abordagem pela enfermagem.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados ao absentesmo por doena autorreferido em trabalhadores de enfermagem. MTODOS: Estudo transversal com 1.509 trabalhadores de trs hospitais pblicos no municpio do Rio de Janeiro, RJ, em 2006. O absentesmo foi classificado em trs nveis: nenhum dia, poucos dias (um a nove dias) e muitos dias (> 10 dias), a partir da resposta a uma pergunta do questionrio de avaliao do ndice de capacidade para o trabalho. As anlises de regresso logstica levaram em conta um modelo conceitual com base em determinantes distais (condies socioeconmicas), de nveis intermedirios I (caractersticas ocupacionais) e II (caractersticas do estilo de vida), e proximais (doenas e condies de saúde). RESULTADOS: As frequncias de absentesmo por doena foram de 20,3% e 16,6% para poucos e muitos dias, respectivamente. Aqueles que referiram mais de um emprego, doenas osteomusculares e avaliaram sua saúde como ruim ou regular apresentaram chances mais elevadas de absentesmo. Comparados aos enfermeiros, os auxiliares tiveram menor chance de referir poucos dias e os tcnicos, maiores chances de apresentar muitos dias de ausncia. Chances mais elevadas de referir muitos dias de ausncia foram observadas entre os servidores pblicos em relao aos contratados (OR = 3,12; IC95% 1,86;5,22) e entre os casados (OR = 1,73; IC95% 1,14;2,63) e separados, divorciados e vivos (OR = 2,06; IC95% 1,27;3,35), comparados aos solteiros. CONCLUSES: Diferentes variveis foram associadas s duas modalidades de absentesmo, o que sugere sua determinao mltipla e complexa, relacionada a fatores de diversos nveis que no podem ser explicados apenas por problemas de saúde.

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Desafios postos pelas mudanas demogrficas e epidemiolgicas e pela necessidade de reduo dos custos tm exigido a reestruturao dos serviços de saúde. Nesse processo, as inovaes em saúde aparecem como importantes protagonistas, uma vez que as tecnologias podem desempenhar papel fundamental tanto no que tange expanso do acesso quanto adequao do sistema s necessidades da populao. Entretanto, a gerao de inovao em saúde no se pauta exclusivamente por demandas e condicionantes sanitrios; ao contrrio, frequentemente reflete uma trajetria de desenvolvimento e pode ser cativa de interesses de grupos restritos da sociedade. Essas questes precisam ser consideradas tanto na anlise da complexidade das dimenses da saúde quanto na investigao da potencialidade e dos desafios para o estabelecimento de uma dinmica inovativa virtuosa para a reestruturao dos serviços em saúde.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto de aes para promoo do consumo de frutas e hortalias em ambiente de trabalho. MTODOS: Estudo de interveno com grupo controle histrico conduzido com 61 funcionrios de uma empresa pblica, no Rio de Janeiro, RJ, de 2007 a 2009. O estudo foi realizado em trs etapas: (a) diagnstico pr-interveno, que abrangeu caracterizao da empresa estudada e da fornecedora de refeies, avaliao do consumo de frutas e hortalias pelos funcionrios e a incluso de grupo focal para conhecer os determinantes do consumo de frutas e hortalias e subsidiar o planejamento da interveno; (b) interveno, composta por uma vertente ambiental (refeitrio da empresa) e outra educativa (dirigida aos indivduos); e (c) diagnstico ps-interveno, que incluiu impresses sobre modificaes no restaurante no tocante oferta de frutas e hortalias, exposio dos indivduos interveno e respectivo consumo. A associao entre indicadores de exposio e desfecho foi analisada por meio de modelos de regresso mltipla. RESULTADOS: A mdia de cobertura das atividades e materiais educativos foi de 63,5%. A maioria dos funcionrios percebeu mudanas positivas em pelo menos um dos cinco aspectos examinados referentes ao ambiente. O consumo de frutas e hortalias aumentou 38,0% (0,66 poro na refeio avaliada). Indicadores de exposio da vertente ambiental e da vertente educativa associaram-se a indicadores de desfecho. CONCLUSES: O consumo de frutas e hortalias aumentou entre trabalhadores expostos interveno de promoo desses alimentos no ambiente de trabalho. O desenho multicomponente da interveno parece ter contribudo para esses achados.

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OBJETIVO: Analisar a assistncia pr-natal na preveno da transmisso vertical da sfilis. MTODOS: Estudo transversal representativo para as gestantes de baixo risco atendidas em unidades de saúde do municpio do Rio de Janeiro, RJ, perodo de 2007 a 2008. A identificao de gestantes com diagnstico de sfilis na gestao foi feita por meio de entrevistas, verificao do carto de pr-natal e busca de casos notificados em sistemas pblicos de informao em saúde. Os casos de sfilis congnita foram identificados por meio de busca nos sistemas de informao em saúde: Sistema de Informao de Agravos de Notificao (Sinan), Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informaes Hospitalares (SIH) do SUS. RESULTADOS: Foram identificados 46 casos de sfilis na gestao e 16 casos de sfilis congnita com uma prevalncia estimada de 1,9% (IC95% 1,3;2,6) de sfilis na gestao e de 6/1.000 (IC95% 3;12/1.000) de sfilis congnita. A taxa de transmisso vertical foi de 34,8% e trs casos foram fatais, um abortamento, um bito fetal e um bito neonatal, com propores elevadas de baixo peso e prematuridade. A trajetria assistencial das gestantes mostrou falhas na assistncia, como incio tardio do pr-natal, ausncia de diagnstico na gravidez e ausncia de tratamento dos parceiros. CONCLUSES: Estratgias inovadoras, que incorporem melhorias na rede de apoio diagnstico, so necessrias para enfrentamento da sfilis na gestao, no manejo clnico da doena na gestante e seus parceiros e na investigao dos casos como evento sentinela da qualidade da assistncia pr-natal.

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OBJETIVO: Estimar o efeito da idade, per&#237;odo e coorte de nascimento na mortalidade por c&#226;ncer do colo do &#250;tero. M&#201;TODOS: Foram analisados dados de mortalidade por c&#226;ncer do colo do &#250;tero em mulheres &#8805; 30 anos nos munic&#237;pios do Rio de Janeiro, RJ, e S&#227;o Paulo, SP, de 1980 a 2009. Os dados foram extra&#237;dos do Sistema de Informa&#231;&#227;o Sobre Mortalidade. A varia&#231;&#227;o percentual anual estimada foi calculada para os per&#237;odos de 1980-1994 e 1995-2009. O efeito da idade, per&#237;odo e coorte de nascimento foi calculado pelo modelo de regress&#227;o de Poisson, utilizando fun&#231;&#245;es estim&#225;veis: desvios, curvaturas e drift , por meio da biblioteca Epi do programa estat&#237;stico R vers&#227;o 2.7.2. RESULTADOS: A taxa de mortalidade m&#233;dia do per&#237;odo por 100.000 mulheres foi 15,90 no Rio de Janeiro e 15,87 em S&#227;o Paulo. Houve redu&#231;&#227;o significativa na mortalidade por c&#226;ncer do colo do &#250;tero nos dois per&#237;odos: no Rio de Janeiro, -1,20% (IC95% -2,20;-0,09) e -1,46% (IC95% -2,30;-0,61), e em S&#227;o Paulo, -2,58% (IC95% -3,41;-1,76) e -3,30% (IC95% -4,30;-2,29). A an&#225;lise da curvatura dos efeitos indicou tend&#234;ncia de redu&#231;&#227;o do risco de morte nas sucessivas coortes (RR < 1 nas mulheres nascidas ap&#243;s a d&#233;cada de 1960). Observou-se redu&#231;&#227;o acentuada no risco relativo (RR) a partir dos anos 2000. CONCLUS&#213;ES: O estudo evidenciou efeito de per&#237;odo na redu&#231;&#227;o das taxas de mortalidade por c&#226;ncer do colo do &#250;tero no per&#237;odo analisado, tendo em vista que houve efeito de prote&#231;&#227;o (RR < 1) a partir dos anos 2000 e nas mulheres nascidas ap&#243;s a d&#233;cada de 1960.