540 resultados para SEQUENCIAMENTO GENÉTICO


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Em 2004, plantas de alface com sintomas de mosaico coletadas em São Manuel - SP foram analisadas por microscopia eletrônica, constatando-se presença de partículas típicas de potyvirus com 730 nm de comprimento. Após purificação biológica por monolesionais em Chenopodium quinoa, o extrato vegetal foi inoculado em uma série de plantas diferenciadoras, verificando-se que o isolado testado foi capaz de infectar C. quinoa e C. amaranticolor induzindo lesões locais seguidas de mosaico sistêmico. Ervilha (Pisum sativum) mostrou-se assintomática, e em diferentes cultivares de alface como Trocadero, White Boston, Regina, Verônica, Lucy Brown, Rafaela, Tainá, Vera e Laurel foi observado o mosaico. A cultivar Gizele foi tolerante ao vírus. O sequenciamento da região codificadora da proteína capsidial revelou maior identidade de aminoácidos (97%) deste isolado com o Bidens mosaic virus - BiMV (nº de acesso AY960151). Diferentemente dos isolados de BiMV já descritos, este proveniente de alface não foi capaz de infectar Bidens pilosa, Helianthus annuus, Nicotiana tabacum TNN e N. glutinosa. A ocorrência natural do BiMV em alface, causando sintomas semelhantes aos do LMV e a suscetibilidade de várias das cultivares hoje plantadas, servem como um alerta para a correta diagnose do vírus a campo.

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O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma frutífera largamente cultivada no Brasil, principalmente no nordeste brasileiro, onde é produzida principalmente para a exportação. Plantas da família do meloeiro, como pepino e abóbora, podem ser severamente afetadas pelo oídio, causado por Podosphaera xanthii.. Este fungo apresenta diversas raças fisiológicas cuja correta identificação é importante para o manejo da doença, já que o uso de variedades resistentes é o método mais eficaz de seu controle. No entanto, a identificação destas raças por meio da prática tradicional de inoculações em uma série diferenciadora de variedades de meloeiro é laboriosa e passível de erros. Devido a isso, um método alternativo seria o uso de marcadores moleculares para determinar de forma rápida a identidade das raças. O objetivo deste estudo foi o de analisar a variabilidade entre isolados de P. xanthii previamente classificados em raças através da técnica de AFLP e do seqüenciamento da região ITS 5.8S do rDNA. A partir dos marcadores AFLP obteve-se um dendrograma no qual não houve separação dos isolados quanto às suas raças, origem geográfica ou hospedeiro de origem. Com esta técnica verificou-se alta variabilidade entre isolados, com similaridade genética máxima de 69% e similaridade mínima de 23%. Ao contrário da informação gerada por AFLP, não foi observada variação na sequência da região ITS 5.8S entre isolados. Desta forma, a análise por AFLP indicou que os isolados tem composição genética heterogênea muito embora este fato não tenha sido evidenciado pelo sequenciamento da região ITS.

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A mancha-de-ramularia, doença causada pelo fungo Ramularia areola, é uma das doenças de destaque na cotonicultura brasileira. Há alguns anos atrás, esta doença era considerada de final de ciclo da cultura, mas em anos recentes tornou-se a doença de maior importância econômica nas principais regiões produtoras de algodão do Brasil. Dentre as alternativas de controle, estão o uso de fungicidas e o uso de cultivares resistentes, sendo que o último é o preferido. Visando estudar a herança da resistência do algodoeiro a R. areola, foram avaliadas populações derivadas do cruzamento entre a linhagem FMT02102996, como resistente e a cultivar FMT 701, como suscetível. As plantas foram classificadas como resistentes ou suscetíveis por meio de inoculação artificial em casa de vegetação. Realizou-se teste de segregação por meio de teste qui-quadrado. Os resultados obtidos indicam que a resistência do algodoeiro à mancha-de-ramularia é condicionada por um gene dominante. Este resultado pode auxiliar o planejamento dos programas de melhoramento do algodoeiro na incorporação da resistência a R. areola em novas cultivares, também constituindo informação básica para o início de trabalhos de mapeamento genético deste gene de resistência agronomicamente desejável.

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Muitos patógenos, principalmente fungos, ocorrem em várias espécies de eucalipto, desde a fase de viveiro até os plantios adultos. Dentre as doenças fúngicas, destaca-se a mancha de micosferela, considerada uma das principais doenças, e o Eucalyptus globulus, uma das espécies mais suscetíveis. Esta doença é causada por várias espécies pertencentes aos gêneros Teratosphaeria e Mycosphaerella, sendo T. nubilosa de maior importância. O objetivo do presente estudo foi verificar a presença do fungo T.nubilosa em materiais coletados nos seguintes locais: Bagé-RS, Pedras Altas-RS, Botucatu-SP, Jacareí- SP e Itapeva-SP. Por meio de isolamentos a partir de folhas de E. globulus apresentando mancha de micosferela, foi possível a obtenção de isolados do fungo. A observação quanto ao padrão de germinação dos ascósporos, o seu crescimento micelial, e também por meio de PCR com primers da região genômica ITS1 e ITS4 e sequenciamento, e submissão ao GenBank, foi possível a determinação do gênero e da espécie do patógeno como T. nubilosa. Nos cinco locais estudados foi confirmada a presença deste agente causal de mancha de micosferela em plantios de E. globulus nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

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Os objetivos desse trabalho foram estudar a resistência e/ou tolerância da soja à ferrugem-asiática, expresso por genes maiores e menores e selecionar as linhagens resistentes e/ou tolerantes mais produtivas. Foram utilizados dados de seis experimentos realizados nas safras 2005/2006, 2006/2007 e 2007/2008, em Londrina, PR, envolvendo cinco parentais e as gerações segregantes F2, F3 e F4. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado utilizando a metodologia de cultivo em covas (01 parcela = 01 cova = 01planta). Os resultados indicaram que a resistência e/ou tolerância genética à ferrugem-asiática é controlada por genes maiores e menores dispersos nos parentais que expressam ação predominantemente aditiva. Os dados também indicaram que sob pressão de inóculo é possível selecionar linhagens de soja com produtividades de grãos superiores ao parental com maior produtividade de grãos na maioria dos cruzamentos, indicando que a seleção resultou em genótipos resistentes e/ou tolerantes. A herdabilidade no sentido restrito da produtividade de grãos, na presença da ferrugem-asiática, variou de média a alta (0,324 a 0,815) ao nível de progênies F3, demonstrando ser possível selecionar progênies resistentes e/ou tolerantes à ferrugem-asiática já nas gerações iniciais dos programas de melhoramento.

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Se colectaron en diferentes regiones de Cuba semillas de las accesiones de papayo Tallo Morado de Nava, Amarilla de Duaba, Amarilla de Nava y Sapote de Pilón. Estas se plantaron en condiciones de campo en Jagüey Grande, Matanzas - Cuba, donde se evaluó la presencia e intensidad de síntomas de mancha anular, siguiendo una escala graduada del 1 al 5. Los resultados mostraron un incremento temporal de la proporción de plantas afectadas en todas las accesiones. La accesión Amarilla de Duaba mostró los síntomas a los dos meses después de la primera evaluación (MDPE), mientras que el resto lo hizo a los cinco MDPE, aunque con proporciones que variaron entre ellas. A los siete MDPE las accesiones Amarilla de Duaba y Amarilla de Nava mostraron proporciones idénticas de plantas enfermas, mientras que Tallo morado de Nava y Sapote de Pilón mostraron proporciones inferiores. La intensidad de los síntomas se incrementó en los diferentes órganos siguiendo el siguiente orden: tallo (1,7 a 2,66), pecíolos (2,21 a 3,03) y follaje (3,44-4,03). En los frutos la intensidad de los síntomas observados fue inferior a 2,5, considerados como leves de acuerdo a su intensidad y distribución. Se ofrecen los primeros resultados sobre la susceptibilidad a la mancha anular de estas accesiones, siendo de gran utilidad para los productores, así como para los programas de mejoramiento genético en el país.

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Dentre os vírus que infectam o feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp.) destacam-se, respectivamente, pela severidade e ampla ocorrência o Cowpea severe mosaic virus (CPSMV) e o Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV). Portanto, objetivaram-se, no presente trabalho, obter e avaliar plantas de feijão-caupi com resistência ao CPSMV e ao CABMV, visando ao desenvolvimento de cultivares essencialmente derivadas e novas cultivares. Realizaram-se oito cruzamentos seguidos de retrocruzamentos, utilizando a linhagem TE 97-309G-9 e a cultivar Patativa como genitores resistentes, e as cultivares BR3-Tracuateua, BRS-Urubuquara, BRS-Novaera, BRS-Guariba e Pretinho como genitores suscetíveis. As gerações F2 e F2RC1 foram desafiadas quanto à resistência por meio de inoculação mecânica com isolados do CPSMV e do CABMV. Nas gerações F2RC1, além da resistência foram avaliados os caracteres: número de dias para o início da floração, comprimento das vagens, número de grãos. vagem-1, peso de cem grãos e produção de grãos.planta-1. Todos os indivíduos F2 e F2RC1 foram analisados pelo teste χ² e se ajustaram à frequência esperada de 15 plantas suscetíveis 1 planta resistente a ambos os vírus. As médias das plantas F2RC1 resistentes, de cada retrocruzamento, foram comparadas com a média do seu respectivo genitor recorrente pelo teste 't' e as médias dos retrocruzamentos foram comparadas pelo teste de Scott-Knott. Foi detectada variabilidade genética entre os retrocruzamentos para todos os caracteres. Todos os retrocruzamentos foram considerados promissores para produção de cultivares essencialmente derivadas resistentes ao CPSMV e ao CABMV e as plantas selecionadas possuem características que possibilitam a seleção de linhagens com grãos de bom padrão comercial e altamente produtivas.

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A ferrugem alaranjada é atualmente uma das principais doenças da cana-de-açúcar. Redução na produtividade de genótipos suscetíveis e intermediários superiores a 40% foram registradas em muitos países, inclusive no Brasil. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de monitorar os principais genótipos de cana-de-açúcar plantados no Brasil, sob alta pressão de inóculo, quanto à ocorrência e ao desenvolvimento da ferrugem alaranjada. O experimento foi conduzido em área experimental da Usina Univalem, do Grupo Raízen S.A., localizada em Valparaíso (SP). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 38 tratamentos (genótipos) e quatro repetições. Cada parcela foi constituída por três linhas de cinco metros, espaçadas de 1,4m. Entre cada parcela foi incluída uma linha do genótipo CV14, suscetível à ferrugem alaranjada. A partir da emergência das plantas, todas as parcelas foram monitoradas mensalmente para determinar o início do aparecimento dos sintomas da doença. Depois de constatados os primeiros sintomas, a severidade da ferrugem alaranjada foi quantificada mensalmente na folha +3 em três plantas por parcela. Os meses mais favoráveis para ocorrência da doença foram Fevereiro, Março, Abril e Maio. Foram observados sintomas da ferrugem alaranjada nos genótipos CTC 9, CV 14, RB93-5641, SP842025, RB72-454, SP89-1115, SP81-3250, RB85-5156, CTC 15, RB92-579, SP83-2847 e RB92-5211. Os genótipos SP84-2025 e CV 14 foram os mais suscetíveis à doença. Este trabalho contribui para aperfeiçoar o manejo integrado da ferrugem alaranjada no Brasil, além de auxiliar os programas de melhoramento visando à obtenção de novas variedades resistentes à doença.

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Atualmente, grupamento de anastomose (AG) de Rhizoctonia sp. em crisântemo e ocorrência deste fungo em gipsófila ainda não foram relatados no Brasil. Assim, realizou-se teste de patogenicidade normal e cruzada e sequenciamento da região ITS-5.8S rDNA para identificar o AG de isolado obtido de plantas de crisântemo (Papiro Branco) e de gipsófila, ambas originárias de Holambra / São Paulo, Brasil. Após os testes, relata-se pela primeira vez a ocorrência de R. solani AG-4 HG I em crisântemo (Papiro Branco e Amarelo) e R. solani AG-4 HG III em gipsófila, no estado de São Paulo, Brasil, e, também, a sua patogenicidade cruzada.

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A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma espécie oleaginosa tropical, sendo o óleo extraído de suas sementes um dos mais versáteis da natureza e com inúmeras aplicações industriais. Embora ainda seja uma espécie rústica, ela está sujeita a diversas doenças, dentre elas o mofo-cinzento, causada pelo fungo Amphobotrys ricini. O melhoramento genético seria a melhor alternativa para o controle da doença, mas demanda tempo para se obter cultivares resistentes. Dessa maneira, o uso de métodos de controle baseado em métodos químicos, alternativos ou biológicos mostra-se viável no curto prazo. O objetivo do trabalho foi estudar a eficiência do controle do mofo-cinzento, na cultura da mamoneira, utilizando-se de métodos químico, alternativo e biológico. Assim, procurou-se avaliar, tanto in vitro, quanto in vivo a eficiência de controle do patógenos utilizando-se de fungicidas, óleos essenciais e agentes de controle biológico. Quanto a inibição do crescimento micelial do patógeno in vitro os melhores tratamentos com os óleos essenciais foram os com a base de Cymbopogon martini e Cynnamomum zeylanicum, nas cinco concentrações testadas. Em ambos os óleos, o diâmetro médio das colônias ficou em 0,7 cm contra a média de 4,79 cm da testemunha. Com os fungicidas, nas quatro concentrações testadas, os mais eficientes foram os ingredientes ativos tiofanato metílico, carbendazim, tebuconazole e iprodione. O ED50 destes fungicidas ficou < 1uL/L, atestando 100% de inibição do crescimento micelial em todas as concentrações. Quanto à inibição da germinação dos conídios de A. ricini, os fungicidas tebuconazole e clorotalonil foram os melhores em todas as concentrações testadas, sendo a média dos conídios germinados destes fungicidas de 0,0 e 0,15%, respectivamente, contra 100% da testemunha. No campo, o tratamento com o fungicida iprodione foi o melhor quanto ao controle da doença quando comparados com os tratamentos biológico e alternativo. Em condições de campo, a severidade média da doença com o tratamento com iprodione foi de 15,76% contra 95,81% na testemunha inoculada.

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A hibridação é uma estratégia eficiente de se obter ganhos genéticos seletivos visando ao controle de doenças em plantas. Na cultura do mamoeiro, trabalhos comprovam que a resistência genética a mancha-de-phoma pode ser incrementada via hibridação, entretanto, há necessidade de estudo sobre a manifestação da heterose em híbridos provenientes de cruzamentos de genitores entre e dentro de grupo heterótico. Neste trabalho, objetivou-se avaliar híbridos de mamoeiro provenientes de cruzamentos em dialelo completo, envolvendo oito genitores elite, sendo quatro do grupo heterótico 'Solo' e quatro do grupo 'Formosa'. O experimento foi conduzido em lavoura comercial, segundo delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e quantificou-se em duas épocas, março e maio de 2010, a severidade da mancha-de-phoma na folha, com auxílio de escala diagramática. Com a média de cada tratamento foi estimada a heterose e heterobeltiose. Os híbridos 'Waimanalo x Golden', 'Golden x Maradol', 'Golden x Waimanalo', 'Golden x Sunrise Solo 72/12', 'Golden x São Mateus', 'Sunrise Solo 72/12 x Waimanalo', 'Sunrise Solo 72/12 x Golden' foram os que mais se destacaram, com estimativas negativas de heterose e heterobeliose para redução da severidade da doença, nas duas épocas de avaliação. Vislumbrou-se a seleção de híbridos provenientes tanto de cruzamentos dentro do grupo 'Solo' quanto entre grupos heteróticos ('Solo' x 'Formosa'), visando o controle genético da mancha-de-phoma em mamoeiro.

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A brusone é causada pelo fungo Ascomyceto Pyricularia oryzae, sendo a doença mundialmente mais importante do arroz. Além do arroz, P. oryzae causa a brusone em trigo no Brasil, no Paraguai e na Bolívia. A alta variabilidade genético-patotípica observada em populações locais de P. oryzae, é possivelmente responsável pela baixa durabilidade da resistência de cultivares de arroz e trigo a referida doença, e talvez também seja determinante em eventos de 'mudança de hospedeiro' pelo patógeno. Esta revisão tem por objetivo apresentar aspectos relevantes da reprodução sexuada de P. oryzae, bem como informações sobre mecanismos de regulação do ciclo reprodutivo sexual do patógeno por meio dos genes mating type e feromônios, num sistema de reconhecimento específico. O conhecimento da biologia reprodutiva e da importância da reprodução sexuada em P. oryzae é essencial para o manejo da brusone baseado em resistência durável.

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RESUMOO feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) tem se mostrado uma importante fonte alternativa de alimentação e renda para as populações mais carentes na região Nordeste do Brasil. Entretanto, vários fatores, dentre eles a ocorrência de doenças têm contribuído para o baixo rendimento da cultura. Assim, no presente trabalho objetivou-se avaliar a reação de doze acessos de feijão-fava, de hábito de crescimento determinado, ao agente causal da antracnose, Colletotrichum truncatum, em condições de folha destacada, inoculada com o fungo e campo, sem inoculação. A severidade da doença foi estimada através de escala de notas e os acessos foram agrupados em cinco classes de acordo com a resistência. Os acessos apresentaram resistência variável à antracnose, de acordo com as condições de cultivo, sendo que em folhas destacadas foram mais suscetíveis ao fungo do que no campo. Observou-se no campo, para a maioria dos acessos, redução na porcentagem de área foliar doente em comparação com as respostas apresentadas em folha destacada. Os acessos UFPI 641, UFPI 644 e UFPI 645 comportaram-se como moderadamente resistentes em folha destacada, aos sete dias após a inoculação. Estes genótipos são, portanto, promissores para serem utilizados em programas de melhoramento genético do feijão-fava.

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RESUMO A alface é, entre as hortaliças folhosas, a mais importante economicamente para o Brasil. No inverno, com baixas temperaturas e com molhamento foliar, o míldio da alface, doença causada pelo agente etiológico Bremia lactucae, ocorre em praticamente todas as regiões de cultivo desta hortaliça, sendo considerada uma das doenças foliares mais severas da cultura. O objetivo deste trabalho foi identificar as raças de B. lactucae no ano de 2012 e 2013 que ocorreram nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo, como: Ribeirão Preto, Jaboticabal, Pirangi, Catanduva, São José do Rio Preto, Atibaia, Salesópolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes, Campinas, Itapira, Mogi Mirim, Cândido Mota, Presidente Prudente, Echaporã, Assis, Marília, Botucatu e Bauru. Durante o mês de julho/agosto de 2012 e 2013, coletaram-se amostras de folhas de alface com sintomas de míldio, sendo que, em cada amostra coletada, as estruturas do patógeno referiram-se a um isolado. Os esporângios foram multiplicados na cultivar suscetível Solaris, com posterior inoculação nas cultivares diferenciadoras, realizando-se as avaliações no 12º dia do aparecimento da primeira esporulação na cultivar suscetível ‘Green Tower’ (Dm-0), conforme o código “Sextet”. Em 2012, foi determinado dois novos códigos, identificando duas novas raças, SPBl:10 (63/31/02/00) e SPBl:11 (63/63/18/00). Em 2013, uma nova codificação foi determinada (63/31/18/00), à qual propôs a denominação de SPBl:12. Os genes Dm-14 e Dm-15, e os fatores de resistência FR-17, FR-18, FR-36, FR-37 e FR-38 conferem resistência a essas novas raças identificadas. Recomenda-se, portanto, em programas de melhoramento genético de alface, a utilização dos fatores FR-17, FR-18 e FR-38 como fontes de resistência para novas cultivares desenvolvidas para cultivo no Estado de São Paulo, por conferirem resistência a todas as 12 raças já identificadas.

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RESUMO Foram utilizadas no trabalho quatro populações sintetizadas pelo cruzamento de duas linhagens homozigotas contrastantes quanto a resistência a F.verticilioides. Para a obtenção das linhagens haploides destas populações as mesmas foram cruzadas com indutor de haploidia, os haploides foram então duplicados e autofecundados, sendo as sementes colhidas fonte de origem das linhagens usadas no trabalho. Aos 70 dias após a semeadura as linhagens foram inoculadas com suspensão de esporos do patógeno F.verticilioides em concentração de 2 106esporos por mL e com 70 dias após a inoculação as espigas foram colhidas e pesadas e os colmos foram coletados, pesados e medidos em comprimento e diâmetro e seccionados longitudinalmente para avaliações dos sintomas, onde também foram medidos os comprimentos das lesões. Foram estimadas às variâncias fenotípica, ambiental, genotípica total e entre e dentro famílias, além da herdabilidade e da variância aditiva e de dominância. A variância devido a efeitos genéticos dominantes foram de maior magnitude, sendo que a herdabilidade no sentido restrito foi de 0,28. A distribuição de frequência observada podem indicar efeitos epistáticos envolvidos no controle genético da resistência a F.verticilioides. Os maiores ganhos esperados com a seleção foram alcançados com o emprego de seleção entre família e seleção massal.