612 resultados para Fertilizantes minerais
Resumo:
Um experimento foi desenvolvido em Agudos (SP), num Argissolo Vermelho-Amarelo, com o objetivo de avaliar o efeito do parcelamento da adubação NPK em abacaxizeiro 'Smooth Cayenne'. Foram estudados os seguintes esquemas de fracionamento da adubação NPK: T1 (testemunha) -- N e K parcelados em quatro aplicações (60 kg ha¹ de N e de K2O em jun/95; 120, em nov/95; 250, em jan/96 e 120, em mar/96); T2 -- N e K parcelados em quatro aplicações (60 kg ha¹ de N e de K2O em jun/95; 120, em nov/95; 160, em jan/96 e 210, em mar/96); T3 -- N e K parcelados em três aplicações (90 kg ha¹ de N e de K2O em jun/95; 180, em nov/95 e 280, em jan/96); T4 -- N e K parcelados em cinco aplicações (60 kg ha¹ de N e de K2O em jun/95; 110, em nov/95; 160, em jan/96; 110, em mar/96 e 110, em maio/96); T5 -- diferiu do T1 pelo número maior de aplicações de K (cinco) e, do T4 pelo menor número de aplicações de N (quatro); nesses cinco tratamentos (T1 a T5), todo o P foi aplicado no plantio (maio/95); T6 -- N e K parcelados como no T1 e P em duas aplicações (50% no plantio e 50% em jan/96). Os frutos, colhidos 21 meses após o plantio, tiveram sua massa média e qualidade influenciadas pela forma de parcelamento da adubação com N e K; de outro modo, o fracionamento da adubação fosfatada não influenciou a produção. O parcelamento com aplicação mais tardia de N (cinco aplicações, até 12 meses após o plantio-T4) aumentou a produção, contudo, teve efeito negativo sobre o teor de sólidos solúveis dos frutos.
Resumo:
Entre os fatores que limitam a produtividade do mamoeiro, destacam-se a disponibilidade de água e nutrientes minerais. Assim, o ajuste de uma lâmina de irrigação adequada para a cultura exige também o monitoramento do estado nutricional das plantas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a resposta das diferentes lâminas de irrigação (0; 40; 80; 120; 160; 200 e 240% da ETo) sobre os teores de nutrientes nas folhas do mamoeiro 'Improved Sunrise Solo 72/12'. As avaliações dos teores de nutrientes no mamoeiro foram realizadas em junho de 1999, retirando-se amostras de duas plantas de cada tratamento, das quais foram analisados, separadamente, o limbo e o pecíolo foliar. Os resultados indicam que os teores de N, P, K, Ca, Mg, B, Na, Fe e Cu, no limbo, e os teores de N, P, Ca, Mg, S, B, Na e Fe, no pecíolo, variaram significativamente com a lâmina de água aplicada. A concentração desses nutrientes em função das lâminas de irrigação foi explicada, na maioria dos casos, por regressões lineares, decrescentes para N, K e Fe, e crescente para os demais nutrientes. A variação significativa dos teores de nutrientes, em função da irrigação, mostra a necessidade de estudos que permitam o ajuste da adubação à lâmina de irrigação empregada.
Resumo:
O maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) é uma das principais espécies cultivadas do gênero Passiflora. Seus frutos são ricos em minerais, vitaminas e apresentam aroma e sabor agradáveis. O presente trabalho teve como objetivos determinar a produção de etileno e atividade enzimática da ACCoxidase (ACCO) em maracujá-amarelo colhido em diferentes estádios de maturação. A determinação do estádio de maturação foi realizada com o auxílio de um colorímetro, que, por meio da radiação ultravioleta, estabeleceu valores absolutos da cor dos frutos de cada um dos grupos (I, II e III). A produção de etileno e a atividade da ACCoxidase foram realizadas por cromatografia gasosa. Os frutos do grupo I são predominantemente verdes, de acordo com os valores absolutos da cor obtidos. Os frutos do grupo II são predominantemente, coloridos, ou seja, em um estádio de maturação intermediário, e os frutos do grupo III, totalmente coloridos, apresentando-se, portanto, em início da senescência. Os frutos do grupo I apresentaram atividade da ACCO predominantemente mais elevada do que os frutos do grupo III, ocorrendo também o mesmo comportamento com a produção de etileno, com um valor médio de 7,25 nL. g-1. h-1, bem acima do nível máximo estabelecido para espécies classificadas como fracamente produtoras de etileno (0,5 nL. g-1. h-1). Assim, o maracujá-amarelo difere quanto à produção de etileno e atividade da enzima ACCO, de acordo com o estádio de maturação. A espécie foi considerada, em comparação com outras espécies, como produtora intermediária de etileno. A atividade enzimática da ACCO é mais elevada em frutos predominantemente verdes, mas ela é limitada e necessita de co-fatores enzimáticos para sua atividade máxima.
Resumo:
O trabalho foi realizado com o objetivo de testar a influência do AIB em condições de escuro, no enraizamento in vitro de amoreira-preta cv. Ébano. Utilizaram-se explantes provenientes da propagação in vitro, os quais foram submetidos a duas concentrações de ácido indolbutírico (AIB) (0,5 e 1,0 mM) e três períodos de escuro (2; 4 e 6 dias). Os explantes foram cultivados em meio contendo sais e vitaminas de MS (Murashige & Skoog, 1962) com os sais minerais reduzidos à metade, acrescidos de mio-inositol (100 mg.L-1), sacarose (30 g.L-1), ágar (7g.L-1) e o pH ajustado para 5,9. Os frascos contendo os explantes, após o tratamento de escuro, foram incubados em sala de crescimento com fotoperíodo de 16 horas, densidade de fluxo luminoso de 31,41W.m-2 e temperatura de 25±3ºC, por 30 dias. Avaliaram-se a porcentagem de enraizamento, número e comprimento de raízes, e formação de calo na base das brotações. Após os explantes serem aclimatizados, avaliou-se a taxa de sobrevivência. Não houve diferenças significativas entre as porcentagens de enraizamento dos diferentes tratamentos. O número de raízes foi maior em meios sem ácido indolbutírico (5,5 raízes/ explante). As raízes mais longas foram observadas em meios sem ácido indolbutírico e quando submetidas 2-4 dias no escuro. Ocorreu maior intensidade de formação de calo quando adicionado ácido indolbutírico ao meio de cultura. Verificou-se alta porcentagem de sobrevivência das brotações na fase de aclimatização (86 - 97%).
Resumo:
Avaliou-se o crescimento de laranjeira 'Valência' sobre os porta-enxertos limão 'Cravo' e citrumelo 'Swingle' durante o primeiro ano de plantio, em função da adubação nitrogenada, comparando-se dois fertilizantes solúveis (uréia e nitrato de amônio) com um fertilizante de liberação lenta (uréia recoberta por enxofre). A aplicação da dose de 80,0 g de N / planta foi parcelada em quatro vezes para os fertilizantes solúveis e em uma e duas vezes para o fertilizante de liberação lenta, também avaliado nas doses de 22,2 e 50,0 g de N / planta. Dados biométricos coletados incluíram: altura, diâmetros do tronco e da copa, teor foliar de clorofila e análise química foliar. Citrumelo 'Swingle' induziu maior diâmetro de tronco que limão 'Cravo', 12 meses após o plantio. As diferentes doses, fontes e parcelamentos do N não determinaram diferenças de crescimento vegetativo da laranjeira 'Valência' enxertada sobre os dois porta-enxertos.
Resumo:
Avaliou-se o efeito do nitrato de potássio e do calcário dolomítico no desenvolvimento, em viveiro, de mudas da bananeira 'Prata-Anã', provenientes de cultura in vitro. As mudas foram plantadas em sacos de polietileno (32 x 14 cm), contendo o substrato composto de 60% de solo, 20% de casca de arroz e 20% de areia grossa. O experimento foi desenvolvido em viveiro coberto com tela plástica (50% de insolação), adotando-se delineamento experimental em blocos casualizados completos, com 16 tratamentos, 4 repetições e 5 plantas por parcela. Os tratamentos foram constituídos por 4 doses de calcário dolomítico (0; 3; 6 e 9 kg.m³ de substrato) combinados com 4 doses de KNO3 (0; 5,1; 10,2 e 20,4 g.planta.aplicação). As aplicações em cobertura, a cada 12 dias, iniciaram-se após 20 dias do transplante, com 200 mL de solução de KNO3 por planta. Aos 95 dias de enviveiramento, observou-se efeito apenas do KNO3, principalmente na altura das mudas, na área foliar e no número de folhas. Nas doses de 5,1 g e 10,2 g de KNO3.planta.aplicação, as mudas atingiram 18,80 cm e 14,71 cm de altura, respectivamente. O diâmetro do pseudocaule das mudas foi superior na dose de 5,1 g de KNO3.planta.aplicação, atingindo 3,44 cm. A área foliar e o número de folhas foram influenciados significativamente pelo KNO3, nas doses de 5,1 g e 10,2 g.planta.aplicação, apresentando 246,03 cm² e 10,34 e 182,14 cm² e 9,36, respectivamente. Não houve efeito do calcário para as características avaliadas.
Resumo:
O valor de comercialização no mercado de fruta fresca e a maior resistência a doenças, como o declínio e a clorose variegada dos citros, comparado às variedades de laranjas, estimularam a produção de tangerinas e de 'Murcott' na última década. Por outro lado, faltam informações seguras para o diagnóstico das necessidades de adubação para esses cítricos. Assim, o presente trabalho foi planejado com os objetivos de estudar a demanda por nutrientes e estabelecer doses de fertilizantes para maximizar a produtividade e a qualidade dos frutos de tangor 'Murcott' e definir critérios de diagnóstico da análise de folhas para o manejo nutricional dessas plantas. O experimento foi desenvolvido durante seis anos, num pomar comercial da variedade Murcott sobre limoeiro 'Cravo', com 4 anos de idade. Os tratamentos foram arranjados no delineamento fatorial fracionado, do tipo ½ (4³) e constituídos por níveis de N (30; 100; 170 e 240 kg N ha-1), de P (20; 80; 140 e 200 kg ha-1 de P2O5) e de K (30; 110; 190 e 270 kg ha-1 de K2O). O N aumentou a produção média do período, enquanto o efeito do K foi negativo. Não houve efeito significativo para doses de P. A produção máxima de frutos foi obtida com as doses 155; 20 e 30 kg ha-1, respectivamente, de N, P2O5 e K2O, enquanto, para otimizar o tamanho dos frutos, foi necessário elevar a doses de K para 270 kg ha-1 de K2O. Outras características de qualidade dos frutos também foram estudas, bem como critérios para a interpretação de resultados de análises de folhas.
Resumo:
Duas novas cultivares com resistência à seca-da-mangueira obtidas pelo Instituto Agronômico de Campinas, IAC 103 Espada Vermelha e IAC 109 Votupa, foram avaliadas em comparação com quatro cultivares de origem americana cultivadas no Estado de São Paulo: Tommy Atkins, Van Dyke, Palmer e IAC Haden 2H. Esta última é um clone selecionado da 'Haden 2H'. Foram avaliadas a produção, resistência às doenças e mosca-das-frutas bem como as características físicas e químicas dos frutos. A produtividade das cultivares foi avaliada em Votuporanga-SP, utilizando um ensaio em blocos completos ao acaso, com as seis cultivares e cinco repetições, com três plantas por parcela. A cultivar Palmer mostrou-se a mais produtiva, revelando boa adaptação às condições edafoclimáticas do local. Nenhuma cultivar foi resistente a todas as doenças, e a 'Haden 2H' foi a mais suscetível. A 'Espada Vermelha' mostrou-se resistente à mosca-das-frutas, e a 'Votupa' apresentou a maior porcentagem de polpa, próxima à das comerciais 'Van Dyke', 'Tommy Atkins' e 'Palmer'. O valor nutritivo e a composição química dos frutos foram avaliados no Instituto Agronômico e no Instituto de Tecnologia de Alimentos, em Campinas. A cultivar Espada Vermelha distinguiu-se das demais por ter apresentado características diferenciadas em alguns dos parâmetros químicos avaliados, principalmente quanto aos teores de minerais, carotenóides totais e de lipídeos, que proporcionaram intenso aroma e coloração aos seus frutos. 'Votupa', 'Palmer' e 'Van Dyke' apresentaram frutos mais ácidos e mais calóricos, enquanto as cultivares Espada Vermelha, Tommy Atykns e Haden 2H mostraram frutos de baixa acidez e de menor valor calórico.
Resumo:
Foram determinados o acúmulo de matérias fresca e seca e dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, Zn, Fe e Mn em bananas 'Mysore', desde a antese floral da primeira penca feminina até o completo amadurecimento. O desenvolvimento dos frutos foi lento até o 42º dia após a antese, acelerando-se posteriormente. A fase de acúmulo máximo de minerais coincidiu com a de acúmulo máximo de matéria fresca, ou seja, 112 dias após a antese. A ordem de exportação de macronutrientes pelos frutos, em seu estádio de máximo acúmulo de matéria fresca, expressa em kg t-1 de fruto fresco, foi 3,61 para K; 0,98 para N; 0,27 para Mg; 0,19 para P e 0,12 para Ca. Quanto aos micronutrientes, a ordem de exportação, expressa em g t-1 de fruto fresco, foi 7,92 para Mn; 5,99 para Fe e 2,92 para Zn. Em frutos plenamente desenvolvidos, à exceção de Ca, Mn e Zn, todos os nutrientes acumularam-se mais na polpa do que na casca.
Resumo:
A formação de mudas cítricas livres das principais doenças da citricultura e com certificação de origem faz parte da estratégia do setor para manter a continuidade e a competitividade do agronegócio citrícola brasileiro. As normas atuais de defesa sanitária vegetal do Estado de São Paulo determinam que a produção de mudas cítricas certificadas deve ser feita em ambiente protegido por tela à prova de insetos vetores e cultivadas em contêineres com substrato esterilizado. Já existe grande número de empresas produzindo mudas nestas condições, contudo não existem recomendações de doses e formas de manejo de fertilizantes. O ensaio foi conduzido num viveiro comercial, utilizando dois porta-enxertos e dois sistemas de adubação: fertirrigação e fertilizantes de liberação lenta. O período experimental compreendeu desde o transplante das mudas para os contêineres até a poda de formação das mudas, num total de 250 dias, com coletas mensais de plantas e semanais de solução. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 2 x 2 x 8, com quatro repetições. Os resultados mostraram que existe tanto imobilização como liberação de nutrientes no substrato, os quais podem superar as perdas por lixiviação. Os balanços entre as quantidades de nutrientes aplicadas e os valores recuperados foram satisfatórios, apesar de não serem exatos devido às fontes de erros que começam na amostragem de volumes de solução por período longo até erros analíticos em laboratório. As perdas de N, P e K por lixiviação foram, respectivamente, de 8; 12 e 26% para a fertirrigação e 7; 10; 56%, para os fertilizantes de liberação lenta, portanto próximas, com exceção do potássio, cujas doses aplicadas foram diferentes entre os sistemas de manejo. Da mesma forma, as quantidades de nutrientes absorvidos também foram semelhantes, com exceções do potássio, manganês e zinco. Isso mostra que a estratégia de seleção do sistema de adubação deve considerar principalmente a questão dos custos dos fertilizantes, pois a principal vantagem apontada para os fertilizantes de liberação lenta, que é diminuir as perdas por lixiviação, não foi observada nesse estudo.
Resumo:
Realizou-se, em viveiro telado, um experimento para avaliar o efeito de doses de fertilizante de liberação lenta na formação e acumulação de nutrientes pelo porta-enxerto 'Trifoliata' produzido em tubetes. Os tratamentos compreenderam uma testemunha sem adubação e quatro doses (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 kg m-3) de fertilizante de liberação lenta contendo 15% de N, 10% de P2O5 e 10% de K2O, com liberação total de nutrientes em um período de 150 a 180 dias à temperatura de 21ºC. Para fins de comparação, foram incluídos dois tratamentos com fontes solúveis de nutrientes diferindo, entre si, pela omissão ou não de N (superfosfato triplo, sulfato de potássio e soluções de sulfato de magnésio, micronutrientes e de cloreto ou nitrato de cálcio, respectivamente). Estes foram dispostos em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. As doses de N, P, K e Mg aplicadas nos tratamentos com fontes solúveis corresponderam às quantidades desses nutrientes fornecidas pela maior dose de fertilizante de liberação lenta. A elevação na dose de fertilizante de liberação lenta promoveu aumento no diâmetro do caule, produção de matéria seca da parte aérea e acumulação de N, P, K, Mg e B nas plantas de 'Trifoliata'. O uso de fertilizantes solúveis propiciou maior diâmetro do caule e acumulação de N e de Ca nas mudas de 'trifoliata', relativamente ao fertilizante de liberação lenta. A deficiência de N limitou o desenvolvimento e a acumulação de nutrientes pelo porta-enxerto 'Trifoliata'.
Resumo:
O experimento teve como objetivo avaliar a distribuição das raízes do maracujazeiro-doce (Passiflora alata Dryand), cultivado em Nitossolo Vermelho, sob adubação química e orgânica, em Botucatu-SP. Foram utilizadas plantas com 19 meses de idade, em produção, conduzidas em latada e com irrigação. Os tratamentos com fertilizantes químicos e esterco de curral curtido foram os seguintes: T1 (400 g de sulfato de amônia), T2 (2,5kg de esterco), T3 (5,0kg de esterco), T4 (7,5kg de esterco) e T5 (10,0kg de esterco), acrescidos de 200g de termofosfato, 137g de cloreto de potássio e 2,0kg de calcário por planta, em todos os tratamentos, parcelados em duas aplicações. Foram empregadas 3 plantas por tratamento, sendo retiradas quatro amostras de cada uma, a 0-20 e 20-40cm de profundidade e distância do tronco. Os resultados evidenciaram que não houve diferenças significativas entre os tratamentos para massa seca das raízes. Em todos os tratamentos, houve concentração das raízes a 0-20cm de distância do tronco. Nas parcelas com adubo orgânico, houve melhor distribuição das raízes em profundidade.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi apresentar a 1ª. aproximação da recomendação de adubação e calagem para coqueiro no Estado de São Paulo, visando à produção de água. O cultivo de coqueiro nesta região é recente, carecendo de recomendações técnicas. Esta recomendação foi elaborada a partir de resultados experimentais obtidos em campo e de informações disponíveis na literatura. A recomendação de adubação segue os padrões do Boletim Técnico 100 do Instituto Agronômico (SP). Nas tabelas apresentadas, as doses de fertilizantes são obtidas com base nos teores de P e K disponíveis no solo, na idade das plantas durante a formação do coqueiral (até 5 anos) e, posteriormente (fase de produção), na produtividade esperada.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar os efeitos de doses de nitrogênio (N) e potássio (K) na água de irrigação, sobre a produtividade e os teores foliares de nutrientes minerais em maracujazeiro-amarelo consorciado com coqueiro-anão verde no Norte Fluminense, foi instalado um experimento em delineamento inteiramente casualizado, com 2 tratamentos (2 doses de adubação, em fertirrigação: 1) N=161 e K=215 kg ha-1 ano-1, e 2) N=322 e K=430 kg ha-1 ano-1) e 12 repetições, em um solo classificado como Neossolo Quartzarênico. As plantas foram irrigadas por microaspersão, com emissores com vazão de 60 L hora-1, sendo um para cada pé de coco com quatro pés de maracujá, utilizando lâmina de 75% de Et0. A injeção do fertilizante foi feita por injetor do tipo Venturi. As unidades experimentais constaram de 5 plantas de coco e 20 de maracujá. Realizaram-se 5 amostragens foliares no maracujazeiro, com intervalos trimestrais. As amostras consistiram de 20 folhas recém-maduras, coletando-se a 5ª folha do ápice para a base do ramo. Determinaram-se os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Cl, Na, Fe, Zn, Cu, Mn e B. As doses de N e K não influenciaram na produtividade e no peso médio do fruto; apenas, os teores foliares de N, Ca e Zn, em algumas épocas de amostragem.
Resumo:
Na composição do substrato para produção de mudas de mamoeiro, recomenda-se o uso de adubação orgânica, que traz como vantagens a melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento inicial das mudas, bem como boa resposta do mamoeiro. Os materiais orgânicos desempenham ainda um importante papel na nutrição das plantas como fornecedores de nutrientes. Contudo, observa-se que existe uma grande variação nas recomendações e quase sempre a adubação orgânica está associada à adubação mineral. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi o de verificar os efeitos do uso de esterco de curral associado ou não à adubação mineral no substrato sobre a formação de mudas de mamoeiro. O Experimento foi conduzido na FEP/UNESP/Câmpus de Ilha Solteira-SP. O delineamento utilizado foi em blocos, em esquema de parcelas subdivididas, sendo parcelas as cultivares e subparcelas os substratos. Cada parcela com 5 repetições e 10 plantas úteis por subparcela. Para a comparação das médias, utilizou-se o teste de Tukey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: a) Na formação das mudas de mamoeiro, o esterco de curral pode ser utilizado sem a necessidade de adubação mineral com o superfosfato simples e o cloreto de potássio; b) O esterco de curral foi capaz de fornecer às mudas de mamoeiro os nutrientes N, P, K, Ca, Mg e Cu, necessários para seu desenvolvimento até o transplantio para o campo.