654 resultados para Cultivares - Espaçamento reduzido
Resumo:
A área foliar e a biomassa de plantas intactas de eucalipto foram comparadas com brotações de plantas jovens visando obter madeira para a produção de carvão vegetal em sistemas agrossilvipastoris, no espaçamento de 9,5 x 4,0 m. Utilizaram-se duas idades de decepa (9 e 12 meses após o plantio), três intensidades de desbrota (sem desbrota e desbrota para dois ou três brotos por cepa) e duas idades de desbrota (6 e 9 meses após a decepa), em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições. A área foliar e a biomassa da parte aérea das brotações/cepa e das plantas intactas foram avaliadas trimestralmente a partir da decepa. Aos 12 e 15 meses após a decepa, a área foliar total das brotações/cepa da decepa aos 9 meses, sem desbrota, foi, respectivamente, 17% e 24% maior do que a das plantas intactas que se encontravam com 24 meses, e a biomassa de caule dessas brotações, aos 15 meses de idade, foi 19% maior que a das plantas intactas. Esses resultados indicam que, com a adoção da decepa de plantas jovens, há maior produção de biomassa do caule por cepa, em comparação com a planta intacta, o que pode ser útil para a produção de madeira de diâmetro reduzido, permitindo, ainda, a continuidade dos sistemas agrossilvipastoris.
Resumo:
Os delineamentos sistemáticos se destacam pela sua compacidade e abrangência e por permitir testar maior número de espaçamentos possíveis. No entanto, não é utilizado devido ao arranjo sistemático (não casualizado) das plantas e à alta sensibilidade para valores perdidos. O objetivo deste trabalho foi descrever o modelo geoestatístico e métodos associados de inferência no contexto de análise de experimentos não aleatorizados, reportando resultados aplicados para identificar a dependência espacial em um particular experimento em delineamento sistemático tipo leque de Eucalyptus dunnii. Também foram propostas, analisadas e comparadas diferentes alternativas para tratar dados faltantes que pudessem advir de falhas e, ou, mortalidade de plantas. Os dados foram analisados seguindo-se três modelos que diferiram, com co-variáveis, na forma de tratar os dados faltantes. Para cada um destes foi construído um semivariograma, com o ajuste de três modelos de função de correlação, sendo os parâmetros estimados pelo método de máxima verossimilhança e selecionados pelo critério de Akaike. Esses modelos, com e sem o componente espacial, foram comparados pelo teste da razão de verossimilhança. De acordo com os resultados, verificou-se que: (1) as co-variáveis interagiram positivamente com a variável de resposta, evitando que dados coletados sejam desperdiçados; (2) a comparação dos modelos, com e sem o componente espacial, não confirmou a existência de dependência; (3) a incorporação da estrutura de dependência espacial aos modelos observacionais recuperou a capacidade de fazer inferências válidas na ausência de aleatorização, permitindo contornar problemas operacionais e, assim, garantindo que os dados possam ser submetidos a uma análise clássica.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do espaçamento na forma dos fustes de árvores de Pinus taeda L. Empregaram-se dados de um experimento sobre espaçamento inicial realizado na empresa IGARAS, localizada no Planalto Serrano do Estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil. Os espaçamentos analisados foram: 1,5 x 1,0 m; 2,0 x 1,0 m; 2,5 x 1,0 m; 1,5 x 2,0 m; 2,0 x 2,0 m; 1,5 x 3,0 m; 2,5 x 2,0 m; 2,0 x 3,0 m; e 2,5 x 3,0 m. Foram testados os modelos de afilamento propostos por Demaerschalk, Garay e Biging, sendo selecionado o modelo de Garay. Por meio de testes de identidade de modelos, verificou-se que os espaçamentos menores resultaram em forma menos cônica que os maiores.
Resumo:
A invasão biológica por espécies exóticas é considerada uma das principais ameaças para a conservação da biodiversidade em áreas protegidas. Devido à sua agressividade, Melinis minutiflora P. Beauv. (capim-gordura) é a gramínea que tem causado o maior impacto sobre a flora nativa no Cerrado brasileiro. Este estudo objetivou avaliar características de sementes e de estabelecimento de plântulas que podem afetar o potencial invasor de duas cultivares do Melinis minutiflora em uma área de Cerrado sensu stricto dentro de uma Unidade de Conservação. As avaliações de campo e laboratório mostram que a produção de sementes foi de 192 kg/ha (71.946 sementes viáveis/m²) e 171 kg/ha (81.690 sementes viáveis/m²) pelas cultivares Cabelo-de-Negro e Roxo, respectivamente, e as sementes recém-colhidas apresentaram alta viabilidade e alta dormência. No tocante à dinâmica de colonização, o enterrio de sementes reduz a emergência de plântulas, mas não impede a emergência de plântulas até a profundidade de 3 cm, entretanto a partir da profundidade de 4 cm as plântulas não conseguem emergir. A emergência de plântulas ocorre entre dezembro e março. Fatores adversos como sombreamento, competição intra e interespecífica, baixa fertilidade do solo e estresse hídrico não eliminam totalmente os indivíduos que se estabeleceram no período chuvoso. As cultivares de Melinis minutiflora mostraram comportamento reprodutivo bastante similar, e os fatores estudados ajudaram a explicar parcialmente o sucesso apresentado por essa gramínea em colonizar ambientes naturais no Cerrado brasileiro.
Resumo:
A infestação crescente de plantas invasoras em áreas de cultivos é um dos fatores que mais afetam os reflorestamentos na Amazônia, causando decréscimos na produtividade devido à competição direta pelos fatores de produção. Tendo isso em vista, este trabalho objetivou avaliar o efeito de espaçamentos (4x2 m, 4x4 m e 4x6 m) e do uso de leguminosas de cobertura (Cajanus cajan e Canavalia ensiformis) no controle da matocompetição em plantio de Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke (paricá). As coletas das plantas invasoras foram feitas aos 30 e 90 dias após a semeadura das leguminosas de cobertura. Posteriormente foram levadas para herbários para identificação. Foram identificadas 24 espécies distribuídas em 13 famílias botânicas. No que se refere à infestação, diversidade e riqueza de plantas daninhas, os melhores resultados foram encontrados nos tratamentos com C. ensiformis. Esta leguminosa influenciou a composição florística e a estrutura das comunidades de plantas invasoras. O espaçamento 4m x 2m contribuiu para menor diversidade e riqueza dessa plantas. As espécies de ervas daninhas mais frequentes em todos os tratamentos foram Spermacoce capitata e Brachiaria brizantha.
Trocas gasosas influenciam na morfogênese in vitro de duas cultivares de oliveira (Olea europaea L.)
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram estabelecer in vitro as cultivares de oliveira 'Arbequina' e 'Maria da Fé' e avaliar a influência das tampas com membranas permeáveis a gases na morfogênese in vitro dessas cultivares. Inocularam-se segmentos nodais com gemas previamente descontaminadas pelo protocolo aqui desenvolvido. Utilizaram-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2³, duas cultivares; dois meios de cultura OM (Olive medium) (OM + 20 µM de zeatina [1]; e OM + 20 µM de zeatina + 10 µM de GA3 [2]); dois tipos de vedação (tampa rígida sem orifício e com membrana porosa) com cinco repetições/ tratamento; e a unidade experimental constituída por quatro tubos de ensaio. Avaliaram-se: a porcentagem de contaminação total; a porcentagem de contaminação fúngica e bacteriana; o número de gemas intumescidas; o número de brotos; e a porcentagem de oxidação. Aos 30 dias de cultivo, constatou-se a contaminação de 15% e 8,8% dos explantes de 'Arbequina' e 'Maria da Fé', respectivamente. Em 'Arbequina', 33,3% e 66,7% ocorreram por contaminação fúngica e bacteriana, respectivamente. Em 'Maria da Fé', 28,6% e 71,4% decorreram de contaminação fúngica e bacteriana, respectivamente. O número de gemas foi superior (p<0,05) em 'Arbequina', comparativamente à 'Maria da Fé', quando se utilizou tampa com membrana porosa para vedar os frascos. Em tampa rígida não houve diferença entre cultivares. O número de brotos no meio 1 foi superior estatisticamente (p<0,05) ao no meio 2. Não houve diferença estatística em porcentagem de oxidação. Sugere-se a utilização do protocolo de desinfestação aqui desenvolvido, como também do meio 1 e tampas com membranas porosas, pois isso favorecerá o desenvolvimento das gemas e a posterior formação de plantas.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo determinar o poder calorífico superior (PCS) das árvores e a massa específica básica ponderada (ρb pond) da madeira de Acacia mearnsii De Wild, Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden, Mimosa scabrella Benth e Ateleia glazioviana Baill distribuídas em diferentes espaçamentos em plantio: 2,0 x 1,0 m; 2,0 x 1,5 m; 3,0 x 1,0 m; e 3,0 x 1,5 m, nas idades de 1 e 3 anos. O estudo foi conduzido em um experimento localizado no Município de Frederico Westphalen, RS, em delineamento experimental de blocos completos casualizados com três repetições, no esquema de parcelas subdivididas. A determinação do PCS das árvores foi realizada a partir da ponderação dos valores obtidos em cada compartimento (madeira, casca, galho e folha), por meio de bomba calorimétrica. A determinação da ρb pond foi realizada a partir da ponderação dos valores verificados dos discos coletados em diferentes posições ao longo do tronco, usando-se o método da balança hidrostática e massa seca. O PCS de todas as espécies no primeiro ano após o plantio foi superior ao do terceiro ano, destacando-se a Acacia mearnsii com as maiores médias. A ρb pond não apresentou tendência sistemática de aumento ou redução ao longo do tempo e as espécies Acacia mearnsii e Ateleia glazioviana, os maiores valores. Os diferentes espaçamentos de plantio não induziram a variação do PCS e da ρb pond nas espécies estudadas, não sendo verificada tendência sistemática positiva ou negativa em relação ao espaço vital proporcionado pelo espaçamento.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da idade, da irrigação e do espaçamento na composição química da madeira de eucalipto. O material utilizado constituiu de dois clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla com idades de seis e 12 meses, provenientes de plantios em duas regiões, uma irrigada e outra não irrigada, com espaçamentos de 3 x 0,5; 1,5 x 2; 3 x 1; 3 x 2; e 3 x 3 m. Na análise química da madeira, foi realizada uma amostragem composta dos seis discos obtidos ao longo do fuste das árvores. Ao final do trabalho, foi possível verificar a influência da idade, do espaçamento e da irrigação na composição química da madeira e que o teor de holocelulose não seguiu padrão de tendência, havendo diferentes resultados em cada tratamento. Maiores valores de teor de extrativos ocorreram nos clones não irrigados e com idade de seis meses, não sendo verificadas influências dos espaçamentos. Os maiores resultados de teor de lignina foram obtidos nos maiores espaçamentos, embora não tenha sido verificado tendência de resultados de teor de lignina para idade e tratamento com irrigação. O teor de cinzas foi superior na idade de seis meses, e não se verificou tendência de resultados nos diferentes espaçamentos e regiões.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a uniformidade da distribuição volumétrica e o efeito da angulação dos bicos na barra em pulverizações, foi conduzido experimento em laboratório, com dez unidades de cada uma das pontas de jato plano XR 11003 e de jato cônico vazio TXVK-4, fabricadas pela Spraying Systems Co. As pontas XR 11003 foram avaliadas, isoladamente, em mesa de prova para bicos construída conforme a Norma ISO 5682-1:1996, a 0,30; 0,40 e 0,50 m de altura, submetidas à pressão de 200 e 300 kPa e posicionadas com ângulos de 30º e 45º no sentido horário e anti-horário e na vertical; as pontas TXVK-4 foram avaliadas nas mesmas alturas, porém a 300 e 400 kPa, e somente na vertical. A distribuição média do volume coletado em cada configuração, das dez unidades de cada ponta, foi inserida num programa computacional, desenvolvido para o estudo, que permitiu a simulação do padrão de deposição de uma barra pulverizadora, com 24 bicos, com sobreposições variáveis, obtendo-se, ao final, o coeficiente de variação da sobreposição, o desvio- padrão e a média do volume aplicado. Os resultados sugerem a necessidade de ajustes no espaçamento entre bicos para a obtenção de melhor uniformidade na distribuição, principalmente quando se utiliza ângulo na barra; há menor influência da variação da altura da barra sobre a uniformidade da distribuição quando o espaçamento entre bicos é reduzido.
Resumo:
O experimento foi conduzido na Fazenda Água Limpa, Universidade de Brasília, tendo como objetivo avaliar o crescimento das cultivares de café IAPAR-59 e Obatã, submetidas a cinco níveis de irrigação por gotejamento durante o primeiro ano de formação e estudar formas de manejo da água do solo. O delineamento experimental usado foi o de blocos completos ao acaso para o fator irrigação em parcelas, com o fator cultivar em subparcela e o fator tempo em dias após o transplante (dat) em subsubparcela, com seis repetições. Os cinco níveis de irrigação foram tensões de 20; 40 e 60 kPa determinadas com o auxílio de tensiômetros, sistema Irrigas com tensão definida pelo próprio sensor e sem irrigação. As variáveis de crescimento avaliadas foram índice de área foliar, número de folhas, diâmetro do caule, altura de plantas e número de ramos plagiotrópicos. Aos 316 dat, os tratamentos irrigados tiveram o mesmo comportamento de crescimento, mas foram significativamente maiores em relação ao tratamento não irrigado. O sistema Irrigas mostrou ser uma opção para o manejo adequado da água com manutenção nula. As cultivares IAPAR-59 e Obatã têm comportamento de crescimento diferenciado, com todas as variáveis avaliadas favorecendo esta última.
Resumo:
Valores determinados em laboratório, de vazão, raio de alcance e do perfil radial de aplicação de água do aspersor canhão PLONA-RL400, foram utilizados em simulações digitais da uniformidade de aplicação de água desse aspersor operando, na ausência de ventos, com diferentes ângulos de giro e espaçamentos entre carreadores, em sistemas autopropelidos de irrigação. Os valores simulados de uniformidade de aplicação de água foram apresentados em três grupos distintos, cada um dos quais representando condições operacionais (bocal e pressão) que determinam a ocorrência da mesma forma geométrica (I, II ou III) do perfil radial adimensional de aplicação de água do aspersor avaliado. Para os perfis do tipo I, II e III, observou-se que espaçamentos de carreadores menores que 50% do diâmetro molhado ou situados entre 80 e 90% do diâmetro molhado proporcionaram os maiores valores de uniformidade. Em todas as formas geométricas do perfil, os melhores valores de uniformidade de aplicação de água foram obtidos com ângulos de giro do aspersor entre 180 e 210º.
Resumo:
A escolha e o uso adequado de pontas de pulverização são essenciais para a correta aplicação de produtos fitossanitários, sendo, portanto, indispensável o conhecimento de suas características. Este trabalho teve o objetivo de caracterizar o perfil de distribuição e o diâmetro de gotas, oferecendo dados para otimizar o espaçamento entre bicos na barra de pulverização. Foram avaliados os perfis de distribuição da ponta de jato plano Teejet XR 110015 VS, a 0,50 m da altura da mesa de deposição, nas pressões de 200 e 300 kPa, e o diâmetro das gotas pelo método de difração de raios laser. As distâncias máximas foram de 0,85 m, calculadas para um coeficiente de variação (C.V.) aceitável para as pressões de 200 e 300 kPa , com os respectivos valores de 9,52 e 9,58%. A distância ótima foi de aproximadamente 0,70 m, para C.V. em torno de 5%. Comparando as pressões, houve diferença significativa para DV0,1 e DV0,5, não havendo diferença para o DV0,9. Embora o aumento da pressão tenha provocado diminuição do tamanho das gotas, não houve diferença significativa de uniformidade entre as duas pressões de trabalho avaliadas. Concluiu-se que o espaçamento máximo entre bicos na barra não deverá ser maior que 0,85 m e que o DV0,5 diminui com o aumento da pressão de 200 para 300 kPa, porém sem alteração significativa da uniformidade de diâmetro de gota.
Resumo:
O experimento foi conduzido no Centro Técnico de Irrigação (CTI), Universidade Estadual de Maringá (UEM), tendo como objetivo avaliar os efeitos de diferentes regimes hídricos (irrigado e não irrigado) e fertirrigação, combinados com diferentes doses de adubo para N (15; 30; 45 e 60 g m-1), P (3; 6; 9 e 12 g m-1) e K (15; 30; 45 e 60 g m-1), na fase de crescimento inicial de duas cultivares de café, na região noroeste do Paraná. Foram avaliadas as seguintes variáveis de crescimento da cultura: diâmetro de copa, altura de planta e número de ramos plagiotrópicos totais. Observou-se que a fertirrigação e a irrigação influenciaram no desenvolvimento inicial do cafeeiro, aumentando os valores de todas as variáveis avaliadas. A interação entre regimes hídricos e fertirrigação versus doses de NPK foi significativa para algumas variáveis de crescimento, porém esses resultados não apresentaram tendência comum, que permitisse constatar qual a dose mais indicada para cada regime hídrico na fase de crescimento inicial do cafeeiro.
Resumo:
A mamoneira é uma oleaginosa de relevante importância econômica e social, de grande relevância para a economia da região Nordeste, por fixar mão de obra, evitando a evasão de divisas. Foram estudados diferentes aspectos do manejo da cultura da mamona, visando à otimização do uso da água e do rendimento da mamona, no primeiro e segundo ciclos de produção, sendo este último obtido após uma drástica poda da planta no final do primeiro ciclo. A pesquisa foi desenvolvida no campo em Lagoa Seca-PB. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 4, constituído com duas cultivares de mamona (BRS 149 - Nordestina e o BRS 188 - Paraguaçu) e quatro níveis de água disponível no solo (40; 60; 80 e 100%), distribuídos em três blocos. Os dados foram submetidos à análise de variância F. A altura da planta, o diâmetro do caule, a área foliar e a fitomassa da parte aérea foram avaliados. O acréscimo da disponibilidade hídrica no solo aumentou todos os índices de crescimento e/ou desenvolvimento das plantas. O segundo ciclo da cultura apresentou comportamento semelhante ao do primeiro ciclo, demonstrando a viabilidade técnica de condução a um segundo ciclo da mamona.
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi identificar o efeito de diferentes níveis de estresse hídrico no crescimento das cultivares RB92579, RB855453, RB867515 e RB928064, utilizando um sistema automático de controle dos eventos de fertirrigação, durante o período de formação da cana-de- -açúcar. No período experimental, as plantas foram submetidas a períodos alternados de estresse e de reposição hídrica, por meio de fertirrigações periódicas, cujos limites do potencial matricial de água (Y) foram aqui denominados, para propósitos comparativos, como ausência de estresse, estresse leve, moderado e severo, respectivamente, para os valores críticos de Y de −10, −60, −90 e −120 kPa. Para avaliação do efeito do estresse hídrico no crescimento da cana-de-açúcar, foi utilizado o modelo sigmoidal com três parâmetros, tendo graus-dia acumulados como variável independente, o qual demonstrou excelente ajuste aos dados de estatura dos colmos (R2aj > 0,95). Na ausência de estresse hídrico, os valores máximos da taxa de elongação dos colmos (TEC) estiveram compreendidos entre 0,23 e 0,26 cm°Cd-1, independentemente da cultivar. Por outro lado, sob estresse severo, os valores máximos da TEC estiveram entre 0,07 e 0,09 cm°Cd-1, também independentemente da cultivar avaliada.