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São descritas duas novas espécies de Sciaenidae da região Amazônica, pertencentes aos gêneros Pachyurus e Plagioscion. Pachyurus junki sp. n. difere das demais espécies congenéricas descritas por apresentar a seguinte combinação de caracteres: extremidade posterior da nadadeira pélvica distante do ânus; largura interorbital contida menos do que 6,0 vezes no comprimento da cabeça; segundo espinho da nadadeira anal contido mais do que 2,1 vezes no comprimento da cabeça; 29 a 33 raios na nadadeira dorsal; 11 a 16 séries de escamas acima da linha lateral; 11 a 16 séries de escamas abaixo da linha lateral e 58 a 68 escamas perfuradas na linha lateral. Plagioscion montei sp. n. difere das demais espécies do gênero por apresentar: ânus distante da nadadeira anal, estando a distância ânus-anal contida de 2,4 a 3,5 vezes no comprimento da cabeça; nadadeira peitoral relativamente longa, quando adpressa sua extremidade posterior chega próximo ou ultrapassa a linha vertical que passa pela origem do ânus; largura interorbital relativamente ampla, contida entre 3,5 e 5,0 vezes no comprimento da cabeça e segundo espinho da nadadeira anal forte e curto, contido de 2,5 a 4,4 vezes no comprimento da cabeça.

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A Comissão Estadual de Sementes e Mudas do Estado do Amazonas estabeleceu normas e padrões para a produção de mudas fiscalizadas, mas esses padrões ainda são vagos para a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth, Palmae). Visando melhorar esse padrão avaliou-se o desenvolvimento de mudas transplantadas em diferentes estádios de plântula (chifrinhos, uma folha e duas folhas), substrato (sem e com estéreo de galinha: 3: 1 v: v de solo superficial: estéreo) e volume de substrato (0,5, 1 e 2 kg), em Manaus, AM. Foram utilizadas sementes de plantas inermes de Yurimaguas, Peru, colhidas em março de 1997. Adotou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x3x3, com quatro repetições. As plântulas em substrato com estéreo tiveram maior crescimento em altura (19 cm) em relação às sem estéreo (8 cm) aos 6 meses, e as plântulas transplantadas no estádio de uma folha tiveram maior crescimento (15 cm), seguida de chifrinho (14 cm) e de duas folhas (12 cm). Os sacos com capacidade para 1 kg e 2 kg não diferiram no crescimento das plantas (altura 14,5 e 15,0 cm, respectivamente), superando o de 0,5 kg (11 cm). Portanto, para a produção de mudas de boa qualidade, as plântulas de pupunheira devem ser transplantadas no estádio de uma folha aberta, em sacos de um kg contendo substrato com estéreo.

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Avaliou-se o comportamento de 16 genótipos de cafeeiros das espécies C. arabica e C. canephora nas condições edafoclimáticas do estado do Acre. Os genótipos utilizados foram provenientes do extinto Instituto Brasileiro do Café (Natividade, RJ). O experimento foi conduzido no campo experimental da Embrapa Acre, Rio Branco, AC, no período de 1989 a 1996, num delineamento experimental de blocos casualizados, com 5 repetições. As características estudadas foram: produção de café em cereja e côco, vigor, altura da planta, diâmetro do caule e aspectos fitossanitários. Os genótipos Icatu PR182039-1 e Conilon ES foram os que apresentaram as maiores produções médias de café côco, 4.345 e 4.147 kg/ha, respectivamente, e em seguida vieram o Catuaí SH1 EP57C-260, Mundo Novo e Catuaí SH1 EP57C-166, todos com produção acima de 2.800 kg/ha. Quanto a incidência de ferrugem (Hemileia vastratrix), os genótipos Mundo Novo e Catuaí Amarelo apresentaram maior incidência, e os mais susceptíveis a queima do fio (Pellicularia koleroga) foram Catuaí EP 57-C-260 e Catuaí EP57 C-166. Os genótipos Icatu PR 182039-1, Conilon ES e Catuaí SH1 EP57C-260 foram superiores aos demais genótipos quanto a capacidade produtiva, bom aspecto dos frutos e grãos, mostrando-se promissores para o cultivo no Estado do Acre.

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Os principais inventários quantitativos de árvores na Amazônia são revisados, enfocando os estudos desenvolvidos no território brasileiro. Resumiu-se os principais resultados de cada trabalho e compilou-se os padrões obtidos para a comunidade arbórea da florestas de terra firme no sentido restrito. São discutidas a validade e eficiência da metodologia utilizada e sua importância para o entendimento da composição e estrutura dessas comunidades. Amostras de um hectare, utilizando a metodologia usual, tem fornecido informação insuficiente sobre a comunidade e não permitem a extrapolação dos resultados para áreas adjacentes. Pouco conhecimento tem sido gerado, a partir dessas parcelas, desde o estabelecimento dos padrões observados nos primeiros trabalhos. Ε sugerido um novo direcionamento dos estudos de inventários quantitativos de árvores na Amazônia brasileira.

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Foram analisadas amostras de mel de um apiário localizado na Aldeia do Contão, Roraima, Brasil. As amostras foram obtidas das colheitas nos meses de outubro e dezembro de 1996 e janeiro, fevereiro e março de 1997. Foram identificados um total de 20 tipos polínicos distribuídos em 18 gêneros e 13 famílias. As famílias: Mimosaceae (4 espécies), Anacardiaceae (3 espécies), Sterculiaceae (2 espécies), Caesalpiniaceae (2 espécies) e Amaranthaceae (2 espécies) foram as mais representadas, as demais por uma única espécie. Os tipos polínicos mais frequentes foram: Mimosa polydactyla H.B.K (outubro e dezembro de 1996), Curatella americana L. (janeiro, fevereiro e março de 1997). Encontrou-se três correlações significativas entre as frequências dos tipos polínicos de: Curatella americana L. X Mimosa polydactyla H.B.K (r = -0,99), Curatella americana L. X Astronium sp (r = 0,95) e Mimosa polydactyla H.B.K e Astronium sp (r = -0,91)

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O estudo analisou a eros&#227;o do solo pela aç&#227;o da água das chuvas, em dois usos da terra (floresta primária e pastagem derivada de floresta) entre agosto de 1988 e fevereiro de 1992, na regi&#227;o do Apiaú, Estado de Roraima, Amazônia brasileira. Para um declive padr&#227;o de 20%, os resultados indicaram que a eros&#227;o em um sistema de pastagem com Brachiaria humidicola (1.128 kg.ha'.ano') foi 7,5 vezes maior quando comparado com os dados obtidos para floresta primária(150 kg.ha'.ano1) no mesmo período. O escoamento superficial ("runoff') foi de 3,18 χ IO6 l.ha'.ano'1 para o pasto e de 1,13 χ IO6 l.ha'.ano"1 para a floresta primária. Embora situados a menos de 1 km de distância, a precipitaç&#227;o pluviométrica anual que efetivamente atingiu o solo nos dois sistemas foi desigual (P < 0,001; t005 , 36) e refletiu a diferença de cobertura vegetal entre a floresta (1.538 mm) e a pastagem (2.109 mm). Os resultados indicam que a substituiç&#227;o de florestas tropicais por pastagens na Amazônia aumenta a eros&#227;o laminar e seus efeitos podem ser refletidos na sócio-economia regional e global.

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Como parte das investigações do experimento TRMM/LBA na Amazônia, medidas de chuva foram obtidas continuamente sobre uma área de pastagem. Neste trabalho foram analisados dados de precipitaç&#227;o durante o período compreendido entre 10 de janeiro a 28 de fevereiro de 1999 (período chuvoso). Os totais mensais de precipitaç&#227;o para o período estudado foram de 322,3 e 468,6 mm para janeiro e fevereiro, respectivamente. As análises da distribuiç&#227;o de frequência para os eventos inferiores a 1 mm/h e superiores a 1, 3 , 5, 10, 15 e 20 mm.h-1, mostraram diferentes distribuiç&#227;o temporal. Os eventos inferiores a 1 mm.h-1 apresentaram uma distribuiç&#227;o temporal mais regular, porém representando apenas cerca de 3% do volume total de precipitaç&#227;o (27 mm). Os eventos com precipitaç&#227;o superiores a 1, 3, 5 mm.h-1 apresentaram um padr&#227;o similar entre si, sendo que os casos mais frequentes ocorreram durante a madrugada e final da tarde. Esses eventos representaram cerca de 97, 91 e 86% do total da precipitaç&#227;o, respectivamente. Finalmente, os eventos acima de 10, 15 e 20 mm.h-1 totalizaram, respectivamente, 73, 68 e 62% do total da precipitaç&#227;o, e as maiores frequências relativas concentraram-se entre 2 às 4 HL e 15 às 17 HL. A precipitaç&#227;o observada pode ser classificada em 2 sistemas distintos de produç&#227;o de chuva: convecç&#227;o isolada local e sistemas convectivos de mesoescala, os quais provocaram máximos de precipitaç&#227;o às 16 e 4 HL, respectivamente.

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Foi realizado no Parque Nacional do Jaú (1999) estudo transversal, onde avaliou-se o estado nutricional de 49 pré-escolares e 130 escolares, adotando-se os critérios propostos pela OMS (1986). Segundo estes critérios, 23,9% dos pré-escolares e 9,4% dos escolares apresentavam inadequaç&#227;o no indicador "altura/idade" (desnutriç&#227;o crônica). A inadequaç&#227;o no indicador "peso/altura" (desnutriç&#227;o aguda) foi constatada em apenas 2,2% dos pré-escolares e 1,6% dos escolares. Estes resultados evidenciam as precárias condições de saúde e nutriç&#227;o da referida populaç&#227;o.

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O abacateiro (Persea americana Mill., Lauraceae) é nativo da Mesoamérica e chegou à Amazônia antes dos europeus. Acredita-se que a raça aqui introduzida foi a antilhana, similar a da maioria dos abacateiros pé-franco da Amazônia de hoje. Estudos de sua fenologia podem ajudar o planejamento de seu manejo e comercializaç&#227;o. A floraç&#227;o iniciou-se na segunda metade da estaç&#227;o chuvosa (março/abril) e durou até meados da estaç&#227;o de estiagem (agosto/setembro). As árvores produziram 25±15 mil flores em 1980 e 38±28 mil flores em 1981. A frutificaç&#227;o iniciou-se no final da estaç&#227;o chuvosa (maio/junho) e a safra ocorreu em plena estaç&#227;o de estiagem (agosto/outubro). As árvores produziram 634±299 frutos em 1980 e 1.054±456 frutos em 1981. O vingamento foi de 2,6±1,8%, menor que os valores na literatura. Os frutos pesaram 177,7±41,2 g na safra de 1980, com 51,1±4,5% de polpa. A produtividade, estimado em 112 kg/árvore em 1980 e 187 kg/árvore em 1981, foi abaixo da média de uma árvore bem manejada no sul do Brasil. As flores foram visitadas por oito espécies de abelhas, destacando-se Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. e Partamona pseudomusarum Camargo.

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A atenuaç&#227;o de radiaç&#227;o solar em meio vegetal e sua relaç&#227;o com a distribuiç&#227;o espacial dos elementos vegetais s&#227;o estudadas neste trabalho. Técnicas experimentais de amostragem de radiaç&#227;o no interior de coberturas vegetais de grande porte s&#227;o utilizadas, tendo como base dispositivos de suporte móveis constituídos por reticulados modulares suspensos na parte superior das grandes árvores, que permitem a disposiç&#227;o dos sensores de radiaç&#227;o em diferentes níveis de uma mesma vertical no interior da cobertura. As medidas de radiaç&#227;o solar foram realizadas no sítio experimental da Reserva Florestal Jaru (10°05' S; 61°55' W), Ji-Paraná - Brasil, no período de 30 de outubro a 24 de novembro de 1999. A invers&#227;o de modelo físico de radiaç&#227;o permitiu o estabelecimento da funç&#227;o de densidade de área foliar com um valor médio de índice de área foliar IAF de 5,6 para a vegetaç&#227;o do local.

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Neste trabalho foi avaliada a preferência por altura de vôo de nove espécies da família Scolytidae, capturadas com armadilhas Escolitídeo/Curitiba e Marques/Carrano/Abreu, instaladas a 1; 3; 5; 7,5 e 10m de altura na Reserva Florestal Adolpho Ducke, no km 22 da rodovia AM-010 (Manaus, AM). Para isto foi feita uma análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. O resultado das análises mostraram que, independente da armadilha utilizada, Xyleborus affinis Eichhoff, Xyleborus sp. 1 e Monarthrum sp. 1 apresentaram preferência de vôo por alturas inferiores a 3m; Cryptocarenus heveae (Hagedorn) mostrou preferência por alturas superiores a 5m; e Hypothenemus obscurus Fabricius acima de 7,5m; Xylosandrus compactus Eichhoff n&#227;o apresentou preferência por qualquer altura de vôo. Cryptocarenus diadematus Eggers, Hypothenemus eruditus Westwood e Premnobius cavipennis Eichhoff apresentaram divergência quanto à tendência de vôo, em relaç&#227;o às armadilhas utilizadas.

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A qualidade da água e a fauna composta pelos macroinvertebrados aquáticos do Igarapé do Mindú, o qual tem suas nascentes em áreas florestadas e atravessa a cidade de Manaus (Amazonas, Brasil), foram estudadas de 1993 a 1995. Desmatamentos e ocupaç&#227;o das áreas ao longo do igarapé, juntamente com a poluiç&#227;o orgânica doméstica causaram drásticas alterações nas características físico-químicas das águas e na composiç&#227;o da fauna aquática. Assim, temperatura da água, condutividade elétrica, pH e sedimentos em suspens&#227;o aumentaram significativamente, enquanto que os valores de oxigênio dissolvido na água diminuíram. Esses fatores de alterações, associados com a reduç&#227;o natural da velocidade de corrente d'água e aumento da radiaç&#227;o solar, resultaram em eutrofizaç&#227;o e mudança marcante da fauna bentônica.

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O presente estudo teve como objetivos apresentar informações bionômicas e de distribuiç&#227;o sobre larvas e pupas de simulídeos na Amazônia Central, delimitada aqui como Manaus (AM) e municípios nos arredores (Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Careiro da Várzea, Manacapum, Novo Air&#227;o), assim como apresentar chaves para todos os estágios das espécies presentes na área. Amostrou-se 79 locais, que foram caracterizados com os seguintes parâmetros físico-químicos: largura, profundidade, correnteza, vaz&#227;o, pH, temperatura, vegetaç&#227;o predominante e presença de represamento d'água. Onze espécies foram coletadas nos igarapés dessa área (Simulium cauchense Floch & Abonnenc, Simulium daltanhani Hamada & Adler, Simulium goeldii Cerqueira & Nunes de Mello, Simulium iracouboense Floch & Abonnenc, Simulium maroniense Floch & Abonnenc, Simulium perflavum Roubaud, Simulium quadrifidum Lutz, Simulium rorotaense Floch & Abonnenc, Simulium trombetense Hamada, Py-Daniel & Adler, Simulium "6-B1" e Simulium "A"). Simulium argentiscutum Shelley & Luna Dias foi coletada apenas como fêmeas adultas, picando seres humanos no município de Itacoatiara. Chaves para larvas, pupas e adultos fêmeas e machos, com ilustrações de caracteres relevantes, das 12 espécies presentes na Amazônia Central, s&#227;o fornecidas. Os imaturos de Simuliidae se distribuíram de maneira distinta, formando grupos de espécies diferenciados pelas características medidas no criadouro.

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Os peixes de uma estaç&#227;o de cultivo de tambaquis pararam de se alimentar e começaram a morrer. Um total de 72 peixes foi examinado. Todos os peixes estavam com uma alta infestaç&#227;o intestinal por acantocéfalos. A espécie parasita foi identificada como Neoechinorhynchus buttnerae Golvan, 1956. A prevalência foi de 100%, a intensidade por hospedeiro variou de 30 a 406 e a intensidade média e densidade relativa (abundância) foram de 125, 26. Ocorreu oclus&#227;o total do trato intestinal nas altas infestações.

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Neste trabalho, a riqueza e a abundância das espécies de Lutzomyia foram estudadas nas matas secundárias de terra firme e de várzea, no município de Paragominas, Estado do Pará. Os fiebotomíneos foram capturados das 18 às 6 horas em armadilhas luminosas CDC. Foram capturados 1.184 exemplares de 32 espécies, sendo 680 machos e 504 fêmeas. Na mata de terra firme foram encontradas 942 espécimens de 31 espécies, sendo as mais comuns L.complexa (41,1%), L. corossoniensis (11,6%), L. claustrei (5,7%), L. infraspinosa (5,7%), L. saulensis (5,1%), L. flaviscutellata (4,8%), L. davisi (3,5%) e L. wellcomei (3,3%). As demais espécies representaram juntas 19,2%. Na estaç&#227;o chuvosa a riqueza (24 espécies) e a abundância das espécies (38,8 espécimens/armadilha/noite) foram maiores do que na seca (16 espécies e 13, 83 espécimens/armadilha/noite). Na mata de várzea foram capturados 242 espécimens de 12 espécies, o domínio foi de L. saulensis (46,7%), L.complexa (36%) e L. shawi (7,4%). As demais espécies representaram juntas apenas 9,9%. A riqueza de espécies (9) foi maior na estaç&#227;o chuvosa do que na seca (6), mas a abundância de espécimens foi maior no período seco (6,5 espécimens/ armadilha/noite) do que no chuvoso (5,85 espécimens/armadilha/noite).