771 resultados para pragas das plantas


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A fruticultura está presente em todos os estados brasileiros e, como atividade econômica, envolve mais de cinco milhões de pessoas que trabalham de forma direta e indireta no setor. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com colheita em torno de 40 milhões de toneladas ao ano, mas participa com apenas 2% do comércio global do setor, o que demonstra o forte consumo interno (ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2010). A área plantada com plantas frutíferas no Brasil está distribuída em 1.034.708 ha com frutas tropicais, 928.552 ha com frutas subtropicais e 151.732 ha com espécies de clima temperado. Dentre as frutas de clima temperado, destaca-se a produção de uvas de mesa e viníferas (81.355 ha); maçãs (38.205 ha); pêssegos, ameixas e nectarinas (19.043 ha); caqui (8.638 ha); morango, amora, framboesa, mirtilo (3.560 ha); figo (2.886 ha); pera (1.394 ha) e marmelo (211 ha). Mesmo com uma área inferior em relação às espécies de clima tropical e subtropical, as frutas de clima temperado têm uma importância socioeconômica destacada em diversas regiões do Brasil, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e o Vale do São Francisco, seja como cultivo in natura, agroindústria e/ou agroturismo. Para que ocorra a produção de frutas de qualidade nas regiões de clima temperado no Brasil, é necessário o desenvolvimento de programas de melhoramento genético e/ou estudos de manejo e controles sobre a fisiologia das plantas para adaptá-las às condições de inverno ameno e com oscilação de temperaturas, muito frequentes nas principais regiões produtoras brasileiras. Os verões longos e excesso de precipitação ocasionam muitas doenças e pragas, obrigando muitas vezes ao excesso de tratamentos fitossanitários. O manejo dos pomares com a produção integrada de frutas está possibilitando a produção de qualidade e, ao mesmo tempo, reduzindo o impacto ambiental da atividade no setor. Os desafios estão relacionados à adaptação das espécies às mudanças climáticas, à necessidade de se reduzir o uso de agrotóxicos e insumos, aos manejo pré e pós-colheita realizados nas frutas, logística para atender aos diferentes mercados, controle de doenças e pragas e aos programas de melhoramento genético para atender às novas demandas de cada uma das espécies de clima temperado.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O sistema de produção integrada (IP) é uma tecnologia que permite aumentar a segurança alimentar, diminuir a aplicação de produtos químicos e o impacto ambiental. Este trabalho comparou dois pomares de pêssego da cultivar Chimarrita, um deles sob produção integrada e o outro sob manejo convencional (CP), situados na Lapa, Paraná, Brasil. O manejo do pomar CP foi o usualmente aplicado pelos produtores locais, e o manejo IP foi o recomendado pelas Normas Brasileiras de Produção Integrada de Pêssego. Durante três safras (2002, 2003 e 2004), produtividade, calibre dos frutos, incidência de podridão parda e danos (causados por Grapholita, Anastrepha, lagartas e outras causas) foram quantificados em ambos os sistemas. O número de aplicações de inseticidas e fungicidas no CP foi maior que no IP, tal qual ocorreu com a incidência de podridão-parda. Grapholita molesta, Anastrepha spp. e lagartas foram mantidas sob controle durante as três safras. A produtividade, bem como o tamanho dos frutos, foram maiores no IP, indicando as vantagens desse sistema de produção.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O principal entrave da abacaxicultura brasileira é a ausência de mudas com qualidade e em quantidade. A obtenção de mudas livres de pragas e doenças é possível por meio da cultura de tecidos, no entanto essas mudas necessitam de um período de aclimatação. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes substratos e doses de adubo de liberação lenta no desenvolvimento e nutrição de mudas micropropagadas de abacaxi durante a aclimatação. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três substratos (1- solo de superfície; 2- compostagem de bagaço de cana-de-açúcar e torta de filtro, e 3- um substrato composto (solo + areia + Plantmax®)) e 5 doses de Osmocote®: 0;10; 20; 25 e 30 g planta-1, com quatro blocos. O substrato que proporcionou maiores teores de N, P e K nas plantas foi o composto de bagaço de cana mais torta de filtro. O Osmocote® proporcionou incremento no comprimento da planta, no número de folhas e no peso da matéria seca da parte aérea. Dosagens elevadas de Osmocote® proporcionaram a redução do pH dos substratos e acúmulo de nutrientes, tornando-se tóxicos às mudas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A área total irrigada em pomares cítricos no Brasil tem aumentado ao longo das décadas. A principal causa desse aumento deve-se ao uso de porta-enxertos tolerantes à Morte Súbita dos Citros, porém menos tolerantes à seca que o limão Cravo. Este trabalho tem como objetivo estudar a influência do porta-enxerto e do tipo de solo na transpiração de plantas jovens de laranjeira Valência. O experimento foi conduzido em estufa, nas dependências do Departamento de Engenharia de Biossistemas da ESALQ/USP. Mudas de laranjeira foram plantadas em caixas de 500 L. Determinou-se, simultaneamente, a transpiração de 20 plantas por meio de sondas de dissipação térmica (fluxo de seiva). Foram medidas a radiação solar global, a umidade relativa e a temperatura do ar com sensores instalados a 2 m de altura no centro da estufa. A evapotranspiração de referência (EToPM) foi calculada pelo método de Penman-Monteith proposto pela FAO. De acordo com os resultados encontrados, conclui-se que a transpiração das plantas de laranjeira Valência é influenciada não só pelo tipo de porta-enxerto utilizado, como também pelo crescimento em área foliar e estádio fenológico, sendo que sua relação com a EToPM não é linear em toda a faixa de demanda evaporativa da atmosfera.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A análise de nutrientes na seiva vem destacando-se como ferramenta sensível no estudo do estado nutricional de plantas perenes, sendo útil também na avaliação da disponibilidade de nutrientes no solo para as plantas. Este experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a concentração de nutrientes na seiva de duas variedades de laranja, quando fornecidas cinco doses de N, P2O5 e K2O via fertirrigação. A seiva foi extraída mensalmente do ramo da brotação nova com éter etílico, durante duas safras consecutivas. Para compreender a dinâmica dos nutrientes na seiva, também foram feitas, simultaneamente, análises de folha e de solução do solo. Os valores de pH na seiva mantiveram-se constantes, em torno de 5,5, independentemente dos tratamentos. A análise da seiva mostrou-se sensível às variações da adubação, pois as concentrações de N e K na seiva aumentaram conforme as doses de nutrientes aplicadas e correlacionaram-se de forma positiva com os valores desses nutrientes na folha e na solução do solo. Alta concentração de K foi observada na seiva, em torno de 4,0 g L-1, sendo esta maior que todos os outros nutrientes analisados. Observou-se diferença significativa no teor de N-NO3 entre as duas variedades de copa estudadas: a variedade de copa Hamlin, de ciclo precoce, apresentou concentração na seiva cerca de 20% superior à variedade Valência, que é de ciclo tardio. Os resultados sugerem que a análise da seiva pode ser empregada como ferramenta auxiliar na avaliação do estado nutricional de plantas cítricas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A figueira (Ficus carica L.), pertencente à família das Moráceas, constitui-se numa das mais importantes frutíferas cultivadas, elevando o Brasil à condição de décimo maior produtor e exportador de figos do mundo. Porém, a ficicultura apresenta alguns problemas fitossanitários, além de, no Brasil, estar toda implantada com uma única cultivar, a Roxo de Valinhos, que produz frutos sem sementes, inviabilizando o melhoramento convencional. Nesse sentido, o melhoramento genético, com o uso de mutagênicos, passa a ser uma linha de pesquisa altamente importante, podendo contribuir enormemente para o desenvolvimento da cultura. Diante disto, o objetivo do presente trabalho foi selecionar mutantes em plantas de figueira formadas por estacas irradiadas com raios gama, a fim de aumentar sua variabilidade genética com relação ao desenvolvimento vegetativo e reprodutivo. Utilizaram-se plantas formadas por estacas originadas de gemas da cultivar Roxo de Valinhos irradiadas com raios gama, no irradiador tipo Gamma a 0,10 m do ápice, na dose de Gy com taxa de dose de 238 Gy/h. O experimento constou de 450 tratamentos, sendo cada planta formada considerada um tratamento, numerando-as sequencialmente de 1 a 450 e cultivadas em espaçamento de 2,5 x 1,5 m.. As avaliações foram realizadas a partir das características tanto das folhas quanto dos frutos, bem como da incidência das principais pragas e doenças da cultura nestas plantas. Da análise dos dados, conclui-se que há variabilidade genética entre os tratamentos e que algumas plantas são prováveis mutantes, mostrando-se assim com potencial para posteriores estudos, devendo ser testadas em plantios comerciais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar características da fluorescência da clorofila a em plantas de pessegueiro da cv. Maciel enxertadas em seis porta-enxertos. As análises da fluorescência da clorofila a, do índice de clorofila e do comprimento das folhas iniciaram-se após o período invernal e foram repetidas até aproximadamente 150 dias, totalizando seis coletas. O início da ontogenia das folhas foi caracterizado por alguns parâmetros de fluorescência mais elevados. Elevada pluviosidade, ocorrida entre os dias 61 e 112 do início do experimento, foi fator ambiental que causou maior alteração nos parâmetros do Teste JIP, principalmente aqueles relacionados ao fotossistema I. O índice de clorofila não foi influenciado pelo efeito das associações copa x porta-enxerto. Queda nos valores de PI TOTAL foram verificadas no período de maior precipitação, comportamento que foi independente dos porta-enxertos, exceto para as plantas enxertadas no porta-enxerto 'Rubirá', que apresentaram menores danos ao aparato fotossintético. De maneira geral, os porta-enxertos estudados, em combinação com a cv. Maciel, não afetaram a absorção e o aproveitamento da energia luminosa pelo sistema fotossintético.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Plantas clonais de Passiflora alata foram submetidas a quatro níveis de sombreamento (0; 25; 50 e 75%) aos 75 dias após o estaqueamento (DAE). Dez dias após, aplicou-se nitrogênio (N) nas dosagens de 0; 25;50; 100 e 200 mg N kg-1 de solo. Verificou-se, aos 175 DAE, interação significativa (p<0,05) entre níveis de sombreamento (NS) e doses de N, para todos os parâmetros fotossintéticos avaliados. Observou-se um aumento na taxa fotossintética líquida com a elevação de NS e de N até a dose de 146 mg N kg-1. A taxa transpiratória apresentou efeito quadrático tanto para NS quanto para N, tendendo a aumentar com o incremento de NS e N até 50% de sombreamento e 137 mg N kg-1, respectivamente. A espessura dos tecidos do mesofilo foliar foi reduzida com a intensificação de NS. Os teores de clorofila a, b e total aumentaram com a elevação de NS e N. Todos os parâmetros de crescimento analisados não apresentaram diferenças significativas (p<0,05) para a interação NSxN. O maior acúmulo de biomassa seca total foi obtido em 69% de sombreamento e na dose de 113 mg N kg-1, ocorrendo um declínio nos NS nas e doses de N subsequentes. Em suma, os resultados demonstraram que o sombreamento moderado (50%), associado a um suprimento moderado de N, promoveu maior eficiência fotossintética e, consequentemente, incremento na biomassa seca, na planta toda.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A produtividade agrícola nos trópicos é afetada, principalmente, pelos fatores ligados à acidez do solo (pH, saturação por bases, acidez potencial, disponibilidade de nutrientes). A calagem é uma prática bem conhecida para corrigir a acidez do solo em culturas anuais, ainda que não seja praticada com a regularidade necessária. Entretanto, em culturas perenes, a incorporação de corretivos é mais complexa, devido às características desse grupo de plantas e à carência de informações científicas sobre o assunto. Em condições de acidez, a calagem promove a neutralização do Al3+, a elevação do pH e o fornecimento de Ca e Mg, possibilitando a proliferação de raízes, com reflexos positivos no crescimento da parte aérea das plantas. Contudo, devido à baixa solubilidade e à lenta movimentação do calcário ao longo do perfil do solo, há obrigatoriedade de se fazer distribuição uniforme e incorporação profunda, antecedendo a implantação do pomar, a fim de garantir o eficiente aproveitamento de água e de nutrientes contidos nessas camadas. A calagem deve ser considerada um investimento, pois seus benefícios perduram além de um ano ou de uma safra agrícola. Isso se deve ao efeito residual dos corretivos de acidez do solo, sendo o tempo de duração desse efeito dependente de vários fatores, entre os quais: condições edafoclimáticas, cultura, manejo da área e tipo de corretivo empregado. Em geral, partículas maiores de calcário têm efeito residual mais prolongado, sendo empregadas na implantação dos pomares. No entanto, a relação entre o tamanho da partícula e o efeito residual tem sido pouco pesquisada, devido à necessidade de estudos de longa duração. Em função das elevadas doses de adubos nitrogenados utilizadas nos pomares de altos rendimentos, a acidez do solo aumenta, como resultado do processo de nitrificação. Em pomares já implantados, o procedimento atualmente utilizado pelos produtores é a incorporação superficial do calcário na área. As recomendações talvez fossem outras, caso houvesse maior subsídio da pesquisa, tendo em vista os diversos problemas fitossanitários que podem ocorrer, direta ou indiretamente da prática da incorporação do corretivo, tais como redução do sistema radicular, ferimento das raízes e consequente risco de infecções, com disseminação de pragas e doenças no pomar. O objetivo desta revisão é apresentar os principais resultados de pesquisas sobre o assunto, mostrando os efeitos da calagem sobre a fertilidade do solo, a nutrição e a produtividade de frutíferas de grande importância econômica para o Brasil, bem como discutir a duração do efeito residual dos corretivos e a dose mais ecônomica a ser aplicada nos pomares de frutas em implantação e em produção.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Existe grande número de cultivares de bananeira no Brasil, porém quando se consideram aspectos como preferência dos consumidores, produtividade, tolerância às pragas e doenças, porte adequado e resistência à seca e ao frio, restam poucas com potencial agronômico para serem usadas comercialmente. Objetivando avaliar o desenvolvimento vegetativo de genótipos de bananeiras nas condições edafoclimáticas do Vale do Ribeira (Brasil), foram testados os seguintes materiais, separados em dois grupos genômicos: AAAA (Bucaneiro, FHIA 02 e FHIA 17); e AAAB, sendo este subdividido de acordo com a genitora utilizada no melhoramento: Prata (BRS Garantida, FHIA 18, BRS FHIA Maravilha, BRS Platina e PA94-01); Pacovan (BRS Japira, BRS Pacovan Ken, PV79-34, PV94-01 e BRS Vitória); e Yangambi n.2 (BRS Tropical, BRS Princesa e YB42-03). As cultivares Grande Naine (AAA), Pacovan (AAB), Prata-anã (AAB) e Yangambi ou Caipira (AAA) apresentam desenvolvimento e produção semelhantes aos genótipos avaliados, portanto foram utilizadas como padrão comparativo. Durante dois ciclos, foram avaliadas as seguintes características de desenvolvimento: altura, diâmetro do pseudocaule, número de folhas ativas (florescimento e colheita), intervalo entre plantio e florescimento, e entre plantio e colheita (dias). Calcularam-se os intervalos de confiança (média ± erro-padrão) nos diferentes grupos e tipos de banana. Diante dos resultados obtidos conclui-se que os genótipos do grupo AAAB e genitora 'Pacovan' não são adequados para o cultivo na região devido ao porte alto das plantas, e os genótipos de bananeiras que possuem potencial de cultivo na região do Vale do Ribeira são: grupo AAAA (FHIA 02 e FHIA 17); grupo AAAB: genitora 'Prata' (FHIA 18, BRS Garantida e PA94-01) e genitora 'Yangambi n.2' (BRS Tropical, BRS Princesa e Yangambi).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os diversos materiais orgânicos e as proporções usadas como substratos na produção de mudas de goiabeira podem fazer a diferença na qualidade final, trazendo benefícios ao produtor e ao meio ambiente. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito de fontes e as proporções de materiais orgânicos na germinação de sementes e no crescimento de plantas jovens de goiabeira. O experimento foi realizado no período de setembro de 2010 a março de 2011, na Fazenda Experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Câmpus Sousa, localizado no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Município de Sousa, Paraíba. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, em esquema fatorial 3x4 (esterco bovino, esterco ovino e húmus de minhoca, nas seguintes proporções: 0;20; 40 e 60%), com quatro repetições e dez plantas por unidade experimental. As características avaliadas foram: comprimento da parte aérea, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea, massa seca das raízes, massa seca total e os teores de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) na massa seca da parte aérea. O esterco de ovino e o húmus de minhoca são as fontes orgânicas que proporcionam os mais altos valores médios para as características morfológicas avaliadas. A proporção de 40% do material orgânico, independentemente da fonte usada, favoreceu o crescimento das mudas de goiabeira. Proporções crescentes das fontes orgânicas no substrato provocam redução no teor de fósforo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Espécies perenes ou anuais de plantas de cobertura podem ser cultivadas em vinhedos para proteger a superfície do solo e também controlar a disponibilidade de água e nutrientes à videira. O trabalho objetivou avaliar o estado nutricional, o vigor e a produção de uva em videiras consorciadas com espécies anuais e perenes de plantas de cobertura submetidas a dois manejos. O experimento foi conduzido nas safras de 2009/2010 e 2010/2011, em vinhedo da cultivar Cabernet Sauvignon, em São Joaquim (SC), sobre um Cambissolo Húmico Distrófico. Os tratamentos foram: testemunha, caracterizado pela presença de plantas espontâneas controladas por dessecação na linha e por roçadas nas entrelinhas; a espécie perene de planta de cobertura, festuca (Festuca arundinacea); duas sucessões de espécies anuais, azevém-moha (Lolium multiflorum-Setaria italica) e aveia-branca trigo-mourisco (Avena sativa-Fagopyrum esculentum); e dois tipos de manejo das plantas, com e sem transferência do resíduo produzido na linha para a entrelinha das videiras. Foram coletadas folhas completas no pleno florescimento e na mudança da cor das bagas para análise dos teores totais de N, P, K, Ca e Mg. Determinaram-se o comprimento dos ramos e de seus entrenós, a massa dos ramos podados e calculou-se o índice de Ravaz. Na colheita, foram determinados o comprimento, largura e massa de cachos, a produção de uva por planta e a massa de 100 bagas. As videiras consorciadas com espécies de plantas de cobertura anuais apresentaram maior teor de N total nas folhas na floração, maior vigor e produção de uva. O manejo das plantas de cobertura, mediante transferência dos resíduos culturais da linha de videiras para a entrelinha, não afetou o vigor da videira nem a produção de uva, mas diminuiu o teor total de N nas folhas, na fase da floração. O cultivo da festuca como cobertura do solo do vinhedo pode ser uma alternativa eficaz para se diminuir o vigor da videira.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os objetivos do presente trabalho foram avaliar o comportamento fenológico e os componentes do crescimento de plantas de fisális (Physalis peruviana L.) em função de três épocas de semeadura, na regiäo de Pelotas-RS. Säo determinados as datas de ocorrência, os dias após a emergência (DAE) e a soma térmica (GD) para os seguintes estádios: folhas verdadeiras, primeira ramificação, brotação floral, botões florais, flores abertas, formação de brotos basais, frutos caídos, início de queda das folhas e colheita. Quinzenalmente, a partir do transplante, foram realizadas avaliações de comprimento do ramo principal, número total de folhas do ramo principal, número de flores e frutos por planta. Nas condições edafoclimáticas de Pelotas, as plantas de fisális, oriundas da semeadura em novembro, necessitaram de menor número de DAE para completar os estádios fenológicos; contudo, esta tendência näo se manteve para GD. A semeadura de fisális realizada no início do mês de setembro resultou em plantas com maior crescimento vegetativo e número de frutos, bem como com características de crescimento e de produção semelhantes às principais regiões de cultivo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da época de aplicação da cianamida hidrogenada (CH) em túnel baixo e campo aberto, na produção e no desenvolvimento de plantas de mirtileiro. O experimento consistiu na aplicação de cianamida hidrogenada em quatro épocas (29-06-12, 09-07-12, 19-07-12, 30-07-12) e dois sistemas de cultivo (túnel baixo e campo aberto), além de um tratamento adicional ou testemunha (sem aplicação de CH). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, sendo a cultivar utilizada a Powderblue. As variáveis analisadas foram: início da floração, porcentagem de brotação, comprimento de ramo, massa seca das folhas, teor de clorofila, produção, massa média de frutos, diâmetro médio de frutos, sólidos solúveis. A aplicação de CH em 29-06 e 09-07 antecipou a floração e a produção. Já a brotação foi antecipada quando a CH foi aplicada em 09-07 e 19-07. Em relação aos sistemas de cultivo, observou-se que o túnel baixo antecipou a floração e aumentou a produção. Conclui-se que a aplicação de cianamida hidrogenada, no final de junho/início de julho, antecipa o início da floração, da brotação e da produção, bem como o uso do túnel baixo que antecipa a floração e aumenta a produção.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O araticunzeiro (Annona crassiflora Mart - Annonaceae) é uma frutífera nativa do cerrado brasileiro que necessita de estudos visando à geração de dados para subsidiar pesquisas relativas à sua domesticação. Com o presente trabalho, objetivou-se estudar uma população de araticunzeiro em relação ao diâmetro do caule e altura das plantas, à produção e às características físicas e químicas de frutos. Nas plantas, mensuraram-se diâmetro do caule, altura e produção de frutos. Nos frutos, analisaram-se os diâmetros longitudinal (DL) e transversal (DT), a relação DL/DT, as massas do fruto, da casca, da semente e da polpa, e calculou-se o rendimento de polpa. Na polpa, efetuaram-se as determinações de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH e umidade. As árvores possuem diâmetro do caule de 10,4±3,1 cm e altura de 3,7±0,7m com produção média de 6,0±3,6 frutos por planta. Em média, os frutos possuem DL de 14,2±1,4, DT de 15,2±2,2 e relação DL/DT de 0,9±0,1; possuem massa média de 1.565,5±508,5g, tendo as massas da casca, das sementes e da polpa médias de 662,2±198,2g, 179,8±66,2g e 723,5±276,7g, respectivamente, com rendimento médio de polpa igual a 45,9±4,7% do fruto. Na polpa, constataram-se médias de SS de 17,60±1,86 ºBrix, AT de 0,37±0,11% de ácido málico, relação SS/AT de 52,23±17,64, pH de 4,45±0,23 e umidade média igual a 74,3±2,86%. O araticunzeiro possui características físicas e químicas que o tornam uma alternativa para a fruticultura nativa brasileira.