623 resultados para competição de cultivares
Resumo:
Um experimento de campo foi conduzido em área da Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Guaíba, RS, durante o ano agrícola de 1978/79, com o objetivo de avaliar o comportamento de sete cultivares de soja em resposta a épocas de aplicação do herbicida metribuzin. As cultivares foram submetidas ás épocas de aplicação em pré-semeadura incorporada ao solo (PSI), pré-emergência (PRÉ) e pós -emergência (PÓS), tendo sido utilizada a dose de 490 g/ha de metribuzin. Para avaliação visual de fitotoxicidade, constatou-se que o tratamento em PSI foi o que ocasionou maior efeito fitotóxico, enquanto que os em PRE e POS apresentaram menor grau de injúria. Com relação a população de plantas as cultivares Planalto, Paraná e IAS5 demonstraram diferenciação na população para as épocas de aplicação testadas, sendo que as demais cultivares não apresentaram variações para este parâmetro. O número de grãos foi o principal componente responsável pelas diferenças verificadas no rendimento de grãos. Para as médias de rendimento de grãos obtidas, constatou-se ter havido significância para o efeito épocas de aplicação, tendo os tratamentos aplicados em PRE e PSI, sido inferiores em 10 e 21%, respectivamente, ao utilizado em PÓS, que alcançou 2.300 kg/ha.
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Em um solo aluvião eutrófico de classificação textural argilo siltoso, com 2,75% de M.O. foram estudados os efeitos de doses do herbicida bentazon (3 - isopropi l - 2,1,3 - benzotio-diazinona - (4) - 2,2 - dióxido) aplicado em pós-emergência. no controle de plantas daninhas dicotiledôneas na cultura da cebola. O delineamento experimental adotado foi um fatorial 2 x 5 x 2 + 4. constituído por duas cultivares: 'Baia Pe ri forme' e 'Texas Grano': cinco épocas de aplicação do produto: aos 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a emergência das plantas daninhas: duas doses de bentazon: 0,46kg. i.a./ha e 0,96 kg. i.a./ha e quatro tratamentos adicionais: 'Baia Periforme' capinada e sem capina e 'Texas Grano'. capinada e sem capina. . As plantas daninhas predominantes no experimento foram: botão -de-ouro (Galinsoga parviflora Cav.), picão-preto (Bidens pilosa L.), amendoim-bravo (Euphorbia prunifoiia Jacq.(, mostarda (Brassica campestris L.), joá (Physalis angulata L.) fedegoso (Cassia tora L.(, serralha falsa (Emilia sonchifolia (L .) DC) e mentruz (Lepidium virginicum L. Nas condições em que foi realizado o ensaio, o herbicida bentazon nas duas doses aplicadas mostrou-se eficiente no controle das plantas daninhas até 60 dias após o transplante. Nas doses empregadas o bentazon não apresentou efeito fitotóxico sobre a produção das cultivares 'Baia Periforme' e 'Texas Grano'.
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Plantas de soja das cultivares Santa Rosa e IAC-2 foram tratadas, em diferentes épocas após o início do florescimento, com o desse cante paraquat na dose de 2 l/ha do produto comercial. Objetivou-se avaliar os possíveis efeitos sobre a infecção de sementes por microorganismos prejudiciais a sua qualidade. As aplicações do produto foram feitas semanalmente a partir dos 72 e 75 dias após o início do fl orescimento, para as cultivares IAC -2 e Santa Rosa. respectivamente (teores de umidade das sementes de 56,8 e 57,5%). Para todas as épocas tratadas, existiam as suas respectivas comparações que não receberam o produto. As testemunhas foram colhidas seguindo-se os critérios usuais dos agricultores que trabalham com soja, aos 100 e 103 dias após o inicio do florescimento, respectivamente para as cultivares IAC-2 e Santa Rosa. A incidência de fungos prejudiciais à qualidade das sementes foi sempre menor para as parcelas que receberam dessecamento e aumentou com o retardamento da colheita, principalmente nas parcelas não tratadas.
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Plantas de soja das cultivares Santa Rosa e IAC-2 foram tratadas, em diferentes épocas após o início do florescimento, com o desse cante paraquat na dose de 2 l/ha do produto comercial. Objetivou-se avaliar os possíveis efeitos sobre a infecção de sementes por microorganismos prejudiciais a sua qualidade. As aplicações do produto foram feitas semanalmente a partir dos 72 e 75 dias após o início do fl orescimento, para as cultivares IAC -2 e Santa Rosa. respectivamente (teores de umidade das sementes de 56,8 e 57,5%). Para todas as épocas tratadas, existiam as suas respectivas comparações que não receberam o produto. As testemunhas foram colhidas seguindo-se os critérios usuais dos agricultores que trabalham com soja, aos 100 e 103 dias após o inicio do florescimento, respectivamente para as cultivares IAC-2 e Santa Rosa. A incidência de fungos prejudiciais à qualidade das sementes foi sempre menor para as parcelas que receberam dessecamento e au mentou com o retardamento da colheita, principalmente nas parcelas não tratadas.
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A aplicação pré-colheita do dessecante paraquat, quando real izada a partir das primeiras épocas (75 e 72 dias após o início do florescimento, para a Santa Rosa e IAC-2, respectivamente) não modificaram os teores com que ocorreram normalmente, proteína, extrato etéreo e cinzas nos grãos. As análises do resíduo de paraquat nos grãos colhidos, mostram claramente que não se deve recomendar tal prática às lavouras de soja, cujo objetivo final seja o fornecimento de grãos para a alimentação humana e animal. Entretanto pode ser indicada, sem maiores restrições, àquelas cuja finalidade é a produção de sementes comerciais.
Resumo:
Objetivando-se a verificação da resistência de genótipos de algodão ao herbicida diuron, foi conduzido um ensaio de casa-de-vegetação, na Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. Utilizaram-se representantes das espécies G. hirsutum latifolium Hutch. (IAC-17 e BR-1), G. hirsutum marie galante Hutch. (C-71) e G. barbadense brasiliense Hutch . (Rim-de -Boi). O ensaio foi delineado em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e com quatro repetições. As parcelas foram as doses do herbicida 0,000; 0,048; 0,096; 0,357; 0,714 e 1,428 kg/ ha, aplicadas quando as plantas estavam no estádio de uma a duas folhas verdadeiras, na superfície do substrato, que foi de areia de rio lavada, evitando-se o contacto com a fitomassa hidratada epígea das plantas. As sub parcelas foram os genótipos de algodoeiro. Cada parcela era representada por uma caixa de madeira de 37,2cm x 40,7cm x 11,0cm de dimensões, preenchida com areia de rio, onde foram colocadas as sementes, por linha, de cada genótipo, previamente tratadas com ácido sulfúrico. Os resultados mostraram que os cultivar es IAC- 17 e BR-1 foram mais resistentes ao estresse químico causado pelo herbicida, que os demais genótipos testados, conforme foi revelado pelos valores obtidos para as variáveis: grau de fitotoxicidade, 15 dias após a aplicação do produto, altura plantular, peso da fitomassa hidratada, peso da fitomassa, taxa de elongação caulinar e taxa de crescimento relativo em fitomassa hidratada epígea. O cultivar Rim-de -Boi mostrou-se o mais sensível ao diuron tendo-se verificado que, com uma dose de 0,096 kg/ ha, o estresse já se transformava em dano. O cultivar C-71, que é um polihíbrico natural, envolvendo os genomas do G. hirsutum latifolium e do G. barbadense, apresentou -se intermediária, no que se refere à capacidade de resistir ao estress e químico provocado pelo diuron. Tais resultados evidenciam que na recomendação de doses do diuron para a cultura do algodão, deve-se levar em consideração, além dos demais fatores já sabidos, o cultivar a ser plantado.
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O presente experimento teve por objetivo estudar os efeitos da competição inter e intraespecífica envolvendo Glycine max (L.) Merril e Cyperus rotundus L. sobre as características das plantas e acúmulos de N, P, K, Ca e Mg pelas espécies envolvidas. Para tanto, estipulou-se um tratamento em que se desenvolveram três plantas de Glycine max e outro em que se desenvolveram 3 tubérculos de Cyperus rotundus por vaso. Para estudar os efeitos da competição intraespecífica, em dois outros tratamentos dobraram-se as populações por vaso. No estudo da competição interespecífica permitiu-se o desenvolvimento de três plantas de Glycine max e de três tubérculos de Cyperus rotundus num mesmo vaso. De uma maneira geral, pôde-se observar que principalmente devido às diferenças no hábito de crescimento das duas espécies, a expressão da competição inter e intraespecífica, em cada uma delas, assume aspectos distintos. No caso de Cyperus rotundus, o efeito do dobro da densidade pôde ser compensado, em parte, pela maior produção de manifestações epígeas e de tubérculos, aliados ao maior desenvolvimento dos tubérculos na menor densidade de plantio. No caso da competição interespecífica, os resultados sugerem um efeito decisivo do sombreamento de Leguminosae sobre o comportamento da Cyperaceae. Os padrões de efeitos da competição pelos nutrientes foi determinado também pelas diferenças no recrutamento dos elementos do solo pelas espécies envolvidas.
Resumo:
O lactofen, herbicida do grupo dos difenil éteres, é indicado para uso na cultura da soja, em pós-emergência, devido sua eficácia no controle de plantas daninhas latifoliadas. No presente trabalho, conduzido em casa-de-vegetação, foram utilizadas as cultivares de soja Foscarin-31, IAC-8 e IAC-9, tratadas com lactofen nas doses 0,018 e 0,36 kg de lactofen i.a./ha, aplicadas quando as plantas apresentavam a Segunda folha composta totalmente expandida. Aos quatro e doze dias após as aplicações, foram analisadas e descritos os sinais macroscópicos e microscópicos de intoxicação nos folíolos das folhas. Os resultados indicaram que o lactofen ocasionou expressivas alterações morfológicas externas e internas das folhas, nos locais onde foi depositado, e que a dose maior acentua os efeitos do produto sobre as plantas, sendo que as cultivares de soja apresentaram diferentes graus de sensibilidade ao produto.
Resumo:
A maioria dos estudos de competição, entre plantas daninhas e cultivadas, conduzidos nos últimos anos, procuram quantificar a interferência que as plantas daninhas causam sobre as culturas; no entanto, poucos destes trabalhos estudam mecanisticamente os efeitos da densidade e da proporção de plantas em uma mistura de espécies, a importância da competição intra e interespecífica e a diferenciação de nicho ecológico. Desta forma, foi desenvolvida a presente pesquisa com o objetivo principal de descrever as interações competitivas e os índices de competitividade entre plantas de milho (Zea mays L.) e caruru (Amarathus retroflexus L.). A metodologia utilizada foi a de um experimento substitutivo com densidade total de 400 plantas/m2 e 5 proporções, além da monocultura que variou de 50 a 800 plantas/m2, sendo conduzido no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Os resultados obtidos foram analisados pelo método convencional de análise de experimentos substitutivos e pelo método da produção recíproca total e por planta. O milho foi um competidor muito mais agressivo que o caruru, sendo que para a planta cultivada a competição intraespecífica é mais importante que a competição interespecífica. O contrário é verdadeiro para o caruru, ou seja, a competição interespecífica é mais importante que a intraespecífica. Ambas espécies de plantas estão competindo pelos mesmos fatores de crescimento, pois o índice que mede a diferenciação de nicho ecológico é menor que 1,0. A determinação da influência da densidade e proporção de espécies em estudos de competição entre plantas é muito importante para a compreensão das interações competitivas.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo estudar o comportamento de 7 cultivares de milho (Zea mays L.) quanto à interferência da comunidade de plantas daninhas. Para tanto, os 7cultivares de milho (ESALQ VF-7, ESALQ VD-8, COMPOSTOS ARQUITETURA, FLINT e DENTADO, PIRANÃO e o híbrido CARGILL 501) foram submetidos a duas condições de interferência: com e sem, totalizando 14 tratamentos arranjados em esquema fatorial (7x2), instalados, no campo, em área experimental da FCAV/UNESP, Campus de Jaboticabal, seguindo o delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repetições. A comunidade infestante cujas espécies mais importantes foram SIDCO, BRAPL e ELEIN, estabeleceu-se a partir dos 14 dias após a semeadura, passando a interferir negativamente sobre a cultura a partir dos 35 dias. Os cultivares CD e CF apresentaram maior crescimento que os demais. A interferência da comunidade infestante reduziu a altura de inserção da primeira espiga; o comprimento e a circunferência das espigas, os pesos da espigas e dos grãos e a produção estimada da cultura, independente do cultivar. Os cultivares PIR e ARQ, independente da interferência, mostraram-se os menos produtivos. O cultivar Carg mostrou-se o mais produtivo mesmo quando sob interferência. O cultivar ARQ foi o mais sensível à interferência, enquanto PIR e VF-7 foram os menos sensíveis, podendo ser utilizados em programas de melhoramento genético visando tolerância a interferência de plantas daninhas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada em cobertura após a capina, realizada em diferentes épocas, sobre os componentes de produção de três cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.), no cultivo da "seca". O número de vagens por hectare (NVHA) foi o componente primário de produção mais prejudicado pela competição de plantas daninhas durante todo o ciclo de vida do 'Ouro'e do 'Ouro Negro'. Em todos os experimentos, os atrasos na capina proporcionaram aumento da cobertura real de plantas daninhas, o que causou diminuição da produtividade de grãos (PG) e do NVHA na presença de nitrogênio em cobertura. Nos três cultivares, o nitrogênio aplicado em cobertura promoveu aumentos de PG, NVHA e do peso de 100 grãos (P100G) e promoveu, também, aumento do número grãos por vagem no 'Novo Jalo'. O nitrogênio aplicado em cobertura imediatamente após a capina, realizada com atraso de dez dias, em relação ao período total de prevenção de interferência, que é de 30 dias para a cultura do feijão, não foi capaz de proporcionar recuperação total da capacidade produtiva dos feijoeiros.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar, no campo, no município de Londrina-PR, a resposta de 12 cultivares de soja em relação aos herbicidas diclosulam e flumetsulam aplicados e incorporados em Latossolo Roxo distrófico (80,84 % de argila, pH 5,4 e matéria orgânica 3,07 %). As cultivares foram: 'FT-Guaira', 'Embrapa-48', 'Ocepar-14', 'BR-16', 'Embrapa-4', 'Ocepar-13', 'BR-36', 'FT10-Princesa', 'FT-2000', 'FTAbyara', 'BR-37' e 'RS7- Jacuí'. O diclosulam foi utilizado nas doses de 35 g/ha (normal) e 70 g/ha (dobrada); e o flumetsulam nas doses de 120 g/ha (normal) e 240 g/ha (dobrada); também foi utilizada a mistura de diclosulam + flumetsulam (20 + 100 g/ha); e imazaquin à 150 g/ha. Nas doses normais utilizadas dos dois herbicidas não foi possível distinguir nenhuma cultivar suscetível. Em dose dobrada do diclosulam os rendimentos das cultivares 'FT-Guaira', 'Embrapa 4' e 'BR-37 ' foram reduzidos em 20,9 %, 11,8 % e 11,0 % respectivamente, em relação à testemunha. O flumetsulam à 240 g/ha e sua mistura com diclosulam também reduziu o rendimento destas cultivares, mais o da 'Ocepar-14'. A maioria das cultivares teve o estande reduzido, nas doses dobradas dos dois herbicidas, mas também sem significância. Somente o estande da cultivar 'Embrapa-48' não foi afetado, ao contrário da 'RS-7 Jacuí'. A altura de plantas foi menor em relação à testemunha no tratamento com flumetsulam à 240 g/ha. Na maioria das cultivares o peso da biomassa seca de nódulos foi menor nas doses dobradas, e em algumas também o peso por unidade de nódulos. A biomassa seca da parte aérea e da raiz não foram reduzidas.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito competitivo de Cyperus esculentus sobre o crescimento inicial da cultura do arroz irrigado, foi instalado um experimento em casa-devegetação, na Estação Experimental da Faculdade de Agronomia - UNITINS, no munícipio de Gurupi-TO. O delineamento estatístico utilizado foi um fatorial 5x4 com três repetições completamente casualizado. Os tratamentos constaram de cinco períodos de convivência do arroz com C. esculentus (15, 25, 35, 45 e 60 dias após a emergência da cultura) e quatro densidades de C. esculentus (0, 2, 4 e 8 tubérculos/vaso), correspondentes a 0; 71; 142 e 286 plantas de C. esculentus por m2, respectivamente. No final de cada período foram avaliados na cultura do arroz os seguintes parâmetros: matéria seca de plantas/vaso; área foliar/planta; matéria seca de perfilhos/vaso; n.º de perfilhos/vaso e altura média de plantas. Os resultados mostraram que o efeito da presença de C. esculentus foi mais marcante nas densidades de quatro e oito tubérculos/vaso a partir dos 35 dias de convivência. O parâmetro mais afetado foi a matéria seca de plantas/vaso, como resultado do decréscimo do número de perfilhos/vaso. A altura das plantas de arroz irrigado não foi afetada pela presença da planta daninha em nenhum período de convivência.
Resumo:
O cultivo da mandioca, no Acre, apresenta diversos problemas, destacando-se a competição com as plantas daninhas, que, na Amazônia, torna-se mais grave, em razão de o desenvolvimento das plantas daninhas ser favorecido pela elevada precipitação pluvial anual (em torno de 1.900 mm) e pelas altas temperaturas o ano todo. Os objetivos deste trabalho foram definir o período total de prevenção de interferência das plantas daninhas na cultura de mandioca e avaliar a competitividade das cultivares em comparação com as não-ramificadas. Os ensaios foram conduzidos no ano agrícola 1995/98, na estação experimental da Embrapa Acre, no município de Rio Branco, onde foram avaliadas sete épocas de capinas, em duas cultivares. Em um experimento foram estudadas as cultivares 'Rosada' (ramificada) e 'Pão' (não-ramificada) e, nos outros dois ensaios, conduzidos nos anos seguintes, as cultivares 'IM 319' (ramificada) e 'Rasgadinha' (não-ramificada). Foram avaliados a produtividade de raiz e de parte aérea e os teores de ácido cianídrico e de amido, além da percentagem de raízes podres. A interação cultivar x capina para a produtividade de raízes não foi significativa em nenhum ano, enquanto a produtividade de parte aérea foi significativa apenas no ano agrícola 1995/96. Esse resultado demonstra que a característica ramificação não confere vantagem sobre a cultivar não-ramificada. A realização de duas capinas proporcionou rendimentos satisfatórios, de raiz e de parte aérea, no ano agrícola 1997/98. O período total de prevenção de interferência das plantas daninhas na cultura da mandioca foi de aproximadamente 60 diasdepois do plantio, e os teores de amido e de ácido cianídrico e a percentagem de raiz podre não foram influenciados pelas plantas daninhas.
Resumo:
Este trabalho de pesquisa foi conduzido no município de Araruna-PR, com o objetivo de avaliar a tolerância dos cultivares de mandioca Espeto, Mico, Fécula Branca, IAC-14 e Fibra a diferentes herbicidas. Os tratamentos avaliados foram: testemunha sem herbicida, metribuzin (0,49 kg i.a. ha-1), clomazone (1,00 kg i.a. ha-1), mistura formulada de ametryne + clomazone 2,50 kg i.a. ha-1) e ametryne + trifluralin (1,50 + 1,80 kg i.a. ha-1). Todos os tratamentos foram mantidos capinados durante o ciclo da cultura. Utilizou-se o esquema fatorial (5²), e delineamento experimental em blocos casualizados. Foram avaliados sintomas de fitotoxicidade, estande, altura e produtividade. O tratamento com ametryne + trifluralin foi o mais seletivo à cultura, e apenas a mistura formulada de ametryne + clomazone, nos cultivares Mico e Fécula, causou sintomas visuais de fitotoxicidade aos 51 dias após o plantio. Nenhum dos tratamentos químicos afetou o estande ou o crescimento da cultura. As maiores produtividades de raízes foram obtidas com os cultivares Fécula Branca e IAC-14.