661 resultados para coloração de casca
Resumo:
O conhecimento das características pós-colheita de novos híbridos de bananeira é uma importante informação que auxilia o melhorista em sua tomada de decisão. Este trabalho teve como objetivo avaliar genótipos de bananeira com relação às características de pós-colheita e resistência ao desprendimento do fruto. Foram utilizados frutos da segunda penca de 16 híbridos (Calipso, Bucaneiro, Ambrosia, YB42-21, PV42-53, PV42-68, PV42-81, PV42-85, PV42-129, PV42-142, PV42-143, ST12-31, ST42-08, PV03-44, FHIA-03 e SH 3640) e quatro cultivares (Pacovan, Prata Comum, Nam e Figue Pomme Naine), que foram avaliadas quanto ao peso, comprimento, circunferência, relação polpa/casca, resistência ao desprendimento, firmeza, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT e tempo de amadurecimento. Empregou-se um delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições para todas as características, exceto para a firmeza do fruto em que se utilizaram dez repetições. A unidade experimental foi constituída de um único fruto. Os dados foram submetidos à analise de variância e as médias comparadas pelo Teste Scott & Knott, a 5% de probabilidade. A cultivar Nam apresentou a menor acidez titulável e a maior relação SST/ATT, enquanto a maior firmeza do fruto foi apresentada pelos híbridos PV42-81 e PV42-53. Os frutos mais pesados foram do híbrido SH 3640, e os mais compridos foram dos híbridos Bucaneiro e PV42-81. Os híbridos PV42-85 e ST42-08 apresentaram maior resistência ao desprendimento, não diferindo da 'Pacovan'. No entanto, superaram a 'Prata Comum', que obteve a menor resistência. Os genótipos 'Nam', PV42-143 e PV42-129 apresentaram maior tempo de maturação após a colheita quando comparados, principalmente, à 'Prata Comum'. A 'Nam' deve ser considerada como uma nova alternativa na produção de banana. O SH3640, híbrido da Prata Anã, pode ser recomendado como nova cultivar. Os híbridos da Prata São Tomé (ST42-08) e Pacovan (PV42-85, PV42-81, PV42-68, PV42-53, PV42-129 e PV42-143) podem substituir as cultivares Prata Comum e Pacovan nos sitemas produção.
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Este trabalho foi desenvolvido em um pomar comercial do Pólo Agrícola Mossoró-Assu, localizado no município de Assu-RN. Teve como objetivo caracterizar e determinar o melhor estádio de maturação para a colheita de mangas 'Tommy Atkins' destinadas ao mercado Europeu. Os frutos foram marcados e avaliados aos 82 (E1), 89 (E2), 96 (E3) e 103 (E4) dias após a floração plena (DFP) e no estádio de colheita comercial (EC)., As avaliações foram feitas por ocasião da colheita e após 21 dias de armazenamento refrigerado (13 ± 1° C e 99 % UR). As variáveis analisadas foram cor da casca e da polpa do fruto, perda de massa, firmeza, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT, açúcares solúveis totais (AST), amido e atividade respiratória. Observou-se que, os picos climatéricos ocorreram aos 10 dias após a colheita nos frutos colhidos no estádio E2 e aos 7 dias nos colhidos nos estádios E3 e EC. Os frutos colhidos nos estádios E2, E3, E4 e EC amadureceram normalmente após 21 dias de armazenamento refrigerado. Sendo que os colhidos nos estádios E3 e EC se apresentaram muito semelhantes e alcançaram melhor qualidade, indicando que a colheita pode ser realizada nesses estádios, e que o período de 96 DFP pode ser considerado como mais um indicador do ponto de colheita.
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O presente trabalho objetivou definir o melhor espaçamento no desenvolvimento e rendimento da bananeira-'Comprida Verdadeira' na Zona da Mata Sul de Pernambuco. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos, constituídos por três diferentes espaçamentos (3,0 x 2,0 m, 2,5 x 2,0 m e 2,0 x 2,0 m) e três repetições. Foram avaliados a altura da planta, circunferência do pseudocaule, número de filhos e folhas emitidos, número de dias do plantio à emissão da inflorescência e colheita, peso do cacho e das pencas, número de frutos e de pencas/cacho, comprimento e diâmetro do fruto, e espessura da casca. As diferentes distâncias entre plantas não influenciaram na produtividade do primeiro ciclo. Entretanto, os espaçamentos 3,0 x 2,0 m e 2,5 x 2,0 m promoveram a produção de cachos maiores, bem como frutos com melhores características físicas.
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A cobertura do pomar com telas de náilon é uma opção de combate ao granizo, principalmente em pequenas áreas. Durante cinco anos, avaliou-se o efeito do sombreamento provocado pela tela antigranizo, com níveis de sombreamento de 12%, 18% e 30%, sobre os fatores de produção na macieira, cvs. Gala e Fuji. A coloração vermelha dos frutos foi a variável mais afetada pelo sombreamento, reduzindo-se até 14,2% da coloração na cv. Gala e 7,2% na cv. Fuji. O sombreamento reduziu a incidência de "russeting" nos frutos, mas aumentou a incidência da mancha de glomerela. No último ano de avaliação, as plantas com cobertura de tela apresentaram uma redução de 19% no número de gemas com flor, quando comparadas com as plantas sem cobertura.
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O objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo para a micropropagação do porta-enxerto de videira 420-A. O estabelecimento das culturas foi realizado com segmento nodal, cuja fonte dos explantes foram brotações de estacas lenhosas armazenadas sob refrigeração. No cultivo inicial, foram testados: o efeito de 6-benzilaminopurina e cinetina nas concentrações de 0; 1; 5 e 10 µM, diferentes meios de cultura (MS, NN e WPM) e diluições do meio básico (MS, MS/2, MS/4 e MS/8). Na fase de alongamento e multiplicação, os meios de cultura testados foram MS, MS/2, NN e WPM. No enraizamento, foram testados: o meio de cultura MS/2 sem e com carvão ativado (1gL-1). Na aclimatização, foram testados vermiculita, Plantmax® e casca de arroz carbonizada como substrato. A cinetina não apresentou efeito sobre a brotação e o crescimento dos segmentos nodais. Já o BAP promoveu um aumento no número de brotos por explante. O aumento na concentração de BAP reduziu o número de folhas emitidas por explante e aumentou os sintomas de vitrificação, sendo os melhores resultados obtidos com 1 µM de BAP. No cultivo inicial, o meio de cultura MS, com a concentração normal de sais, permitiu o maior crescimento das brotações. As diluições do meio MS em 1/4 e 1/8 mostraram-se prejudiciais ao desenvolvimento do porta-enxerto '420-A', afetando o crescimento das brotações após o primeiro subcultivo. Durante a multiplicação o meio MS/2 foi o que proporcionou melhores resultados. O enraizamento ocorreu naturalmente durante a multiplicação, sendo desnecessário o uso de carvão ativado no meio de cultura. A aclimatização foi realizada com sucesso em câmara de nebulização, com substrato vermiculita (95,8%) e Plantmax® (87%). Conclui-se que o porta-enxerto '420-A' pode ser micropropagado pelo cultivo inicial de segmentos nodais em meio de cultura MS + 1 µM de BAP, alongamento das brotações e multiplicação pelo seccionamento das mesmas em meio MS/2 e aclimatização em substrato vermiculita ou Plantmax®.
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A estrutura mais superficial da epiderme dos frutos é constituída por fina camada de cera, responsável por mecanismos de proteção, principalmente relacionados à evapotranspiração e ao ataque de patógenos. A visualização de cera por microscopia eletrônica de varredura apresenta dificuldades no processamento da amostra, pois os métodos rotineiramente utilizados ocasionam sérios danos a esta camada ou, simplesmente, provocam sua eliminação devido ao processo de solubilização causado pelos reagentes utilizados. Alguns autores têm utilizado temperaturas baixas (-90ºC) para o processamento de amostras. No Brasil, tentativas de observação de cera em maçãs, utilizando a microscopia eletrônica de varredura, têm sido realizadas; entretanto, os resultados não foram satisfatórios. No Laboratório de Microscopia Eletrônica da Embrapa Clima Temperado, foi adaptado um método simples e que tem apresentado bons resultados. Para este experimento, foram retiradas pequenas porções da casca de maçãs da região equatorial dos frutos. As amostras foram fixadas em lâminas histológicas, utilizando fita adesiva nas extremidades. Posteriormente, foram colocadas em dessecador contendo sílica gel, para que ocorresse a desidratação. Após 72 horas, foram retirados fragmentos para fixação em stubs e metalização com ouro. Foi usado um microscópio eletrônico ZEISS (DSM-940A), regulado à distância de trabalho de 15mm, voltagem de aceleração de 10 kV e ampliação de 3.000 X. As imagens obtidas permitiram avaliar a interferência dos fatores ambientais utilizados no processo de frigoconservação de maçãs.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do anelamento de tronco na antecipação da maturação de uvas finas de mesa produzidas fora de época, na região noroeste do Paraná. A técnica foi avaliada em três parreiras de videira 'Rubi' (Vitis vinifera L.) e consistiu na remoção da casca do tronco de aproximadamente 3-4 mm de largura, com um incisor de lâmina dupla, a uma altura de 1,5 m do solo. O anelamento foi aplicado no início do amolecimento das bagas, o que se deu no início de abril de 2001. O delineamento experimental para as três áreas experimentais foi o de blocos ao acaso, com dois tratamentos (anelamento e testemunha) e quatro repetições, sendo cada parcela composta por uma planta útil. Avaliaram-se, semanalmente, a partir da instalação do experimento, o teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez total titulável (ATT) das bagas até a colheita, em um total de seis amostragens. Tanto o teor de SST como a ATT apresentaram um comportamento linear em função do tempo para os dois tratamentos, e através de regressão linear foi estimado o período para que os cachos atingissem a plena maturação, considerando-se 14 ºBrix como padrão. O período de antecipação da maturação de cachos pelo uso do anelamento em relação à testemunha variou de 3 a 12 dias. Não foram observadas diferenças em relação ao decréscimo do teor de ATT entre os tratamentos nas parreiras avaliadas.
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O objetivo deste experimento foi avaliar o efeito do tratamento com etileno na conservação refrigerada de limão 'Siciliano'. As frutas foram tratadas com 0; 3; 6 e 12 µL.L-1 de etileno durante 2; 4 ou 6 dias a 20oC. Após os tratamentos, os frutos foram armazenados a 10oC e 90% UR durante 35 dias, e avaliados após 21; 28 e 35 dias. O desverdecimento das frutas ocorreu mais rapidamente à medida que a concentração de etileno e o tempo dos tratamentos foram aumentados. Entretanto, tratamento por 6 dias na concentração de 12µL.L-1 causou podridão nas frutas após 35 dias de armazenamento refrigerado. Não houve efeitos dos tratamentos sobre o teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável, perda de matéria fresca e porcentagem de suco. O tratamento mais recomendado é a aplicação de 6µL.L-1 de etileno durante 4 dias.
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Objetivou-se avaliar alterações físicas e físico-químicas, relacionando-as às taxas respiratória e de liberação de etileno, durante a maturação da graviola-'Morada'. Frutos colhidos na maturidade fisiológica foram armazenados (23,4 ± 1,1ºC e 81,8 ± 10,6% UR) e avaliados aos 0; 1; 2; 3; 4 e 6 dias, quanto a: atividade respiratória (RS), liberação de etileno (ET), perda de matéria fresca, cor da casca e da polpa, firmeza, pH, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e açúcares solúveis totais (AST). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos dois dias, iniciou-se rápido aumento na RS, resultando no primeiro pico (197,60mg CO2·kg-1·h-1), que foi seguido por queda e uma fase lag. Ao término desta, iniciou-se o aumento climatérico (pico = 298,82mg CO2·kg-1·h-1). ET só foi detectada por ocasião do primeiro pico respiratório, atingindo o máximo aos quatro dias. A cor da casca tornou-se mais clara, enquanto na polpa se observou apenas redução da luminosidade. Houve coincidência entre o primeiro aumento na RS, o pico de ET e as mudanças mais significativas na firmeza, na ATT e nos teores de SST e AST. Durante o período, a firmeza diminuiu de 60 para 0,9N, e a ATT aumentou de 0,18 para 0,88% de ácido cítrico.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do 1-metilciclopropeno (1-MCP) na conservação pós-colheita do caqui (Diospyrus kaki L.) cv. Fuyu. Foram utilizadas frutas provenientes de um pomar comercial de Farroupilha-RS. Os caquis foram colhidos quando apresentavam coloração amarelo-alaranjada. Foram aplicadas três concentrações de 1-MCP (312, 625 e 1250 nL.L-1) durante 24 horas à temperatura ambiente (±25ºC). Após a aplicação dos tratamentos, as frutas foram armazenadas em câmara fria sob ar refrigerado a 0ºC e aproximadamente 90% de umidade relativa, por um período de até 90 dias. As avaliações da qualidade foram realizadas na instalação do experimento, aos 30; 60 e 90 dias de armazenagem refrigerada, sendo as análises efetuadas 3 dias após a retirada da frigoconservação, para simular um período de comercialização. Ao final do período, observou-se que as variáveis pH, sólidos solúveis totais e acidez total titulável não foram influenciadas pela aplicação de 1-MCP. A produção de etileno não alcançou níveis detectáveis nas condições do experimento. Nas frutas tratadas com 1-MCP houve maior desenvolvimento de cor vermelha. A firmeza de polpa apresentou valores significativamente maiores nos caquis tratados com 1-MCP em relação às frutas do tratamento-testemunha. Não houve diferença significativa entre as concentrações de 1-MCP.
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O presente trabalho teve como objetivo determinar a temperatura de armazenamento e o tipo de corte que proporciona melhor manutenção da qualidade de melões minimamente processados. Melões rendilhados, híbrido Bonus II, foram processados em câmara fria a 12ºC. Os frutos foram cortados manualmente em 8 fatias longitudinais. Em um dos tratamentos, as fatias foram divididas em pedaços de aproximadamente 3 cm de base e, no outro tratamento, foram utilizadas fatias inteiras. O produto minimamente processado foi acondicionado em embalagem rígida de politereftalato de etileno e armazenado a 3; 6 e 9ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial. Foram realizadas análises físico-químicas e sensoriais a cada 3 dias, por um período de 9 dias. A coloração e o teor de sólidos solúveis totais não foram afetados pelos tratamentos. O produto armazenado a 3ºC manteve maiores valores de firmeza, independentemente do tipo de corte. A aparência foi considerada boa até o 9º dia de armazenamento e o aroma, até o 6º dia, para melões a 3ºC. Em todos os tratamentos, houve declínio das notas atribuídas ao sabor durante o armazenamento. Pelos resultados obtidos, conclui-se que a qualidade de melões minimamente processados pode ser mantida por 6 dias a 3ºC, independentemente do tipo de corte.
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Catorze características agronômicas de cinco populações de maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis) foram avaliadas em Jaboticabal-SP, no período de abril de 2000 a março de 2001. Número de frutos por planta (NF), número de sementes/fruto (NS), massa do fruto (MF) e produção (PRO) foram caracteres que apresentaram os mais elevados índices de variabilidade entre plantas, possibilitando, assim, a seleção de plantas superiores quanto a estes caracteres. Médias dos caracteres produção (PRO), número de frutos/planta (NF), espessura da casca (EC), número de sementes/fruto (NS) e rendimento em polpa (%P), analisadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, não apresentaram diferença significativa entre as populações. Observou-se considerável variabilidade entre plantas e baixa variabilidade entre as populações nestes caracteres.
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A banana cv. Nanicão é a principal cultivar comercializada nos mercados brasileiro e mundial. A maior parte dessa cultivar comercializada no Estado de Mato Grosso vem de outros Estados, embora existam condições edafoclimáticas para ser auto-suficiente na produção dessa cultivar e inclusive atender a outros mercados. O objetivo deste trabalho foi verificar as condições da climatização da banana cv. Nanicão e sua influência na conservação pós-colheita de frutos produzidos no Estado de Mato Grosso (MT) e procedentes do Estado de Santa Catarina (SC). Foram acompanhadas 12 caixas de banana cv. Nanicão, pesando em torno de 21 kg cada, colhidas em pomar comercial do município de Campo Verde-MT, e também 12 caixas oriundas de SC. Anteriormente à climatização e durante todo o período de vida útil dos frutos, foram monitoradas diariamente a temperatura e a umidade relativa do ambiente, a evolução da coloração dos frutos e a perda de peso destes, assim como o teor de sólidos solúveis totais e de acidez potenciométrica nos frutos verdes e maduros. Verificou-se o maior período de vida útil da banana de SC, 3 dias após a retirada da câmara de climatização, apresentando-se totalmente amarela e com valor máximo de 7,07% de perda de peso dos frutos. A banana cv. Nanicão produzida no MT atingiu valores de perda de peso 5,69% no 2º dia, quando após esse período, não estaria mais própria para a comercialização, atingindo coloração amarelo-pálida. Altos índices de perdas foram detectados no período pós-colheita da banana-'Nanicão', representados principalmente por danos mecânicos na procedente de SC e por danos fisiológicos (despencamento) na banana de MT. O despencamento pode estar relacionado com a falta de circulação eficiente do etileno, da exaustão e umidade relativa baixa, 65% em média, durante a climatização. Nos teores de açúcares e de acidez dos frutos, a banana do MT apresentou valores levemente superiores de acidez, o que favorece o seu sabor quando relacionado com os teores de açúcares.
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Para garantir a sustentabilidade da cultura do maracujazeiro, na Amazônia, é imprescindível realizar pesquisas que busquem o desenvolvimento de cultivares tolerantes às principais doenças e que apresentem frutos com boas características agroindustriais. Este trabalho teve por objetivo avaliar frutos de progênies de maracujazeiro-amarelo, CPATU-casca-fina (CCF), através de características físicas e físico-químicas, buscando obtenção de plantas com características desejáveis para indústria de suco concentrado e fruto in natura. O estudo foi conduzido em 20 progênies de polinização livre oriundas de uma população formada pela mistura de sementes de plantas selecionadas no segundo ciclo de seleção massal. Colheram-se dez frutos por planta para serem analisados, com base nas seguintes características: peso médio dos frutos; comprimento do fruto; espessura de casca; rendimento de suco; número de sementes por fruto; teor de sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável (ATT); pH e relação STT/ATT. Os dados obtidos foram analisados através de estatística simples, envolvendo média, desvio-padrão e coeficiente de variação. As progênies CPATU-casca-fina apresentaram variação para a maioria das características. Os frutos das progênies CCF-001, CCF-074, CCF-212, CCF-395 e CCF-430 apresentam características desejáveis para o mercado in natura, enquanto os das progênies CCF-192, CCF-281, CCF-391 e CCF-505 têm características importantes para a indústria de suco concentrado.
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O Brasil tem se destacado como grande produtor de frutas, especialmente a pinha. A cultura é encontrada desde o norte do país até o estado de São Paulo. Atualmente, o cultivo desta fruteira se espalhou, com a ocorrência de grandes áreas em vários estados brasileiros. A polinização inadequada é um dos fatores limitantes na produção comercial destes frutos. Com o objetivo de estudar os efeitos da polinização artificial foram utilizadas 20 plantas provenientes de um pomar comercial de pinha localizado no município de Nova Porteirinha, Minas Gerais. As flores foram polinizadas no estádio de fêmea por meio do uso de um pincel número dois. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Os tratamentos foram compostos de seis horários de polinização (5, 6, 7, 8, 9 e 10 horas), com cinco repetições, utilizando-se 10 flores por parcela. Foram avaliados a porcentagem de pegamento dos frutos, o comprimento, o diâmetro e o peso dos frutos, a porcentagem de frutos desuniformes, o peso da casca, polpa e sementes, o número de sementes e o teor de sólidos solúveis totais. Os melhores tratamentos para as características de peso de frutos e porcentagem de pegamento foram obtidos entre 6 e 10 horas. O teor de sólidos solúveis totais não foi afetado. Foram detectadas correlações positivas e significativas para os seguintes pares de caracteres: peso de fruto e diâmetro e peso de fruto e peso de casca.