505 resultados para Zona de convergência do Atlântico Sul


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Em colônias de abelhas sem ferrão a aplicação da própolis é ampla, sendo utilizada como matéria-prima nas construções e defesa contra inimigos. Há registros de armazenamento de própolis viscosa, sob forma de acúmulos isolados. Neste trabalho propõe-se a caracterização sazonal da área, do número e da distribuição espacial dos acúmulos isolados de própolis em colônias de Plebeia emerina (Friese, 1900). Colônias foram avaliadas entre outubro/2003 e setembro/2004, medindo-se mensalmente os acúmulos isolados de própolis e registrando-se a posição relativa dos mesmos nas colméias. Entre outubro e março, a área dos acúmulos de própolis nas colônias variou entre 0,50 e 4,92 cm² e o número de acúmulos foi de 3 a 16. No período de abril a setembro, a área foi de 4,54 a 18,48 cm² e o número de acúmulos de 9 a 36. Sugere-se que o aumento da própolis acumulada possa estar relacionado à preparação das colônias para o outonoinverno quando a coleta do produto é reduzida. A análise sazonal da distribuição dos depósitos isolados de própolis corrobora com os registros da área total, indicando preferência da posição anterior da colônia para acumular a própolis. Esta constatação fortalece a hipótese do uso da própolis viscosa dos depósitos isolados na defesa, principalmente junto à entrada das colônias.

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The aim of this study was to characterize, for the central region of the State of Rio Grande do Sul, Brazil, the reproductive biology of Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799), based on the analysis of gonadal development of males and females, reproductive effort, size-fecundity relationships, and occurrence of sexual dimorphism in body size. Mature individuals were found from October 1996 to February 1997 and from October 1997 to December 1997. The highest input of juveniles in the population was recorded in March 1997. There was a positive and significant correlation between the number of mature individuals and the mean monthly temperature. The population did not present sexual dimorphism in size. Males presented significant correlation only between snout-vent length and testes length. All females had oocytes at four different maturation stages and there were no significant correlations regarding size-fecundity variables. The correlation between ovarian size factor and females snout-vent length was not significant either. The main difference between this population and those that inhabit tropical climate was that temperature was responsible for stimulating the reproduction activity, instead of rainfall.

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Um estudo sobre a flutuação temporal da estrutura populacional do ermitão Clibanarius vittatus (Bosc, 1802) foi realizado no Baixio Mirim, Baía de Guaratuba, Estado do Paraná, Brasil (25°52'S, 48°36'W). Clibanarius vittatus é uma espécie largamente estudada, entretanto estudos da biologia populacional desta em diferentes regiões são escassos. Coletas mensais foram realizadas na zona entremarés, de abril/2005 a março/2006. Foram obtidos 1187 ermitões, dos quais, 949 machos, 22 indivíduos intersexo, 204 fêmeas não ovígeras e 12 fêmeas ovígeras. O comprimento do escudo cefalotorácico (CEC) foi medido e agrupado em 10 classes de tamanho. Machos ocorreram em 10 classes de CEC, enquanto fêmeas e intersexos em apenas seis. A razão de sexos total e mensal foi a favor dos machos. Todas as categorias demográficas estiveram presentes o ano inteiro, com exceção dos intersexos e das fêmeas ovígeras. Estas foram pouco frequentes e ocorreram do final da primavera até o outono, e em agosto de 2005. O período reprodutivo foi considerado contínuo-sazonal, com maior intensidade nos meses mais quentes. A razão de sexos nesta população, que é diferente das demais estudadas, corrobora a teoria de migração proposta para esta espécie. O presente estudo constitui o primeiro registro do período reprodutivo desta espécie em águas rasas de clima subtropical quente.

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Analisou-se o crescimento de Aegla itacolomiensis Bond-Buckup & Buckup, 1994, em ambiente natural, a partir de amostragens mensais, realizadas entre junho de 2005 e maio de 2006, no arroio Solitária Alta, tributário da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, município de Igrejinha, RS, Brasil (29º33'10,2''S; 50º50'57''W). Os indivíduos foram coletados com o auxílio de um puçá, triados por sexo, medidos quanto ao comprimento do cefalotórax (CC) e devolvidos ao arroio no mesmo local de onde foram retirados. O crescimento em comprimento de machos e fêmeas de A. itacolomiensis foi avaliado pela análise das distribuições de frequências absolutas em intervalos de classe do CC. As modas dos histogramas de frequências do CC foram verificadas. O crescimento dos indivíduos foi estimado por meio da análise da progressão das modas calculadas, resultando nas curvas de crescimento para machos e fêmeas, respectivamente Ct= 23,21[1-e-0,0094 (t + 7,03)] e Ct respectivamente: Ct = 19,49 [1-e-0,0065 (t + 11,16)]. O recrutamento ocorreu na primavera e no verão. Os machos atingiram tamanhos maiores do que as fêmeas e apresentaram maior taxa de crescimento que estas. A longevidade estimada para os machos foi de 2,2 anos enquanto que para as fêmeas foi de 2,5 anos. O padrão de crescimento de A. itacolomiensis é semelhante ao de outras espécies de eglídeos anteriormente estudados.

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Uma análise comparativa da riqueza de espécies de morcegos da Região Sul do Brasil é apresentada, assim como análises de similaridades entre estados. O estado do Paraná apresentou a maior riqueza de espécies de morcegos, com 64 espécies, seguido por Santa Catarina com 46 e pelo Rio Grande do Sul com 40. A família Phyllostomidae influencia fortemente este padrão de riqueza. As distribuições geográficas de Trachops cirrhosus (Spix, 1823), Artibeus cinereus (Gervais, 1851) e Thyroptera tricolor Spix, 1823 são ampliadas até o Paraná, estabelecendo um novo limite sul de distribuição dessas espécies e da família Thyropteridae. Além disso, Myotis dinellii Thomas, 1902 foi registrado pela primeira vez no Brasil, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, estabelecendo um novo limite leste para sua distribuição. Ainda, é ampliada a distribuição de Eptesicus taddeii Miranda, Bernardi & Passos, 2006 a partir de seu primeiro registro no estado do Rio Grande do Sul. Uma lista atualizada dos morcegos dos estados sul-brasileiros é apresentada bem como algumas adequações nomenclaturais. É enfatizada a importância do emprego de maiores esforços de campo para levantamentos da quiropterofauna, que assim podem contribuir para medidas de conservação embasadas em inventariamentos e coleções científicas representativas.

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Estudamos a dieta dos juvenis de Trachinotus carolinus (Linnaeus, 1766) em praias da Baía de Sepetiba (Rio de Janeiro, Brasil) entre janeiro de 2000 e abril de 2001. Procuramos avaliar a plasticidade trófica de peixes desta espécie ao longo de um gradiente espacial com diferentes níveis de exposição às ondas, sazonalidade, além de avaliar mudanças ontogenéticas na dieta. Os itens alimentares foram analisados através do índice de importância relativa (IIR), determinado pelos valores das frequências de ocorrência, de número e de peso. Os itens de maior importância foram do subfilo Crustacea, ordens Mysidacea, e o representante da ordem Decapoda Emerita brasiliensis (Schmitt, 1935), além de Cefalochordata, representado por Branchiostoma platae (Fitzinger, 1862). Na zona de maior exposição às ondas (praia de Barra de Guaratiba) e com substrato predominantemente arenoso, a dieta foi constituída principalmente por Emerita brasiliensis e Cirripedia, este último presente nos costões rochosos que limitam a praia; na zona de exposição intermediária (praia de Muriqui), houve um predomínio de Mysidacea e Branchiostoma platae; na zona mais protegida (praia de Itacuruçá), os itens de maior abundância foram Polychaeta, Mysidacea e Branchiostoma platae. Sazonalmente não ocorreu variação no uso de Mysidacea, enquanto Branchiostoma platae foi mais consumido durante o inverno, Polychaeta na primavera e Cirripedia e Emerita brasiliensis, no verão. Mysidacea foi o alimento predominante em todas as classes de tamanho, enquanto Polychaeta foi utilizado predominantemente por peixes menores que 20 mm de comprimento padrão e Emerita brasiliensis e Cirripedia foram consumidos principalmente por indivíduos maiores que 40 mm, somente na praia de maior exposição. O sucesso no uso de praias desprotegidas e zonas de arrebentação por esta espécie de peixe pode ser em parte devido à estratégia trófica oportunista, que utiliza uma ampla variedade de recursos disponíveis no ambiente.

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Este estudo foi realizado em duas propriedades particulares, situadas no município de Piraí do Sul, sul do Brasil. Foram realizadas 16 fases de campo mensais, com três dias de duração, no período compreendido entre fevereiro de 2001 e maio de 2002, com o objetivo de obter informações sobre a biologia do veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus Linnaeus, 1758) e identificar os principais fatores de impacto sobre o mesmo. Foram computadas 1.065 observações, estimando-se 71,45 indivíduos na população, sendo o tamanho médio dos grupos de 2,29 (DV ± 0,55), e a razão sexual de 0,83. Indivíduos isolados corresponderam a 40% das observações, sendo o maior grupo composto por 10 indivíduos. Registrou-se um pico de nascimentos entre setembro e novembro, embora esses tenham acontecido ao longo de todo o estudo. Foram registrados 34 óbitos, correspondendo a uma mortalidade de 47,6%, sendo as principais causas a predação por Puma concolor (Linnaeus, 1771), a caça e os atropelamentos. A população estudada encontra-se severamente ameaçada, e não sobreviverá por muito tempo a menos que políticas que garantam a sua conservação sejam adotadas. Estas políticas devem incluir o manejo adequado das áreas e o controle dos vetores de pressão.

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Eustala levii sp. nov. e E. palmares sp. nov. são descritas do Rio Grande do Sul, Brasil, com base em ambos os sexos. Os machos de E. albiventer (Keyserling, 1884), E. taquara (Keyserling, 1892) e E. photographica Mello-Leitão, 1944, são descritos pela primeira vez e as fêmeas são redescritas. Eustala sanguinosa (Keyserling, 1893) é considerada sinônimo de E. albiventer. Eustala photographica, descrita da Argentina, é registrada pela primeira vez para o Brasil. Novas ocorrências ampliam a distribuição geográfica de E. minuscula (Keyserling, 1892) e E. saga (Keyserling, 1893).

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A variação espacial e temporal de rotíferos foi analisada em um reservatório pequeno, raso e eutrófico, com intensas florações de algas Cyanobacteria, em sete pontos de amostragem durante 17 meses (março/2002 a julho/2003). Foram identificados 52 táxons em 16 famílias, sendo Brachionidade, Conochilidae, Synchaetidae, Lecanidae, Collothecidae, Trichocercidae e Gastropodidae as mais frequentes. Collotheca sp. foi abundante no inverno (período seco), enquanto Conochilus coenobasis Skorikov, 1914 e Keratella cochlearis Gosse, 1851 apresentaram baixas abundâncias. Brachionus mirus var. reductus (Koste, 1972), Filinia longiseta (Ehrenberg, 1834) e Keratella lenzi (Hauer, 1953) apresentaram picos de abundância no verão (período chuvoso), e Kellicottia bostonensis (Rousselet, 1908), Ploesoma truncatum (Levander, 1894), Polyarthra remata (Skorikov, 1896), Polyarthra vulgaris Carlin, 1943 e Ptygura sp. no inverno, entretanto, relacionados a chuvas atípicas. Diferenças significativas do número de táxons e da abundância total dos rotíferos ocorreram entre os meses amostrados. A análise de correspondência canônica explicou 46% da relação da abundância dos rotíferos e variáveis ambientais, correlacionados com a pluviosidade, nitrito, temperatura da água, nitrogênio orgânico, nitrato e temperatura do ar. Houve flutuações na abundância dos rotíferos um mês após oscilações na abundância do fitoplâncton. A maior parte das correlações entre as abundâncias de espécies de rotíferos e do fitoplâncton foi positiva. Alguns táxons como Filinia longiseta, Keratella lenzi e K. cochlearis apresentaram variação temporal definida e semelhante a outros reservatórios eutróficos. A ausência de padrões claros de distribuição em algumas espécies foi atribuída a hidrodinâmica do reservatório, o qual foi construído recentemente, e as condições climáticas adversas durante o período de estudo, como as chuvas intensas no inverno.

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Phoroncidia piratini sp. nov. do estado do Rio Grande do Sul é descrita e ilustrada, com base em espécimes de ambos os sexos. O macho de P. reimoseri Levi, 1964 é descrito e ilustrado pela primeira vez e novos registros são fornecidos. Dados ecológicos de ambas as espécies são apresentados.