512 resultados para Ultra-sonografia prenatal
Resumo:
O epitélio olfatório apresenta um mecanismo de diferenciação em que células-tronco dão origem a células progenitoras amplificadoras, as quais expressam um gene pró-neural denominado Mammalian Achaete Scute Homolog 1 (Mash1). Estas células podem se diferenciar em receptores olfatórios. O epitélio olfatório de cães sem raça definida (3 machos de um ano e 2 fêmeas de três de idade) foi analisado por imunolocalização do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) e por microscopia eletrônica de transmissão. Verificou-se marcação positiva para PCNA em células do epitélio olfatório, particularmente acima da linha da membrana basal. A ultra-estrutura do epitélio olfatório revelou células adjacentes à lâmina basal, cuja eletrodensidade assemelha-se àquelas presentes no epitélio de sustentação, reforçando a idéia da renovação das células de sustentação e dos neurônios olfatórios locais. O epitélio olfatório é composto células basais, comprometidas com sua renovação, caracterizadas através da intensa atividade mitótica, identificada pela reação positiva ao PCNA. Estes resultados sugerem que há reposição das células sustentaculares locais e do sistema através de mecanismos semelhantes.
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A tromboflebite jugular ocorre frequentemente em equinos, decorrendo geralmente de processos mórbidos associados à iatrogenia, podendo levar a perda de função, edema cefálico, diminuição do desempenho atlético e ainda causar o óbito. Esta enfermidade nos equinos apesar de frequente é pouco conhecida quanto à sua evolução e tratamentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da tromboflebite jugular experimental em equinos, quanto às alterações clínicas e estruturais envolvidas na enfermidade, observando-se os aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos no contexto do trombo e do vaso, quanto à possibilidade de recanalização do trombo produzido e da vascularização compensatória. A tromboflebite da veia jugular foi induzida, unilateralmente, em 05 equinos nos quais previamente à indução da tromboflebite e diariamente após foram observadas manifestações clínicas e realizados exames ultra-sonográficos. Venografias foram feitas nos momentos pré-indução, na indução e a cada seis dias após a indução da tromboflebite, verificando-se a recanalização do trombo oclusivo e a presença de vasos na drenagem sanguínea compensatória. Observou-se a ocorrência de edema moderado das regiões parotídea, massetérica e supra-orbitária e discreto edema submandibular que reduziram até o 6º dia, permanecendo apenas discreto aumento parotídeo. O ingurgitamento da jugular cranial a região da indução permaneceu durante todo o período de avaliação. A porção caudal à tromboflebite mostrou ingurgitamento frente ao garrote na entrada do tórax desde o primeiro dia após a indução. Os exames ultra-sonográficos mostraram formação de trombo oclusivo total durante todo o período de observação em 3 animais e o restabelecimento parcial do fluxo na jugular em 2 animais e a presença de vasos colaterais conduzindo o sangue da porção cranial para a porção caudal à obstrução. As venografias revelaram fluxo sanguíneo "linear" normal no momento pré-operatório, constatando nos momentos pós-operatórios a presença oclusiva do trombo, com o contraste preenchendo os vasos tributários compensatórios direcionados à porção caudal à oclusão da veia ou ainda estagnado cranialmente ao trombo. Conclui-se que a trombose oclusiva na tromboflebite jugular experimental e unilateral sofre recanalização e compensação vascular por vasos tributários de drenagem, com redução gradativa dos sinais decorrentes da estase sanguínea de retorno, especificamente as regiões cefálicas com edema. Estudos envolvendo a tromboflebite jugular nos equinos devem evoluir nos aspectos experimental e clínico.
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Foi estudada a ultra-estrutura foliar das solanáceas Nicotiana glutinosa L., Lycopersicon pimpinellifolium L. e Physalis angulata L. inoculadas com o vírus da necrose branca do tomateiro (VNBT - Tymovirus). As plantas mantidas em casa-de-vegetação com temperatura constante de 25 °C foram inoculadas quando apresentavam três a quatro folhas totalmente expandidas. Quinze dias após a inoculação, foram coletadas amostras do terço médio do limbo da 3ª ou da 4ª folha a partir do ápice. As amostras foram preparadas para análise em microscopia eletrônica de transmissão segundo técnicas convencionais. A análise ultra-estrutural das células do clorênquima revelou principalmente vesiculação e vacuolação dos cloroplastos e de mitocôndrias, além da ocorrência de corpos multivesiculares e ligeira dilatação dos plasmodesmos em N. glutinosa e L. pimpinellifolium. Nestas duas espécies foram observadas "virus-like-particles" no citoplasma e nos vacúolos. Plantas de P. angulata não mostraram alterações de ultra-estrutura. As observações macroscópicas, os testes de retroinoculação e as análises ultra-estruturais revelaram sintomas locais e sistêmicos em N. glutinosa, latência em L. pimpinellifolium e imunidade em P. angulata.
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A fim de detectar o período de manifestação dos sintomas de lanosidade e compreender melhor as alterações celulares que acompanham a injúria causada pelo frio, foram analisados dois cultivares de pêssegos: 'Aurora-1' (não sensível ao frio) e 'Dourado-2' (sensível ao frio), durante o armazenamento refrigerado a 3 ºC seguido da comercialização simulada por dois dias a 25 ºC. Foram feitas análises aos microscópios fotônico e eletrônico de transmissão. O mesocarpo dos pêssegos, no momento da colheita, foi anatomicamente similar e apresentou células parenquimáticas túrgidas isodiamétricas de tamanhos variáveis arranjadas com amplos espaços intercelulares. O mesocarpo dos frutos de ambos cultivares permaneceu praticamente inalterado durante o armazenamento a 3 ºC por 7, 14, 21, 28 e 35 dias. Porém, os frutos 'Dourado-2' quando transferidos para a temperatura de 25 ºC por dois dias após o armazenamento refrigerado a 3 ºC apresentaram, a partir do sétimo dia, sintomas típicos da lanosidade, ou seja, separação das paredes celulares adjacentes ampliando os espaços intercelulares que se tornavam preenchidos por substâncias pécticas. A fragmentação nuclear e o processo de macroendocitose com a individualização de endossomos foram descritos pela primeira vez como relacionados ao dano causado pelo frio.
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A anatomia e ultra-estrutura do pulvino primário de Pterodon pubescens foram estudadas para verificar se os movimentos lentos de suas folhas estão associados às características celulares do pulvino. Amostras de pulvinos provenientes de folhas com folíolos abertos e fechados foram preparadas segundo técnicas usuais em microscopia de luz e eletrônica. O pulvino é constituído por epiderme unisseriada recoberta por cutícula espessa e tricomas tectores, córtex com diversas camadas de células parenquimáticas (ou motoras), feixe vascular central rodeado por bainha de fibras septadas e medula reduzida. As características das células motoras variam de acordo com o grau de turgescência do pulvino, ocorrendo alterações no tamanho e forma das células, na espessura das paredes celulares, na freqüência e organização dos plasmodesmos, no conteúdo e número de vacúolos e na densidade do citoplasma. Fibras septadas ao redor do floema estão sendo descritas pela primeira vez em pulvinos. A ampla ocorrência de plasmodesmos, a ausência de barreiras apoplásticas e a escassez de lignificação (presente unicamente nos vasos do xilema) indicam uma continuidade, simplástica e apoplástica, desde a epiderme até o tecido vascular do pulvino. Em P. pubescens, as características do pulvino primário são compatíveis com as de pulvinos que apresentam movimentos lentos; as características compartilhadas com pulvinos de movimentos rápidos são a presença de vacúolos com substâncias fenólicas nas células corticais e amiloplastos na endoderme. Os movimentos promovidos pelo pulvino primário de P. pubescens estão associados a mudanças nos compartimentos apoplástico (dobramentos das paredes celulares) e simplástico (reorganização vacuolar).
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O desenvolvimento dos tetrásporos de Hypnea musciformis (Wulfen) J. V. Lamour. foi estudado com o uso dos microscópios de luz e eletrônico. Os tetrasporângios diferenciam-se a partir de células corticais. Essas células sofrem mitose dando origem à célula-mãe do tetrasporângio e à célula suporte. As técnicas histoquímicas indicam que a parede celular do tetrasporângio é composta especialmente de polissacarídeos ácidos, reagindo com azul do toluidina O, azul de alcião e amarelo de alcião. Os tetrasporângios são também corados com ácido periódico de Schiff, para carboidratos neutros, e com azul brilhante de coomassie, para proteínas. A transformação da célula cortical em célula mãe do tetrasporângio envolve uma série de mudanças estruturais, especialmente dos cloroplastos e dictiossomos. A célula-mãe do tetrasporângio alonga-se rapidamente e uma parede celular espessa é produzida antes da meiose. Durante essa fase de crescimento ocorreu aumento significativo no número de cloroplastos, grãos de amido e vesículas osmiofílicas. O tetrasporângio meiótico é caracterizado pelo desenvolvimento extensivo do retículo endoplasmático perinuclear. A citocinese tem início com a formação do sulco de divisão, formado pela invaginação da membrana plasmática. Concomitante à invaginação da membrana ocorre a deposição de mucilagem em torno dos tetrásporos.
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Postnatal depression is a significant problem affecting 10-15% of mothers in many countries and has been the subject of an increasing number of publications. Prenatal depression has been studied less. The aims of the present investigation were: 1) to obtain information on the prevalence of prenatal and postnatal depression in low income Brazilian women by using an instrument already employed in several countries, i.e., the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS); 2) to evaluate the risk factors involved in prenatal and postnatal depression in Brazil. The study groups included 33 pregnant women interviewed at home during the second and third trimesters of pregnancy, and once a month during the first six months after delivery. Questions on life events and the mother's relationship with the baby were posed during each visit. Depressed pregnant women received less support from their partners than non-depressed pregnant women (36.4 vs 72.2%, P<0.05; Fisher exact test). Black women predominated among pre- and postnatally depressed subjects. Postnatal depression was associated with lower parity (0.4 ± 0.5 vs 1.1 ± 1.0, P<0.05; Student t-test). Thus, the period of pregnancy may be susceptible to socio-environmental factors that induce depression, such as the lack of affective support from the partner. The prevalence rate of 12% observed for depression in the third month postpartum is comparable to that of studies from other countries.
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Early stimulation has been shown to produce long-lasting effects in many species. Prenatal exposure to some strong stressors may affect development of the nervous system leading to behavioral impairment in adult life. The purpose of the present work was to study the postnatal harmful effects of exposure to variable mild stresses in rats during pregnancy. Female Holtzman rats were submitted daily to one session of a chronic variable stress (CVS) during pregnancy (prenatal stress; PS group). Control pregnant rats (C group) were undisturbed. The pups of PS and C dams were weighed and separated into two groups 48 h after delivery. One group was maintained with their own dams (PS group, N = 70; C group, N = 36) while the other PS pups were cross-fostered with C dams (PSF group, N = 47) and the other C pups were cross-fostered with PS dams (CF group, N = 58). Pups were undisturbed until weaning (postnatal day 28). The male offspring underwent motor activity tests (day 28), enriched environment tests (day 37) and social interaction tests (day 42) in an animal activity monitor. Body weight was recorded on days 2, 28 and 60. The PS pups showed lower birth weight than C pups (Duncan's test, P<0.05). The PS pups suckling with their stressed mothers displayed greater preweaning mortality (C: 23%, PS: 60%; c2 test, P<0.05) and lower body weight than controls at days 28 and 60 (Duncan's test, P<0.05 and P<0.01, respectively). The PS, PSF and CF groups showed lower motor activity scores than controls when tested at day 28 (Duncan's test, P<0.01 for PS group and P<0.05 for CF and PSF groups). In the enriched environment test performed on day 37, between-group differences in total motor activity were not detected; however, the PS, CF and PSF groups displayed less exploration time than controls (Duncan's test, P<0.05). Only the PS group showed impaired motor activity and impaired social behavior at day 42 (Duncan's test, P<0.05). In fact, CVS treatment during gestation plus suckling with a previously stressed mother caused long-lasting physical and behavioral changes in rats. Cross-fostering PS-exposed pups to a dam which was not submitted to stress counteracted most of the harmful effects of the treatment. It is probable that prenatal stress plus suckling from a previously stressed mother can induce long-lasting changes in the neurotransmitter systems involved in emotional regulation. Further experiments using neurochemical and pharmacological approaches would be interesting in this model.
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Ventricular septal defects (VSDs) are common congenital abnormalities which have been reported to be associated with maternal fever and various environmental factors. The aim of the present study was to evaluate the effect of prenatal exposure to cyclooxygenase (COX) inhibitors on heart defects. A retrospective statistical analysis was performed using data collected in our laboratory during various teratological studies carried out on albino CRL:(WI)WUBR Wistar strain rats from 1997 to 2004. The observations were compared with concurrent and historic control data, as well as findings from other developmental toxicological studies with selective and nonselective COX-2 inhibitors. Despite the lack of significant differences in the frequency of VSDs between drug-exposed and control groups, statistical analysis by the two-sided Mantel-Haenszel test and historical control data showed a higher incidence of heart defects in offspring exposed to nonselective COX inhibitors (30.06/10,000). Unlike other specific inhibitors, aspirin (46.26/10,000) and ibuprofen (106.95/10,000) significantly increased the incidence of the VSD when compared with various control groups (5.38-19.72/10,000). No significant differences in length or weight were detected between fetuses exposed to COX inhibitors and born with VSD and non-malformed offsprings. However, a statistically significant increase of fetal body length and decrease of body mass index were found in fetuses exposed to COX inhibitors when compared with untreated control. We conclude that prenatal exposure to COX inhibitors, especially aspirin and ibuprofen, increased the incidence of VSDs in rat offspring but was not related to fetal growth retardation.
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Data for two birth cohorts from two Brazilian municipalities, Ribeirão Preto in 1994 and São Luís in 1997/1998, were used to identify and compare factors associated with inadequate utilization of prenatal care and to identify factors capable of explaining the differences observed between the two cities. Prenatal care was defined as adequate or inadequate according to the recommendations of the Brazilian Ministry of Health. The chi-square test and Poisson regression were used to compare differences in the inadequacy of prenatal care utilization. The percentage of inadequacy was higher in São Luís (34.6%) than in Ribeirão Preto (16.9%). Practically the same variables were associated with inadequacy in both cities. Puerperae with lower educational level, without a companion or cohabiting, who delivered in public health units, younger than 20 years, multiparae and smokers, with low family income presented higher percentages of inadequate prenatal care utilization. However, the effects of some variables differed between the two cities. The risk for inadequate use of prenatal care was higher for women attended in the public health sector in São Luís and for cohabiting women in Ribeirão Preto. The effect of the remaining factors studied did not differ between cities. The category of admission accounted for 57.0% of the difference in the inadequate use of prenatal care between cities and marital status accounted for 45.3% of the difference. Even after adjustment for all variables, part of the difference in the inadequacy of prenatal care utilization remained unexplained.
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We studied the effects of adverse conditions such as constant light (LL) on the circadian rhythm of malate (MDH, EC 1.1.1.37) and lactate (LDH, EC 1.1.1.27) dehydrogenase activities of the testes of male Wistar rats on postnatal day 28 (PN28), anxiety-like behavior (elevated plus-maze test) at PN60 and sexual behavior at PN120. The rats were assigned to mother groups on day 10 of pregnancy: control (12-h light/dark), LL (light from day 10 to 21 of pregnancy), and LL+Mel (LL and sc injection to the mothers of a daily dose of melatonin, 1 mg/kg body weight at circadian time 12, from day 17 to 21 of pregnancy). LL offspring did not show circadian rhythms of MDH (N = 62) and LDH (N = 63) activities (cosinor and ANOVA-LSD Fisher). They presented a 44.7% decrease in open-arm entries and a 67.9% decrease in time (plus-maze test, N = 15, P < 0.001, Mann-Whitney U-test and Kruskal-Wallis test), an increase in mounting (94.4%), intromission (94.5%) and ejaculation (56.6%) latencies (N = 12, P < 0.01, Mann-Whitney U-test and Kruskal-Wallis test) and lower numbers of these events (61, 59 and 73%, respectively; P < 0.01, N = 12) compared to controls. The offspring of the LL+Mel group presented MDH and LDH circadian rhythms (P < 0.05, N = 50, cosinor and ANOVA-LSD Fisher), anxiety-like and sexual behaviors similar to control. These findings supported the importance of the melatonin signal and provide evidence for the protective effects of hormones on maternal programming during gestation. This protective action of melatonin is probably related to its entrainment capacity, favoring internal coupling of the fetal multioscillatory system.
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Prenatal immune challenge (PIC) in pregnant rodents produces offspring with abnormalities in behavior, histology, and gene expression that are reminiscent of schizophrenia and autism. Based on this, the goal of this article was to review the main contributions of PIC models, especially the one using the viral-mimetic particle polyriboinosinic-polyribocytidylic acid (poly-I:C), to the understanding of the etiology, biological basis and treatment of schizophrenia. This systematic review consisted of a search of available web databases (PubMed, SciELO, LILACS, PsycINFO, and ISI Web of Knowledge) for original studies published in the last 10 years (May 2001 to October 2011) concerning animal models of PIC, focusing on those using poly-I:C. The results showed that the PIC model with poly-I:C is able to mimic the prodrome and both the positive and negative/cognitive dimensions of schizophrenia, depending on the specific gestation time window of the immune challenge. The model resembles the neurobiology and etiology of schizophrenia and has good predictive value. In conclusion, this model is a robust tool for the identification of novel molecular targets during prenatal life, adolescence and adulthood that might contribute to the development of preventive and/or treatment strategies (targeting specific symptoms, i.e., positive or negative/cognitive) for this devastating mental disorder, also presenting biosafety as compared to viral infection models. One limitation of this model is the incapacity to model the full spectrum of immune responses normally induced by viral exposure.
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It has been reported that, compared with simple increased nuchal translucency, fetal cases with septated cystic hygroma (CH) are more likely to face perinatal handicaps. However, pediatric outcomes and proper prenatal counseling for this anomaly have not yet been truly defined. We performed this study to determine pregnancy and pediatric outcomes of fetuses with septated CH. We searched records for cases with septated CH and collected data for structural abnormalities, karyotype analysis, and pregnancy outcomes. Fetuses born with septated CH were also evaluated for their pediatric outcomes. Sixty-nine fetuses with septated CH were enrolled in the study. Results showed that chromosomal abnormalities were present in 28 fetuses (40.6%), and the most common aneuploidy was Turner syndrome (n=14, 20.3%); 16 (23.2%) of the remaining cases, in which aneuploidy was not found, had coexistent structural malformations; 25 (36.2%) cases had normal karyotype and morphology. The total number of live births and infants with unfavorable neurologic follow-up were 13 (18.8%) and 2 (2.9%), respectively. Septated CH is associated with poor perinatal outcomes; therefore, karyotype analysis and ultrasonographic anomaly screening should be performed as initial steps, and expectant management should be offered to couples with euploid fetuses that have normal morphology.
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Há um crescente interesse em tecnologias que melhorem a qualidade dos alimentos, bem como o aspecto segurança alimentar. Após a água, o café é a bebida mais consumida no planeta, existindo uma demanda crescente por tipos especiais em alguns países importadores, como o café despolpado. Este tipo é obtido pela remoção da mucilagem, ao se submeter o café à fermentação, cujo processo varia com o clima e a microbiota associada, entre outros fatores, podendo levar ao detrimento da qualidade do produto e da saúde do consumidor. Assim, faz-se necessário investigar novas tecnologias que possam auxiliar na obtenção de produtos com melhor padronização, qualidade e que ofereçam maior segurança alimentar. O ozônio e o ultra-som são tecnologias usadas em diversas áreas, com grande flexibilidade e resultados promissores na obtenção e no tratamento de uma infinidade de alimentos. São conhecidas as potentes características oxidantes e microbicidas de ambos, mas seus mecanismos ainda não são bem esclarecidos quando utilizados em tecidos vivos. Seus efeitos sobre os vários parâmetros de qualidade devem ser estudados, compreendidos e ajustados, antes de serem utilizados em larga escala na indústria. No presente trabalho, foi aplicado o ozônio ou o ultra-som como tratamentos prévios à fermentação do café, demonstrando sua eficácia na melhoria da segurança alimentar do café despolpado, sem alteração perceptível da qualidade da bebida.
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Com o objetivo de analisar as características físico-químicas do leite UAT durante sua industrialização e de comparar os resultados com a legislação vigente, foram analisadas 150 amostras, colhidas em seis etapas, em diferentes fases do processamento, sendo 60 de leite cru, 60 de leite pasteurizado e 30 de leite UAT. As amostras foram submetidas à determinação de acidez titulável, densidade, teor de gordura, extrato seco total (EST) e desengordurado (ESD), ponto crioscópico, pH, redutase, estabilidade ao álcool 68% e à pesquisa das enzimas peroxidase e fosfatase alcalina. Os resultados indicaram que os valores médios do extrato seco total e do extrato desengordurado, bem como do índice crioscópico apresentaram-se, em algumas colheitas, inferiores aos estabelecidos pela legislação vigente, indicando possível aumento no teor de água do leite.