534 resultados para Serviços de saúde mental - Rio de Janeiro (RJ)


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Dados estatsticos nacionais mostram que, no Brasil, os estados de um modo geral, tm, em seus respectivos territrios, arrecadao de impostos mais elevada que a Unio. A arrecadao mais elevada do Govrno Central, apresentada nas estatsticas oficiais, motivada pelo excesso da arrecadao dos impostos federais sobre os estaduais, encontrado geralmente em cinco ou seis Estados, dos quais Guanabara e So Paulo so responsveis por 91% dessa diferena, em 1964. No se pode modificar o atual sistema de competncia em serviços de saúde pblica nos trs nveis - central, regional e local - sem que se modifique concomitantemente o atual sistema tributrio brasileiro, onde os governos municipais receberam, em 1962, apenas 5,6% da arrecadao geral dos impostos. Dados de 1955 mostram que o custo dos serviços de saúde pblica no Brasil, englobando-se os trs nveis, foram de Cr$ 123 per capita (US$ 1.82) e de 1962, Cr$ 827 per capita (US$ 2.30). sses trs nveis de govrno reservaram, em 1955, 5,6% do dinheiro gasto com suas despesas globais, para as atividades de saúde pblica, essa percentagem caiu para 4,5 em 1962. Em relao aos totais invertidos nas atividades estatais de saúde pblica, a Unio gastou, em 1962, 36,4% do total das despesas estatais, os estados 59,3% e os municpios apenas 5,5%. H uma disparidade grande na distribuio de gastos com saúde pblica entre os vrios Estados brasileiros, indo de uma percentagem mnima sobre o total geral das despesas pblicas, de 1,6% para Gois (1964), e mxima no mesmo ano, de 17,2% para o Par. O custo per capita varia muito, tambm, de Estado para Estado, oscilando, em 1964, de um limite inferior de Cr$ 70 (Maranho) a um superior de Cr$ 5.217 (Guanabara). Se estudarmos as despesas per capita de cada Estado, com atividades de saúde pblica em valres de 1964 e 1954, expressos stes em valres monetrios de 1964, verifica-se que a despesa dos 20 Estados caiu de 17,2%. No se pode saber, sem planejamento adequado, se essas despesas per capita, com serviços estatais de saúde pblica, devem ser aumentadas ou no. A comparao internacional desaconselhada; a falta de um sistema racional de contabilidade pblica tornam duvidosos, entre ns, os dados existentes.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: Verificar a diversidade de criadouros e tipos de imveis freqentados por fmeas de Aedes albopictus e Aedes aegypti. MTODOS: O estudo foi realizado nos anos de 2002 e 2003 no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ. Realizou-se pesquisa larvria em diferentes tipos de imveis. As larvas encontradas foram identificadas em laboratrio. A freqncia de larvas dessas duas espcies foi computada nos diversos criadouros disponveis. Foram calculados os ndices de infestao predial e de Breteau, as diferenas foram testadas pelo qui-quadrado. RESULTADOS: Os tipos de imveis positivos para os aedinos foram: residncias (83,9% do total); igrejas, escolas, clubes (6,8%); terrenos baldios (6,4%); e comrcios (2,8%). Das 9.153 larvas, 12,0% eram de Aedes albopictus e 88,0% de Aedes aegypti. Para aquela espcie, os recipientes onde foram mais encontradas foram ralos (25,4%), latas, garrafas, vasilhames (23,9%) e vasos com plantas (16,2%). Aedes aegypti mostrou-se mais freqente nos criadouros que Aedes albopictus (chi2=145,067, p<0,001). Tambm ocorreu diferena significante na freqncia dessas espcies em criadouros artificiais do que em naturais (chi2=31,46; p<0,001). O ndice de infestao predial e ndice de Breteau para Aedes albopictus foram respectivamente em 2002 (0,3%; 0,28), em 2003 (0,4%; 0,5); para Aedes aegypti, em 2002 (1,0%;1,16) e 2003 (3,5%; 4,35). CONCLUSES: Verificou-se a freqncia das fmeas de Aedes albopictus e Ae. aegypti em variados tipos de criadouros e tipos de imveis para postura. A oferta abundante de recipientes artificiais inservveis nas residncias, associada capacidade de Ae. albopictus de freqentar tambm os criadouros naturais, contribui sobremaneira para sua adaptao gradativa ao meio antrpico.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar a associao entre variveis do contexto familiar e o risco de problemas emocionais/comportamentais em crianas cadastradas em Programa Saúde da Famlia. MTODOS: Realizou-se estudo de delineamento transversal com 100 crianas entre 6 e 12 anos de idade e seus familiares, principalmente mes biolgicas (82%), cadastradas em um ncleo do Programa Saúde da Famlia, no municpio de Ribeiro Preto, SP, em 2001. Problemas emocionais/comportamentais da criana, em nveis considerados de risco para o desenvolvimento de transtornos, foram identificados por meio do Questionrio de Capacidades e Dificuldades. Avaliaram-se as variveis do contexto familiar: nvel socioeconmico, eventos adversos, estresse materno, depresso materna e organizao e estruturao do ambiente familiar. Para anlise estatstica foram utilizados os modelos de regresso logstica univariada e multvariada. RESULTADOS: O estresse materno mostrou-se associado a problemas de saúde mental em geral na criana (OR=2,2). Rotina diria com horrios definidos e o maior acesso a atividades para preencher o tempo livre foram associados ausncia desses problemas (1/OR 1,3 e 1,9, respectivamente). O estresse materno foi tambm um fator de risco para sintomas de ansiedade/depresso (OR=1,6). Para hiperatividade, a instabilidade financeira foi varivel de risco (OR=2,1) e todos os indicadores de estabilidade ambiental foram variveis protetoras (1/OR entre 1,2 e 1,6). CONCLUSES: Indicadores do contexto familiar associados aos problemas de saúde mental em escolares podem subsidiar a atuao das equipes do Programa Saúde da Famlia frente criana e sua famlia. Recomenda-se a utilizao do Questionrio de Capacidades e Dificuldades pelas equipes, a fim de identificar precocemente os problemas de saúde mental infantil.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar fatores de proteo e de risco para problemas de saúde mental entre adolescentes. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra aleatria (N=327; perda=6,9%) de estudantes da sexta srie de todas as escolas pblicas e privadas de Barretos, SP, em 2004. Os fatores examinados foram: exposio violncia domstica e urbana, nvel socioeconmico familiar, sexo, morar sem a me, participar de atividades sociais (fator de proteo). As associaes entre esses fatores e problemas de saúde mental foram analisadas por meio de modelos de regresso logstica. Todos os fatores de risco e proteo independentes foram includos no modelo inicial de regresso logstica, permanecendo no modelo final apenas a varivel com nvel de significncia inferior a 0,05. RESULTADOS: Verificou-se que apenas exposio violncia permaneceu no modelo final como fator associado a problemas de saúde mental (p=0,02; IC 95%: 1,12;4,22). Crianas expostas violncia domstica tinham trs vezes mais chances de apresentarem estes problemas do que aquelas expostas violncia urbana (p=0,04; IC 95%: 1,03;7,55). CONCLUSES: A violncia domstica associou-se a problemas de saúde mental nos adolescentes do estudo, podendo ser mais importante que a violncia urbana em cidades de mdio porte.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados determinao e s desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde por idosos. MTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivduos com 60 anos ou mais no municpio de So Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estgios, utilizando-se setores censitrios com reposio, probabilidade proporcional populao e complementao da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de serviços hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposio (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepo, sexo e idade). O mtodo estatstico utilizado foi regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internao hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em servio pblico, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em servio ambulatorial; dentre os que ocorreram em serviços privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clnicas. Pela anlise multivariada, observou-se associao entre a utilizao de serviços e sexo, presena de doenas, auto-percepo de saúde, interao da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A anlise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde e inadequao do modelo de ateno, indicando necessidade de polticas pblicas que levem em conta as especificidades dessa populao, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar os fatores determinantes do acesso de adolescentes gestantes a serviços de ateno primria saúde, anterior ocorrncia da gestao. MTODOS: Estudo transversal baseado em referencial terico. O acesso a serviços foi analisado em cinco dimenses: geogrfico, econmico, administrativo, psicossocial e de informao. Participaram 200 adolescentes primigestas (10 a 19 anos) atendidas em uma unidade bsica de saúde do municpio de Indaiatuba (SP), em 2003. Um questionrio com perguntas abertas e fechadas referentes ao acesso ao ltimo servio de saúde utilizado, anterior gestao, foi aplicado s participantes no momento de sua primeira consulta de pr-natal. Os dados foram analisados por meio do teste de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e por regresso logstica mltipla, considerando as cinco dimenses de acesso. RESULTADOS: Mais da metade (63,7%) das adolescentes utilizou algum servio de saúde para consulta ginecolgica. Entre as que nunca consultaram um ginecologista, as justificativas dadas foram falta de informao (43,8%) ou sentimento de medo ou vergonha (37,0%). A principal dificuldade de acesso ao servio esteve relacionada a barreiras psicossociais, identificadas por 77,0% das adolescentes. CONCLUSES: Entre as barreiras de acesso ao servio de saúde, foram significativas apenas as psicossociais. So necessrias novas estratgias para facilitar o acesso ao servio de saúde s adolescentes, incluindo aes que diminuam as barreiras de gnero e que se considerem suas caractersticas sociodemogrficas e o vnculo com seus parceiros.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever o padro de utilizao de serviços de saúde por adultos jovens. MTODOS: Estudo longitudinal em Pelotas (RS), em que os indivduos foram localizados no seu nascimento em 1982 e acompanhados at os 23 anos. O desfecho foi definido por informaes coletadas sobre consultas com profissionais de saúde realizadas no ano anterior entrevista entre 2004 e 2005. Os locais de consulta foram categorizados como pblicos, privados ou planos de saúde. Anlises descritivas foram realizadas para utilizao e tipo de servio de saúde. Regresso de Poisson foi utilizada na anlise ajustada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 72,0% tiveram consulta com profissionais de saúde no ano anterior entrevista; 86,2% (IC 95% 84,7;87,7) das mulheres e 59,3% (IC 95% 57,3;61,3) dos homens. Mesmo quando excludas as consultas com ginecologista, as mulheres continuavam tendo mais consultas do que os homens, 68,4% (IC 95% 66,4;70,4). A utilizao dos serviços de saúde foi mais freqente entre os entrevistados de melhor nvel socioeconmico. Diferena de menor uso em relao cor da pele no branca foi observada somente entre os jovens do sexo masculino. Houve diferenas em relao ao tipo de profissional consultado por homens e mulheres e tambm conforme a renda familiar. Homens e mulheres consultaram mais freqentemente o sistema pblico, os serviços conveniados e em menor proporo o sistema privado. CONCLUSES: A situao socioeconmica influenciou a utilizao e o tipo de servio de saúde, com homens e mulheres classificados como "pobres no momento", indicando menor utilizao de serviços. Tais diferenas socioeconmicas podem ser indicativas de dificuldades de acesso ao sistema de saúde.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar o nvel de rudo no ambiente de trabalho do professor de educao fsica durante as aulas de ciclismo indoor e sua associao com alguns aspectos da saúde. MTODOS: Estudo transversal conduzido com 15 professores de educao fsica de diferentes academias de ginstica, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 2007. As caractersticas do processo e da organizao do trabalho e as queixas de saúde relatadas pelos professores foram coletadas por meio de questionrio padronizado. Para verificao dos transtornos psiquitricos menores foi usado o SRQ-20 (Self-Report Questionnaire). As medidas de presso sonora foram realizadas em um aparelho porttil. O nvel de presso foi medido em dB(A) no nvel equivalente de energia em diferentes pontos da sala e momentos da aula. As anlises estatsticas utilizadas foram a ANOVA, o qui-quadrado e a correlao de Pearson. RESULTADOS: Os nveis de presso sonora variaram entre 74,4 dB(A) e 101,6 dB(A). Os valores mdios encontrados durante as aulas foram: a) aquecimento (mdia= 88,45 dB(A)); b) parte principal (mdia= 95,86 dB(A)); e, fechamento (mdia= 85,12 dB(A)). O rudo de fundo apresentou o valor mdio de 66,89 dB(A). Houve diferenas significativas (p<0,001) entre os valores mdios de rudo de fundo e as fases da aula. O rudo no se correlacionou aos transtornos psiquitricos menores. CONCLUSES: Os profissionais de educao fsica que trabalham com ciclismo indoor esto sujeitos a nveis elevados de presso sonora em suas aulas. Este agente fsico tem sido associado a diversos problemas de saúde e, portanto, requerer um controle mais amplo.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar os padres de utilizao dos serviços de saúde em comunidades cobertas pela Estratgia de Saúde da Famlia. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 2.988 indivduos, de todas as idades, residentes em reas de abrangncia da Estratgia de Saúde da Famlia, em Porto Alegre (RS), entre julho e setembro de 2003. Foram aplicados questionrios pr-codificados a todos os moradores dos domiclios sorteados sobre informaes demogrficas, socioeconmicas e de saúde. Nas anlises foram calculadas razes de prevalncias, intervalos com 95% de confiana e aplicados testes do qui-quadrado. Realizou-se regresso de Poisson na anlise multivarivel para possveis fatores de confuso. RESULTADOS: Pessoas do sexo feminino, com 60 anos ou mais, com cor da pele branca, com menor nvel socioeconmico, sem cobertura por plano de saúde e com autopercepo de saúde ruim tiveram maior probabilidade de utilizar a unidade de saúde da famlia local. Em relao aos usurios de outros serviços de saúde, o padro foi semelhante para as variveis sexo, idade e autopercepo de saúde, mas foi encontrada uma maior utilizao por pessoas com maior nvel socioeconmico e com cobertura por plano de saúde. CONCLUSES: A utilizao da unidade de saúde da famlia local foi maior entre as pessoas com menor nvel socioeconmico e sem cobertura por plano de saúde, indicando indivduos mais pobres como prioritrios das aes governamentais. A mudana do modelo assistencial e a implantao da Estratgia de Saúde da Famlia tendem a melhorar progressivamente as condies de saúde da populao mais pobre, minimizando as desigualdades em saúde.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO:Descrever formas de violncia externa e indireta que afetam a saúde mental de trabalhadores de programa de saúde da famlia, bem como as estratgias desenvolvidas pelos trabalhadores para viabilizar seu trabalho e se proteger psicologicamente. MTODOS: Estudo qualitativo do processo de trabalho no Programa Saúde da Famlia, realizado nos municpios de So Paulo, Ribeiro Preto e Embu (SP), em 2005. Foi utilizada a abordagem terica da psicodinmica do trabalho, que prope a criao de grupos de reflexo com os trabalhadores. Buscou-se identificar aspectos subjetivos do trabalho, situaes de sofrimento psquico e estratgias utilizadas pelos trabalhadores para lidar com o sofrimento e continuar a trabalhar. RESULTADOS: A organizao do trabalho no Programa exps os trabalhadores a: situaes de violncia, por vezes invisvel; sentimentos de impotncia frente s situaes de precariedade; no-reconhecimento dos esforos realizados; falta de fronteiras entre aspectos profissionais e pessoais; convvio intenso com situaes de violncia domstica e social; medo do risco de exposio; sensao de integridade moral e fsica ameaadas e temor de represlia. Foram observadas situaes de sofrimento psquico decorrente da violncia no trabalho, intensificados no Programa Saúde da Famlia pelo convvio cotidiano com situaes de violncia que geram medo e sentimento de vulnerabilidade. CONCLUSES: As repercusses psicolgicas geradas pela violncia no trabalho, nem sempre expressas sob a forma de transtornos psquicos, foram observadas em situaes de elevado sofrimento. Os trabalhadores desenvolvem estratgias para minimizar esse sofrimento, se protegem psiquicamente e continuam a trabalhar; buscam construir redes de solidariedade e de proteo com a populao visando diminuio da vulnerabilidade. Aprendem, na experincia acumulada, a detectar situaes de risco evitando aquelas que acreditam serem ameaadoras.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Compreender diferentes lgicas de autonomia presentes nos conflitos entre prescries cirrgicas e expectativas de pacientes com diagnstico de cncer. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo, no qual foram realizadas 11 entrevistas semi-estruturadas com cirurgies oncolgicos especializados em tumores de cabea e pescoo da cidade do Rio de Janeiro, RJ, entre 2000 e 2005. Os participantes foram selecionados por chain sampling e a interrupo do trabalho de campo obedeceu ao critrio de saturao. Utilizando-se a tcnica de anlise de discurso, buscou-se identificar as premissas estruturantes do conceito de autonomia, que comporiam uma dialtica discursiva no contexto dos pacientes que relutam em se submeter a cirurgias consideradas mutiladoras. ANLISE DOS RESULTADOS: Inicialmente, os cirurgies exibiram assertivas padronizadas, centradas em conceitos deontolgicos de autonomia. medida que narravam suas experincias, foram observados auto-questionamentos que expunham contradies quanto ao conceito cotidiano de "ressecabilidade informada". Neste ponto os discursos padronizados se deixam permear por auto-questionamentos sobre a necessidade de um retorno ao equilbrio existencial prejudicado pelo cncer. CONCLUSES: As narrativas expressaram demandas por uma "autonomia de equilbrios" na forma de um semi-projeto no idealizvel aprioristicamente, embora dependente de interaes com o outro. Os resultados indicam a necessidade de reflexo perante o conceito de autonomia como premissa linear, categrica e individual que, embora superficialmente elaborada, tm governado as aes cotidianas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foram analisados os resultados da implantao de estratgia de monitoramento de efeitos adversos aos medicamentos em hospital pblico no Rio de Janeiro, RJ, em 2007. Com base em anlise retrospectiva de 32 pronturios foram encontrados efeitos adversos em 16%. Para identific-los, foram precisos 38 critrios rastreadores, dos quais os principais foram: uso de antiemticos, interrupo abrupta de medicamentos e sedao excessiva. Apesar das dificuldades, sobretudo relacionadas ao acesso s informaes e qualidade dos registros, a aplicao dos critrios rastreadores parece ser vivel. Para aprimorar a implantao do mtodo, sugere-se informatizar a coleta de informaes e buscar indicadores de ajuste de risco.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar caractersticas relacionadas adeso ao tratamento dos casos de tuberculose em serviços de referncia para tuberculose. MTODOS: Trata-se de um estudo ecolgico nas unidades de referncia no tratamento dos casos de tuberculose dos distritos sanitrios de Salvador, BA, em 2006. A amostra foi composta pelas unidades de saúde municipais que atenderam 67,2% dos 2.283 casos notificados de tuberculose no ano. Foram analisadas as variveis: cura, abandono, exames realizados, equipe de saúde e benefcios aos pacientes. Para verificar associao entre as variveis, foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher, sendo consideradas estatisticamente significantes as associaes com p<0,05. RESULTADOS: Dos casos estudados, 78,4% resultaram em cura, 8,6% em abandono, 2,2% em bito e 8,1% em transferncia. As taxas de adeso por unidade de saúde apresentaram variabilidade entre 66,7% a 98,1%. As variveis cura e abandono mostraram associao estatisticamente significante com a adeso na comparao de propores. Todas as unidades com alta adeso possuam equipe de saúde completa. CONCLUSES: A adeso foi fator importante para o desfecho cura e abandono, mas foi baixo o ndice de unidades que alcanaram as metas de cura. A presena de equipe multidisciplinar completa no programa de tuberculose pode contribuir para a compreenso pelo paciente sobre a sua enfermidade e a adeso ao tratamento para a cura.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar a satisfao dos usurios com o atendimento nos centros de ateno psicossocial. MTODOS: O estudo foi realizado em centros de ateno psicossocial dos estados: Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em 2006. A estratgia de investigao foi dividida em mtodos quantitativo e qualitativo. Para avaliao quantitativa foram utilizados dados epidemiolgicos do tipo transversal de amostra 1.162 usurios de 30 centros de ateno psicossocial. O instrumento utilizado para avaliar a satisfao dos usurios foi a Escala Brasileira de Avaliao da Satisfao (SATIS-BR), de 1 a 5 pontos. Para avaliao qualitativa foram realizados cinco estudos de caso, utilizando-se metodologia de avaliao de quarta gerao. Os dados foram obtidos em observao de campo e entrevistas (entre dez e 13 usurios em cada campo, totalizando 57 usurios) e apresentados aos usurios em oficinas de validao e negociao. RESULTADOS: A escala SATIS-BR indicou avaliao positiva de todos os itens, com mdia de 4,4 (desvio-padro, DP=0,4). A comunicao e o relacionamento com a equipe apresentaram mdia 4,5 (DP=0,5); o acesso a informaes a partir da equipe apresentou mdia 4,8. A satisfao com o servio apresentou a menor mdia, com 4,1; as condies gerais de instalao do servio apresentaram mdia 3,9. No estudo qualitativo, o tratamento no servio foi bom e o resultado satisfatrio. O reposicionamento do usurio contribuiu para satisfao, assim como o acesso ao atendimento, a ruptura com o isolamento fsico e social, o acolhimento de suas demandas e ajuda para organizar a vida. CONCLUSES: Os resultados complementares de ambas as estratgias do estudo mostram satisfao dos usurios com o atendimento nos centros estudados.