546 resultados para Manejo de pragas


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar o controle de plantas daninhas em pré-semeadura da soja (Glycine max) e do girassol (Helianthus annuus), por meio de aplicações de herbicidas dessecantes, isolados ou em combinação com boro, bem como a resposta dessas culturas à aplicação desse micronutriente. Nas parcelas de soja, foram aplicados os tratamentos glyphosate (1,44 kg e.a. ha-1), glyphosate potássico (2,48 kg i.a. ha-1), diuron (0,2 kg i.a. ha-1) + paraquat (0,4 kg i.a. ha-1), e paraquat (0,400 kg i.a. ha-1). Nas parcelas de girassol, foram aplicados os tratamentos glyphosate (0,54 kg e.a. ha-1), glyphosate (0,72 kg e.a. ha-1), glyphosate potássico (1,24 kg i.a. ha-1), paraquat (0,4 kg i.a. ha-1), glyphosate (0,72 kg e.a. ha-1) + flumioxazin (0,025 kg i.a. ha-1) e glyphosate (0,72 kg e.a. ha-1) + carfentrazone (0,02 kg i.a. ha-1). Ambos os experimentos continham as testemunhas capinada e sem capina. As subparcelas dos dois experimentos foram constituídas pela ausência ou presença de B, junto à calda de pulverização, na fonte ácido bórico [H3BO3 - 17% B]. A adição de ácido bórico à calda de pulverização não prejudicou o controle das plantas daninhas pelos tratamentos dessecantes, exceto para a mistura formulada de paraquat + diuron. Houve aumento dos teores de boro no solo e nas folhas da cultura da soja e do girassol quando foram associados os tratamentos com herbicidas dessecantes e o ácido bórico. É viável a aplicação de herbicidas dessecantes e ácido bórico, controlando as plantas daninhas em présemeadura e aumentando o teor de B no solo e nas plantas de soja e de girassol.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No sistema de plantio direto, a presença de palha sobre o solo proporciona significativa supressão de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de coberturas de inverno e sua época de manejo em reduzir a infestação de plantas daninhas na cultura de milho quando semeada em sucessão. Dois experimentos foram realizados em Canoinhas, SC, nas safras 2003/04 e 2004/05. No primeiro experimento, avaliaram-se seis coberturas de solo no inverno: nabo forrageiro, aveia-preta, centeio, azevém, consórcio entre aveia-preta e ervilhaca e o consórcio entre nabo forrageiro, aveia-preta, centeio, azevém e ervilhaca. Essas coberturas foram roçadas em três épocas antes da semeadura do milho: 1, 10 e 25 dias. Já no segundo experimento, foram avaliados os efeitos de supressão de plantas daninhas pela palha das seis coberturas citadas anteriormente, mais a ervilhaca. As palhas de azevém e do consórcio das cinco espécies utilizadas no experimento apresentaram alta capacidade em suprimir a emergência e o acúmulo de massa seca das plantas daninhas, enquanto a palha de nabo forrageiro apresentou baixo potencial de supressão. O manejo das coberturas próximo à semeadura da cultura de milho reduziu a infestação de plantas daninhas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve por objetivo avaliar a interação entre sistemas de manejo e de controle de plantas daninhas em pós-emergência na cultura do milho, híbrido AG 9010, em semeadura direta, em área com expressiva cobertura vegetal. Foram avaliados 10 tratamentos, compostos por um esquema fatorial (3 x 3) + 1. Os fatores eram constituídos por três sistemas de manejo (dessecação imediatamente antes da semeadura, dessecação 10 dias antes da semeadura e dessecação antecipada, sendo esta composta por duas aplicações de manejo: a primeira 24 dias antes da semeadura e a segunda na data da semeadura), três formas de controle das plantas daninhas após a emergência da cultura (nenhum controle, capina manual das parcelas e aplicação de herbicidas em pós-emergência) e um tratamento adicional, constituído por uma testemunha absoluta (sem manejo e sem controle em pós-emergência). O manejo realizado na data da semeadura e sete dias antes reduziu significativamente a produtividade do milho. Já o manejo antecipado, além de reduzir o fluxo de emergência de plantas daninhas após emergência do milho, proporcionou ganhos de produtividade que variaram entre 696 e 1.867 kg ha-1.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho objetivou avaliar a eficácia de diferentes sistemas de manejo de herbicidas no controle de plantas daninhas e no desenvolvimento e produtividade de diferentes cultivares de soja Roundup Ready®. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 5, sendo cinco sistemas de aplicação de herbicidas [(1) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) 14 dias antes da semeadura (DAS), paraquat + diuron (400 + 200 g ha-1) no dia da semeadura e glyphosate (960 g ha-1) 35 dias após a emergência da cultura (DAE); (2) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS, paraquat + diuron (400 + 200 g ha-1) no dia da semeadura e glyphosate (480 g ha-1) aos 17 DAE; (3) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS e glyphosate (960 g ha-1) aos 35 DAE; (4) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS e glyphosate (480 g ha-1) 17 dias após a emergência das plantas; e (5) testemunha - glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS, sem aplicação de herbicidas em pós-emergência] combinados com cinco cultivares de soja RR® (M-SOY 8585, P98R91, Valiosa, CD 219 e TMG 108), formando 25 tratamentos. Todos os sistemas de aplicação de herbicidas apresentaram controle das espécies de plantas daninhas Chamaesyce hirta, Alternanthera tenella, Euphorbia heterophylla, Spermacoce latifolia e Tridax procumbens superior ao da testemunha sem aplicação de herbicidas em pós-emergência, sendo eficientes no controle dessas espécies. No entanto, no "sistema 3" observou-se menor nível de controle das espécies Spermacoce latifolia, Tridax procumbens e Chamaesyce hirta, esta última somente nas parcelas semeadas com o cultivar CD 219. Os sistemas de manejo de herbicidas influenciaram a altura das plantas de soja, sendo os menores valores verificados no cultivar TMG 108 com a aplicação do "sistema 3". A produtividade de grãos dos cultivares de soja não diferiu entre os sistemas de aplicação de herbicidas, porém todos resultaram em produtividade superior ao da testemunha. O cultivar TMG 108 apresentou maior produtividade de grãos em todos os sistemas de aplicação de herbicidas, inclusive nas parcelas da testemunha, mas não diferindo do cultivar P98R91, nos "sistemas 1, 3 e 4" de aplicação de herbicidas e na testemunha, e do cultivar M-SOY 8585, no "sistema 3".

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar diferentes formas de manejo de plantas daninhas na cultura do maracujazeiro, cultivado com adubação química e orgânica. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 15 tratamentos, arranjados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições e 10 plantas úteis por parcela. Os tratamentos foram constituídos por três tipos de adubações na parcela (orgânica, química e química + orgânica) e cinco manejos de plantas daninhas na subparcela (com capina, sem capina, diuron (pré) + glyphosate (pós), diuron (pré) + MSMA (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós). O diuron foi aplicado aos cinco dias antes do plantio das mudas, em todos os tratamentos com herbicida, variando apenas os herbicidas em pós-emergência; para cada um dos herbicidas das misturas avaliadas, foram feitas três aplicações, aos 45, 96 e 159 dias. O diuron em pré-emergência provocou sintomas de clorose nas folhas entre 20 e 26 dias após o plantio (DAP), sendo mais evidente no maracujazeiro cultivado com adubação química. Os tratamentos com diuron (pré) e glyphosate (pós) apresentaram melhor controle das plantas daninhas. Os tratamentos com adubação química + orgânica associados aos manejos com capina, diuron (pré) + glyphosate (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós) foram os que proporcionaram maior produtividade de frutos. No cultivo com adubação orgânica, o tratamento capinado foi o que proporcionou maior produtividade. No cultivo com adubação química, a produtividade foi maior no tratamento com diuron (pré) + glyphosate (pós).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do adensamento da semeadura na capacidade de supressão da cultura da beterraba sobre a comunidade infestante. Os tratamentos constituíram-se de 12 períodos semanais crescentes de convivência e controle das plantas daninhas, a partir da segunda semana após a semeadura, submetidos a duas densidades populacionais da cultura (40 e 50 plantas m-2). Avaliou-se o acúmulo de massa seca pelas plantas daninhas em cada período e a estimativa da época e extensão dos períodos críticos de interferência das plantas daninhas em função da produtividade comercial da cultura. Observou-se menor acúmulo de massa seca pelas plantas daninhas quando a cultura foi adensada, sendo a diferença média no acúmulo de 17 e 30% para períodos de convivência e controle, respectivamente. O período crítico de prevenção à interferência foi menor na cultura adensada (11 dias) em relação à não-adensada (22 dias). O adensamento de semeadura da cultura da beterraba proporcionou aumento na capacidade de supressão da cultura sobre a comunidade infestante, afetando o crescimento e a época e extensão dos períodos críticos de interferência das plantas daninhas, podendo ser usado como ferramenta eficaz no manejo da flora invasora.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de cultivares de milho no cultivo consorciado com Brachiaria brizantha cv. MG5 Vitória e o efeito da aplicação de subdose da mistura dos herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron-methyl no manejo de B. brizantha, numa área sem interferência de plantas daninhas, em sistema de plantio direto. Cinco cultivares de milho foram avaliados: um híbrido simples (AGN 30A00), um híbrido simples modificado (30K75), dois híbridos duplos (RG2A e AGN 25A23) e uma variedade (UFV M100), conduzidos em dois sistemas de manejo de B. brizantha: com e sem aplicação de 30 g ha-1 da mistura comercial de foramsulfuron + iodosulfuron-methyl (300 + 20 g kg-1). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, sendo os cultivares de milho colocados nas parcelas principais e os sistemas de manejo de B. brizantha nas subparcelas. A aplicação do herbicida foi realizada aos 30 dias após a emergência do milho (DAE). Aos 30, 60, 90 e 120 DAE foram efetuadas avaliações da massa seca da parte aérea de B. brizantha. Para cultura do milho, na ocasião da colheita, que ocorreu aos 120 DAE, avaliaram-se a altura de plantas, o estande final e o rendimento de grãos. Verificaram-se maiores valores do rendimento de grãos de milho para os cultivares 30K75, AGN 30A00 e RG2A. Os híbridos simples (AGN 30A00) e simples modificado (30K75) foram mais competitivos com a forrageira, reduzindo o acúmulo de massa seca, em relação aos híbridos duplos e à variedade. A aplicação do foramsulfuron + iodosulfuron-methyl reduziu a taxa de crescimento de B. brizantha, sem, no entanto, afetar o rendimento de grãos de milho. Com isso, fica demonstrado que a forrageira não influenciou o rendimento da cultura, com o consórcio implantado em semeadura simultânea.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com objetivo de otimizar a utilização de trifloxysulfuron-sodium + ametryne e hexazinone + diuron em função da adoção de diferentes pontas de pulverização e manejo mecânico da palha de cana-de-açúcar na linha de plantio, dois experimentos foram conduzidos na Destilaria Parálcool S/A, localizada em Paraguaçu Paulista/SP. No experimento 1, 12 tratamentos foram estudados em esquema fatorial 2 x 2 x 3, com quatro repetições, contrastando a presença e ausência de palha da cana na linha de plantio; dos herbicidas trifloxysulfuron sodium + ametryne (37 + 1.463 g i.a. ha-1 e 0,2% v/v de Aterbane®) e hexazinone + diuron (330 + 1.170 g i.a. ha-1 e 0,2% v/v de Aterbane®) e das pontas de pulverização XR11002-VS (128 L ha-1), AI11002-VS (200 L ha-1) e TF-VP5 (310 L ha-1). No experimento 2, a deposição da calda de pulverização nas plantas de cana-de-açúcar e Digitaria horizontalis, gerada pelas interações entre herbicidas e pontas, foi monitorada utilizando-se solução traçadora constituída por corante FDC-1 + herbicida. Os resultados sugerem que a presença da palhada da cultura proporcionou controle excelente das espécies infestantes mesmo na ausência do tratamento herbicida. O controle químico de D. horizontalis (6 folhas até 1-2 perfilhos) e Brachiaria decumbens (2 a 6 folhas) apresentou-se eficiente (> 91%) nas linhas sem palha a partir dos 14 DAA (dias após aplicação) para os herbicidas e pontas de pulverização estudados. D. horizontalis foi mais rapidamente controlada aos 7 DAA pelo trifloxysulfuron-sodium + ametryne com a ponta AI11002-VS. Houve toxicidade até os 21 DAA, sendo esta mais intensa para os tratamentos com hexazinone + diuron associado com as pontas AI11002-VS e TF-VP5, em decorrência da maior deposição do herbicida nas folhas da cultura.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia do herbicida penoxsulam em função do início da irrigação permanente e da época de sua aplicação e dose no controle de capim-arroz (Echinochloa crusgalli e E. colona), bem como sua seletividade à cultura do arroz irrigado, cultivar Qualimax-1. O experimento foi conduzido a campo em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, no esquema fatorial 2 x 3 x 4, representando épocas de início da irrigação por inundação (21 e 30 dias após a emergência - DAE), épocas de aplicação (pré-emergência e pós-emergência inicial e tardia) e doses do herbicida penoxsulam (0, 18, 36 e 72 g ha-1), respectivamente. As variáveis avaliadas foram o controle de capim-arroz, a fitotoxicidade do herbicida à cultura e a produtividade de grãos do arroz. A antecipação do início da irrigação permanente na lavoura aumentou a eficiência do penoxsulam para controle de capim-arroz, porém o atraso na entrada de água foi parcialmente compensado pelo aumento na dose do herbicida. Ao atrasar o início da irrigação na lavoura, ocorreu diminuição na produtividade de grãos, independentemente da época de aplicação e da dose de penoxsulam.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Procurou-se relacionar alguns aspectos importantes da biologia e do manejo das plantas daninhas infestantes em áreas cultivadas sob sistema de plantio direto, com o objetivo de mostrar que a viabilidade deste plantio depende do controle eficiente das plantas daninhas. Nesse sistema de cultivo ocorrem algumas espécies de plantas daninhas comumente não observadas no sistema convencional, sendo essas constatações relacionadas ao não-revolvimento do solo, favorecendo o desenvolvimento de espécies de plantas daninhas perenes, e às alterações nas condições de temperatura e incidência de luz no interior do solo, influenciando os mecanismos de dormência das sementes de algumas espécies. A estratégia adequada para o controle das plantas daninhas em plantio direto exige conhecimento da dinâmica populacional do banco de sementes do solo e deve reunir métodos integrados de controle para reduzir o uso de herbicidas. A liberação de substâncias alelopáticas de algumas culturas de cobertura e o efeito supressor da camada de palha são medidas importantes para integrar ao controle químico das plantas daninhas. Entretanto, deve-se atentar para os efeitos negativos sobre algumas espécies de plantas cultivadas. As pesquisas na área de biologia das plantas daninhas e alelopatia das culturas de cobertura, associadas com a tecnologia de aplicação de herbicidas e a agricultura de precisão, poderão contribuir para a otimização do controle das plantas daninhas em áreas de plantio direto.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da integração de redução de espaçamento entre linhas sobre características morfofisiológicas de híbridos e estratégias de manejo químico de plantas daninhas em milho. O experimento foi realizado a campo, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, em um fatorial 2 x 2 x 5, em que o primeiro fator representou os híbridos de milho (Sprint, ciclo superprecoce e folhas mais eretas, e Penta, ciclo precoce e folhas mais planas); o segundo, espaçamentos entre linhas de milho (0,45 e 0,90 m); e o terceiro, tratamentos para controle de plantas daninhas: 1. atrazine + simazine (1.500 + 1.500 g i.a. ha-1) em pós-precoce; 2. atrazine + simazine (1.500 + 1.500 g i.a. ha-1), em pós-precoce, complementada por nicosulfuron + atrazine (20 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós-tardia; 3. atrazine + simazine (750 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós-precoce; 4. testemunha capinada; e 5. apenas nicosulfuron+atrazine (20 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós -ardia. O espaçamento de 45 cm favoreceu a infestação de plantas daninhas na linha do milho, enquanto no espaçamento de 90 cm as maiores infestações foram observadas nas entrelinhas da cultura. As aplicações complementares de atrazine+nicosulfuron em pós-tardia foram importantes para controlar plantas daninhas no híbrido Sprint em espaçamento convencional, mas não necessárias para o híbrido Penta, nos espaçamentos utilizados. Observou-se no híbrido Penta que a redução do espaçamento afetou o rendimento de grãos, enquanto para Sprint não foi verificada redução de produtividade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Mesmo após muitos anos de estudos e experimentação, a tiririca (Cyperus rotundus) permanece como sério problema para a cultura da cana-de-açúcar, exigindo a constante busca por novas alternativas de manejo. Assim, este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar um programa de manejo da tiririca em área da cultura da cana-de-açúcar densamente infestada, utilizando aplicações isoladas ou seqüenciais de MSMA, em dois anos sucessivos. Para isso, um experimento foi conduzido duas vezes, na mesma área, no período compreendido entre os anos de 1994 e 1996, ou seja, em dois anos agrícolas da cultura da cana-de-açúcar, variedade SP 71-1406. No trabalho, foram utilizados dez tratamentos com aplicações isoladas ou seqüenciais de MSMA sobre a tiririca, que foi a espécie dominante na área. Após as aplicações de MSMA, avaliaram-se a altura e seletividade dos tratamentos à cana-de-açúcar, bem como a altura e o controle percentual da tiririca e o número total, massa fresca e viabilidade dos tubérculos. Concluiu-se que o herbicida MSMA apresentou efeitos negativos iniciais sobre a altura e fitotoxicidade aparente da cana-de-açúcar, que regrediram com o decorrer das avaliações, não sendo observados ao término do experimento. A aplicação isolada de MSMA mostrou controle eficiente da tiririca, porém houve reinfestação. A aplicação seqüencial, para as duas maiores doses, resultou em constância no nível de controle. A análise do número, massa e viabilidade de tubérculos corrobora os dados de controle visual de desinfestação da área.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Apesar de o controle de plantas daninhas na cultura do mamoeiro representar um dos componentes de grande importância do custo de produção, no mundo e no Brasil, a disponibilidade de informações sobre esse tema é escassa, o que reflete a pouca importância que tem sido dada ao assunto nas últimas décadas. Neste texto são discutidos alguns avanços no manejo integrado de plantas daninhas que têm sido alcançados em vários países, particularmente no tocante à manutenção da vegetação natural ou à introdução de leguminosas na entrelinha de cultivo. Não obstante, várias espécies de plantas daninhas foram identificadas como hospedeiras de vetores de importantes viroses à cultura, com destaque para Commelina benghalensis e Solanum americanum. Isso se reveste de grande importância para o manejo (seletivo) das plantas daninhas, sobretudo na produção integrada de mamão. Também são discutidos, em especial para a região norte do Estado do Espírito Santo, a seletividade de herbicidas, os períodos de controle e as principais características e aspectos práticos sobre o manejo de plantas daninhas na cultura do mamoeiro.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As espécies da família Cyperaceae incluem-se entre as principais plantas daninhas que infestam as lavouras de arroz irrigado no Rio Grande do Sul. Objetivou-se com este trabalho avaliar o controle de Cyperus esculentus, a seletividade e a produtividade de grãos de arroz, cultivar Qualimax 1, em função de épocas de início da irrigação por inundação, épocas de aplicação e doses do herbicida penoxsulam. O experimento foi instalado em campo, no ano agrícola 2005/06. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de duas épocas de aplicação (precoce e tardia) do penoxsulam, três épocas de início da irrigação (1, 15 e 30 dias após a aplicação dos tratamentos - DAT) e doses do herbicida (0, 24, 36, 48 e 60 g ha-1). Observou-se que o penoxsulam apresentou seletividade à cultura do arroz irrigado, independentemente da associação dos tratamentos testados. A aplicação do penoxsulam, associado à entrada de água até 15 dias após a aplicação dos tratamentos, mostrou eficiente controle de C. esculentus. A maior produtividade foi obtida pela aplicação do penoxsulam em doses iguais ou superiores a 36 g ha-1, independentemente da época de aplicação e quando a irrigação foi realizada nas épocas iniciais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com a dessecação da vegetação espontânea, nem sempre se consegue obter controle total das espécies daninhas, o que leva à perenização e ao aumento da importância daquelas selecionadas. Em área de plantio direto com predominância de rebrotes de Digitaria insularis, foi testado nicosulfuron isolado (60 g ha-1) e em mistura em tanque com atrazine (40 + 1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron-methyl (45 + 3 g ha-1) e mesotrione em mistura em tanque com atrazine (144 + 1.500 g ha-1) sob delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Cada parcela apresentava 6 x 4 m, contendo seis linhas de milho. A aplicação dos herbicidas foi feita com pulverizador costal na pressão constante de 30 lbf pol-2, com gasto de 200L ha-1 de calda. Foram avaliadas a eficácia e a intoxicação dos herbicidas aos 7, 15 e 30 dias após a aplicação na cultura. Na época da colheita, realizouse levantamento da cobertura vegetal reinfestante e do seu grau de dificuldade de colheita mecanizada, além da produtividade da cultura. Pode-se inferir que o melhor resultado para o manejo de rebrotes de D. insularis foi com a utilização de nicosulfuron isolado a 60 g ha-1.