659 resultados para Floresta Tropical


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente artigo trata do delineamento semi-automático de copas de árvores através de suas sombras periféricas observadas em fotografia aérea de alta resolução. O estudo foi realizado em área de dois hectares de Floresta Ombrófila Mista da Floresta Nacional de Irati, PR, utilizando-se a técnica de interpretação, nos formatos analógico e digital, em uma fotografia aérea de 70 mm colorida normal, na escala de 1:1.000, e dados obtidos em campo. A metodologia consistiu na transformação das três bandas originais da fotografia colorida digital em apenas uma e na separação da componente sombra dos demais alvos restantes da imagem, através de um limiar. A partir dos resultados, verificou-se que: a) as sombras podem ser visualizadas em clareiras existentes na floresta, entre os galhos e entre as copas das árvores; b) a imagem resultante evidencia a inconsistência de se mapearem as copas exclusivamente pelas sombras periféricas; c) o resultado insatisfatório foi atribuído ao tipo de floresta natural considerado; d) a técnica mostrou-se promissora como ferramenta adicional de realce de imagem; e e) faz-se necessário desenvolver maior número de pesquisas para se obterem resultados conclusivos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Apesar do considerável número de estudos publicados sobre clareiras em regiões tropicais, nenhum deles foi publicado sobre a regeneração de espécies de plantas em clareiras naturais nas florestas inundadas da Amazônia. Essas florestas apresentam forte flutuação do nível dos rios, que pode variar em até 15 m, entre as estações de seca e cheia, inundando extensas áreas ao longo de rios e igarapés. O objetivo deste estudo foi determinar se diferenças na posição das clareiras no gradiente de inundação e conseqüentemente no tempo de inundação anual poderiam afetar os padrões de tamanho, riqueza e composição específica em clareiras naturais. Também, foram amostradas 10 clareiras naturais situadas em diferentes posições do gradiente de inundação do rio Tarumã-Mirim, um afluente do rio Negro, no Estado do Amazonas, Brasil. Houve aumento significativo na área das clareiras, variando de 101 a 1.001 m², em relação ao aumento do gradiente de inundação. Houve, ainda, incremento significativo no número total de espécies regenerando nas clareiras, variando de 14 a 51 espécies, em relação ao aumento do gradiente de inundação. A composição de espécies regenerando nas clareiras foi bastante relacionada com sua posição no gradiente de inundação, e clareiras situadas em regiões sujeitas a longos períodos de inundação são colonizadas principalmente por espécies com grande tolerância à inundação, enquanto as clareiras situadas em regiões submetidas a períodos curtos de inundação são, sobretudo, colonizadas por espécies pouco tolerantes à inundação. Concluindo, a área total, o número e a composição das espécies nas clareiras da floresta de igapó amostrada neste estudo foram relacionados com o gradiente de inundação, demonstrando que o tempo anual de inundação influiu nos parâmetros analisados.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve como objetivo definir opções de colheita em bases sustentadas para florestas de várzea no estuário amazônico. Os dados foram coletados na propriedade florestal da Exportadora de Madeira do Pará Ltda. (Emapa), localizada no Município de Afuá, ao norte do Estado do Pará. A amostragem foi realizada em 29 parcelas de 5.000 m². Foram medidas todas as árvores e palmeiras com dap > 45 cm. As espécies comerciais que apresentaram condições de serem colhidas por terem apresentado os melhores índices fitossociológicos e qualitativos foram: Virola surinamensis, Carapa guianensis e Hymenaea oblongifolia. Entre as espécies potenciais, destacou-se Terminalia dichotoma; e no grupo das espécies não-comerciais, Eschweilera coriacea, Swartizia racemosa e Licania macrophylla. Os resultados indicaram que a floresta pode ser manejada, adotando-se o plano de colheita que utiliza um Quociente de De Liocourt 50% maior do que o original (q = 2,61) e remoção de 30 % da área basal, o que corresponde a um lucro potencial de US$ 3.945,40/ha.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo objetivou determinar a suficiência amostral para coletas de serapilheira acumulada sobre o solo em povoamentos de Pinus elliottii, Eucalyptus sp., ambos plantados no Campus da Universidade Federal de Santa Maria e em uma área de Floresta Estacional Decidual (FED) localizada no Morro do Elefante, Santa Maria, RS. Para a realização do estudo, foram coletadas 100 amostras de serapilheira por floresta, com o auxílio de uma moldura quadrada de 25 cm de lado, totalizando 300 amostras, as quais foram separadas nas seguintes frações: acículas ou folhas, galhos, estruturas reprodutivas, cascas e resíduos. Com base nos pesos de matéria seca de cada fração, realizou-se a análise estatística dos dados, visando à estabilização dos valores do coeficiente de variação (CV%). Para Pinus elliottii, a maior contribuição na formação da serapilheira foi dada pelas acículas, com 57,2%; em Eucalyptus sp., isso ocorreu com os galhos (38,8%) e na FED, novamente com as folhas, que representaram 49,6% da serapilheira. No Pinus elliottii, o maior CV% se deu nos resíduos, seguido de estruturas reprodutivas. Em Eucalyptus sp., o maior CV% foi encontrado em cascas, seguido de galhos. Na FED, as cascas tiveram o maior CV%. A suficiência amostral necessária para Pinus elliottii foi de 40, sendo esse o povoamento que necessitou de menos amostras para estabilizar o CV%. Em Eucalyptus sp., a suficiência amostral foi de 70, enquanto na FED foram necessárias 80 amostras.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi determinar as rotações econômicas para um povoamento florestal, considerando-se um único corte e infinitos cortes, e para uma floresta regulada, por meio de modelos matemáticos, bem como compará-las através da análise marginal das condições de otimalidade. Para validar o modelo e verificar a magnitude dos efeitos, foi utilizado um estudo de caso de um projeto florestal com valores reais de produção, custos, receitas e taxa de desconto. Os resultados indicaram que os modelos foram eficientes para determinar a rotação econômica e que a rotação do povoamento para um único corte e infinitos cortes e para a floresta regulada foi, respectivamente, de 6,5; 5,5; e 5 anos. O Valor Esperado do Solo (VES) para a floresta regulada foi inferior ao VES do povoamento, em virtude de se impor ao manejo a condição de regulação.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de estudar as alterações na estrutura diamétrica ocorridas numa Floresta Ombrófila Mista localizada na Estação Experimental da Universidade Federal do Paraná (UFPR) (São João do Triunfo, PR), nove parcelas, totalizando nove hectares avaliados inicialmente em 1979, foram recuperadas e remedidas em 2000. Em 1979, todos os indivíduos arbóreos com DAP igual ou superior a 20 cm foram identificados e numerados e tiveram seus diâmetros medidos. Em 2000, usando os mesmos critérios de inclusão, os indivíduos que não haviam sido computados em 1979 foram considerados como ingressos e os não encontrados, como mortos. Em 1979, nos nove hectares estudados foram encontrados 2.133 indivíduos e 51 espécies; em 2000, 2.202 indivíduos e 55 espécies. A floresta apresentou uma mortalidade de 513 indivíduos (24,05%) e um ingresso de 591 outros (27,71%), o que representa um aumento líquido de 3,66% no número de indivíduos, no período analisado. A distribuição diamétrica do conjunto de espécies apresentou a forma decrescente, do tipo J-invertido, nas duas avaliações, entretanto a freqüência de indivíduos nas classes diamétricas superiores (acima de 50 cm) aumentou significativamente em 2000. Matayba elaeagnoides e Ocotea porosa diferiram das demais espécies, sendo as únicas a não apresentar distribuição diamétrica na forma de J-invertido. Em 1979, Araucaria angustifolia tinha 11,66% de seus indivíduos localizados nas classes diamétricas acima dos 50 cm, e as folhosas apenas 6,37%. Em 2000, 25,42% dos indivíduos de A. angustifolia estavam em classes acima dos 50 cm, enquanto 8,99% das folhosas ocupavam a mesma posição. Entre as parcelas, houve variações, algumas aumentaram o número de indivíduos (1, 6, 7, 21 e 22) e outras diminuíram (10, 17, 18, 30). O estudo indicou também que a permanência da espécie na futura estrutura da floresta não é garantida pela grande quantidade de indivíduos nas classes de diâmetros menores, mas sim pela capacidade de competição que a espécie apresenta.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho foi realizado na FLONA de Paraopeba, MG, e teve como objetivo o levantamento florístico das fanerófitas, ao longo de um gradiente de cerradão e cerrado sensu stricto, em uma área de 2.600 m². Foram encontradas 91 espécies, pertencentes a 71 gêneros de 41 famílias. As famílias mais representativas foram Leguminosae, Myrtaceae, Malpighiaceae, Vochysiaceae, Rubiaceae e Melastomataceae. Os gêneros Miconia, Myrcia, Erythroxylum e Qualea foram os mais ricos. Magonia pubescens destacou-se em número de indivíduos. A similaridade florística mostrou a separação das parcelas em dois grupos, em que o primeiro apresentou um nível de similaridade de cerca de 45%, e o segundo foi dividido em dois grandes subgrupos, sendo que o primeiro mostrou nível de similaridade de cerca de 38%, enquanto as demais parcelas não formaram grupos definidos. A ordenação das espécies pela análise de correspondência canônica sugeriu que Magonia pubescens, Bauhina holophylla e Terminalia brasiliensis tenderam a ser mais abundantes nas áreas com valores mais altos de pH, Ca, Mg e H+Al. A variação não explicada das demais espécies pode estar associada a outras variáveis não analisadas, além de um complexo conjunto de fatores que estão envolvidos na determinação da composição da vegetação.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os fragmentos naturais de florestas inundáveis conhecidos como ipucas localizam-se na planície do Araguaia, sob a forma de depressões naturais, que no Estado do Tocantins estão situados em áreas de planícies de inundação, que favorece seu alagamento e, conseqüentemente, o maior tempo de retenção da água em épocas de elevada precipitação. O presente estudo foi desenvolvido na fazenda Lago Verde, Município de Lagoa da Confusão, Tocantins, situado entre as coordenadas UTM: 643586 e 644060 leste e 8792795 e 8799167 norte. O objetivo do trabalho foi caracterizar a estrutura de um fragmento de floresta inundável de aproximadamente um hectare, inserido em área de orizicultura irrigada. Para o levantamento fitossociológico, foram amostrados todos os indivíduos arbustivo-arbóreos com perímetro a 1,30 m do solo (PAP) > 15 cm. Ao todo, foram encontrados 807 indivíduos, 35 famílias e 70 espécies. As espécies com maior VC, em ordem decrescente, foram Hirtella racemosa Lam., Qualea multiflora Mart. e Cecropia pachystachya Trécul. As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae (9), Vochysiaceae (6), Annonaceae e Malvaceae (4). O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,44. A distribuição de classes de diâmetro apresentou curva na forma de "J" invertido, estando a maioria dos indivíduos na primeira classe.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os objetivos deste trabalho foram determinar a composição florística de um fragmento de Floresta e analisar a sua similaridade com outras áreas de Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa, com o intuito de classificar a tipologia florestal da área de estudo. O levantamento foi realizado em uma trilha interpretativa na Pousada Serra D'Água (20º41'24"S e 42º29'47"W, 1.100 m de altitude), região de entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), Município de Araponga, MG. A listagem florística foi obtida a partir do levantamento fitossociológico, no qual foram demarcados 150 pontos quadrantes. Foram relacionadas 147 espécies, 98 gêneros e 50 famílias. As famílias com maior número de espécies foram: Melastomataceae (14), Leguminosae (11), Myrtaceae (10), Rubiaceae (8), Annonaceae (7), Flacourtiaceae (7), Lauraceae (7) e Meliaceae (6). Os resultados da análise de agrupamento revelaram que os aspectos de proximidade geográfica e altitude são os principais responsáveis pela similaridade florística de muitas áreas. A vegetação da área de estudo pode ser classificada como Floresta Estacional Semidecidual Montana, pelo fato de a sua composição florística mostrar alta similaridade com outras áreas dessa mesma tipologia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A florística da regeneração natural foi estudada em 10 locais, com seis sub-parcelas em cada local, em 1992, 1995 e 2000, em fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, em Viçosa, MG. A amostragem da classe 1 de tamanho de planta (até 1 m de altura), classe 2 (1-3 m de altura) e classe 3 (>3 m de altura e <5 cm de DAP) foi realizada em unidades de 0,5 x 10 , 0,5 x 20 e 1 x 20 m, respectivamente. Foram amostrados 4.149 indivíduos pertencentes a 42 famílias e 160 espécies, sendo 11,7% pioneiras, 62,1% secundárias iniciais e 26,2% tardias. O número de famílias permaneceu estável, e o número de espécies aumentou entre 1992 e 2000. Fabaceae, Myrtaceae, Rubiaceae e Lauraceae destacaram-se em todas as classes de tamanho de planta. O número de ingressos foi superior ao desaparecimento de espécies em 1995 e 2000. O Índice de Shannon-Weaver foi significativamente (P < 0,05) inferior na classe 1 apenas em 1992, e, considerando a média de todas as classes, aumentou de 3,45 em 1992 para 3,67 e 3,64 em 1995 e 2000, respectivamente. O índice de equabilidade de Pielou por ano de amostragem variou de 0,71 a 0,74 e aumentou de 0,71 na classe 1, a 0,79 e 0,82, nas classes 2 e 3 de tamanho. Os resultados do presente estudo indicaram a necessidade de se monitorar a composição florística da regeneração natural, ao longo de um período, em parcelas permanentes, para facilitar o entendimento da dinâmica da vegetação em fragmentos de florestas secundárias.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi analisar correlações da distribuição de espécies arbóreas com variáveis ambientais em um fragmento de floresta estacional semidecidual conhecido como "Mata do Galego", o qual possui cerca de 77 ha e está localizado a 21°29'S e 44°55'W, às margens do rio Ingaí. O levantamento da comunidade arbórea, dos solos e da topografia foi realizado por meio de amostragem sistemática, em 32 parcelas de 20 x 20 m, distribuídas em três transeções, da margem do rio até a borda da mata. Foram registrados todos os indivíduos arbóreos, vivos, com circunferência à altura do peito (CAP) > 15,5 cm. As variáveis químicas e físicas do solo foram obtidas das análises de amostras superficiais de solo (0-20 cm) de cada parcela. As variáveis topográficas foram obtidas por meio de um levantamento topográfico dentro e entre parcelas. Foram inventariados 2.343 indivíduos de 159 espécies, 50 famílias e 109 gêneros. As análises de gradientes, realizadas por meio de análise de componentes principais, análise de correspondência canônica e análise de correspondência retificada, indicaram que as parcelas localizadas em áreas de transição com campo de altitude foram as que mais se diferenciaram das demais. As variáveis relacionadas com a acidez e textura do solo apresentaram maior correlação com a distribuição das espécies.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo do carbono assume grande importância devido à sua estreita relação com as mudanças climáticas da Terra. Uma das causas relevantes dessas alterações é a rápida substituição das florestas tropicais da Amazônia por sistemas agropecuários. Este trabalho foi desenvolvido em Juruena (MT), com os seguintes objetivos: estudo da distribuição espacial do teor de carbono e a estimativa do seu estoque na camada de 0-0,60 m de solo em microbacias sob floresta primária, por meio de técnicas geoestatísticas. Foram demarcados 185 pontos georreferenciados em forma de malha sistemática regular, abrangendo quatro microbacias próximas, com espaçamento de 20 x 20 m, em que foram coletadas amostras de solo até a profundidade de 0,60 m. A densidade aparente aumentou de 1,36 ± 0,081 g.cm-3 (± desvio-padrão) para 1,46 ± 0,083 g.cm-3, nas profundidades de 0-0,20 m e 0,40-0,60 m, respectivamente. As microbacias apresentaram estoques médios de carbono (profundidade de 0-0,60 m) distribuídos da seguinte forma: microbacia 1 = 56,73 t.ha-1, microbacia 2 = 59,35 t.ha-1, microbacia 3 = 59,22 t.ha-1 e microbacia 4 = 64,35 t.ha-1, com média geral de 59,74 ± 10,30 t.ha-1. Apesar de existir uma aparente homogeneidade quanto às características visíveis na paisagem, como relevo, cor de solo e vegetação, os atributos carbono e argila apresentaram considerável variabilidade, mesmo dentro de pequenos espaços como as microbacias estudadas. Isso demonstrou que a extrapolação de dados para estimativas de estoque de carbono em áreas maiores pode projetar resultados falsos, quando a variabilidade espacial de atributos de solo não é levada em consideração.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo, realizado em fragmentos de Florestas Estacionais Semideciduais na Zona da Mata de Minas Gerais, teve como objetivo analisar as alterações na composição de espécies em área de manejo florestal, tendo como testemunha a área de reserva legal. Decorrido o tempo de exploração florestal de cada PMF e comparando as áreas de manejo florestal e áreas de reserva legal, verificou-se que, com relação a alterações na diversidade das espécies arbóreas dos PMF S, os verificadores grupo ecológico, grupo de uso e grupo de espécies raras indicaram que as áreas de manejo florestal de todos os PMF S são iguais estatisticamente (P>0,05) às áreas de reserva legal. O verificador riqueza de espécies evidenciou que as áreas de manejo florestal e as áreas de reserva legal dos PMF28 e PMF29 são estatisticamente iguais (P>0,05), ao passo que nos PMF30 e PMF16 são estatisticamente diferentes (P<0,05). O verificador diversidade de espécies indicou que as áreas de manejo florestal são estatisticamente diferentes (P>0,05) das áreas de reserva legal nos PMF29, PMF30 e PMF16 e estatisticamente iguais (P<0,05) no PMF28. A maior similaridade de espécies ocorreu entre os agrupamentos formados pelos PMF29AMF e PMF29ARL e a menor, entre os agrupamentos formados pelos PMF29ARL, PMF29AMF, PMF28ARL e PMF16ARL, PMF16AMF, PMF30ARL, PMF30AMF e PMF28AMF.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Neste estudo, avaliou-se a estrutura do componente arbóreo de manchas de vegetação correspondentes à Floresta Estacional Semidecidual e dois cerradões, inseridas em um remanescente urbano composto também por uma mancha de mata de brejo. O levantamento compreendeu 1,32 ha, onde todos os indivíduos com perímetro à altura do peito > 5 cm foram amostrados. Registraram-se 141 espécies, distribuídas em 46 famílias botânicas, com diversidade de Shannon de 3,99. Fabaceae apresentou a maior riqueza de espécies no levantamento, corroborando o padrão encontrado em outros estudos sobre o bioma Cerrado. Maprounea guianensis teve os maiores valores relativos de densidade, freqüência e dominância no remanescente. A floresta estacional apresentou a maior riqueza florística e espécies características dessa formação, em comparação com demais pesquisas. Hirtella glandulosa apresentou o maior valor de importância no cerradão 2, o que evidencia a existência de um solo distrófico nessa fisionomia. Características estruturais similares entre o cerradão 2 e a floresta estacional e diversidade florística significativamente maior no cerradão 2 do que no cerradão 1, além da presença de espécies típicas de matas de brejo e floresta estacional no cerradão 2, evidenciavam áreas de transição no remanescente. No cerradão 1 foram registrados poucos indivíduos arbóreos nas menores classes de diâmetro. Isso provavelmente se deva às perturbações antrópicas constantes e variadas, indicando a necessidade de ações preventivas para a conservação e manejo desse patrimônio biológico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo foi realizado no Projeto Magela (04º 35' 20" S e 43º 49' 55,2" W), pertencente à Empresa MARGUSA (Maranhão Gusa S.A.), localizado no Município de Codó, Estado do Maranhão. Teve como objetivo analisar a composição florística e a estrutura horizontal de Floresta Ombrófila Aberta com cipó (FOAcipó) e Floresta Ombrófila Aberta com palmeira (FOApalmeira). No inventário florestal, utilizou-se amostragem casual estratificada com 12 parcelas na FOAcipó e nove na FOApalmeira. Em parcelas de 50 x 200 m, mensuraram-se todos os indivíduos com DAP > 15 cm (nível I de inclusão) e, em subparcelas de 5 x 50 m, os indivíduos com 5 cm < DAP < 15 cm (nível II de inclusão). A FOApalmeira apresentou maior diversidade florística. As espécies de maior importância ecológica em FOAcipó foram Cenostigma macrophyllum Tul. (Leguminosae), Galipea jasminiflora (A. St.-Hil.) Engl. (Rutaceae) e Hymenaea parvifolia Huber (Leguminosae). Em FOApalmeira, as espécies mais importantes foram Attalea speciosa Mart. Ex Spreng (Arecaceae), Actinostemon klotzshii (Didr.) Pax (Euphorbiaceae) e Cenostigma macrophyllum.