685 resultados para Figo - Mudas


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Com freqüência observa-se no Brasil nas áreas de seringueira sintomas visuais de deficiência de boro, quer na fase de formação das mudas em crescimento em viveiro, quer no jardim clonal e mesmo nos primeiros anos de desenvolvimento das plantas definitivas. Foi também constatado que estas deficiências estão associadas com adubação de N, P, K, Mg. Este fato levou os autores a determinar a resposta a plantulas de seringueira a níveis crescentes de boro no substrato (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 ppm de B). Plantulas do clone Tjir 1 foram cultivadas em vasos contendo como substrato silica moida, acrescida de solução completa com os níveis de boro acima indicadas. Nove dias após o ensaio dos tratamentos o efeito do boro se fez notar. As plantas cresceram com menor intensidade e apareceram sintomas nas folhas, lembrando a carência de potássio. Houve queda acentuada de folhas. As concentrações de boro eram muito altas nas folhas variando entre 316 e 1300 ppm. No caule e nas raizes as concentrações eram menores de 21 a 85 ppm. Os autores concluem que a seringueira é muito sensível a toxicidade de boro, devendo ser dada uma atenção especial com este micronutriente nas plantações.

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Com o objetivo de determinar os sintomas visuais de carência e os efeitos da omissão de micronutrientes na produção de materia seca e crescimento em altura de mudas de Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus caribaea var. bahamensis e Pinus caribea var. cavibaea realizou-se um experimente com vasos, em casa de vegetação, em Piracicaba,SP. Foram empregados os-tratamentos: completo, com omissão de boro, com omissão de ferro, com omissão de manganês. e com omissão de zinco. Usou-se silica lavada como substrato, irrigando-se as plantas duas vezes ao dia com as soluções correspondentes. Após o estabelecimento dos sintomas de carência as plantas foram colhidas e separadas em acículas, ramos e raízes, secas a 75°C e pesadas. Descreveram-se os sintomas de carência, sendo bastante característicos os de Fe e B para as três variedades e os de cobre para P. caribaea var. hondurensis e P. caribaea var. bahamensis. A deficiência de cobre reduziu severamente a produção de matéria seca de P. caribaea var. bahamensis e P. caribaea var. caribaea. A deficiência de boro reduziu a produção de matéria seca de Pinus caribaea var. caribaea e a de ferro a de P. caribaea var. hondurensis. A deficiência de boro limitou preponderantemente o crescimento em altura de P. caribaea var. hondurensis.

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O objetivo deste trabalho foi o de comparar o efeito do calor, do SO2 e do ácido ascorbico, visando determinar qual o método mais eficiente para controlar o escurecimento enzímico de cada uma das frutas e hortaliças estudadas. Os resultados mostraram que para a banana, pêssego, maça, cenoura, couve-flor e palmito, o calor foi o melhor agente inativador do sistema enzímico responsável pelo escurecimento. O SO2 foi mais eficiente para a pera, e para o figo e batata, o melhor agente inibidor foi o ácido ascórbico.

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O experimento, realizado no Horto Experimental do Departamento de Botânica da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", teve por finalidade promover o desenvolvimento precoce de porta-enxertos de Macadamia integrifolia visando abreviar a produção de mudas. As plantas de nogueira-macadâmia com 4 meses de idade (120 D.A.S.) foram pulverizadas com ácido giberélico 50, 100, 250 e 500 ppm, ácido naftalenacético 50, 100, 250 e 500 ppm, ácido giberélico 100 ppm + ácido naftalenacético 100 ppm, além do contro-le. Esses tratamentos foram repetidos aos 181 D.A.S. Determinações periódicas da altura da planta e do diâmetro do caule mostraram que ácido giberélico 500 ppm aplicado 120 D.A.S. promoveu o maior crescimento em altura dos porta-enxertos de nogueira-macadâmia; sendo que ácido giberélico 50 ppm, aplicado 120 e 181 D.A.S. também se mostrou eficiente. Pulveriza-ção com ácido giberélico 500 ppm ou ácido giberélico 100 ppm + ácido naftalenacético 100 ppm, 120 D.A.S. promoveram o maior aumento precoce no diâmetro do caule das mudas de Macadamia; sendo que ácido giberélico 50 e 250 ppm, aplicado 120 e 181 D.A.S. também se revelaram eficientes.

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Em crustáceos, o aumento de tamanho ocorre imediatamente após a muda, quando o animal está com a carapaça mole. O crescimento de Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) foi observado em laboratório, através da ocorrência de muda, incremento de muda e período de intermuda. O estudo foi realizado durante os meses de outubro/2000 a março/2002 e um total de 91 caranguejos (15 machos, 33 fêmeas e 43 juvenis) foi coletado no manguezal de Itacuruçá - Coroa Grande, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Os animais foram mantidos em dois tipos de tanques: os caranguejos adultos foram mantidos em tanques de 1000 l, durante 18 meses, enquanto os juvenis foram mantidos em tanques plásticos de 20 l de capacidade durante oito meses. Os animais foram mantidos em sistema aberto de circulação de água do mar e alimentados duas vezes por semana com folhas de Rhizophora mangle (L.) (Rhizophoraceae) e Laguncularia racemosa (Gaertn.) (Combretaceae). A largura da carapaça variou entre 50,1 a 70,0 mm nos machos, 40,2 a 80,0 mm entre as fêmeas e 1,1 a 40,1 mm entre os juvenis. A sobrevivência dos espécimes estudados foi de 46,7% entre os machos, 39,4% entre as fêmeas após dezoito meses e 67,4% entre os juvenis, após oito meses de observação. Os machos e as fêmeas realizaram três mudas durante o experimento, enquanto os juvenis realizaram até duas mudas. As mudas ocorreram entre agosto e abril, mostrando maior freqüência durante a primavera e o verão. O incremento na largura da carapaça diminuiu com o tamanho do indivíduo, com média de 2,21 ± 1,39% para os machos, 1,28 ± 0,84% para as fêmeas e 2,89 ± 2,13% para os juvenis. A relação entre o incremento percentual e a largura da carapaça pode ser expresso pela equação IM = -0.0707LC + 4.645 (r²= 0.40). O período de intermuda foi de 191 ± 140 dias entre os machos, 216 ± 76,2 dias entre as fêmeas e 54 ± 1,41 dia entre os juvenis. O incremento de muda foi estatisticamente significativo (p<0,05) quando comparados machos e fêmeas, e adultos e juvenis.

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Relações ecológicas interespecíficas, que resultam em benefício para todos os organismos participantes, são conhecidas como mutualismo. No entanto, tal cooperação abre espaço para o surgimento de estratégias oportunistas (ou de trapaça), representadas por indivíduos parasitas do mutualismo, que recebem o benefício de um dos parceiros sem oferecer nada em troca. A interação figueiras - vespas - de - figo é um sistema adequado para o estudo do mutualismo e de estratégias oportunistas (parasitas de mutualismos). Representantes do gênero Ficus (Moraceae) apresentam uma relação mutualística com pequenas vespas polinizadoras (Agaonidae) e são explorados por outras espécies de vespas não-polinizadoras. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o impacto das vespas não-polinizadoras sobre o mutualismo Ficus citrifolia e suas vespas polinizadoras, Pegoscapus tonduzi Grandi, 1919. Para tal, foi comparada a produção de aquênios (função feminina) e de fêmeas da espécie polinizadora (função masculina) entre amostras de sicônios altamente infestados e pouco infestados por vespas não-polinizadoras, coletadas nos municípios de Londrina (Paraná), Campinas e Ribeirão Preto (São Paulo), Brasil. Nossos resultados apontaram que as vespas não-polinizadoras exercem impacto negativo nos componentes feminino e masculino da planta, sendo maior no masculino. A produção de vespas polinizadoras foi cerca de sete vezes menor nos figos infestados, ao passo que a produção de aquênios foi 1,5 vez menor nesses mesmos figos. Hipóteses sobre a estabilidade do mutualismo na presença das espécies oportunistas são discutidas.

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A interação Ficus (Moraceae) - vespas de figo é considerada um dos exemplos mais extremos de mutualismo entre planta e inseto. Neste trabalho, descreve-se a fauna de vespas de figo associada a cinco espécies de Ficus na Amazônia Central, considerando alguns aspectos do modo de polinização nas espécies Ficus (Urostigma) cremersii, Ficus (Urostigma) greiffiana, Ficus (Urostigma) mathewsii, Ficus (Urostigma) pertusa e Ficus (Pharmacosycea) maxima. O estudo foi desenvolvido durante o período de abril a julho de 2004 em Manaus e Presidente Figueiredo, Estado do Amazonas. O número de espécies de vespas de figo por hospedeiro variou de uma a 13. Vespas do gênero Pegoscapus Cameron, 1906, polinizadoras de Ficus (Urostigma) spp., apresentam pentes coxais e bolsos torácicos adaptados à coleta e ao transporte de pólen, indicando modo ativo de polinização. No subgênero Pharmacosycea, a polinizadora do gênero Tetrapus Mayr, 1885, não apresenta estrutura morfológica adaptada ao transporte de pólen, condizente com o modo passivo de polinização. Além das vespas de figo, F. (Pharmacosyceae) maxima e F. (Urostigma) pertusa apresentaram associação com ácaros, formigas (Solenopsis sp., Formicidae), besouros (Staphylinidae) e larvas de Diptera e Lepidoptera.

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É descrita a técnicade criação de balanus amphitrite var. amphitrite em laboratório, sob condições controladas, que permitem observações das mudas, do número de estágios e, ainda são apresentadas as características de cada estágio. Balanus amphitrite amphitrite é criado pela primeira vez em laboratório com sucesso. Dos 200 Nauplii obtidos da eclosão dos ovos das lamelas dos adultos, conseguiu-se a fixação de 120 cypris e o crescimento de 78 Balanus pelo período de três meses. A alimentação usada foi Cyclotella nana, proveniente do New York Aquarium. A fase larvária de Balanus amphitrite amphitrite consiste de seis estágios de Nauplii e um estágio de Cypris. A disposição, forma, tamanho, número de setas, sétulas e espinhos diferem entre os 6 estágios. São apresentados todos os detalhes de microanatomia de cada estágio. A setação é critério valioso para a identificação dos Nauplii e pode ser usada para separar certos estágios especiais. A duração dos seis estágios é a seguinte: o primeiro estágio leva, aproximadamente, de 15 a 20 minutos; 2º estágio de 2 até 4 dias a partir do nascimento dos Nauplii; 3º estágio vai até ao 6º dia; 4º estágio é encontrado a partir do 7º dia de eclosão; 5º estágio varia entre o 9º ao 11º dia e, finalmente, o 6º estágio até o aparecimento do Cypris que se faz no 12º dia de criação. O tempo necessário para o completo desenvolvimento larvários em laboratório estende-se de 12 até 14 dias, aproximadamente. O estudo da metamorfose do Cypris, e o crescimento dos Balanídeos foi realizado por um período de tres meses no frasco de criação.

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Os coleópteros da família Scarabaeidae são importantes pragas em áreas de culturas e pastagens, principalmente devido à ação das larvas, as quais danificam o sistema radicular. São escassas as informações sobre esse grupo de pragas, desta forma, o presente trabalho teve por objetivo estudar a ocorrência e o ciclo biológico de Anomala testaceipennis Blanchard, 1856. De novembro de 2005 a novembro de 2006 foram realizadas coletas diárias com uma armadilha luminosa, e em laboratório os adultos foram mantidos em recipientes plásticos, contendo solo e mudas de Brachiaria decumbens, para estudo de biologia. Foram coletados 263 adultos de A. testaceipennis, em quase todos os meses do ano, não sendo registrados apenas em março e junho. Sobre a biologia verificou-se que o período embrionário durou em média 13,2 dias, o 1° instar 26,7 dias, o 2° instar 19,4 dias, o 3° instar 58,2 dias, a fase de pré-pupa 50,2 dias e a fase de pupa 13,6 dias. A longevidade dos adultos foi semelhante para machos e fêmeas, e durou em média 14,1 dias. No laboratório as fêmeas ovipositaram 7,3 ovos em média. O ciclo de ovo a adulto durou 139,4 dias em média.

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No Brasil existe uma escassez de informações sobre a bioecologia da maioria das espécies de Scarabaeidae. O objetivo do presente trabalho foi estudar os aspectos biológicos de Leucothyreus dorsalis Blanchard, 1850 em laboratório e a campo. A dinâmica populacional dos adultos foi avaliada de janeiro de 2006 a dezembro de 2007, com uso de armadilha luminosa. Adultos coletados em campo foram mantidos em recipientes de plástico contendo solo e mudas de Brachiaria decumbens Stapf, para obtenção de ovos e dar início aos estudos. Todos os estágios de desenvolvimento foram acompanhados e adultos e imaturos foram mensurados para obtenção de dados biométricos. Foram coletados 3.607 adultos e os picos populacionais de coleta ocorreram em novembro de 2006 e outubro de 2007, com média de 145 e 241 indivíduos coletados, respectivamente. O período embrionário durou em média 15,5 dias, o primeiro instar 32,4 dias, o segundo 38,9 dias, o terceiro 52,7 dias, a fase de pré-pupa 130,7 dias, a fase pupal 23,5 dias e a longevidade 18 dias. O ciclo biológico completou-se em 273,5 dias, o que caracteriza a espécie como univoltina. Verificou-se que do primeiro ao terceiro instar houve um aumento de 4,5 vezes no comprimento e de 3,5 vezes na largura das larvas. Observou-se um aumento de 53,1 vezes no peso larval do primeiro para o terceiro instar. As pupas das fêmeas foram significativamente maiores e mais pesadas que a dos machos. As fêmeas adultas foram maiores que os adultos machos, porém, apresentaram peso semelhante.

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Tendo como objetivo avaliar a eficiência relativa do superfosfato simples (SS), fosfato parcialmente acidulado (FAPS) e termofosfato magnesiano (TERM) como fonte de P e outros nutrientes para o cultivo de plantações de eucalipto, em dois solos da região dos Cerrados, uma areia quartzosa (50 g kg-1 de argila) álica e um latossolo vermelho-escuro (230 g kg-1 de argila) álico, foi realizado este experimento, sob condições de casa de vegetação, na ESALQ/USP, Piracicaba (SP), em 1993. Subamostras do AQ receberam 0, 75, 150 e 300 mg kg-1 de P e, do LE, 0, 125, 250 e 500 mg kg-1 de P no solo. As doses de P foram estimadas com base na solubilidade dos adubos; SS e FAPS, em citrato de amônio, e TERM, em ácido cítrico 20 g L-1. Em cada vaso (5 kg de solo), deixou-se uma planta de Eucalyptus grandis por 90 dias após a emergência e desbaste das plântulas. Paralelamente ao experimento em casa de vegetação, subamostras de todos os tratamentos, com 2 kg de solo, foram incubadas no interior de sacos plásticos por 0, 10, 20, 40, 60 e 80 dias. Ao término de cada período de incubação, os solos eram amostrados e analisados. Mediante o cálculo de índices de eficiência relativa entre os adubos, verificou-se que o TERM foi superior 64% ao SS e 57% ao FAPS no solo AQ. No LE, o SS foi superior 55% ao TERM e 34% ao FAPS. O TERM foi a fonte de P que promoveu os maiores acréscimos do nível de fertilidade dos solos, com expressiva elevação do pH do solo, redução das concentrações de Al e aumento daquelas de Ca e Mg. Os ganhos de produção das mudas de eucalipto foram altamente correlacionados com a absorção de P, K, Ca, Mg e Zn. O TERM proporcionou as maiores absorções desses nutrientes no solo AQ e, as menores, de P, Ca e Zn no LE. As distintas respostas de crescimento para os adubos avaliados, em ambos os solos, sobretudo para TERM e SS, foram atribuídas, em grande parte, aos efeitos secundários das fontes de P sobre a fertilidade dos solos.

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De março de 1993 a junho de 1994, em vasos com amostra de um latossolo vermelho-escuro (LE) argiloso fase cerrado, estudou-se a resposta da trema (Trema micrantha (L)Blum.) e do fedegoso (Senna macranthera Rich.) a fósforo (P) nitrogênio (N) e à inoculação com o fungo micorrízico arbuscular Glomus etunicatum (Ge) Becker & Gerdemann. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (MG), por meio de dois experimentos. A inoculação com Ge resultou em efeitos positivos para o crescimento das espécies, sendo esse efeito menos evidente no fedegoso que se beneficiou mais dos fungos indígenas. Em plantas inoculadas, a dose de P necessária para atingir 80% do crescimento máximo (CM) foi de 100 mg kg-1 de P no solo, para a trema, e de 80 mg kg-1 de P no solo, para o fedegoso, enquanto as plantas colonizadas pelos fungos indígenas requereram, respectivamente, 3,2 e 1,5 vezes mais P para atingir tal crescimento. Ambas as espécies apresentaram crescimento reduzido na ausência de P, porém tiveram grande crescimento quando receberam superfosfato. Por outro lado, a adição de N mineral não promoveu o crescimento das mudas. A adição de P solúvel e a introdução de G. etunicatum são importantes fatores para o crescimento inicial das espécies estudadas, em solo de baixa fertilidade natural.

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Visando verificar a influência da utilização de diferentes métodos de quantificação de micélio extrarradicular ativo (MEA) e micélio extrarradicular total (MET) de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e de diferentes hospedeiros nesta simbiose, foi realizado um experimento em casa de vegetação, com delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial: 3 espécies de FMAs (Glomus intraradices, G. etunicatum e G. clarum) e um controle sem FMA x 6 doses de P (0, 50, 100, 150, 200 e 250 mg kg-1 de substrato) x 2 plantas cítricas: tangerina cleópatra (Citrus reshni) e laranja caipira (Citrus sinensis), com 5 repetições por tratamento. Seis meses após o transplantio e inoculação das mudas, determinaram-se altura e diâmetro do caule, colheram-se as plantas e avaliaram-se matéria seca e nutrientes da parte aérea, porcentagem de colonização radicular e comprimento de MEA e MET pelos métodos de fluorescência induzida com diacetato de fluoresceína (FDA) e redução do iodonitrotetrazólio (INT). As doses crescentes de P proporcionaram redução da porcentagem de colonização radicular nos dois porta-enxertos estudados e aumentos nas características altura, diâmetro, matéria seca da parte aérea e quantidade total absorvida de macro e micronutrientes por ambos os porta-enxertos. Houve correlação negativa entre comprimento de MEA e quantidade total absorvida de macronutrientes (P, N, Ca e Mg) por laranja caipira e correlação positiva entre comprimento de MET e quantidade absorvida por tangerina cleópatra, sugerindo ser esta última mais micotrófica que a anterior, além de haver, possivelmente, outros mecanismos de absorção de nutrientes que não pelo MEA, cujos resultados variaram em função do método empregado.

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Com o objetivo de avaliar a dessorção de fósforo por silício nas camadas superficiais de um Latossolo Vermelho-Escuro sob cerrado e de um Cambissolo sob campo cerrado, da zona fisiográfica Campos das Vertentes (MG), foram realizados experimentos em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (MG), no período de agosto de 1997 a maio de 1998. Cada solo foi submetido a três incubações seqüenciais: (a) CaCO3 + MgCO3, para manter o pH em torno de 6,0; (b) fertilização básica, incluindo o fósforo em dose única, calculada para manter 0,2 mg L-1 de P em solução; (c) seis doses de silício (CaSiO3), definidas com base na dose de fósforo. Plantas de eucalyptus grandis foram cultivadas por 120 dias em vasos com capacidade para 3 dm³ de solo. A produção de matéria seca e o teor de P na matéria seca foram avaliados aos 60, 90 e 120 dias do transplantio das mudas para os vasos. Ajustaram-se superfícies de resposta dessas variáveis às doses de Si e às épocas. O P dessorvido contribuiu com 15,25% do conteúdo do nutriente na matéria seca das plantas cultivadas no Cambissolo (maior teor de caulinita).

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Visando estudar a influência de fósforo adicionado e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) no crescimento e nutrição mineral de limoeiro-cravo, instalou-se um experimento em casa de vegetação, com delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 3, sendo os fatores: (a) seis doses de P (0, 50, 100, 150, 200 e 250 mg kg-1 de substrato) e (b) duas espécies de FMAs (Glomus etunicatum e G. intraradices) e um controle sem FMA, com três repetições, em vasos de 1,7 dm³ de substrato. Após cinco meses do transplantio das mudas de limoeiro-cravo, avaliaram-se a altura, diâmetro do caule, matéria seca da parte aérea das plantas, nutrientes acumulados na parte aérea e percentagem de colonização radicular. No substrato, avaliaram-se o comprimento de micélio extra-radicular ativo (MEA) e total (MET) de FMAs. O porta-enxerto limoeiro-cravo apresentou alta dependência micorrízica na absorção dos nutrientes, quando inoculado com G. intraradices, o que resultou em maior altura, diâmetro de caule e matéria seca da parte aérea das plantas. Apenas essa espécie de FMA formou micorriza com o hospedeiro, com valores de colonização radicular inversamente proporcionais às doses de P adicionado. Houve aumento de MEA e MET com o aumento das doses de P, com alta correlação entre o primeiro e a absorção de nutrientes. Apesar de não colonizar o hospedeiro, a infestação com G. etunicatum resultou em valores de MEA e MET superiores aos do controle, indicando, talvez, capacidade saprofítica desse fungo para sobreviver no substrato.