566 resultados para Dionísio, Eduarda, 1946- - Personagens Mulheres


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OBJETIVOS: Comparar os parmetros metablicos, a composio corporal e a fora muscular de mulheres com Sndrome dos Ovrios Policsticos (SOP) em relao a mulheres com ciclos menstruais ovulatrios. MTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatrios, com idade entre 18 e 37 anos, ndice de massa corprea entre 18 e 39,9 kg/m, que no praticassem atividade fsica regular. Nveis sricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormnios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. ndice de andrgeno livre (FAI) e resistncia insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntrias submetidas avaliao de composio corporal por dobras cutneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de fora muscular mxima de 1-RM em trs exerccios aps procedimento de familiarizao e de fora isomtrica de preenso manual. RESULTADOS: Os nveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relao ao CO (68,020,2 versus 58,212,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5223,8 versus 127,077,2; p=0,01), a insulina (8,47,0 versus 4,02,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,32,3 versus1,00,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,543,3 versus 65,127,4 nmol/L; p=0,04). No foram observadas diferenas significativas na composio corporal com os mtodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior fora muscular no teste de 1-RM nos exerccios supino reto (31,24,75 versus 27,83,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,96,2 versus 23,44,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de fora isomtrica de preenso manual (5079,61035,7 versus 4477,369,6 kgf/m; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de fora muscular nos exerccios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exerccio de fora isomtrica de preenso manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associao foi encontrada entre HOMA-IR e fora muscular. CONCLUSES: Mulheres com SOP apresentam maior fora muscular, sem diferena na composio corporal. A RI no esteve associada ao desempenho da fora muscular. Possivelmente, a fora muscular pode estar relacionada aos nveis elevados de andrognios nessas mulheres.

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OBJETIVO: Avaliar a influncia dos sintomas climatricos na funo sexual de mulheres de meia-idade. MTODOS: Estudo populacional de corte transversal, com amostra de 370 mulheres entre 40 e 65 anos, atendidas nas Unidades Bsicas de Sade da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Aplicou-se um questionrio referente s caractersticas sociodemogrficas, clnicas e comportamentais das mulheres. A funo sexual foi avaliada pelo Female Sexual Function Index (FSFI), enquanto os sintomas do climatrio pelo Menopause Rating Scale (MRS). RESULTADOS: No grupo estudado, 67% das mulheres apresentaram risco de disfuno sexual (FSFI&#8804;26,5). Todos os domnios do FSFI (desejo, excitao, lubrificao, orgasmo, satisfao e dor) apresentaram escores mais baixos nas mulheres com risco de disfuno sexual (p<0,001). Os domnos excitao, orgasmo e dor foram os que mais contriburam para os baixos escores do FSFI. Os sintomas somatovegetativos, urogenitais e psicolgicos do MRS apresentaram-se mais elevados nas mulheres com risco de disfuno sexual, sendo significativos para todas as comparaes (p<0,001). A anlise de regresso logstica revelou que as chances de mulheres com riscos de disfuno sexual apresentarem fogachos, humor depressivo, problemas sexuais e ressecamento vaginal foram, respectivamente, 2,1 (IC95% 1,2 - 3,5); 2,4 (IC95% 1,5 - 4,1); 2,3 (IC95% 1,4 - 3,8) e 2,2 (IC95% 1,3 - 3,6) vezes maior, quando comparadas quelas sem risco. CONCLUSO: Os sintomas climatricos parecem influenciar a funo sexual de mulheres na meia-idade.

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OBJETIVOS: Comparar a frequncia de sndrome metablica (SMet) e dos fatores de risco para esta sndrome em mulheres adultas e adolescentes do sudeste brasileiro com sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal, realizado com 147 pacientes que apresentavam diagnstico de SOP e que foram divididas em dois grupos: Adolescncia, constitudo por 42 adolescentes com 13 a 19 anos e Adultas, composto por 105 mulheres com idade entre 20 e 40 anos. Foram avaliadas caractersticas clnicas (ndice de massa corporal - IMC, ndice de Ferriman, circunferncia abdominal - CA e presso arterial sistmica), o volume ovariano mdio, variveis laboratoriais (perfil andrognico srico, lipidograma, glicemia e insulina de jejum) e frequncia da SMet. Os resultados foram expressos em mdiadesvio padro. Utilizou-se regresso logstica mltipla tendo como varivel resposta a presena de SMet e como variveis preditoras para SMet os nveis de testosterona total, insulina e IMC. RESULTADOS: A frequncia de SMet foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de mulheres adultas em relao s adolescentes com SOP (Adolescncia: 23,8 versus Adultas: 42,9%, p=0,04). Entre os critrios definidores da SMet, apenas a varivel qualitativa da presso arterial sistmica &#8805;130/85 mmHg foi mais frequente nas adultas (p=0,01). O IMC foi preditor independente para SMet em mulheres adolescentes (p=0,03) e adultas (p<0,01) com SOP; o nvel srico de insulina foi preditor para SMet apenas para o grupo de mulheres com SOP adultas (p<0,01). A mdia das CA foi maior nas mulheres de idade adulta (p=0,04). CONCLUSO: Mulheres com SOP adultas apresentam frequncia de SMet duas vezes maior do que adolescentes com SOP do sudeste brasileiro. Embora o IMC esteja associado com a SMet em qualquer fase da vida da mulher com SOP, o nvel srico de insulina foi preditor independente apenas da SMet em pacientes com esse distrbio na idade adulta.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito de um programa de exerccio na massa gorda (MG), rea de adiposidade visceral (AAV), massa muscular esqueltica (MME) e ndice de massa muscular esqueltica (IMME) de mulheres ps-menopusicas. MTODOS: A amostra com 169 mulheres (56,86,4 anos) foi randomizada em grupo de exerccio (GE, n=91) e controle (GC=78). O primeiro realizou 12 meses de exerccio fsico de step, musculao e flexibilidade, envolvendo 3 sesses semanais de 60 minutos cada. A taxa metablica basal (TMB) e a composio corporal foram avaliadas por meio da bioimpedncia octopolar InBody 720 e o mtodo de registro alimentar foi considerado. Determinou-se a taxa de modificao (D) das variveis e a comparao dos valores mdios foi realizada por testes t de Student, sendo respeitado grau de significncia estatstica de 5%. RESULTADOS: Em termos absolutos, o GC aumentou (p<0,01) a MG (0,9%) e a AAV (3,9 cm) e apresentou piora da condio muscular (-1,06%), com reflexos na TMB (-27,9 kcal/dia). Foram identificadas diferenas (p<0,05) entre o GE e o GC para a &#916;%MG (-4,2%), &#916;AAV (-4,0 cm), &#916;MME (3,09%), &#916;IMME (0,03%) e &#916;TMB (2,9%). CONCLUSES: Os resultados sugerem que o exerccio atenuou o aumento dos nveis de adiposidade total e central e a perda muscular associada menopausa e ao envelhecimento.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de infeco por Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) em mulheres candidatas ao tratamento tpico e de fertilizao in vitro (FIV) em servio pblico de referncia da Regio Sudeste do Brasil. MTODOS: Mulheres que tiveram indicao de FIV, no perodo de 1 de abril de 2008 a 31 de outubro de 2009, foram admitidas sequencialmente no estudo. Foi aplicado um questionrio sobre antecedentes ginecolgicos e obsttricos e coletada amostra de swab endocervical para pesquisa de CT e NG atravs de captura hbrida e PCR. As variveis estudadas foram: faixa etria, cor, escolaridade, tempo de infertilidade, nmero de gestaes e filhos vivos, antecedentes de aborto, gestao ectpica, nmero de parceiros, Doena Inflamatria Plvica (DIP), cirurgia plvica, manipulao de cavidade uterina, tabagismo e uso de drogas ilcitas. As mulheres foram distribudas segundo presena ou no de infeco por clamdia e a anlise foi descritiva. RESULTADOS: Entre as 176 mulheres estudadas a prevalncia de infeco por CT foi de 1,1%, no houve infeco por NG. Dois teros das mulheres tinham idade &gt;30 anos, escolaridade &gt;8 anos, <5 anos de infertilidade e 56,2% no tinham filhos. Os principais antecedentes foram cirurgia plvica (77,8%), manipulao de cavidade uterina (62,5%) e DIP (27,8%). O fator tubrio foi o mais prevalente, em 129 mulheres (73,3%), 37,5% com e 35,8% sem laqueadura, os demais fatores tiveram prevalncia <30%. CONCLUSES: As infeces por CT e NG tiveram baixa prevalncia na amostra estudada e so necessrios estudos em outros centros do pas para confirmar a prevalncia de infeces nesse grupo particular de mulheres infrteis.

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OBJETIVOS: Verificar a cobertura, pelo teste de Papanicolaou, de idosas e os fatores associados. MTODOS: Foi desenvolvido um estudo de base populacional com inqurito domiciliar. Os critrios de incluso foram mulheres com 60 anos de idade ou mais, com residncia na zona norte do municpio de Juiz de Fora, com independncia para responder ao questionrio ou que dispusessem de informante. A entrevista foi composta por questes sociodemogrficas, referentes ao estado geral de sade das idosas, e sobre a prtica preventiva em sade da mulher. A seleo se deu por amostragem aleatria estratificada e conglomerada em mltiplos estgios. Para a anlise dos fatores de associao, elaborou-se um modelo terico com trs blocos hierarquizados de variveis, ajustadas entre si em cada um deles. As variveis que obtiveram nvel de significncia menor ou igual a 0,2 foram includas no modelo de regresso de Poisson e ajustadas ao nvel superior ao seu (p<0,1). RESULTADOS: A submisso ao Papanicolaou foi de 84,1% (IC95% 79,0-88,4). A partir da regresso multivariada, trs variveis permaneceram associadas ao acesso ao teste de Papanicolaou: a situao conjugal "sem companheiro" (idosas solteiras, vivas, separadas e divorciadas), a independncia para execuo das Atividades Instrumentais de Vida Diria (AIVDs) e a adeso ao exame de mamografia. Na anlise interblocos estas variveis continuaram significativamente associadas de desfecho, e a independncia para as AIVDs apresentou o mais alto poder de associao. CONCLUSES: Entre as idosas que compuseram a amostra estudada, observou-se variao acerca da utilizao do teste de Papanicolaou. Uma adequao das polticas pblicas de sade em prol da formulao de diretrizes que priorizem o atendimento preventivo em carter universal pode ser uma alternativa para solucionar as disparidades encontradas.

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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida em mulheres sobreviventes de cncer de mama e comparar com mulheres saudveis pareadas por idade. MTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 199 pacientes sobreviventes de cncer de mama, includas consecutivamente um ano ou mais aps o diagnstico. As pacientes haviam sido tratadas em dois grandes hospitais. Essas pacientes foram comparadas com um grupo de mulheres saudveis, pareadas por idade com as pacientes, composto por funcionrias e voluntrias dos dois hospitais. A avaliao da qualidade de vida foi realizada atravs do World Health Organization Quality of Life Questionnaire, version bref (WHOQOL-bref), e foram obtidos dados socioeconmicos, clnicos e do tratamento. Os testes estatsticos utilizados foram do &#967; e modelo linear generalizado. Foi adotado o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: As sobreviventes de cncer de mama tinham mdia de idade de 54,4 anos (DP=10,4) e tempo mdio de diagnstico de 5,0 anos (DP=4,6). As pacientes sobreviventes relataram piores avaliaes de qualidade de vida geral (p<0,001) e para os domnios fsico (p<0,05), psicolgico (p=0,002) e meio ambiente (p=0,02) em relao s mulheres saudveis, aps controle para potenciais variveis de confuso. No houve diferena significativa para o domnio relaes sociais (p=0,9). CONCLUSES: Muitas pacientes sobreviventes de cncer de mama experimentaram piores avaliaes na qualidade de vida quando comparadas s mulheres saudveis. Esses resultados podem ser teis para estabelecer estratgias para melhorar a qualidade de vida de mulheres com cncer de mama.

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OBJETIVO: Avaliar a ocorrncia de sndrome metablica (SM) em mulheres na ps-menopausa tratadas de cncer de mama. MTODOS: Estudo clnico, transversal, com 158 mulheres na ps-menopausa (amenorreia &gt;12 meses e idade &#8805;45 anos) tratadas de cncer de mama e livres de doena h pelo menos cinco anos. Por meio de entrevista foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea (IMC) e a circunferncia da cintura (CC). Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerdeos (TG), glicemia, insulina e protena C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: CC&gt;88 cm; TG&#8805;150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial&#8805;130/85 mmHg; glicemia de jejum&#8805;100 mg/dL. Para anlise estatstica foram empregados o teste t de Student e o teste do &#967;2. RESULTADOS: A mdia de idade das pacientes foi de 63,18,6 anos, com tempo mdio de seguimento de 9,14,0 anos. A SM foi diagnosticada em 48,1% (76/158) e entre os critrios diagnsticos, o mais prevalente foi obesidade abdominal (CC&gt;88 cm) afetando 54,4% (86/158) das mulheres. As pacientes sem SM tiveram maior tempo de seguimento quando comparadas quelas com SM (p<0,05). Em relao ao IMC atual, aquelas sem SM eram em mdia sobrepeso e aquelas com SM eram obesas (p<0,05). Entre estas, na comparao entre o IMC no momento do diagnstico do cncer e o atual foi observado ganho significativo de peso (27,85,4 versus 33,45,4 kg/m) (p<0,05). O valor mdio de PCR foi superior nas mulheres com SM (p<0.05). Na comparao das caractersticas tumorais e tratamentos oncolgicos no houve diferena significativa entre as mulheres com e sem SM. CONCLUSO: Mulheres na ps-menopausa tratadas de cncer de mama tm elevado risco de desenvolver sndrome metablica e obesidade central.

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OBJETIVO: Verificar a relao entre periodontite e osteoporose em um estudo caso-controle sobre a condio periodontal das mulheres na ps-menopausa. MTODOS: A amostra foi composta por 99 mulheres na ps-menopausa, divididas em trs grupos: osso normal (Gn), osteopenia (Gpenia) e osteoporose (Gporose), com 45, 31 e 23 casos, respectivamente. A categorizao da massa ssea foi aferida pela absorciometria de dupla emisso com raios X na rea lombar (L2 - L4), e pela avaliao da densidade mineral ssea. Os ndices de nvel de insero clnica (NIC), sangramento gengival (IG), de placa (IP) e profundidade de sondagem (PS) foram obtidos de todas as participantes, por apenas um examinador. Foi utilizado o programa BioEstat 2.0 para anlise dos dados com os testes paramtricos anlise de varincia (ANOVA) e teste de Bonferroni, empregando-se o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: O grupo de mulheres com osteoporose apresentou o maior percentual de presena da doena periodontal, com maior mdia do NIC (2,60,4 mm), assim como PS (2,80,6 mm), IG (72,825,9 mm) e IP (72,924,2 mm). Aps a realizao do tratamento estatstico, observou-se que houve diferena significativa para a situao periodontal, principalmente entre os grupos Gn e Gporose (p=0,01) e entre os grupos Gpenia e Gporose (p=0,03). CONCLUSO: A osteoporose pode ter uma influncia na condio periodontal, por haver relao entre periodontite e osteoporose em mulheres na ps-menopausa.

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OBJETIVO: Avaliar a correlao entre o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Urinary Incontinence/Short Form (ICIQ-UI/SF) e a Avaliao Urodinmica (AU) em mulheres com incontinncia urinria (IU). MTODOS: Foram analisados retrospectivamente dados clnicos, AU e escore do ICIQ-UI/SF de 358 mulheres com IU atendidas em clnica privada. O teste de correlao entre ICIQ-UI/SF e os parmetros urodinmicos foi o teste de Spearman. Foi utilizada a curva ROC, com os valores de sensibilidade e especificidade dos escores do ICIQ-UI/SF apresentados pelas pacientes, para identificar o valor do questionrio que determinasse a presena da alterao urodinmica estudada. Para o clculo do valor p foi utilizado o teste do c ou exato de Fisher. O nvel de significncia foi de 5% e o software utilizado para anlise foi o SAS verso 9.2. RESULTADOS: As pacientes com IU aos Esforos segundo a AU - IUE urodinmica - representaram 67,3% do total; aquelas com IUE na AU e Hiperatividade Detrusora (HD) - IUM urodinmica - 16,2%, e as pacientes com HD isolada - HD - 7,3% do total. As pacientes com AU normal representaram 9,2% do total da amostra. Houve associao significativa entre escore 14 no ICIQ-UI/SF e as pacientes com IUE urodinmica e IUM urodinmica. Pacientes com Presso de Perda ao Esforo (PPE) 90 cmH2O apresentaram escore ao ICIQ-UI/SF15. O teste de Spearman mostrou correlao inversa fraca entre o escore e a PPE, porm no mostrou correlao entre esse escore e a Capacidade Cistomtrica Mxima (CCM) ou com o volume vesical no primeiro desejo miccional. CONCLUSO: Houve associao entre o escore do ICIQ-UI/SF e IUE urodinmica (isolada ou associada HD); porm no houve associao com a HD isolada. Quanto menor o valor da PPE, maior o escore total do ICIQ-UI/SF. O ICIQ-UI/SF no foi capaz de discriminar o tipo de IU na populao estudada.

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OBJETIVO: Comparar e analisar aspectos socioeconmicos e emocionais na vivncia do aborto provocado e espontneo em mulheres da periferia da cidade de So Paulo. MTODOS: Estudo prospectivo e caso-controle realizado no perodo de julho de 2008 a maro de 2010, envolvendo a realizao de entrevistas semidirigidas, previamente elaboradas com mulheres que apresentavam diagnstico mdico de aborto internadas em dois hospitais pblicos da periferia da cidade de So Paulo. Foram includas 100 mulheres com diagnstico de aborto que foram internadas para a realizao da curetagem uterina. Foram identificadas 11 mulheres que relataram ter provocado aborto (11%) que constituram o grupo de casos. O grupo controle (n=22) foi selecionado na proporo 2:1, seguindo-se o procedimento: para cada caso de aborto provocado, os prximos dois casos de aborto espontneo, do mesmo hospital. Foi realizada entrevista semiestruturada com perguntas relativas aos aspectos emocionais, ao contexto familiar, social e econmico. RESULTADOS: As mulheres do grupo com aborto provocado, em relao ao grupo com aborto espontneo, apresentaram menor escolaridade, sendo mais frequente o nvel fundamental (82 versus 36%, p=0,04); menor renda familiar (mediana, R$ 1.000,00 versus R$ 1.400,00, p=0,04); menor renda pessoal (mediana, R$ 200,00 versus R$ 333,00, p=0,04), maior frequncia de sentimentos negativos na suspeita (82 versus 22%, p=0,004) e na confirmao (72 versus 22%, p=0,03) da gravidez. CONCLUSO: O aborto provocado em mulheres que procuram atendimento em hospitais da periferia da cidade de So Paulo est relacionado a condies socioeconmicas desfavorveis, o que prejudica a vivncia na suspeita e confirmao da gravidez.

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OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de cncer de mama. MTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnstico h pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um servio de reabilitao. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usurias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da regio DRS XIII-Ribeiro Preto, Estado de So Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domiclio onde foi aplicado um questionrio face a face que abordava questes relativas s caractersticas sociodemogrficas, da doena e da vida reprodutiva e sexual, para esta ltima aplicou-se o instrumento ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF). A anlise estatstica incluiu o teste do &#967;, o teste exato de Fisher e o teste t de Student, anlise multivariada por regresso logstica e anlise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum mtodo anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relao sexual no ltimo ms, 45,3% interromperam as relaes sexuais durante o tratamento e 25,9% no interromperam. Houve relato de diminuio da frequncia sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses aps o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfao sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada idade menor que 40 anos e a ter parceiro. No foi encontrada associao entre vida sexual ativa e ao diagnstico e tipos de tratamento. CONCLUSO: A atividade sexual de mulheres tratadas para cncer de mama no est associada aos tratamentos, mas idade e oportunidade de ter sexo.

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OBJETIVO: Analisar a relao entre a prtica de atividade fsica e composio corporal em mulheres na menopausa. METODOS: Participaram do estudo 62 mulheres, com 50 anos ou mais (61,27,6 anos), todas na menopausa. A prtica de atividade fsica foi avaliada atravs do acelermetro (minutos na semana e counts). A massa magra e massa gorda total e de tronco foram mensuradas com uso da absortimetria de raios X de dupla energia e expressas em valores percentuais. A relao entre as variveis de composio corporal e a atividade fsica foi avaliada pela correlao de Spearman e de Pearson. As comparaes entre grupos (de acordo com a prtica de atividade fsica e idade) foram realizadas por meio do teste t independente e Mann-Whitney. RESULTADOS: O grupo de idade igual ou inferior a 59 anos apresentou maiores mdias de atividade fsica total em counts (3.572.435 versus 2.843.840) e minutos por semana de atividade fsica moderada-vigorosa (273 minutos versus 156 minutos). As mulheres que acumularam 150 minutos ou mais de atividade fsica moderada-vigorosa apresentaram valores inferiores de massa gorda total (43,8 versus 47,2 kg/m), valores superiores de massa corporal magra (53,8 versus 49,6 kg) e IMC reduzido (27,7 versus 30,46 kg/m) quando comparadas quelas com menos de 150 minutos de atividade fsica na semana. Apenas o tempo em atividades moderadas apresentou correlao negativa com o percentual de gordura total (r=-0,26, p<0,05); j atividade fsica total em counts correlacionou-se com o percentual de massa magra (r=0,30), percentual de gordura total (r=-0,32), gordura de tronco (r=-0,29), e IMC (r=-0,32), todas as correlaes apresentaram significncia estatstica de p<0,05. CONCLUSO: Mulheres na menopausa com idade igual ou superior a 50 anos que apresentam minutos em atividades moderada e vigorosa, e counts de atividade fsica total superiores possuem nveis inferiores de massa gorda e superiores de massa magra.

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OBJETIVO: Avaliar as alteraes do sistema venoso axilo-subclvio e do sistema linftico em mulheres com linfedema aps linfadenectomia axilar para o tratamento do cncer de mama. MTODOS: Trata-se de um estudo de srie de casos, envolvendo 11 mulheres com linfedema unilateral de membro superior aps linfadenectomia axilar para o tratamento do cncer de mama. O estudo foi realizado em hospital universitrio do Brasil Central no perodo compreendido entre os meses de maro de 2010 e maro de 2011. Avaliou-se a presena de alteraes venosas nas veias subclvia e axilar, por meio do exame de ultrassonografia com dopplervelocimetria, e de alteraes linfticas, pela linfocintilografia, em ambos os membros superiores. O teste Exato de Fisher foi utilizado na comparao entre os membros. RESULTADOS: No membro superior com linfedema, detectou-se diferena significativa na veia subclvia, em relao ao membro contralateral, quanto ao volume do fluxo (p<0,001), sendo que 54,6% das mulheres apresentaram fluxo aumentado. J, na veia axilar, 45,4% apresentaram fluxo aumentado e 45,4% reduzido, com diferena significante (p<0,01) na comparao entre os membros. Tambm foram observadas alteraes linfticas significativas (p<0,05), em relao ao membro contralateral, representadas pelo trajeto do vaso (no visibilizado), nmero de vasos linfticos (nenhum), linfonodos axilares (ausentes) e refluxo drmico (presente). No membro superior contralateral sem linfedema, no foram encontradas alteraes venosas ou linfticas. CONCLUSO: As mulheres submetidas linfadenectomia axilar para o tratamento do cncer de mama apresentam tanto alteraes venosas quanto linfticas no membro superior com linfedema.