654 resultados para Cultivares - Espaçamento reduzido
Resumo:
A cultura da cebola vem se mostrando altamente suscetível ao ataque de Phytophthora nicotianae, com danos econômicos e alto custo de produção pelo uso excessivo de produtos químicos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a dependência espacial do patógeno por meio da Geoestatística e em seguida, testar a resistência de cultivares de cebola sob sistema convencional de cultivo ao fungo. Os experimentos foram conduzidos no campus da FCAV-UNESP. Para detectar a presença do fungo nas amostras de solo, foram coletadas e processadas em laboratório onde, discos de folhas de limão Siciliano (Citrus limonum) foram utilizados como "iscas" na suspensão do solo para contagem desses discos infectados. Logo após, na mesma unidade experimental, avaliou-se treze cultivares (Dom Victor, BZ 21; Princesa, Taiko, Óptima, BZ 50, Mercedes, Sunset, Duquesa, Gobi, Sirius, Colina e Superex) de cebola, num experimento com delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Foram feitas avaliações semanais, do transplantio até a colheita. Pelo modelo de semivariograma isotrópico esférico ajustado aos dados, os resultados demonstraram não haver dependência espacial, revelando que a área apresentava uma distribuição agregada do patógeno. Com o mapeamento pelo método de Krigagem ordinário em blocos, verificou-se maior incidência do fungo, entre os três primeiros canteiros localizados na baixadas, com uma redução gradual para o restante que apresentou menor declividade na área. Dentre as cultivares avaliadas quanto à resistência ao fungo - Mercedes, Princesa e Duquesa são altamente suscetíveis, e as demais, demonstraram baixa suscetibilidade ao patógeno nessa primeira avaliação de campo.
Resumo:
A mancha-bacteriana, causada por Xanthomonas axonopodis pv. vignicola, é uma doença que apresenta potencial de dano à cultura do feijão-caupi. Esse trabalho teve como objetivos registrar a ocorrência do patógeno em Roraima e prover informações sobre a reação de cultivares de feijão-caupi à doença. As cultivares utilizadas foram BRS-Amapá, BR02-Bragança, BRS Guariba, BR17-Gurguéia, BRS Mazagão, BRS Milênio, BRS Patativa, Pitiúba, BR03-Tracuateua e Vita-7. Em casa-de-vegetação, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, cada repetição foi representada por duas plantas/vaso. Os parâmetros de avaliação foram período de incubação e severidade da doença aos 25 dias após a inoculação. O experimento de campo foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso com 4 blocos, sendo cada um constituído por 10 parcelas, sendo cada parcela semeada com uma cultivar. As inoculações foram realizadas aos 35 dias após a semeadura, em estádio de início da emissão do botão floral. Os parâmetros avaliados foram período de incubação, severidade da doença aos 12, 18, 22, 27 e 29 dias após a inoculação. A transmissibilidade da bactéria por meio de sementes foi verificada a partir da deposição em placas de Petri contendo o meio 523 de alíquotas de 100 µl de suspensões obtidas de diluições seriadas em fator 1:10 de 150 g de sementes de cada lote. Verificou-se que as cultivares BRS Mazagão, BR 17- Gurguéia e Vita-7 apresentaram reação de resistência à mancha-bacteriana. Não foi verificada a ocorrência da transmissibilidade da bactéria nas condições experimentais.
Resumo:
Tendo em vista a importância da alfafa como forrageira para a produção de feno de alta qualidade, avaliou-se a susceptibilidade de 27 cultivares às doenças de parte aérea bem como progresso da doença nas condições climáticas da região de Uberlândia-MG. As doenças diagnosticadas foram: antracnose (Colletotrichum trifolii Bain & Essary) e mancha de leptosferulina (Leptosphaerulina briosiana (Pollaci) J. H. Graham & Luttrel). Os resultados indicaram as cultivares BR1, MONARCA, SUTTER, MARICOPA, BR4, SW821O, 5929 e MH15 mais resistentes às lesões de leptosferulina. As cultivares ARAUCANA, IC1990, MH15 E SW8112A mostraram-se resistentes à antracnose. As cultivares Maricopa e ICI990 não apresentaram desfolha. O trabalho apresentou uma correlação simples significativa entre severidade da antracnose e porcentagem de desfolha. O modelo quadrático adequou-se para a curva de progresso da doença da mancha de leptosferulina.
Resumo:
A podridão de raízes, causada por Pythium aphanidermatum e outras espécies de Pythium, é a principal doença da alface cultivada em sistemas hidropônicos no Brasil. O presente trabalho teve como objetivo avaliar quatro cultivares comerciais de alface em relação à sensibilidade a podridão de raízes, causada por P. aphanidermatum. Os estudos foram realizados em placas de Petri contendo ágar-água com plântulas de alface das cultivares crespa (Vera e Verônica) e lisa (Regina e Elisa), infestadas ou não com o patógeno. Com as mesmas cultivares foram realizados quatro experimentos em sistemas hidropônicos (Nutrient Film Technique), sendo dois em estufa coberta com plástico e sombrite e dois em estufa coberta apenas com plástico. As plântulas, infectadas ou não com P. aphanidermatum, foram transplantadas para os sistemas infestados ou não. Foi avaliada a severidade da doença e o desenvolvimento das plantas. Todas as cultivares foram suscetíveis à podridão de raízes nos experimentos realizados in vitro e in vivo. A presença do sombrite não reduziu a podridão de raízes em cultivares de alface produzidas no sistema hidropônico. A cultivar Regina apresentou maior massa de matéria seca da parte aérea e das raízes, na presença ou ausência do patógeno, sendo a mais indicada para o cultivo hidropônico na época mais quente do ano.
Resumo:
A espécie Tomato severe rugose virus (ToSRV) é a predominante em áreas de cultivo de pimentão no Estado de São Paulo. Sua ocorrência na cultura é relativamente recente de modo que não existem informações sobre os danos causados nesta cultura. Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a produtividade e qualidade dos frutos de pimentão de três cultivares (Magda, Amanda e Rubia R) quando infectadas com o ToSRV. Verificou-se acentuada redução no número de frutos e menor crescimento das plantas, porém, o ToSRV não influenciou significativamente na massa, diâmetro e comprimento dos frutos. Os resultados obtidos até o momento permitem concluir que o ToSRV causa danos em pimentão e que há necessidade de estudos visando resistência ao ToSRV.
Resumo:
A ferrugem polissora, causada por Puccinia polysora Underw. é uma das doenças mais destrutivas da cultura do milho, ocorrendo em importantes áreas de produção desta cultura no Brasil. A principal forma de controle desta doença é o uso de cultivares resistentes, havendo no mercado um grande número de cultivares com diferentes graus de resistência. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de cultivares comerciais de milho quanto à resistência à ferrugem polissora, em diferentes localidades no Estado de São Paulo, correlacionando com a produtividade. Foram avaliados 50 híbridos simples e triplos (HST) e 22 híbridos duplos e variedades de milho (HDV) em uso pelos agricultores no ano agrícola 2005/2006 quanto à sua reação à ferrugem polissora em seis locais nas regiões oeste e centro-norte do Estado de São Paulo. Nos experimentos com HST, as cultivares mais resistentes e que tiveram as maiores produtividades foram: 30F80, 30F90, 30K73, AG 7000, DAS 2B710, DKB 191, DKB 466 e Impacto. Dentre os HDV, destacaram-se como as mais resistentes e apresentando as maiores produtividades: 30S40 e AG 2040. A redução de produtividade em função da severidade da ferrugem polissora, avaliada no estádio de grãos pastosos, variou de 3,5% para cultivares com aproximadamente 2,5% de área foliar afetada a 20,3% para cultivares com, em média, 39% de área foliar afetada, em relação às cultivares com maior resistência à doença (1,4% de área foliar afetada).
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de resistência tipo I à Giberela em 28 cultivares de trigo em experimentos conduzidos a campo, em duas épocas de semeadura (maio e junho). Em ambas as épocas foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, composto por 28 tratamentos (cultivares) e quatro repetições. Para a dispersão do inóculo de Gibberela zeae na área foram utilizados grãos de trigo com peritécios do patógeno. Ao início do florescimento, em dias sem precipitação pluviométrica, a área experimental foi submetida ao molhamento de espigas com formação de neblina por 5 minutos consecutivos, a intervalos de 25 a 30 minutos. A avaliação da severidade da doença foi feita 21 dias após a inoculação, no estádio de espiga verde, atribuindo-se uma nota em uma escala linear de zero a 100, baseada na escala sugerida por Stack e McMullen. No estádio de espiga seca foi determinada a porcentagem de grãos giberelados. As cultivares Frontana, BRS 177, Safira e BRS Timbaúva estiveram no grupo com menor média de severidade da doença quando se consideram as duas épocas de semeadura conjuntamente. Na avaliação de grãos giberelados, as cultivares BRS 177, Onix, BRS Timbaúva, BRS Umbú, BRS Guamirim, CEP Raízes, CEP 50, CD 120 e CD 0529 estiveram, nas duas épocas, no grupo com menor média de incidência.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as reações de resistência tipo I e tipo II à giberela em 28 cultivares de trigo em casa de vegetação. A inoculação de Fusarium graminearum foi realizada no estádio de florescimento. Para a resistência tipo I, a avaliação foi feita 21 dias após a inoculação. Foi determinada a severidade no estádio de espiga seca e a porcentagem de grãos giberelados. A avaliação da severidade foi feita pela porcentagem de espiguetas infectadas, no estádio de espiga verde atribuindo-se uma nota em uma escala linear de zero (nenhuma infecção) a 100 (100% de espiguetas infectadas). Para a resistência tipo II, as avaliações foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias após a inoculação, contando-se as espiguetas com sintomas da doença, excluindo as duas espiguetas que foram inoculadas. As cultivares Frontana, BRS 177, BRS 179, BRS Umbu, BRS Camboim, Abalone, Ônix, Pampeano e Fundacep 30 apresentaram menor severidade da doença e menor porcentagem de grãos giberelados, demonstrando serem fontes de resistência tipo I. As cultivares BRS Guamirim, CD 120, Onix, Rubi, Fundacep 50, BRS 179, Pampeano, Abalone, CD 114, IPR 85, Safira, BRS Louro, CD 117, CDF 2002116, CD 115, BRS 177, CD 0529 e BRS Camboim apresentaram a menor área abaixo da curva de progresso da doença, demonstrando a presença da resistência do tipo II.
Resumo:
A ferrugem asiática da soja causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é a doença de maior virulência e rápida disseminação da cultura no Brasil. Para que haja a infecção nas plantas são necessárias condições ambientais favoráveis, principalmente molhamento foliar quantificado pela duração do período de molhamento (DPM). Alterações no espaçamento entrelinhas de cultivo podem modificar a DPM. Este trabalho teve como objetivo verificar o efeito da utilização de dois espaçamentos entrelinhas sobre a duração e porcentagem do molhamento foliar, e a influência sobre a infecção inicial e desenvolvimento da doença. O experimento foi conduzido nas safras 2011/2012 e 2012/2013 na fazenda da Universidade Estadual de Londrina (23º34' S / 51º21' W), onde foram instalados coletores de esporo SIGA para identificar os uredósporos da P. pachyrhizi. Para quantificar a DPM e sua porcentagem foram utilizadas Árvores Eletrônicas de Molhamento, com sensores em três alturas (0,9m; 0,6m; 0,3m), nos espaçamentos entrelinhas de 0,45 e 0,8 m. Nas safras avaliadas foram detectados uredósporos da P. pachyrhizi antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Foram necessárias cerca de 6 h de DPM acima 50% para que houvesse a infecção e manifestação dos sintomas de ferrugem. Foram detectadas 2 h a mais de DPM acima de 50% no terço médio (0,6 m) no espaçamento de 0,45 m em relação ao de 0,8 m em ambas as safras, no entanto não houve diferenciação na severidade entre os espaçamentos. A maior quantidade de uredósporos detectados e o volume de chuva podem explicar a maior severidade final de ferrugem na safra 2012/2013.
Resumo:
A utilização de gramíneas forrageiras em sistemas de integração lavoura-pecuária tem sido cada vez mais frequente no Brasil. Entretanto, alguns genótipos forrageiros podem hospedar fitonematoides, contribuindo para manter populações elevadas destes organismos no solo. Objetivando-se avaliar a reação de acessos e cultivares de Brachiaria spp. (B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã e BRS Paiaguás, B. humidicola cv. BRS Tupi, e os genótipos B4 e HBGC 331) e Panicum maximum (cvs. Tanzânia-1 e Massai e os genótipos PM32, PM36, PM45 e PM46) à Pratylenchus brachyurus, realizou-se este trabalho. Como testemunhas utilizaram-se o milho BRS 2020 (suscetível) e milheto ADR 300 (resistente) à P. brachyurus. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS, em blocos casualizados com sete repetições, de maio a setembro de 2011 e de março a maio de 2012. Utilizaram-se cinco plantas por vaso, que foram inoculadas com 1.000 espécimes de P. brachyurus. Após 90 dias, avaliaram-se as populações de nematoides na raiz e no solo, com a finalidade de obtenção da população final dos nematoides e o fator de reprodução (FR). Determinou-se ainda a reação dos genótipos em relação à porcentagem de redução do FR. Com exceção de B. humidicola cv. BRS Tupi, com FR de 0,98 e 0,44, no primeiro e segundo experimentos, respectivamente, todos os materiais avaliados permitiram a multiplicação do nematoide. Em relação à porcentagem de redução do FR, apenas a B. humidicola cv. BRS Tupi e o milheto ADR 300 foram classificados como moderadamente resistentes, com reduções de, no máximo 90,58% e 94,73%, no primeiro e segundo experimento, respectivamente. Entre os genótipos de forrageiras estudados a maioria mostrou-se suscetível à P. brachyurus, apesar de variação do grau de suscetibilidade entre os mesmos. Dessa forma, em áreas com histórico de presença de P. brachyurus, a B. humidicola cv. BRS Tupi pode ser indicada nos sistemas de integração e/ou em rotação de culturas, como estratégia de manejo para a redução populacional de P. brachyurus.
Resumo:
A tangerineira é uma das espécies de Citrus mais importantes, comercialmente. No entanto, é elevada a quantidade de patógenos que afetam a cultura, destacando-se o fungo Colletotrichum gloeosporioides, causador da antracnose. A antracnose pode resultar em grandes prejuízos econômicos, ocasionando perdas de produção e qualidade dos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de cultivares de tangerineira à antracnose em diferentes sistemas de irrigação. Foi estudada a incidência da antracnose em três cultivares de tangerineira, sob três sistemas de cultivo. Utilizaram-se as cultivares 'Murcote', 'Ponkan' e 'Cravo', enxertadas sobre porta-enxerto de limão Cravo e os sistemas de irrigação por microaspersão e por gotejamento. Uma testemunha de sequeiro foi incluída. Os resultados mostraram que as plantas cultivadas sob irrigação são mais resistentes à antracnose que aquelas sob regime de sequeiro, sendo que a cultivar Ponkan apresentou maior resistência genética á antracnose. Verificou-se também que existe correlação positiva entre a incidência baseada no percentual de plantas afetadas e a incidência com base no número de ramos afetados por planta.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo determinar a concentração ótima de conídios de F. graminearumpara inoculação artificial em espiguetas de trigo e verificar o tipo de resistência à giberela (Tipo I e/ou II) dos cultivares de trigo. O trabalho foi composto por dois experimentos, sendo que no primeiro determinou-se a concentração ótima de conídios mL-1 para inoculação artificial em quatro cultivares. Para isso, testou-se as concentraçóes de 5x103, 15x103, 25x103, 35x103 e 40x103 conídios mL-1. Vinte e um dias após a inoculação quantificou-se a incidência de F. graminearum em espiguetas, sendo que através de análise de regressão, determinou-se a concentração ótima de conídios mL-1 para cada cultivar. No segundo experimento, avaliou-se a resistência à giberela dos cultivares de trigo mediante inoculação artificial, utilizou-se a mesma metodologia do experimento anterior e a concentração de 31x103conídios mL-1. As variáveis avaliadas foram severidade, grão giberelados e incidência em espiguetas gibereladas. A melhor concentração para inoculação artificial de giberela em espiguetas de trigo é de 31x103conídios mL-1. A maior severidade da doença foi verificada para os cultivares de trigo BRS 208 e Pampeano e a maior percentagem de grão giberelado foi para o cultivar BRS 208. Os cultivares Pampeano e BRS 177 não apresentaram resistência do Tipo I à giberela, porém apresentam do Tipo II, enquanto que os cultivares Mirante e BRS 208 não apresentam nenhum dos dois tipos de resistência.
Resumo:
Plantas de Eucalyptus camaldulensis sob quatro níveis de adubação foram estabelecidas em quatro espaçamentos, na região dos cerrados, em Minas Gerais, com o objetivo de avaliar a influência destas variáveis na produção e no acúmulo de biomassa nas plantas. Os espaçamentos foram constituídos por uma distância fixa entre as linhas de 3 m e distância entre as plantas na linha de 2, 3, 4 e 5 m. A adubação consistiu de níveis proporcionais crescentes de uma combinação de fertilizantes denominados 0, 1, 2 e 4. A produção e a alocação de biomassa foram avaliadas aos 20 e 32 meses de idade. Equações de regressão foram ajustadas, utilizando-se dados obtidos aos 32 meses de idade, para estimativa da produção de biomassa da parte aérea e da madeira. A produção média de biomassa da madeira, aos 32 meses, foi 71, 120 e 98% superior nos níveis de adubação 1, 2 e 4, respectivamente, quando comparadas com plantas no nível 0. A adubação promoveu redução na relação raiz/parte aérea, tendo sido 0,87, 0,70, 0,67 e 0,59, para níveis crescentes de adubação. A produção de biomassa da parte aérea e da madeira, por planta, aumentou com o espaçamento entre as plantas, ou seja, maior produção foi obtida no espaçamento mais amplo (3 x 5 m), sendo a produção por unidade de área maior nos menores espaçamentos. A produção de biomassa apresentou comportamento quadrático, tendo as maiores produções, por unidade de área e por planta, sido obtidas entre os níveis de adubação 2,7 e 2,8.
Resumo:
Investigou-se o período mínimo de colheitas sucessivas necessário para avaliação do desempenho de cultivares de cacau. Os cultivares locais não-melhorados 'Maranhão', 'Pará' e 'Parazinho', juntamente com os cultivares melhorados 'ICS 1' polinização livre e híbrido comercial, foram avaliados em quadrado latino 5 x 5 com parcelas de 196 plantas, durante dez anos (1984-93). O número de frutos sadios por planta (NFSP) e o peso de sementes úmidas por hectare (PSUH) e por fruto (PSUF) foram os componentes de produção avaliados. A análise dos coeficientes de correlação entre produções anuais e acumuladas no decênio mostrou a necessidade da combinação dos primeiros seis e oito anos de colheitas sucessivas para NFSP e PSUH, respectivamente, para avaliação dos cultivares. A ampla variabilidade e o desempenho superior no pós-clímax (1989-93) e a tendência de os cultivares interagirem com os anos no pré-clímax indicaram que a avaliação deve ser conduzida em cacaueiros cultivados em Linhares somente após o oitavo ano de cultivo.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar os dados de um experimento sobre espaçamento inicial, implantado em povoamentos de Pinus taeda L. não-desbastados pertencentes à empresa IGARAS, localizados no Planalto Serrano do Estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil. O experimento consistiu em um delineamento em blocos casualizados com três repetições e nove tratamentos (espaçamentos 1,5 x 1,0; 2,0 x 1,0; 2,5 x 1,0; 1,5 x 2,0; 2,0 x 2,0; 1,5 x 3,0; 2,5 x 2,0; 2,0 x 3,0; e 2,5 x 3,0 m). As medições foram realizadas nas idades de 4 a 14 anos. O efeito dos espaçamentos e da idade sobre as variáveis do povoamento foi analisado por meio do teste de Scott-Knot e de análise de regressão. Os resultados apontaram que os espaçamentos influenciam a tendência de crescimento em altura total, em área basal por ha, em diâmetro quadrático, em volume por árvore e em volume por ha. Os resultados permitiram confirmar que o espaçamento possui pouco efeito sobre as estimativas de altura total e que, aos 14 anos, os maiores espaçamentos proporcionam maiores estimativas de diâmetro quadrático, de volume por árvore e de sobrevivência e menores estimativas de área basal por ha e de volume por ha.