502 resultados para Complicações macrovasculares


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OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo a avaliação pós-operatória do tratamento endovascular de aneurismas da aorta abdominal por angiotomografia com multidetectores. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, angiotomografias de 166 pacientes (137 homens e 29 mulheres) com idade média de 73 anos portadores de aneurisma da aorta abdominal submetidos a terapêutica endovascular, no período de junho de 2005 a agosto de 2006. Os exames foram feitos em tomógrafo multidetector de 64 canais e os parâmetros adotados foram: colimação, 0,625 mm; pitch, 0,6-1; mAs, 300-400; kV, 120. Em todos os casos foi utilizado meio de contraste iodado não-iônico (350 mg/ml) administrado por meio de bomba infusora, com fluxo de 4 ml/s a 5 ml/s e com volume variável de 70 ml a 100 ml. Os exames foram avaliados quanto à presença de complicações. RESULTADOS: Dos 166 exames realizados, 93 pacientes não apresentaram complicações e 73 apresentaram os seguintes achados: endoleak (n=37), trombose circunferencial da endoprótese (n=29), angulação (n=17), coleção no sítio de punção (n=10), migração da prótese (n=7), dissecção dos vasos de acesso (n=7) e oclusão (n=6). CONCLUSÃO: O endoleak foi a complicação mais prevalente em nosso estudo, sendo o tipo II o mais comum.

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Os procedimentos percutâneos orientados por imagem têm ganhado espaço crescente na radiologia intervencionista, constituindo ferramenta eficaz para a abordagem diagnóstica e terapêutica de massas e coleções nos diversos segmentos corporais. No entanto, localizações pélvicas profundas ainda representam grande desafio para o radiologista, por causa da interposição de estruturas anatômicas. Para que o procedimento seja bem sucedido é fundamental o planejamento da via de acesso baseado no conhecimento detalhado da anatomia radiológica da pelve. As principais vias de acesso para a abordagem destas lesões são: transabdominais (anterior e lateral), extraperitoneal ântero-lateral, transvaginal, transretal e transglútea. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão da anatomia seccional pélvica normal, demonstrando as diversas vias de acesso para biópsias e drenagens guiadas pela ultra-sonografia e pela tomografia computadorizada, bem como discutir as principais vantagens e complicações potenciais de cada uma delas.

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OBJETIVO: Reportar resultados de tratamentos do câncer de próstata com radioterapia conformada 3D realizados em uma única instituição. MATERIAIS E MÉTODOS: De julho de 1997 a janeiro de 2002, 285 pacientes consecutivos com câncer de próstata foram submetidos a radioterapia conformada 3D com dose mediana de 7.920 cGy na próstata e analisados retrospectivamente. A distribuição segundo o grupo de risco foi a seguinte: baixo risco - 95 (33,7%); risco intermediário - 66 (23,4%); alto risco - 121 (42,9%) pacientes. RESULTADOS: Em seguimento mediano de 53,6 meses (3,6-95,3 meses), sobrevidas atuariais global, causa específica, livre de metástases a distância e livre de recidiva bioquímica em cinco anos foram de 85,1%, 97,0%, 94,2% e 75,8%, respectivamente. Sobrevidas atuariais livre de toxicidade retal e urinária tardias em cinco anos foram de 96,4% e 91,1%, respectivamente. Ressecção transuretral pré-radioterapia conformada 3D e doses > 70 Gy em 30% do volume da bexiga implicaram maior toxicidade urinária tardia grau 2-3 em cinco anos (p = 0,0002 e p = 0,0264, respectivamente). CONCLUSÃO: A primeira experiência relatada de radioterapia conformada 3D no Brasil permitiu altas doses de radiação, com toxicidades retal e urinária aceitáveis. A existência de ressecção transuretral de próstata pré-radioterapia conformada 3D pode sinalizar maior risco de toxicidade urinária tardia grau 2-3 após irradiação. Restrição da dose < 70 Gy em 30% do volume da bexiga à tomografia de planejamento pode reduzir complicações urinárias tardias.

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OBJETIVO: Demonstrar a eficácia e os resultados práticos da alcoolização percutânea de pacientes com cistos renais simples sintomáticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revistos os resultados obtidos em dez pacientes com cistos renais simples sintomáticos (oito homens e duas mulheres), com idade entre 28 e 72 anos (média de 55 anos), submetidos a pelo menos duas alcoolizações percutâneas. A indicação do procedimento foi dor no flanco refratária nos dez pacientes, sete deles com algum grau de hidronefrose pela localização parapiélica do cisto. O volume aspirado variou entre 20 e 1.300 ml (média de 200 ml). O tempo médio de seguimento após o procedimento foi de sete meses. O procedimento foi dirigido por ultrassonografia em dois casos e por tomografia computadorizada em oito. O tempo de internação variou entre 24 e 72 horas. Foi considerado sucesso completo do tratamento o desaparecimento do cisto, e parcial a redução maior que 50%. RESULTADOS: Durante o seguimento houve redução completa do cisto em sete pacientes e redução parcial em três. Em nenhum caso foram registradas complicações e os pacientes toleraram bem o procedimento. CONCLUSÃO: A alcoolização percutânea de cistos renais sintomáticos é um procedimento seguro, efetivo e pouco invasivo e com resultados semelhantes aos obtidos por outros autores.

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OBJETIVO: A biópsia vácuo-assistida é a forma percutânea de biópsia de microcalcificações que obtém a menor taxa de subestimação, porém, seu custo é alto, havendo interesse em se conseguir formas mais baratas de biópsia vácuo-assistida. O objetivo deste trabalho foi testar um dispositivo portátil de biópsia vácuo-assistida que apresenta custo menor. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram biopsiadas 35 pacientes que apresentavam agrupamentos de microcalcificações BI-RADS® 4 ou 5. Foram testados a representatividade dos fragmentos colhidos, as dificuldades na reintrodução da cânula e o número de ciclos de colheita. RESULTADOS: Houve obtenção de calcificações representativas em todas as pacientes. Não houve discordância anatomorradiológica, dificuldade na reintrodução da cânula ou complicações graves. CONCLUSÃO: Os dados permitem concluir que o sistema apresenta boa eficácia na obtenção das amostras e com relação de custo-benefício favorável em relação a outros sistemas para a biópsia de microcalcificações, achados em concordância com outras publicações da literatura.

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OBJETIVO: Relatar uma série de casos de endoleaks, com descrição da classificação vigente. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se um estudo retrospectivo dos endoleaks diagnosticados em nossa instituição, entre 2005 e 2009. Foram incluídos 20 casos, utilizados para ilustrar os diferentes tipos de endoleaks. RESULTADOS: Setenta por cento dos pacientes eram do sexo masculino. A idade variou entre 43 e 91 anos, média de 76,3 anos. Treze casos foram observados na aorta abdominal infrarrenal, quatro na aorta torácica, dois nas artérias ilíacas e um no território carotídeo. A ultrassonografia foi o método utilizado para o diagnóstico em 3 casos e a tomografia computadorizada, nos outros 17 casos. Classificação: tipo I, 60%; tipo II, 25%; tipo III, 15%. Não foram observados os demais tipos nesta série. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce e a correta classificação são fundamentais para o manejo adequado dos casos de endoleaks, tornando o conhecimento de seus subtipos conceito fundamental na formação do médico especialista em radiologia e diagnóstico por imagem e para o cirurgião vascular.

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O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune que envolve múltiplos sistemas orgânicos. O acometimento musculoesquelético é uma das manifestações mais comuns da doença, com envolvimento ósseo, articular, muscular, tendíneo e ligamentar, tanto primário como relacionado ao tratamento instituído. Neste artigo revisamos e ilustramos as alterações articulares e complicações musculoesqueléticas mais comuns relacionadas a esta doença.