791 resultados para Soja – semeadura


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Cerotoma arcuatus Olivier (Coleoptera:Chrysomelidae) é considerado um dos principais crisomelídeos que causam danos a leguminosas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os danos diretos causados por diferentes densidades de larvas em plantas de soja infestadas em duas fases do desenvolvimento, em casa de vegetação. Não houve interação de época de infestação e número de larvas, porém a infestação aos oito dias após a emergência causou maiores danos do que aos 20 dias. A partir de 30 larvas por planta, houve redução significativa em todos os parâmetros, indicando que o nível de controle está aquém desse valor.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a dispersão de pólen transgênico em soja. Plantas transgênicas de soja contendo os genes ahas, para tolerância ao herbicida imazapyr, e uidA (GUS), foram cultivadas com plantas não-transgênicas. A dispersão do pólen transgênico foi avaliada pela presença de ambos os genes dominantes na progênie de plantas não-transgênicas. A maior freqüência de disseminação de pólen transgênico foi observada na primeira linha, distante 0,5 m da parcela central (0,44% a 0,45%). Esta freqüência foi reduzida drasticamente na linha 2 (0,04% a 0,14%), atingindo 0 na linha 13, a 6,5 m da parcela central.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da erosão hídrica, simulada pela retirada de camadas superficiais de solo e causada pela chuva, na produtividade do trigo e da soja. As espessuras das camadas de solo retiradas foram de 0 cm, 3 cm, 6 cm e 14 cm, representando a perda de todo o horizonte Ap. Foram avaliados atributos químicos e físicos do solo até a profundidade de 30 cm. A produtividade do trigo não permitiu estabelecer qualquer correlação com a remoção artificial de camadas de solo, enquanto a da soja foi reduzida em 148 kg ha-1 por cm de solo removido na espessura de solo de 0-6 cm e de 105 kg ha-1 por cm de solo removido na espessura de 0-14 cm. O teor de Ca+Mg e a capacidade de troca de cátions, em diferentes profundidades, foram os atributos do solo que mais influenciaram na produtividade da soja. O teor de C orgânico foi o único atributo do solo que se correlacionou com as produções de trigo e soja, tanto nas condições de erosão causada pela chuva como nas de simulação de erosão. A simulação do efeito da erosão pela retirada artificial de camadas do solo pode ser utilizada para predizer o efeito da erosão hídrica na produtividade da soja em Latossolo Vermelho, uma vez que a diferença do efeito da remoção artificial no rendimento desta cultura em relação às condições sob chuva foi menor do que 6%.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar efeitos da substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia na digestibilidade de nutrientes e alguns parâmetros ruminais em bovinos. Seis novilhos da raça Nelore, com massa média inicial de 420 kg, foram utilizados em um delineamento de quadrado latino 3x3 duplicado. O farelo de soja foi utilizado em uma dieta deficiente em proteína degradável no rúmen, e a uréia e amiréia, em uma dieta adequada em proteína degradável no rúmen. O bagaço de cana-de-açúcar in natura foi a única fonte de volumoso (20% da matéria seca). O farelo de soja promoveu menor (P<0,05) consumo de matéria seca comparado aos tratamentos com uréia e amiréia. A digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, carboidratos não fibrosos, extrato etéreo e proteína bruta não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. A digestibilidade da fibra em detergente ácido e fibra em detergente neutro foi superior (P<0,05) nas dietas contendo uréia e amiréia. Não houve efeito de tratamento e da interação tratamento x horários (P>0,05) nos valores de pH, ácidos graxos voláteis total, acetato, propionato, butirato e relação acetato:propionato do fluido ruminal. Observou-se maior (P<0,05) concentração molar de valerato, isobutirato e isovalerato no tratamento com farelo de soja, não havendo diferença (P>0,05) entre os tratamentos com uréia e amiréia. A substituição total do farelo de soja por uréia ou amiréia, ajustando a proteína degradável no rúmen na dieta de bovinos de corte, é viável.

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Fatores ambientais contribuem para a produção de sementes de soja com características diferentes do padrão da variedade e a análise visual para determinação de pureza varietal não é suficiente. Marcadores moleculares de DNA podem auxiliar na identificação da pureza genética de sementes, durante o processo de certificação de sementes, uma vez que não sofrem influências ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar um método de análise da pureza genética de sementes de soja, utilizando marcadores microssatélites. Amostras de DNA de sementes de soja, consideradas atípicas pelo método visual, foram analisadas com microssatélites e comparadas ao padrão da variedade. As amostras de DNA foram analisadas em bulk, o que permitiu diminuir os custos, com a mesma precisão da análise individual. De onze lotes de sementes avaliados como impuros na análise visual, e portanto, eliminados do processo de certificação, apenas quatro apresentaram número de sementes de outras cultivares acima do limite tolerado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da temperatura de barril (TB) do extrusor e o nível de umidade da mistura de trigo e soja na qualidade de cozimento de massas pré-cozidas por extrusão. Usou-se extrusor Brabender de rosca única com velocidade de alimentação constante de 3,6 kg/h, velocidade da rotação de parafuso de 90 rpm e uma matriz de lâmina com 1 mm de espessura. Os resultados mostraram que, com as crescentes proporções de soja (10% a 40%), houve aumento das perdas de sólidos solúveis no tempo ótimo de cozimento. As perdas diminuíram com a elevação da TB até um mínimo, além do qual, aumentaram. O aumento de umidade diminuiu as perdas nas TB mais baixas, porém aumentou as perdas nas TB mais altas, as quais foram afetadas pela proporção de soja. A elevação da TB causou uma diminuição no aumento de peso e de volume até um mínimo, além do qual, houve aumento. Houve redução no aumento de peso e de volume no tempo ótimo de cozimento com o aumento de umidade e da proporção de soja.

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A palhada na superfície do solo pode interferir na infestação de plantas daninhas das culturas de verão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da quantidade de palhada do sorgo de guiné gigante sobre a população de plantas daninhas em área de plantio direto. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos constaram de 0, 6.100, 7.100, 19.500, 26.700, 28.100 e 30.200 kg ha-1 de palhada do sorgo de guiné sobre os quais foi realizada a semeadura de soja cultivar Monsoy-6101 na densidade de 25 sementes por metro e no espaçamento de 0,45 m entre linhas. Trinta dias após a semeadura, realizou-se o levantamento de plantas daninhas, em quatro amostras por parcela, por meio de moldura metálica de 1 m². Houve redução significativa do número de plantas daninhas estabelecidas com o incremento da palhada. A partir de 15.000 kg ha-1,o controle de plantas daninhas é superior a noventa por cento.

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A herança da resistência da soja a Cercospora sojina Hara foi avaliada por meio de parâmetros genéticos, estimados pela análise de médias e de variâncias de um índice multivariado. Foram utilizados os cruzamentos de duas cultivares resistentes, Paraná (P) e Uberaba (U), com uma suscetível, Bossier (B). Foram avaliados cinco caracteres associados à doença, nos genitores e nas gerações F1, F2, RCR e RCS de cada cruzamento: nota do grau de infecção avaliado visualmente; diâmetro médio da lesão; porcentagem de área foliar lesionada; número de lesões por centímetro quadrado; e índice de doença. Foi aplicado aos dados das análises de gerações um índice multivariado anteriormente estabelecido. O efeito genético aditivo foi o mais importante na determinação dos caracteres relacionados com a resistência da soja a C. sojina. Nos dois cruzamentos, PxB e UxB, pelo menos um dos tipos de epistasia (aa, ad e dd) foi significativo, sendo mais adequada a avaliação da resistência da soja a C. sojina, pelo modelo aditivo-dominante-epistático.

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A equação de Ellis & Roberts utiliza a temperatura, a umidade e a qualidade inicial da semente para predizer sua longevidade, porém exige experimentos complexos e demorados. O objetivo deste trabalho foi simplificar a equação de viabilidade para predizer a longevidade da semente de milho e soja em condições de armazenamento aberto. A equação simplificada é explicada pelo modelo Vp = Vi - (tgbeta).p, em que Vp é a viabilidade em probit no período p, Vi é a germinação inicial do lote e tgb é a taxa de deterioração da semente para cada espécie. Sementes de milho BRS201 e BRS206 e soja cultivar IAC-8 e MG/BR 46 (Conquista) foram embaladas em sacos de papel e armazenadas por 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 300 e 360 dias, em galpões abertos, em Sete Lagoas, MG, e Brasília, DF. Os dados foram transformados em 'probit' e a declividade da reta (tgbeta) foi calculada entre 0 e 30 dias. O coeficiente (tgbeta) variou de 1,4767.10-3 a 2,687.10-3 em milho e de 2,868.10-3 a 3,617.10-3 em soja, dependendo das condições climáticas do armazém. A germinação da semente de soja declinou mais rapidamente que a de milho. O modelo prediz com precisão a longevidade das sementes de milho e soja em armazém aberto.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia no desempenho de bovinos de corte em crescimento. Foram utilizados oitenta e um machos não castrados das raças Nelore (27), Canchim (27) e Holandesa (27), com peso médio inicial de 250 kg e idade média de 15 meses. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três tratamentos, constituídos de três animais por baia e nove baias por tratamento. Os blocos foram arranjados segundo o peso inicial e raça. Os tratamentos foram: 1) farelo de soja (FS); 2) uréia e 3) amiréia (A-150S) em dietas isoprotéicas (13,0%) utilizando o bagaço de cana in natura (BIN) como única fonte de volumoso (20% da MS). O consumo de matéria seca (MS) foi 6,56, 7,18 e 6,97 kg/dia; o ganho de peso vivo foi 0,889, 1,114 e 1,088 kg/dia e a conversão alimentar de 7,3, 6,5 e 6,7 kg MS/kg de ganho nos tratamentos farelo de soja, uréia e amiréia, respectivamente. O tratamento FS apresentou menor consumo e ganho de peso e também pior conversão alimentar (P<0,01). Os tratamentos uréia e A-150S não diferiram (P>0,05) entre si.

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O objetivo deste trabalho foi detectar os efeitos do melhoramento sobre a diversidade do germoplasma da soja cultivada nas três ultimas décadas, por meio da comparação de seis programas de melhoramento e períodos de lançamento de cultivares, utilizando locos microssatélites. Em relação aos programas de melhoramento, todos os locos apresentaram diferenças significativas em suas distribuições alélicas. Alguns locos eram compostos de alelos exclusivos em alguns programas de melhoramento, enquanto outros foram compostos sempre dos mesmos alelos em maior freqüência para todos os programas. A AMOVA indicou maior porção da variância devido a cultivares dentro de programas e somente 5,3% (p<0,05) devido à diferença entre programas. Quando comparados os programas de melhoramento entre si, cinco entre as 15 comparações apresentaram diferenças significativas (p<0,05), estando presente o programa IAC em quatro destas cinco comparações. As estimativas de variabilidade da soja entre os períodos de melhoramento avaliados indicaram que somente 1,78% da variância total foi devida à diferença entre períodos (p>0,05). Os resultados sugerem que o germoplasma de soja utilizado em programas de melhoramento no Brasil manteve nível constante de diversidade genética nos últimos 30 anos, além de relativa heterogeneidade de determinados programas.

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Nos programas de melhoramento, o processo seletivo é dificultado pela complexidade dos caracteres de expressividade econômica, em sua maioria altamente influenciados pelo ambiente. Com o auxílio de parâmetros genéticos, como a herdabilidade e o ganho com a seleção, pode-se identificar genótipos superiores em gerações precoces. O objetivo deste trabalho foi comparar diferentes critérios de seleção por meio de ganhos estimados e das progênies selecionadas, determinando os métodos superiores e os mais similares. O delineamento utilizado foi o de blocos aumentados, em que foram avaliados 1.200 genótipos, com três testemunhas intercalares. As maiores estimativas de ganhos foram obtidas pela seleção direta, porém, os índices apresentaram-se mais adequados para a seleção dos genótipos superiores por registrarem maiores ganhos totais, distribuídos entre todos os caracteres avaliados. O índice baseado em soma de "ranks" permitiu os maiores ganhos na maioria das situações analisadas.

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A adubação verde é uma prática em que se procura preservar a qualidade do ambiente sem prescindir de produtividades elevadas das culturas e do retorno econômico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da soja em sucessão a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de preparo convencional do solo (uma gradagem pesada + duas gradagens leves). O experimento foi realizado num Latossolo Vermelho distrófico, originalmente sob vegetação de Cerrado em Selvíria, MS. Utilizaram-se quatro adubos verdes: mucuna-preta, guandu, crotalária e milheto, e área de pousio (vegetação espontânea). O cultivo de diferentes adubos verdes na primavera não influencia a produtividade da soja em sucessão, tanto em plantio direto quanto no sistema de preparo convencional do solo. Em ano com precipitação normal, o preparo convencional do solo proporciona maior produtividade da soja do que o sistema de plantio direto.

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O Estado do Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 20% da produção nacional de soja, o que torna necessário um conhecimento mais amplo de indicadores da produção desta cultura neste Estado. O objetivo deste trabalho foi analisar, em comparação ao zoneamento agrícola, alguns indicadores de produção da soja nos municípios que compõem a região de produção significativa da cultura da soja no Rio Grande do Sul. A análise de agrupamento foi realizada pelo método de Ward. Os municípios foram agrupados em função do rendimento, da produção e da razão entre a área colhida de soja e a área total do Município. O resultado da análise de agrupamento quanto ao rendimento foi comparado ao zoneamento agroclimático da soja para o Estado. Existe uma estreita relação entre os grupos formados pela análise das três variáveis. O zoneamento agrícola da soja no Estado do Rio Grande do Sul apresenta uma possível inconsistência no agrupamento dos municípios por rendimento. Nos outros agrupamentos, esta inconsistência não é observada.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição de chumbo (Pb) ao solo na biomassa e atividade microbianas do solo sob influência da rizosfera de soja micorrizada. O trabalho foi realizado em casa de vegetação, com delineamento inteiramente casualizado num esquema fatorial 4x2x2 utilizando-se 0, 150, 300 e 600 mg dm-3 de Pb, inoculação ou não do fungo micorrízico arbuscular (FMA), Glomus macrocarpum, e duas épocas de amostragem - florescimento e maturação da soja. Avaliaram-se o C da biomassa microbiana, a liberação de CO2 do solo e a atividade de três enzimas, desidrogenase, fosfatase alcalina e arilssulfatase. O Pb afetou negativamente o C da biomassa e a atividade da microbiota rizosférica, ocorrendo interação entre a presença de propágulos de FMA e o estádio de desenvolvimento da planta. A atividade da fosfatase alcalina foi a mais afetada pelas altas concentrações de Pb adicionadas ao solo, com redução de 60% na sua atividade, mostrando-se um indicador sensível do estresse metabólico da comunidade microbiana do solo causado pelo excesso de chumbo. A micorrização da soja influenciou de forma direta a microbiota rizosférica, resultando em maior atividade e biomassa, principalmente no estádio de maturação da soja. A microbiota do solo apresentou sintomas de estresse decorrentes da adição de chumbo.